Um Estranho Impar Poesia
Em um sub-mundo que você desconhece, permaneçe em anônimato futuros mestres altivos cuja mentalidade, sobre potêncialista, supera todos os limites até aqui impostos pelo ser humano. Não obstante, muitos ainda não foram descobertos por sí própio.
A missão de todo aquele que contém uma visão complexa de sua existência é contagiar os privilegiados com o dom de "abrir os olhos" e ter sua primeira visão realista; Cá estamos.
Ao armazenar conhecimento caminhamos em direção a evolução, ao compartilhar, caminhamos em sua direção, a ação mais inteligênte é a aceitação. Você não pediu para nascer assim, é de sua natureza, aceite... Você exala soberania... É um futuro líder e sua saga de grandes responsabilidades começa Aqui!!!
Olhos fundos, vista esbranquiçada. Senti todos os pelos do meu corpo arrepiarem, um por um, eu tentava encostar o chão, mas não o encontrava. Minhas pupilas se dilataram e um suor morno molhou minha testa, molhou a palma da mão.
Percebi que o medo transbordava entre o vão dos meus dedos. Mas que diabos está acontecendo?
Quando se encontra um amigo verdadeiro nossos caminhos se iluminam e tudo parece ficar mais fácil de ser realizado. Um amigo é um tesouro que devemos guardar muito bem guardado pois é a luz que iluminará nossos dias de trevas.
14/09/09
Amanheci feliz; tinha algo bom a acontecer. Não ocorreu o planejado. Uma espera de uma hora, um almoço a sós, um agarro, uma reclamação, uma consulta. Mais uma espera. Uma rosa vermelha mencionada e não recebida. Uma desesperança, várias lágrimas, um desengano, uma briga. Silêncio. O otorrinolaringologista disse que eu não estava bem e que ficaria melhor se deixasse de lado o meu emocional que tanto tem refletido em minhas tonsilas.
Passei na floricultura, escrevi um bilhete, comprei uma Gérbera Laranja. Cheguei em casa com a fina flor, fingi transbordar felicidade, - foi com certeza minha melhor performance - tranquei-me no quarto, olhei a flor e dei um sorriso para o espelho. Abri o envelope, peguei o cartão e li: "Feliz um ano ao meu lado". Depois contemplei a delicadeza e simplicidade daquele aglomerado de pétalas em minhas mãos; seu cabo estava cortado, não havia mais raiz e ela estava falecendo.
Tornei meus olhos para meu reflexo naquele grande vidro plano metalizado e percebi o quão patética fui, comprei um presente pra mim para quiçá dar um pouco de coloração naquele meu dia cinza.
Uma pétala caiu em frente aos meus pés. A flor chorava. Deitei na cama com o travesseiro entre as pernas, cobri-me com o edredom, fechei os olhos, dei um suspiro profundo e chorei junto com ela.
Com único chamado
Meu outrora amado
Fez-me descer rapidamente
De sorrisos escondidos
Um frio cortando a pele
Após abraços e abraços
Tomei sua orelha e um beijo ardente
Talvez em mim bata saudade
Disfarçar sei com ousadia
Nem Vinícius descreveria
Com seus versos de Moraes
Um tomar nos braços quentes
Com vontade tão voraz.
Amei-te surpreendido
Hoje mais ousados, há eras, unidos
Mas agora, logo agora, separados.
Nunca há de ouvir minhas preces
Inverno surge, tu esvaeces.
Um aroma entorpecente
Corpo a corpo, frente a frente
Ao meu pesar seu olhar mais franco
Minha pele negra sobre seu corpo branco.
Dizem que sou louco.
Eles têm certa razão.
Mas quem nunca foi um louco é porque nunca teve uma paixão!
Louco consiente. Que ama com a mente.
A mente de um inocente,
que não julga,
que não mente.
Uma mente que não é doente.
Uma mente que ama toda gente!
Dizem que sou louco.
Eles têm razão.
Mas quem nunca foi um louco, é porque nunca teve uma paixão.
Louco consiente.
Louco que domina a mente.
Louco que aprende com quem ainda é inocente.
Louco que não mente, que entende que a mente é para servir a gente!
Tem pessoas que estão tão acostumadas com "Colegas",
que não reconhece o valor de um "Amigo" quando encontra Um!
Um doce enlevo me conduz à recordação trazida pelo vago entre a tarde que morre e a noite que se anuncia ...
Pela nostalgia que se espalha no ar e pelo espaço vazio entre os dois momentos.
Temos nosso Céu, nosso infinito particular.
Temos nossa razão, nossa emoção.
Temos um ao outro em qualquer momento.
Éramos dois estranhos que, entre tantos outros, se encontraram um dia num corredor qualquer.
E em meio a risadas e brincadeiras de desvaneios, nos encontramos pela primeira vez em nós mesmos.
Não sabemos exatamente quando passamos de conjugar "eu" para "nós".
Foi há séculos? Milênios? Semanas? Dias?!.. Não há tempo em nosso mundo.
Como já dizia um sábio: "somos velhos conhecidos".
E em meio a todo esse turbilhão de emoções, temos nossos encontros e desencontros.
Mas é sempre certo: somos um só. E juntos, somos mais do que poderiamos ser em qualquer tempo.
Tu, poeta
a fala inquieta
um código meio solar:
pelo tom, fragmento de asteróide...
Eliana Mora, agosto/2009
Quero pisar em bolinhas de sabão!
Sentir-me criança vez ou outra
Quero me sentir um belo sapato gasto!
Mesmo que um dia, os meus pedacinhos de couro
Aqueles que compuseram uma vida solitária
Sejam esquecidos no armário da existência!
Talvez...
talvez eu perca
um dia a cabeça e tudo isso
se esqueça por mais uma vez,
por quantas vezes mais,
pra sempre o nunca, talvez o jamais...
nesse momento, tanto faz.
Um mar de palavras, um infinito de significados que me fascina,
me envolve, me tira o fôlego, me liberta, onde o nada lava a alma.
Distração é o que preciso...
Deixar-me perder um pouco.
Morrer em partes...
Sonhar, reviver, ressuscitar.
Acordar e não abrir os olhos
Acredite, somos inocentes
Mesmo com o todo e com o tudo
A ingenuidade existe.
A inquietude se acalma
As vontades se afastam
Abraço e me deito
Com os olhos fechados vejo.
Perco-me...
Afinal ainda é cedo e temos tempo
Para cometer todos os erros
Para sofrer todos os arrependimentos
Pra desvendar todos os mistérios
As respostas não estão prontas.
Perguntas não foram feitas
Ideias, não ideais.
Mentiras, fugas
Desculpas...
Culpa.
Entre as verdades equivocadas
Entre as sinceras mentiras.
Sim, ainda somos inocentes.
É preciso distrair...
Deito-me.
Ainda temos tempo.
Ainda, e tempo vemos.
Ainda vemos e temos.
Ainda.
Não quero deixar partir
Seria de desequilibrar a me perder
Seria o perder não tido.
O ir sem ter partido.
Todo de tudo não apenas seria.
Tudo de nada
Acabaria...
Sim, sei...
É preciso distrair.
Se fosse tão simples assim
o que deveria ser,
um sentimento guardado,
uma mágoa dividida,
uma dúvida solucionada...
um amor correspondido.
SOBRE UM ONZE DE SETEMBRO
Era um onze de setembro
Nem mesmo Dante teria pintado inferno tão horrendo
Primeiro, os aviões do apocalipse
Depois , as explosões da morte
O fogaréu-do-juízo-final que se seguiu
Cessou a voz do cantor
Em seu lugar se ouviu o som e o lamento da profecia:
“Era Raquel chorando por seus filhos;
não querendo ser consolada,
pois eles já não existem mais."
Mataram os poetas e os profeta
Mataram o Salvador
Milhares seriam mortos depois...
Os anjos-da-morte haviam triunfado
Os "yankees" haviam hasteado suas bandeiras
Assim se desabou a arquitetura da liberdade...
Era o dia onze de setembro de 1973,
o Chile-país-irmão, chorava e enterrava seus filhos...
(PARA QUE NÃO NOS ESQUEÇAMOS DE NENHUM DOS HOLOCAUSTOS)
"Tabuleiro"
A vida é um tabuleiro, no qual somos as pessas, Pequenos lutão contra Grandes de frente, Grandes acabão com pequenos sem piedade, mas o destino a qual nos direciona sempre busca a soberania, em ser o maior, e não sem ser feliz, ver que nem tudo resume-se a mandar fazer, e sim fazer bem feito.
Eu vejo cores nos tons de cinza, a serenidade no caos, brilho em um olhar vago, a inquietude nas mãos estáticas, eu encontro amor na alma incompreendida que defende a raiva.
Sinto o que está protegido, guardado, escondido, vejo o que ninguém mais vê, acredito naquilo que não posso saber…
Um reflexo do que não há ser, uma imagem que mil palavras não podem descrever razões que o mundo não consegue compreender.
A imagem é igual aos olhos de todos que a vê, mas toda a história que se esconde por traz do sorriso enigmático, é o que faz a incrível arte da observação transformar em contemplação o belo, traduzindo no corpo a alma do que não se vê.
O que ninguém mais vê, sem moldura, sem limitações, apenas existe, e há de ser.
" Uma voz me dizia, que um dia, isso ia acontecer...
Li e reli pensamentos...
Mergulhei na poesia...
Com alegria;
disse a deus a razão...
Conheci a inspiração...
Com paixão compus os primeiros versos...
Singelos eles ganharam vida...
No pensamento? O exemplo:
Da poetisa brasileira, simples e faceira que
conquistou o Brasil...
Sua história?
É parte da memória do país...
Com orgulho me espelho no seu talento...
E num breve momento as palavras vão nascendo...
Como encantamento o sentimento ganha forma...
E agora? Expresso para mundo o
profundo desejo de escrever;
Fazendo florescer a cada dia uma nova poesia...
E essa flor? Dedico com amor...
A eterna escritora, minha musa inspiradora... Cora Coralina."
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