Um Estranho Impar Poesia
teu corpo seduz meus pensamentos insanos,
meus olhos é o fascínio do reflexo desse pecado,
sou o sangue desse esplendor açoitado,
que absolve meus desejos profanos,
até o fim, e para sempre,
como um segredo não revelado,
igual a um apaixonado,
preso em um horror para sempre,
o amor.
belicoso coração
chistosa a coalização do corolário do dissentir,
eflúvio as elucubrações do mexilhão,
vitupério procrastina a oscular do sentir,
opróbrio a quimera do coração,
no homizio da razão
Fomos evoluindo e o tempo foi passando,
e quando demos por ela,
começamos assaltar bancos e museus sem medo.
"Não sei se é fome ou tristeza
Se é dor de estômago ou dor de amor
Vivo então na incerteza
Dessa sim tenho certeza
Não pergunte, por favor
Nem tente entender
Só me sirva mais um café
Que seja bem forte e bem doce
Daqueles como se fosse
Fruta tirada do pé (...)"
FIDELIDADE.
Dá-me de seu corpo, o calor.
De seus braços, proteção.
De seus lábios, o doce mel.
De seu peito, dá-me seu coração.
Deixa-me tua face tocar.
Aceita-me em teu coração.
Permita-me seus lábios beijar.
Tenho-te imensa afeição.
Quero-te em minha vida.
De tal forma a completar o meu ser.
Amar-te-ei imensamente.
Pois só serei feliz com você.
Dá-meu teu amor.
E dar-te-ei o meu.
Dá-me o seu coração.
E o meu serás sempre seu.
Entrego-te minha alma.
E também meu coração.
Ser-te-ei fiel.
amar-te-ei com afeição.
- Você tem namorada?
- Às vezes.
- E as outras vezes?
- As outras vezes é porque eu preciso de alguém que não seja só às vezes...
Que ditoso de amores por ti eu vivi
Que lembranças daqueles olhares,
Sôfregos e lânguidos, que n’alma senti.
Falso Soneto II
Adeus, minha querida, adeus, meu amor!
Dei-te afeto, carinho, e tu, só me deste dor
Agora, vou-me embora, mas de ti não esqueço
Porque tão ingrata com quem te deu tanto apreço?
Fizeste-te escarlate aos meus primeiros cortejos
Agora, é com tristeza n’alma que eu te vejo
Entregaste-te a outro! Sabe que ele não te ama!
Não vale um vintém, bêbedo que minha musa profana!
Despeço-me agora de ti querida, não posso mais
Ver o que tu fazes comigo, mata-me aos poucos
Só queria ter os sorrisos, que tu me davas tempos atrás
Pois adeus, luz de minh’alma, não posso curar esta ferida
Não aguento teu desdém, teu descaso deixa-me louco
Morro, lembre-se de mim, como quem mais te amou em vida...
Meu coração
Meu pobre coração, que nessa terra
De amores e de esperanças se enchia
Agora em mortais desgostos se enterra
Foi ditoso, mas de ilusões vivia!
Oh! Descansa meu pobre coração! Embriagou-se no enleio das mulheres
E não percebeu que era tudo em vão
Eu te deixo em paz, morra se quiseres
Porém, só não se esqueça das venturas
Inocentes gracejos, e as doçuras Que nos deram os amores das donzelas
E se quiseres morrer, eu te entendo
Antes pelo menos, morra sabendo
Feliz daquele que morre por elas.
Rosas tão lindas,
Suas cores nos trazem.
Rosas tão puras,
Seus perfumes se espalham.
Seus espinhos inspiram cautela
Já suas pétalas inspiram os poetas
Que encantados com estas fazem seus versos.
A poesia é como as rosas:
Delicada, vívida, apaixonante.
Traz alegria e contentamento,
Sempre repletos de sentimentos.
A poesia é fiel mensageira:
... Companheira dos momentos difíceis ...
... Companheira das horas incertas ...
... Companheira do amor e da amizade ...
E produto do sentimento poético.
Ouça a vida que pulsa em Si.
Toca em Lá. Dança em Sol.
Viver é escrever uma bela partitura musical a cada amanhecer.
Quando a alma não é pequena o coração abranda e se abre.
O medo desaparece e a gente renasce e a vida tece
Amar é agora! Em todas as estações o amor é morada.
Entre em primavera sempre pelas mãos do vento, teu pólen pousará em outra flor dormente a esperar-te. És parte!
O adubo de viver é o amor!
A humildade, o fertilizante,
que mantém as raízes saudáveis
e te faz crescer.
Apenas busco refúgio no solitário labirinto.
No íntimo do meu ser.
Estar só é a melhor maneira de estar comigo.
Nada mais pueril encher o cesto com frutos de sementes não plantadas;
comemos o que produzimos com sabor doce do mel.
Se o amor for o fim, a confiança é o meio,
a dúvida com diálogo a certeza.
As palavras ditas serão sempre começo.
Lindo é apreciar o entardecer do teu olhar
quando corpos fatigados nos dominam;
sempre parecendo curto o tempo que nem o amor nos cabe.
No grafitado lençol; abro tuas páginas envolto a caracol.
Único livro que deixarás em mim escrito.
Tua alma solta sobre o leito quando te leio e me deito.
O tempo, o livro e a borboleta fazem meditar.
Do jeito que puder voe e vá; abra-se,
mesmo que essa leitura seja breve; mas não deixe de ir.
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