Um Estranho Impar Poesia
TEMPORAIS
Toda vez que perco o horizonte
Creio haver um mar a minha frente
Tão longe de mim equidistante
Como as rosas de um jardim
Ou uma nuvem passante
Que se desmancha insana
Por entre respingos de lama
Ou alvas fronhas de algodão
São aguas verdes revoltas
Remexidas pelos mesmos ventos
Que soltos conduzem minhas barcas
Serenas cada uma a seu porto
E as nuvens aos seus tantos
Destinos e encantos
Revestindo travesseiros
Sobre as camas da paixão
Todos esses travessos romances
Atravessam-me intensos
Ainda que de mim jamais saibam
Porque nunca mais retornam
Porque se tornarão propensos
A viajar outros céus e mares
Esculpindo suas torres imensas
Apesar dos temporais
O livro
O livro é o refugio do escritor,
É um lugar mágico,
A cabeça de um poeta,
É um esconderijo,
É o mundo dos covardes que acharam a coragem,
Não se empolgue ainda são medrosos atrás de uma capa.
Pode-se chamar de real, mas há um medo atrás
É uma historia de sua alma, mas não de seu coração.
Não há como saber se é minha ou sua historia, posso ler, posso escrever, mas jamais mostrar todas as faces de um escritor.
Mas ele com certeza é um medroso atrás de uma capa,
ou corajoso para muitos, não se engane ele tem coragem.
Ontem a noite tive um sonho
um sonho belo e terrível
sonhei que tinha você "Que sonho impossível".
Nesse sonho era alegria
verdadeira fantasia te ver e amar
ter você mesmo que em sonho
me fez de novo se apaixonar.
Meu alento é sonhar
andar até me cansar
para mim isso é viver.
Se cansado me deito
a rezar por desejo
meu sonho é você.
R.A.S
eu sabia que o coração dele
era seu
mas eu queria
me tornar
um alquimista
fazer ouro
dos pedaços
que eu recebi
porque
tudo que eu senti
foi o lado negro
do seu coração de chumbo.
Porque é um grande negócio, baby
e seu sorriso é medonho.
Violência de cima a baixo.
Maldade estrutural.
O Natal é para cada um
aquilo que tem dentro do coração,
não é festa apenas de consumismo,
é feliz quem vive o Natal com amor
Na gruta fiz um pedido
Para que possas realizar
Sonhe bem alto amigo
Não faça economia
Volte a sonhar
Das loucuras bem vividas
Te guardo escondida
No peito,
Um segredo
de amor
A loucura mais linda
Digo
Não minto
Tu fostes
Aquela que marcou
Na loucura inebriante
Podes ter certeza
Que tu és
Meu verdadeiro amor
Um amor lapidado
É algo especialmente elaborado
Não traz dor
Nem energia negativa
Traz alegria
A todos contagia
Um amor tranquilo
Que não inicia com desequilíbrio
Não me traz inimigos
Me faz alargar a tenda
Um amor maduro
Me deixa segura
Me enche de pensamentos positivos
Até mesmo para os inimigos
Desejo a todos ardentemente
Um amor lapidado
UM BRINDE AO ANO VELHO E AO NOVO!
(Tania Soares)
“Brindemos ao ano que se finda
Que se foi tão rápido
Mas tão rico de idas e vindas
Subidas e descidas
Luz e treva.
Brindemos às tristezas e às alegrias
Brindemos às lágrimas e aos sorrisos
Brindemos à dor,
Que a dor nos lava e purifica.
Brindemos ao amor,
Que o amor constrói e edifica.
Brindemos aos sonhos realizados
E aos impossíveis.
Aos sucessos e aos fracassos.
Às metas atingidas
E às inatingíveis.
Brindemos aos que nos amaram
E aos que nos rejeitaram,
Às portas abertas e às fechadas,
Porque cada porta que se fechou
Abriu-nos outras e melhores.
Brindemos ao trabalho e ao descanso,
Ao sol e à chuva.
Brindemos a todos os elementos
Terra, ar, fogo e água.
Brindemos ao falso
E ao sincero.
À mentira e à verdade.
Brindemos aos amigos e aos inimigos,
Pois se os amigos nos acalentam
Os inimigos nos sustentam
Em pé.
E aumentam nossa fé
Em nós mesmos.
Brindemos aos encontros e aos desencontros,
À ilusão, à esperança,
Brindemos à desesperança.
Porque a vida é assim
É a mistura de tudo
Do bom e do ruim
Do belo e do feio.
Brindemos ao ano que se inicia
E ao que termina
Brindemos ao novo e ao velho
ao começo e ao fim.
à volta e à ida.
Brindemos, pois,
À vida!
OCEANO REVELADO
(04.01.2019)
Revelas um oceano de sonhos,
Dos quais são obras escritas e,
Realizáveis por sua gentileza,
Como também pela sensibilidade.
A musicalidade a entoar Norte e Sul,
Ao Leste, chegando ao Oeste,
Trazendo consigo um coração doce,
Inefáveis palavras poéticas!
Ó sutileza de um rosto sublime!
Com que privilégio viestes,
Abrindo todas as fonteiras,
Dos quais vemos a luz?
As manhãs são gotas de orvalho,
Quando a inspiração toma conta...
E sim, sois um tempo que não se esgota,
Nem as pétalas de infinitas rosas.
UM PARAÍSO PERFEITO
Autoria: Edson Cerqueira Felix
Data e Hora: 09.01.2019 17:02
Local: Paraíba do Sul - RJ, Brasil
Assunto: Uma vida trânqüila
Dedicação: Nenhuma específica
Indicação: Livre
______________________________
Eu estou num bom momento, estou em um bom momento
Os dias são mais curtos e as noites como sempre
São sempre mais longas e eu sofro muito nelas
De lembrar de tanta coisa e ter tanto tempo pra pensar
Em tanta coisa, quando na bíblia diz que Deus fez tudo
Em 7 dias, eu acho que ele era um trabalhador mais noturno
Mais notívago do que outra coisa
Pois em uma só noite, sozinho, longe dela
Eu vejo a transformação de um segundo em muito, muito,
Muito tempo e em um segundo desses dá para formar muitas coisas
Pois a noite sozinho longe dela o tempo pára
Só para me fazer sangrar por dentro e me fazer sofrer
Em, bem em silêncio. Sofrer em silêncio
E em sete dias ele fez o mundo e algo a mais, um jardim no Éden
Que o nosso dia seja pleno
da alvorada até o arrebol
que a noite tenha um bom sereno
e depois da lua que venha novamente o sol...
Rascunhos de Amor
Se vocês fossem uma flor, seriam uma rosa vermelha e um cravo branco, os mais lindos do jardim.
Se vocês fossem uma música, seriam a melhor nota, e que a melodia dos seus sorrisos, seria uma das coisas mais belas que eu já ouvi.
Se vocês fossem uma estrela, seriam o sol, a maior, a mais bela e radiante de todas.
Se vocês fossem um livro, eu rabiscaria os parágrafos, esconderia os pontos finais, e quando alguém me perguntasse por vocês, eu diria ainda não terminei de ler.
O medo que me consome
Em meio a solidão se fez um homem,
Imperfeito e com pouca razão
Não defende Bandeira e nem nação,
Um pobre valente e destemido sonhador
Um escravo liberto que sente Falta de seu senhor,
Seu legado o assusta porque o faz eterno
Pro futuro só pensa no presente singelo,
Esse medo danado que o faz gritar
Não o permite a vida e nem o amar,
Dessa vida espero o eterno pensar o meditar profundo e o contínuo sonhar.
ROBSON SEVERO
Eu gosto de você;
sobre um olhar diferente.
Quando a vi, encontrei pureza de
tamanha limpidez, de pronto;
Tive a certeza: foi a natureza que te fez!
Uma menina que transpira amor.
leve, delicada, feito o tocar do
vento numa flor.
Olhar que reluz vida;
Uma voz doce, feito o néctar que alimenta o beija-flor.
És flor desconhecida. Flor que brota amor. Privilégio tê-la em um jardim;
Quem dera brotasses em meu canteiro.
Teria eu; plenitude sem fim.
uma flor pra chamar de amor;
E, que brotasse só pra mim...
Contramão
Você estava linda, eu te fiz sorrir!
As passagens do tempo um dia justificarão suas fases para aqueles que buscam explicação para tudo
O corpo é o reflexo do seu brilho interior, de suas noites em claro vivendo a escuridão
Eu te vi lá, eu vim de lá
De calça vinho e aba reta, estereótipo de poeta
Na contramão do mundo só pra te encontrar
Outra noite esfria o seu coração
Pobre de você no escuro
Procurando um céu nesse inferno
Num futuro, tempos atrás
Você, no mesmo inverno
Inseguro voltando pra trás
Outra vez, na mesma estação
Dias frios na mesma estação
Tudo foi você quem fez
Tudo que você faz
Você abre mão
E fazem a festa
Você abre mão
E fazem festa
E você, aí,
nessa mesma estação
Então me diga
O que será da sua vida
Sem vida
Então corra atrás
Tudo é você quem faz
Tudo é você
Tudo é com você
Então vá lá, e faça
Faça mais
Faça mais e mais
Queira mais
Queira mais e mais
25/08/2019.
Embora seja tão
minúscula, está viva
a gata que se esquiva
enquanto minha mão,
com mais de um arranhão,
conclui a tentativa
inútil e, à deriva,
afaga o nada em vão.
Fruindo em paz de sete
vidas, no entanto, a gata
faz sua toilette
e assim não se constata
que esconde um canivete
suíço em cada pata.
Não que me agrade
gaiola ou grade —
pelo contrário.
Não que me agrade
lá dentro um ar de
rosas: meu páreo
não é bem este e,
como da peste,
corro por fora,
enquanto a esfinge
feroz nem finge
que devora.
Porém sucede
que, sem parede,
nada me ecoa,
nem a arbitrária
páatria que, pária,
procuro à toa.
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