Um dia a Gente Aprende Mario Quintana

Outubro não é rosa.
É a gente que é rosa; e todo dia tem que florescer como rosa; se ver rosa; se pensar rosa; se querer bem como rosa; independente de qualquer coisa ou de alguém.
O mundo todo sabe do Outubro rosa; mas seu corpo
sabe que você é um organismo; que pulsa,que vibra,que expande
a mente hoje, em infinitas possibilidades, pois temos acesso a informação sobre quase tudo e todos; e todos os dias é dia de estudar,se aprimorar,se melhorar, e avançar em direção à Fonte.
Se mereça,se cuide e se ame;centímetro à centímetro; palmo a palmo; à mais ou a menos,conforme precisar; e celebre suas vitórias com o Espírito Santo.
Vá devagar mas na direção certa.Existe solução pra quase tudo.
Pesquise a informação fora da mídia convencional,e procure o mais natural da vida.
Procure o que te faz feliz e bem;e na medida do possível,coloque
principalmente óculos cor de rosa para enxergar o mundo.
Ninguém tem a receita certa para o outro.
Mas a receita mais certa de todas para esses tempos é :
Tenha sua própria receita de ser feliz,não importa se é simples,se é distante ou difícil; se parece sonho; mas faça dela a sua própria receita;e receitas se aprimoram,se acertam,se qualificam,se filtram.
Olhe para trás todos os dias,não para voltar; mas para ver o Caminho que percorreu, como tantos outros antes ; e muitos, que ficaram a margem dele por medo de avançar; outros que caíram por quererem correr demais.
A direção otimizada, é o que mais importa.
Saber dividir-se,curtir e compartilhar,mais, é a Vida.
E abrir-se ao novo, mesmo com as limitações que o tempo impõe.
Seguir em frente até quando o Criador de todas as nossas horas de vida chamar; porque foi cumprido; deixando as pegadas como legado, naquilo que trilhou,para os que vierem depois.
Quem colher como flor, bem; quem não quiser...fique bem.
É o que eu desejo pra todos.
Fiquem bem em Paz e em Luz.
com Amor,
Cristina Reis
05-10-2016

Acalma meu passo, Senhor.

Sabe aquele dia que a gente amanhece querendo resolver tudo ao mesmo tempo? Pois é...vivi isto intensamente, mas hoje, já desacelero o meu passo, na confiança de que, Deus é quem comanda minha trajetória. Ele é o meu Pai, e dono da minha vida.
Para minhas incertezas, Ele me dá o dom do Bom Conselho; para minhas fraquezas, Ele já envia o dom da Fortaleza; quando esqueço a humildade, Ele ordena o dom da Piedade; quando não sei bem qual o rumo tomar, Ele concede-me a graça da sabedoria como prova de que, para todo e qualquer mal existe a providência divina, que nos livra e nos guarda eternamente.

Bom dia amor
A gente sempre ouve falar de amor desde o dia em que nos entendemos por gente até a cada fração de tempo que corre no ponteiro certeiro do relógio, marcando o momento presente (se bem que o presente corre e, até às vezes voa, depende da situação que estamos vivendo "no agora")
Mas este amor muitas vezes ou quase sempre soa como uma palavra qualquer, ou objeto do outro mundo que só existe nas histórias escritas, filmes ou tv's...etc. Nunca chamou a atenção nem ao menos despertou curiosidade, dado que estamos vivendo em um mundo brutalizado, que os novos nativos são despejados no mundo sem planejamento ou desejo de prevervar a criação...fazer o que?... né, então "Deus deu, Deus cria" e esta "cria" divina é dada à Deus, por pais sem compromisso consigo ou seus semelhantes. Manaciais são invadidos sem um mínimo de estrutura para preservação da saúde e bem estar, morros ocupados num fatal desrespeito ao ecosistema e o desmatamento de cima a baixo acaba por provocar verdadeiras tragédias em épocas de chuvas, o fenômeno favelização surge como consequência dessa ocupaçaõ que culmina como último suspiro de sobrevivência (é pegar ou morrer) ..."Eh ô ô... vida de gado, povo marcado, ê povo feliz (José Ramalho), então o que fazer para trazer o amor desde céu longinquo para nossa realidade palpável, se é que povo encabrestado, doente, subnutrido ou barriga vazia suporta abordar isso??? Acredito que precisariamos importar do além outros tantos seres como Ghandi, Madre Tereza...etc....etc...etc que viveram este amor sublime, desprendido e livre, que tanto buscamos e se faz cada vez mais distante.
Temos sim, verdadeiro exercito de almas silenciosas que trabalham na penumbra sem qualquer destaque ou desejo de recompensa, abdicam seu conforto e momentos de ouro para levar o pouco que possue, mas se farta a cada vez que sua mão se abre à caridade.Estes seres são pessoas comuns aos olhos de seus semelhantes, mas se vestem de ouro e púrpura ante a visão do Criador, que os aplaude e dilata seus limites de resistência e dor, nesta missão de humanidade e luz para levar sua bondade, proteção e amor.
O amor não se vende, não se aprisiona nem se banaliza.... é tão livre e nobre como o vento que passa atraído por áreas de pressões alternadas ou que vem como general comandando seu exército em clima alta preciptação atmosférica (redemoinhos, vendavais...etc), chega detonando e devastando tudo, não ficando pedra sobre pedra.
O amor não se procura nem se busca, ele brota no coração daqueles que dele se alimenta. O desejo de amar é tão grande que chega a se confundir com o direito de "TER", quando o correto deveria sim "SER", ninguém é possuidor do amor (ele não é propriedade nem exclusividade) e sim exercedor do amor. O amor irá viver e pulsar em cada ser enquanto durar o desejo de compartilhamento, ajuda e doação de maneira livre, desprendida e voluntária.
Queres saber o sentido da vida? .... viva no amor!!!! .... aceitando incontestavelmente todos os frutos que dele produzir, quem sabe que no final da jormada possamos proferir nosso ultimato: "sofri, mas vivi! (plena e intensamente)"

Eu gosto de gente que busca a Paz.
Eu gosto de gente que ama a Vida e agradece a cada novo dia.
Eu gosto de gente que se emociona com as desigualdades e luta por justiça.
Eu gosto de gente que enxerga a Vida com olhos de poeta e coração de criança.
Eu gosto de gente que tem os amigos como grande riqueza.
Eu gosto de gente que respeita a Natureza e ama os Animais.
Eu gosto de gente que assume responsabilidades e compartilha vitórias.
Eu gosto de gente com senso de humor, que não leva a vida tão a sério.
Eu gosto de gente que gosta de gente e não perde a capacidade de indignar-se com as injustiças.
Eu gosto de gente que não enxerga o preço das coisas, mas sim o Valor.
Eu gosto de gente que sonha e tem os pés firmemente plantados nas nuvens.
Eu gosto de gente que constrói mais pontes que muros.
Eu gosto de gente que tem saudade e dá abraços fortes.
Eu gosto de gente que acredita que pode mudar o mundo.
Eu gosto de gente que Ama e se entrega, porque quem nunca amou ainda não viveu.
É por isso que eu gosto de você.

Jesus nasce todo dia no sorriso estampado de alegria,em cada atitude da gente,Deixe ele nascer e ficar em seu coração.

Não sei porque a gente corre tanto o dia inteiro atrás das coisas e das pessoas por aí, se no final do dia volta pra casa sozinho.

Eu descobri que quando a gente passa o dia pensando no quanto ignoramos, distanciamos e não sentimos mais falta daquelas pessoas... É um dos sintomas da Saudade.

Porque a gente assistia todo o dia a Julieta ir embora do Romeu. Porque a gente dizia que todos iriam, mas que sobraria você e eu.

Tem gente que diz que a felicidade tarda, mas não falha, que algum dia todos serão felizes, talvez seja verdade, mas ninguém disse se essa tal felicidade viria em vida ou em morte, tive a sorte pela mesma vir em vida até mim, sem nenhum aviso prévio, talvez tenha sido a minha maior surpresa nesses poucos, porém bem vividos 19 anos de idade. Acredito que você seja essa palavra que tantos procuram e muitos se vão sem ao menos saber o seu significado, a tal "felicidade".

Tem gente que consegue ser SOL em dia Nublado e ainda arrancam de nós o melhor sorriso...

O dia mais importante que há na vida da gente, é o dia em que estamos vivos.

Sonho parece verdade
Quando a gente esquece de acordar
E o dia parece metade
Quando a gente acorda e esquece de levantar
Ah e o mundo é perfeito

Não tem como negar. São os pequenos detalhes que fazem a gente passar o resto do dia com o coração disparado.

Na minha época, namorar era coisa de gente grande. Hoje em dia, namorar é coisa de criança.

Tem gente que dorme sem pensar nas coisas boas que aconteceu na vida dela durante o dia...sempre antes de dormir procuro pensar nas coisas que me faz feliz. Isso traz um benefício ótimo

DE REPENTE

Quem sabe
A gente
Se encontre
Em algum lugar
Qualquer dia desses.

E vai
Que cruze
O nosso olhar
E sintamos despertar
Em nós, algum interesse.

E então
Possamos dialogar
E de repente concordar
Que o amor aconteceu
Ainda que a gente não cresse...

Elciomoraes

Tem dia na vida da gente ,que gostaríamos que nossos filhos voltassem a ser pequeninos.Daquele tamanho que vc coloca na cama, conta historinha, segura nas mãozinhas para dormir, para atravessar a rua, amarra o cadarço, põe florzinha no cabelo,ganha flor sem mais nem menos.Tem dia que gostaria que tudo fosse tão simples assim ,em que a maior das preocupações era saber se tinham se comportado na escola e se comeram todo o lanche. Como era fácil ,e eu não sabia.Achava que o tempo ia demorar pra chegar, que vcs iam crescer muito lentamente, que iam por muito tempo ainda continuar com a bagunça no quarto, com as briguinhas que sempre terminavam com mais amor ainda, com bonecas e carrinhos pela casa toda.
Olho e sei que vcs cresceram, mas oque vejo é que continuam minhas crianças e vão continuar assim para sempre.

Em dia a gente chega a onde a gente menos espera.

Se a gente viver com medo de morrer não vive nada. Viva como se hoje fosse o último dia e sonhe como se sua vida fosse eterna...

Tinha domingo que era dia de receber visita. E elas chegavam logo cedo. Parece que a mãe da gente tinha algum pressentimento nesse dia. Levanta que vai chegar gente! Ela falava enquanto preparava a massa para os beijus de tapioca. Acordava todo mundo logo cedo, dava café da manhã, ariava as vasilhas na pia, colocava naqueles suporte de ferro de pendurar panela e dava rapidinho aquele trato caprichado na casa. A mãe mandava o pai na feira comprar umas coisinhas, enquanto a gente arrumava as camas e dava uma "barrida" no terreiro. Era tiro e queda, não sei como ela acertava. Não tínhamos telefone, nem o fixo nem nada, e mesmo assim, ela parecia que tinha recebido um e-mail ou zap zap informando que fulano ia lá.

Umas 10h e pouco a gente ouvia o bater de palmas lá no portão. Chegavam entrando, assim, sem protocolo nem nada. Ô de casa! Eram o tio dela, ou primo do meu pai, ou irmão de alguém ou ex-vizinho... era alguém conhecido que chegava com a família pra passar o dia. À pés mesmo, nada de chegar de carro, desciam do ônibus em alguma parada próxima e iam cruzando a poeira solta, preocupados em chegar limpos. Chegavam cedo que era pra dar tempo de ajeitar um melhorado pro almoço. Põe água no feijão! Alguém já gritava lá do portão afora. A gente, menino do mato, ficava observando aqueles abraços e recomendações lá da janela, de butuca, igual bicho, morrendo de vergonha de depois ter que ir na sala pedir a benção. Era regra: Menino, pede bênção pra fulano. A gente estendia a mão ganhava a benção e uma bagunçada caprichada no cabelo, ia de brinde. Quando vinham outras crianças que a gente não tinha intimidade, era pior ainda. Mais bicho do mato a gente ficava. As mulheres se apressavam e já iam na cozinha ajeitar um cafezinho e uma água gelada pro povo e os homens ficavam na área da frente falando dos parentes distantes e ouvindo meu pai falar das futuras reformas que queria fazer na casa. Quase sempre, quem visitava levava uma "lembrancinha" que trouxera de algum lugar. Uma lata de farofa, uma rapadura, um queijo, um docinho de leite, uma linguiça caipira, um pedaço de carne de caça ou até mesmo uma carta de um parente distante...Essas coisas que a gente que é da roça dá valor.

Domingo era dia de visita. A casa ficava alegre com tanta gente. A gente ficava de ouvido ligado nas conversas e fofocas dos adultos se atualizando das novidades familiares. A gente podia até "assuntar" os assuntos, mas ai de nós se intrometesse na conversa, já ganhava aquele olhar de reprovação do pai. A mãe com a visita na cozinha já providenciava a tal "água no feijão". Era dia de almoço gostoso, com toda certeza. Os adultos falavam do dia-a-dia na lida da vida, ouviam umas modas no radinho, falavam de sonhos futuros, falavam mal do governo e iam emendando prosa atrás de prosa. A meninada ficava por ali na área da frente, jogando uma bola ou inventando alguma brincadeira em que todos pudessem participar. Apesar da "bichodomatice" a gente se introsava e fazia amizade bem rápido. Quando o cheiro de comida boa começava o tomar de conta, o pai ou, geralmente, a visita tirava uns trocados da carteira e mandava a gente ir comprar umas barés ali na padaria da esquina. Aí sim eu via vantagem. Almoço servido, conversa animada, panelas cheias. A gente era muito feliz com bem pouco. Não era raro o dia de duas visitas no mesmo dia, a casa enchia mais ainda. Onde comem dois, comem três e põe mais água no feijão. Nos dias de sorte, o senhor que vendia quebra-queixo ou o do algodão-doce passava gritando em frente às casas, meninada eufórica, adultos felizes, sobremesa garantida. Era baratinho, umas moedinhas e aquele doce que faz criança sorrir estava em nossas mãos. Acho que visitas só iam na casa dos outros em dias de pagamento, pois eram bem generosos.

Meio de tarde, tinha café coado, biscoito de polvilho frito, conversas, dominó, lembranças, uma foto na máquina "love" (que a gente só veria um mês depois) e por fim as despedidas. Desejavam boa semana uns aos outros. Agradeciam a Deus pela recepção. Agradeciam a Deus pela visita. Agradeciam a partilha do pouco que tinham, que se tornara fartura à mesa. Agradeciam pelos momentos de alegria. Com meu pai e minha mãe, aprendi a agradecer por tudo, pois era assim que eles faziam. Final de visita, pede benção pra se despedir, cabelo bagunçado de novo, alma abençoada novamente. Família feliz. Era o domingo da gente. Amém. Dia de domingo era dia de visita. Pães multiplicados, laços familiares ressuscitados. Tudo era bênção. Acho até que Deus nos visitava também.

Põe mais água no feijão minha gente!