Tudo ou nada
Eu me senti
num barco furado
Onde tudo era nada
E nada era o fim;
Me senti tão frágil
Um grão de areia
diante de um mar
de desilusões que
vc atirou sobre mim,
Sem ao menos me ouvir
Sem ao menos me falar
Era somente eu e as
minhas partes quebradas
que vc deixou
Mas há uma luz em mim
E tive que acendê-la
como se fosse a última
chance de enxergar o óbvio
Que apesar de vc,
Eu existo
Com a autenticidade que te apavora
A sensibilidade que vc ignora
E os olhos que vc não vê!
Essa composição estranha, de tudo e nada
De vontade, de saudade, de falta de realidade
De realidade excessiva
De loucura, de sobriedade
Essa composição de tudo ao mesmo tempo
Define-me tão bem
E me sufoca constantemente
Quantos medos há em mim?
O Big Bang é uma alusão fantasiosa do início de tudo. Se nada existia antes dele, como pode ele ter explodido sem ter existido? Se essa explicação adveio do Universo estar em constante movimento de expansão, melhor seria imaginar o movimento inverso dele, voltando-se para si mesmo e ao mesmo tempo diluindo-se ao ponto de chegar na mínima partícula da existência, surgida no Nada absoluto. Difícil é explicar como se formou essa mínima partícula de existência.
Sinto-me tudo e nada
ao mesmo tempo.
Alguém que consegue extrair
da rosa o seu doce perfume
e o seu dololoroso espinho
Talvez a que tenha um controle remoto
e que por vontade
ou descuido
tira a cor e o som do amor
Você sempre parece querer tudo e nada comigo ao mesmo tempo. Como uma tempestade que destrói tudo e depois desaparece sem saber.
Tenho amores de mulher, sonhos de menina, sou tudo ou nada, sou o calor e o frio, talvez hoje eu queira algo, amanhã pode nem fazer sentido. Minha impulsividade comete erros, mas eu que permito, assumo o que faço, mas não aceito julgamentos de humanos. Não falo muitos palavrões, nem faço juras de amor, embora acredite demais nele, mas sei que o meu ainda não chegou.
Sou ser, mas nem sempre humano. Sou tudo e nada. E quase sempre reduzo-me a ser coração. Platônico. Estreme.
Liberdade não é relativizar tudo; entretanto, nada tem a ver com fechar-se em conceitos absolutos, como quem coloca algo em um baú e joga a chave fora.
DEUS É O TUDO DE NADA OU O NADA DE TUDO?
Em uma terra totalmente devastada pelo nada,
Onde exatamente nada faz sentido,
Vivemos a procura de tudo que nada existe.
Enquanto o tudo se resume em nada
O nada nada mais é
do que tudo que se tem
Vidas vazias sem nada a acrescentar,
vivem vagando sobre o nada
sem perceber que nada sabem do nada
Na oculta ilusão de tudo nada saber,
mas com a certeza do que o nada é o tudo que se sabe,
achamos que o nada é tudo
Que detemos o universo
E que o universo nada detém,
inclusive não nos detém
Nas preposições do nada
Sinto apenas o vazio
que transformou em nada
o que para mim era tudo
O nada perde a razão de tudo
Derrepente eu que achava que minha vida possuia tudo
descubro que tudo é o nada
E que minha vida nada mais é do que nada
Seria o nada uma fatalidade?
Seria o nada o preço que pagamos
por achamos que somos tudo?
Diante do nada, percebo uma alma,
Inteiramente vazia de tudo, a minha
percebo que posso apenas agora
que estou vazia de tudo me encher de Deus
Somente agora tudo faz sentido
Pois somente agora descubro que tudo que tenho
sempre foi o nada que permeou minha vida
e o que antes era nada de tudo
agora é tudo de Deus.
Tudo e nada!
O nordeste por sua vez
é famoso pela cultura
tem no povo a sensatez
do turismo à agricultura
foi assim que a vida fez
de um lado tem escassez
do outro sobra em fartura.
sois o vento,
sois o amor,
sois o calor e frio,
do meu coração,
sois o tudo e nada,
em momentos que desabam,
nesses dias até noite,
balbucia, em dias até madrugada,
no que o amor torna se esperança.
De tudo do nada que vivemos, me acompanham. São toneladas de querer, sentir...rua vai, ruas vem e não acaba. São noites, dias após dias, anos. Música toca, sorrisos lembram...silêncio marca ! Não há como fugir, escapar...está em tudo: está no rio, no sol, mar...está nas estrelas, no céu, no luar; te encontro nos pássaros, nas flores. Um doce lembra, sorvetes, chocolates...não há como apagar. Mora em mim, faz morada; me segue, persegue em tardes, madrugadas !
Aos poucos tudo vira nada
O tempo leva a todos pela mesma estrada
Até mesmo um grande amor é esquecido
Restando apenas sobras do que foi vivido.
