Coleção pessoal de NataliaCouto

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Em meio dos lírios estás,
dentro do meu coração
não sairás.
Amor que se reflete no olhar.
Vontade que chega
par ficar
e felizmente te encontrar.

Incertezas distanciam-se,
mostram-se mais amenas.
Coração que dizia-se indômito,
hoje luta pela liberdade
Vazio que fazia-se presente
não preluz com tanto ardor.
Resta-me agora,
'um ser' ébrio,
esperando um grande amor.

Roda gigante da vida.
Passam pessoas verdadeiras,
corações amadores,
vidas com sede de amor.
Passam pessoas bem longe,
que parecem fazer parte de você,
aquelas que não te mostram
o brilho do olhar,
mas já que te fazem sonhar,
e delicadamente amar.

Sinto-me tudo e nada
ao mesmo tempo.
Alguém que consegue extrair
da rosa o seu doce perfume
e o seu dololoroso espinho
Talvez a que tenha um controle remoto
e que por vontade
ou descuido
tira a cor e o som do amor

Fugir da realidade,
deveria ser opcional
esquecer esse mundo
e todo o grande mal.

Entre todos os outros,o poder da escolha sempre foi o que me deu mais medo.

Almas estróinas;
almas de zastres;
almas ofegantes;
almas esperançosas;
almas que amam;
almas que odeiam;
almas que cantam;
almas que calam;
almas que riem;
almas que choram;
almas distantes;
almas presentes;
a minha alma.

Se queres me conhecer por inteiro,não tenha medo do novo.Venha e conhecerás meu verdadeiro.

Um zéfiro toca-me
Bastando o mínimo,
O imperceptível
Para lembrar-me
De ti

O seu sorriso,
Com um leve mistério
Deixava-o mais sereno,
Mais amado

As palavras doces
Que falava-me
Que confortavam-me
Que enchiam-me
De esperança
De um dia,Meu amor
Conhecer-te

Passa-me tudo que vivi
Imagens fora do habitual
E resguardadas sutilmente
Em meio de rosas
E espinhos

Partes foram meramente
Esquecidas ou introduzidas
No grande silêncio
Que se chama ‘viver’

Quando hoje decidi aceitar,
Que os meus pensamentos
São o retrato de tudo
Que mais quero ser,
Vejo que a percepção
De um refúgio é inevitável

A mais sonhadora realidade
Quisera sair e existir,
Mas o próprio medo do Eu,
Limita e guarda-a
Na mais profunda melancolia.