Tristeza Pablo Neruda
Por que essa cara de tristeza? Há um oceano de petróleo debaixo dos nossos pés! Ninguém pode extraí-lo, além de mim.
A vida é mesmo assim, cheia de altos e baixos.
Faz parte do caminho viver momentos de tristeza, angústia, solidão e amargura. Tudo isso também é processo.
Da mesma forma, a alegria nos presenteia com frutos bons, e até mesmo os sentimentos difíceis guardam em si lições e colheitas valiosas
No começo, não era nada — eu acho.
Só empatia.
Era ela, coitada, tão quieta na tristeza...
Que mundo injusto, que ironia.
Tão meiga, tão viva, agora em silêncio,
Olhos de mel cobertos de sombra.
Quem teve a crueldade de apagar sua luz?
De roubar o sol de quem transborda?
E então me atingiu — direto, sem aviso.
Como pode ela estar assim, partida
Quero ser médico, não o médico como todos os médicos.
Quero ser o doutor da alegria da tristeza e da solidão, curar a dor do passarinho do cão e do gato. Curar a dor daquela criança do outro lado do mundo.
Dor da fome, da tristeza e solidão.
Fome não apenas a fome do abdômen fome esperança, fome de sonhos fome de futuro fome de paz.
Quero ser médico para curar a alma, trazer de volta a paz que todos querem, a paz que há no olhar do velhinho sentado vendo o horizonte.
A paz do passarinho solto de sua gaiola.
Quero ser médico, não médico como todos os médicos.
Amiga é para todas as horas, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença e até nos dias mais felizes, até os dias mais tristes. Saiba que amiga de verdade não duvida da amizade. Amiga verdadeira é aquela que apoia, que cuida e, é claro, que defende e proteje, é aquela que acompanha desde o nascimento até a morte, e eu não tenho a menor dúvida que nossa amizade é assim: cheia de sorrisos e muito mais, mas saiba que eu te apoio muito. Às vezes a vida prega peças na gente, mas nunca iremos nos separar e saiba que sempre seremos amigas!
Assinado,
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Sentado no Ancoradouro
Hoje, a tristeza bateu no meu peito,
Saí sem rumo, sem norte, sem jeito.
Fui rever o mar, meu velho confessor,
E ali, no ancoradouro, abracei minha dor.
O silêncio das ondas trouxe uma visão,
De um tempo guardado na recordação.
Vi você ali, tão só quanto eu,
Chorando baixinho... o pranto correu.
Com olhos no chão e alma ferida,
Chorava calada, vazia de vida.
Cheguei com ternura, sem fazer barulho,
E ofereci calma pra acalmar teu tumulto.
Te dei meu abrigo, calor e atenção,
Você se entregou, coração com coração.
No ancoradouro nasceu, tão sereno, o amor,
Entre lágrimas doces e um toque sem cor.
Mas o tempo, esse velho ladrão traiçoeiro,
Levou tua afeição por caminhos ligeiros.
Você foi embora sem carta, sem som,
Deixando em ruínas meu sonho, meu dom.
Hoje retorno ao mesmo lugar,
Com olhos molhados, tentando aceitar.
Percebo, sozinho, no eco do cais,
Que ninguém me amou como eu te amei, jamais.
O vento sussurra verdades no ar:
“Melhor só na tristeza do que mal a amar.”
E o mar, meu espelho, em sua imensidão,
Diz que o amor, às vezes, é só ilusão.
Sentado no ancoradouro, enfim compreendi,
Que ninguém sentiu por mim o que senti por ti.
Mas ganhei liberdade, e a alma ficou:
Antes só nesse cais… do que mal acompanhado, amor.
"Luta Interna"
Como começar sempre e assim
sempre a tristeza vem me visitar
e como eu queira voltar a poder sorrir
também com ela vem a ansiedade
como podemos controlar
ahh não tem como
sempre tentando ser perfeita
e quando paramos para ver não estamos aguentando mais nada
Observando de fora do corpo, a tristeza parece trazer conforto.
Buscando pela paz, me encontrei na ausência.
A tristeza é um companheiro silencioso que, com o passar do tempo, nos ensina a arte da resiliência; é nas suas sombras que encontramos a profundidade do nosso ser, e ao permitir que o tempo cure as feridas, descobrimos que cada lágrima derramada é uma semente de crescimento, preparando-nos para a luz que inevitavelmente virá.
Não aguento mais, essa tristeza
Que dói, faz o coração retrair
Como se estivesse sendo arrancado do peito
Colocado no congelador
E mesmo assim
Continuo sentir doer
E continuo "viva"
Na verdade me tornei algo que nem eu sei o que
Um zumbi ?
Um corpo sem vida ?...
Sem vontade
Sem ânimo para viver...
Deus escolheu o dia de hoje para limpar seus olhos de toda tristeza e lágrimas. Hoje começa um tempo novo, com mais felicidade no seu coração. Alegre-se, pois o pior já passou, e o que vem por aí vai te surpreender de um jeito especial. (Código 2104)
Nelson Locatelli, escritor de Foz do Iguaçu
Larguei o ego, expulsei o narcisismo
Deixei a tristeza na sarjeta com uma farra da própria angústia
Desfiz-me das fantasias e ilusões passageiras desta vida e do peso que carregava nas malas; libertei-me assim como dos vícios que me prendiam a um desejo insaciável que nunca saciei
Libertei-me das toxicidades que sorriam e diziam ser companhia e agora sou livre, vejo-as de longe, elas não me aprisionam mais
Não vivo nas sombras; agora tenho a luz que nutre minha consciência e meus pensamentos me permitem refletir racionalmente
Posso questionar e opor-me livremente ao que não me prende mais.
"A tempestade da ansiedade ruge dentro de mim, trazendo ondas de tristeza e um mar de desânimo. Mas, mesmo no meio da tormenta, há um refúgio de calma e serenidade que me espera. Vou encontrar meu equilíbrio, acalmar meu coração e seguir em frente, sabendo que a paz está ao meu alcance."
Não é incomum que depois de sentirmos uma felicidade imensa sejamos tomados por uma tristeza repentina.
Às vezes, apenas sinto.
Não sei exatamente o que é a tristeza.
Ela não grita, não se explica, não aparece com nome ou rosto.
Ela só… se instala.
Às vezes, vem devagar — uma brisa fria que toca o peito sem pedir licença.
Outras, é como um silêncio pesado que se senta ao meu lado e decide ficar.
Não dói como uma ferida, não arde como o medo.
É mais sutil. Mais vazia.
É um olhar perdido, um suspiro que não encontra ar.
É estar cercado de coisas e ainda assim se sentir longe.
É querer chorar, mas não ter lágrima.
É desejar ser ouvido, mesmo sem saber o que dizer.
A tristeza é esse espaço sem nome,
onde tudo fica embaçado, meio lento, meio longe.
Como se o tempo parasse,
mas não fosse descanso — só ausência.
E quando tento entender,
tudo escapa.
Fico ali, quieto,
como quem esqueceu de existir,
mas ainda respira.
