Triste Despedida
Você me destruiu e eu sobrevivi.
Então você poderia me amar e se sentir seguro.
Preferiu a segurança da sua solitude e solidão.
Me despeço de você, amor da minha vida, minha paixão, minha vida.
Somos só uma linda história de amor que eu lembro com tristeza e saudade.
Quando eu for.. Amigo
levo na alma com quem caminhei,
os poucos que abracei e não soltei.
Amizade é casa que a gente escolhe, mesmo que o tempo nos desenrole.
Fui riso breve, flor no jardim,
mas plantei raízes em quem foi por mim. Se eu me ausentar, não é abandono, é só o ciclo mudando de dono.
Lembra de mim sem me prender,
que quem é real, não vai se esquecer.
Fui família que o afeto cria,
mesmo nos dias de ventania.
E se eu me for, sorri devagar:
sou brisa leve a te visitar.
Como se mede a importância de alguém na nossa vida?
Quando a saudade já é enorme antes da despedida.
SONETO DA PARTIDA
Ao despedir do cerrado, central sertão
na noite, eu deixarei a luz da lua acesa
a minha admiração posta, fica na mesa
e as lembranças largadas no árido chão
Os cuidados, ao pai, deixo minha certeza
que o bem é mais, mais que a ingratidão
que a vida com amor é repleta de razão
e que o sono só descansa com nobreza
Talvez sinta falta ou talvez só indagação
o que importa foi a história com clareza
e paz que carrego no adeus com emoção
E nesta canção de laço e fé no coração
a esperança na bagagem, única riqueza
se parto, também, fica a minha gratidão
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, maio
Cerrado goiano
O artista não morre se transforma em fração do infinito...
- Maestro Guilherme Vaz
POR AQUI PASSOU UM LOBO SOLITÁRIO
Quatro da tarde
O pranto indígena em prece
A dor açoita. O vento arde
O silêncio cresce, sem meça
Do choroso canto à parte...
Junta-se o coração em pedaços
Em sentidos lamentos à la carte
Gemidos partidos, sublinhados em traços
Do travador, mestre, da saudade em encarte.
“Por aqui passou um lobo solitário.”
Não foi mais um, foi um! Foi arte!
... foi vário.
“Ele está em todos lugares e em lugar nenhum.”
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
ao primo Guilherme Vaz.
DESLEMBRAR (soneto)
Quando no verso deixar-te silenciado
Para habitar, por fim, a sensação fria
Em que nada mais no peito é agonia
Te peço que fique inerte no passado
Não mais quero o versar com poesia
Qual o rimar tinha sentido apaixonado
E o carinho tão latente e tão amelado
Ah, quero os versos sem essa profecia
Depois que te poetizar este apartado
A inspiração não mais terá saudade
E o cântico no sentimento será calado
A versificação terá então outra emoção
Em cada verso um reverso de liberdade
E o deslembrar o novo tom do coração.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
14 julho 2025, 17’48” – Araguari, MG
ACERBO FIM (soneto)
É está a última saudade que te entrego
Igualmente a última versificação para ti
Nestas linhas sentidas meu superar rego
Não mais versos tristes, do que eu sofri
O meu sentimento agora quer sossego
Ter sensação, o que nunca de te recebi
E comigo fica apenas aquele aconchego
Da partida, o adeus, do nada que perdi
É este o derradeiro cântico que te faço
Pois, neste trespasso, desata-se o laço
E por certo, tinha que acontecer assim
Sim, é um poema sombrio e magoado
De uma poesia com versos destroçado
Arrancados de mim, neste acerbo fim.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
16 julho 2025, 18’45” – Araguari, MG
Lembre-se: Vc encontrará milhões de pessoas para compartilhar das suas alegrias... mas a sua tristeza à poucos interessa!
Será que existe alguém inteiro alegre ou inteiro triste? No fundo acho que todo mundo é feito de quase.... "quase inteiro".
QQ. (:
Quando você estiver triste
Quero ser a alegria pra fazer você sorrir
Quando você chorar
Quero lhe dar meus braços confortáveis para te consolar
Quando você sentir frio
Quero ser o seu sol pra te esquentar
Quando você se sentir sozinha
Quero ser aquele que fará com você um par
Quando te faltar amor
Quero poder compartilhar todo meu amor com você
Quando se sentir insegura
Quero que saiba que continuo segurando suas mãos
Quando você achar que é o fim
Quero ser o teu recomeço
Quando você achar que a vida não vale a pena
Quero que você saiba que eu amo você
♥
Viúva de marido vivo
Triste e desolada, uma mulher vivia,
Pois morava numa casa, onde amor não existia
Ela era casada, mas vivia sempre sozinha,
O marido, apesar da ausência, ainda bebia
De bar em bar, de gole em gole, noite e dia,
Deixando ela sempre vazia,
E quando chegava, nada dizia,
Nem beijo, nem amor ele fazia,
Comia e bebia e no mesmo prato, cuspia,
Amor e felicidade, essa mulher não conhecia,
Se o seu marido era vivo,
Pra ela, um morto é o que parecia,
Sumia o dia todo e a noite só dormia,
Se essa mulher, ainda não era viúva,
Porém, todos os sintomas ela já sentia.
Os sonhos perfeitos, parecem tão reais, que fico triste quando acordo e descubro que foi só um sonho!
Sorri quando triste
Falar na surdez
Dançar no silêncio
Viver na morte
Ter faltando...
Erguer caído
Nada ter sendo rico
Me ver sem ser em mim.
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