Tiago de Melo Poesia

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Te sinto



Seus pensamentos eu não sei decifrar, Mas seu olhar eu sei ler e entender,
Eles me dizem tudo que quero saber,
Ouço te abraçando,
E abraçando te ouço,
Seu corpo é o ritmo em minhas minhas madrugadas,
Suas madrugadas é o tecido onde me deito,
O teu coração acelera faltando explodir,
Te fazer minha ,única e exclusiva é o meu horizonte,
Em agradecimento eu grito alto falando,
Viva a vida...!
E pergunto-me
Quem sou eu para ti.?
Que sei contar as batidas do teu coração,
Entre os dias, tardes e noites,
Tudo é possível quando em seus olhos eu vejo a influência do meu querer..



Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

Inserida por JoseRicardo7

⁠Orvalho do Carvalho


Na robustez milenar,
Bela e esplendorosa árvore Carvalho,
Uma beleza que representa a força da mãe natureza,
Criada por Deus,
Para honra e Glória da sua grandeza,
Raízes que seguem pelas profundezas da terra,
Hoje a tarde ela chorou em minha face,
Suas lágrimas eram orvalhos que pingavam em meus olhos,
Um gemido triste eu presenciei,
Desconhecido amor de um nobre cavaleiro,
Até o caule sentiu,
Nessa hora,
Suas folhas cairam pela metade,
Suas cascas encolheram,
Abriram-se e sangraram,
Eram prantos de amor e de felicidade,
Olhando para seus galhos,
Ela escutou o chamado do meu coração,
Era a saudadeem cima de outra saudade,
Encantado,
As flores emergiram,
Caíram chuvas com intensidade, Adormecidas escritas milenares,
Gosto de um prazer,
Um prazer de querer amar e viver,
Com mais intensidade....


Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

Inserida por JoseRicardo7

⁠Creia



No espaço me dado,
Vazio nele eu entrei,
Queria recuperar o tempo,
Aqueles bons momentos que o vento levou,
Esqueci de comprar,
Alguns utensílios para continuar,
Não sei se perdi o endereço,
Ou mudaram para outro lugar,
As lojas que era para eu encontrar,
Não as encontrei,
Na época,
Quis comprar carinho ,afeto sem precisar de objetos,
Quis comprar amor ,perdão e compreensão e esquecer dos borrões,
Mas as lojas eram todas de pura ilusão,
Continuei á procurar sem perceber que estava procurando,
Iludido com o mundo,
Desiludido com tudo,
Amigos ,parentes e conhecidos,
Caíram sobre mim,
As marcas dos dias ficaram,
E eu vagava sem me ver,
Ficaram alguns vestígios,
Dos vascilos que eu cometi,
Não sei se a essência que trago comigo desde criança ainda continua,
Nem sei se também foi bem isso que cegaram minhas buscas,
De certo modo não posso reclamar,
Aliás,
De todo modo,
As lojas ilusórias das minhas insanas buscas,
De fato não existem,
Exitem sim,
Na minha mente e na de todos,
Bebi da fonte uma água pura que só quem bebem sabem o que estou dizendo,
Sentir o Sol na pele é diferente de sentir o Sol na alma,
Na pele,
Uma pomadinha alivia o ardor,
Na alma,
Honestamente aqui citando,
Nem preciso nada gastar,
Basta chama-lo,
Basta busca-lo,
Basta ajoelhar-mos que ele nos alivia,
Ele tira o calor e a dor sem ao menos tampar o raio da luz,
Numa só voz tudo acontece o que os olhos humanos não vê,
Creia,
Pois é de Jesus que estou falando.....



Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

Inserida por JoseRicardo7

⁠Embriaguez sublime



Na profunda embriaguez em que me encontro,
Bêbado como se tivesse bebido todas as garrafas,
Mas não exatamente o que falo,
Embriaguez sublime,
Onde a lua se funde com as estrelas,
E nuvem nenhuma há de tampar,
Assim,
A verdadeira arte me aprisiona,
Um templo sagrado,
Onde eu me ajoelho,
E com Deus eu começo falar,


Autor;Ricardo Melo
O Poeta que Voa.

Inserida por JoseRicardo7

⁠Êxtase emblemático


Êxtases emblemáticos,
Que entrelaçam em minhas veias,
Impulsiona tanto minhas mãos,
Que minha mente vai adormecendo,
Aos poucos vão entremeando palavras,
Que fazem-me exalar sonhos,
E tudo se transformam em poesias,
Nas loucas procuras,
Meus olhos criptografa ilusões perdidas no tempo,
Me deparo com uma estação qualquer,
E me disponho a todo custo pegar um trem,
Agindo assim,
Minh'alma pernoita para outra dimensão,
E ela vai bem além....



Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

Inserida por JoseRicardo7

⁠Partículas


Recebi seu convite,
E para chegar até aqui,
Uma alcateia eu devorei,
Sabes aquele espremido e fértil libido que de ti eu provei,
Pois é!
Tudo aquilo não foi em vão,
Agora em seu quarto de mansão,
Partículas surgem e apenas eu posso sentir e ver,
Feromonios que exalam,
E vão se impregnando pelos poros,
Fazendo-me suportar um delírio altamente explosivo,
Não tão como se eu estivesse em Câmara de gás,
Mas meus instintos de homem que tanto te deseja,
Tudo isso me faz caminhar sem rumo pelo teu corpo,
E cada milímetro percorrido,
Água libitinosa doce como mel vou coletando de ti,
Fomentar tudo isso e não deixar nada para trás é um imenso prazer,
Só algo eu tenho em mente,
Minha personalidade forte eu procuro manter,
Aí me vem uma filosofia única,
Nesse show a palavra 'PERDER' não me agrada,
Se aqui fui solicitado por você,
Cada segundo procuro também estender,
Cada cuidado é pouco,
E de ti,
Quero arrancar inúmeros orgasmos que naquele dia eu tentei e você não deixou,
Após todo esse fomentado bem elaborado por mim,
Te levarei a praia,
E lá continuaremos nosso espetáculo,
Pois esse quarto por mais amplo que seja,
É pequeno demais para eu te dar o que ainda tenho guardado dentro de mim,
Vou lhe tirar desse ilusório cativeiro,
Pois em meu desejo de poeta,
Não admito limitações,
Assim,
Darei-te o privilégio de coletar de mim,
Tudo que coletei de você.....



Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.


Inserida por JoseRicardo7

Sem mitologias



Tentando eleger uma inspiração dos meus momentos poéticos,
Fecho os olhos e sinto minhas mãos apalpar a saudade que bate e não quer parar,
Algumas vezes sou confrontado,
E não deixo nada me abalar,
Toco violão e gaita,
Pandeiro, triângulo e contrabaixo,
Faço contornos,
E ofereço veteranas batidas de palmas,
Recomeço,
E faço um inverso entre meus versos,
O desejo é único,
Aos poucos vão se formando e se engajando na literatura,
A boca pede água,
E a alma mergulha,
Faço desenhos usando um compasso,
Redesenho com a ajuda de um esquadro,
Sem mitologias,
É eleito esse texto,
E ele também não foi feito em pedaços....



Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

Inserida por JoseRicardo7

⁠Rimando


Hoje eu amanheci animado,
Orei agradecendo por mais um dia me dado,
Levei o rosto e escovei os dentes,
Com toalha nos ombros ligeiramente enxuguei,
Olhei-me no espelho,
De repente o reflexo me disse,
E aí ?
Contorci um dos ombros e respondi;
E aí o quê !
O que vai fazer hoje ?
Instantaneamente me veio uma inspiração,
É !
Hoje eu não estou para muita gracinha não,
Vou rimar até os dedos calejar,
Quero aquele delicioso café,
Acompanhado com pão, presunto e cafuné,
Quero saborear aquele suco natural,
Me levantar para ler um jornal,
Ir a feira para comprar o almoço,
Se eu não for logo será um desgosto,
Chegando em casa vou limpar a casa,
Aproveitar e cozinhar um feijão,
E temperar com fatias de pimentão, Ouvir algumas canções do Norte,
E ungir o ambiente para atrair mais sorte
Cozinhar uma macarronada,
Em breve saí da cama a muié e a meninada,
Dominar aquilo que me domina,
Mostrando que sou poeta e inspiro sem aspirina ,
Trafegar na avenida passeando,
E voltar e deitar no meu canto,
Assistir um progama de televisão,
Ver o jornal e um filme de ação,
Tomar aquele banho refrescante,
Dormir sonhando como um viajante,
E cedinho vou me levantar,
E fazer tudo novamente,
Mas aí será diferente,
O que tenho para escrever amanhã,
Não está em construção na minha mente....



Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

Inserida por JoseRicardo7

⁠Soprando palavras



Tem horas eu não sei se sopro versos,
Ou saio correndo atrás deles,
Mundinho meu,
Cantinho meu,
Chamo em meu pensamento a inocência que ficou,
Clamo por essências de uma flor,
Grito suplicando por mais amor,
Falo sozinho para não expressar minha dor,
Meu silencio é enfeitado por um poema,
Dentro de mim vai rasgando forte que atinge até o coração,
O peito implora por mais respiração,
Molhado e soado eu mergulho em minhas lágrimas,
Uma poesia inunda minha imaginação,
Soprando palavras ao léu,
Elas retornam,
E completo essa inspiração...


Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

Inserida por JoseRicardo7

⁠Aos caminhoneiros de todo mundo.

Sensatas decisões


Uma despedida,
Já de partida,
Me vejo sentado ao volante,
Olho no espelho de fora,
A distância vai mostrando a dor e alterando a saudade,
Olho pelo retrovisor,
E estaciono em qualquer lugar,
Repito a dose da minha visão,
E pergunto-me!
Para onde vou?
Quando chegarei?
Por que estou indo?
Se estou indo!
Vale a pena mesmo ir?
Ou devo fazer o retorno e voltar?
Mas algo me consola,
E me ponho a pensar,
Sou caminhoneiro,
Estradeiro nesse mundo afora,
Se eu for,
Muitas bocas irão se saciar,
O mercado ficará fomentado,
E minha obrigação chegará ao seu destino,
Se eu voltar,
Ficarei com minha família,
E como tenho somente essa profissão,
Regredir não é a opção,
Mesmo doendo,
Eu sinto que preciso ir,
Pois se eu ficar,
Muitas bocas ficarão com fome,
Fazendo isso,
Um ciclo se completa,
Pois se a vida me der outras oportunidades,
Aqui ou em outro lugar,
Fecharei outros ciclos,
Sempre acompanhado da saudade...

Inserida por JoseRicardo7

⁠Segredos de um Poeta


Na ambição,
Um singelo poema circular,
Em seu torno,
Um dispositivo deixo armado por um relógio,
Vou cromando e aniquilando,
No descontrole dos meus dedos,
Tento economizar tempo,
Mas a fome impera,
Ao dedilhar nessa ambiciosidade,
Separo um cofre,
Onde junto os segundos preciosos,
Na aplicação,
Vou vinculando tudo no que me agrada,
Também vou cobiçando o cintilante,
Em fino acabamento,
Expulso os tormentos,
Dou uma escovada para tirar a poeira,
No berço de ouro,
Arrumo um macio travesseiro,
Onde eu me apego,
E tento dormir direito,
Testifico esse prestígio,
E blindo esses versos,
Dou regras a eles,
Ofereço uma colônia para perfumar o ambiente,
Fragrância de lavanda e misturo com cheiro do Patchouli,
Um direito a vida,
Uma paz com fortuna,
Uma poesia robusta eu fixo nessa coluna,
Desse modo,
Provoco dentro de mim,
Um eixo elaborado,
Onde os organismos se retraem em uma junção única,
E o molde que era para ser o que muitos queriam que fossem,
Fica enjaulado,
E para arranca-lo,
Somente eu tenho a chave e o segredo de abri-lo ou viola-lo....



Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa

Inserida por JoseRicardo7

⁠Veleiro machucado


Hoje o meu barcco decidiu navegar para outros confins,
Não sei até onde o meu veleiro irá aguentar,
Sua arquitetura foi elaborada sem valores,
Não gastei nada para construir,
Não tive trabalho nenhum,
Afinal de contas ele foi me dado de graça,
Desde o meu nascimento até os dias de hoje,
Por um tempo ele ficou em algum porto da vida,
Em algum cais desse submundo aquático,
Várias tempestades e ventanias ele ja suportou,
Se batia entre os outros e algumas vezes se machucou,
Por outras também acabou ferindo alguém,
Mas bem sei que ele não fez por querer,
Algo bem mais forte fez ele se jogar contra os outros sem ao menos perceber,
Uns viram e bateram palmas,
Outros riram e saíram para contar,
Uns em silêncio ficaram na espreita,
A maioria torciam para ele naufragar,
Na beira do porto desconhecido,
O sol um dia mostrou sua face,
E ele ja sabia de tudo que acontecera,
Ele sabe a grande maldade e de cada atrito que o veleiro meu veleiro sofrera,
Hoje ele se escondeu,
Me deu um adeus e me disse,
Amanhã eu voltarei,
Verás que tudo isso não é nada diante de mim,
Sararei tuas feridas,
Suas partes obstruidas não mais ficarão expostas,
Como ja está navegando,
Para bem longe irei te ajudar á chegar...







Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

Inserida por JoseRicardo7

⁠Látex

Sentado,
Me vejo um passista onde não tem samba,
Me vejo uma ave no céu sem asas,
Me vejo numa escola onde a presença dos professores são as mais altas ilusões,
Me vejo nas ruas sem caminhar,
Me vejo no deserto onde não tem areia,
Me vejo no rio navegando onde não sei onde irei parar,
Me vejo no mar aberto e olho para os lados e vejo ilhas neutras sem vidas,
Olho para as indústrias onde não tem funcionários,
Olho para os projetos,
Vejo uns tão bem elaborados,
Vejo sede e fome,
Vejo pessoas desempregadas,
Vejo mães fazendo filhos,
Vejo avós em desespero,
Vejo crianças querendo brincar e o parquinho que era para ser para todos,
Apenas os mais ricos podem participar,
Vejo escolas particulares,
Umas com a folha de pagamento á naufragar,
Vejo instituições de fachadas,
Secretarias por vaidades a prosperar,
Vejo talentos desperdiçados,
Longe da mira dos que podem ajudar,
Vejo alimentos desperdiçados,
E não custa nada para alguém doar,
Vejo a Internet,
Parace fios eletromagnéticos que se ligam em nossas residências querendo algo nos roubar,
Vejo a mata tão bela e verde,
Um equilíbrio da fauna e flora a se degradar,
Vejo vielas e esgotos,
Sem alvoroços ficarem sem soluções,
Levando doenças e fazendo vítimas sem ninguém isso olhar,
Vejo o que meus olhos me mostram,
Vejo e começo a pensar,
Penso e analiso,
E é analisando que continuo a enxergar,
Vejo lixos e moscas,
Seria bem mais fácil se todos se dedicassem a não jogar tanta sujeira por um mundo melhor,
Vejo também rachaduras no caule,
E essa árvore somos nós mesmos,
Alguém nos feriu e poucos viram e sentiram,
E nessas rachaduras o látex não para de escorrer,
Por enquanto é somente um látex,
Quando tudo se transformar em borracha,
Quero ver quem vai escapar......


Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

Inserida por JoseRicardo7

⁠Cúmplices


É !
Chegou a noite,
Eu e minhas alucinações somos cúmplices inseparáveis,
Eu escrevo,
E minhas alucinações vai me levando ao um rumo que nem ela mesmo conhece,
Faz sentido,
A boca pede água,
Ela soluça com a vista da lua cheia,
Entendo e ao mesmo tempo não entendo,
Mas posso de alguma forma compreender,
A cabeça fervilha,
E a poesia me atiça,
Parece que combinamos,
Tudo que eu penso,
Elas pensam também,
Lá fora, o breu ofuscado,
Mostra-me o grito de cada estrela encantada,
Algo me apavora e me alegra,
Parece até uma jaula com duas crianças e duas feras,
Tento a ela fazer uma rima,
Ela chora e solta suas gargalhadas,
Tento ficar mudo,
Além de me julgar,
Ainda me machuca com palavras doces e salgadas,
Se faço um poema apaixonado,
Ela diz que sou uma ilusão,
Se sou bruto selvagem,
Ela me deixa,
E diz-me que não conhece esse animal,
De repente uma ideia me vem,
Falo declamando e cantando,
Ela insiste em rir até o dia clarear,
Jogo tudo pros altos,
Ja cansado,
Percebo que esqueci de dormir,
E me lembro que preciso trabalhar....


Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

Inserida por JoseRicardo7

⁠Sinto-te




Não consigo entender o que sinto,
Me subestimar eu não posso,
Apenas sinto,
Sinto-te em mim,
Sinto-te no reflexo dos meus sonhos,
Sinto-te tão forte,
Sinto-te me chamando,
Sinto-te á merce de mim,
Sinto-me a merce de você,
Com as ondulações de seus cabelos,
Sinto cobrindo nossas bocas famintas,
Bocas cultivando beijos,
Beijos molhados e tão desejados,
Sentir tudo isso,
É muito mais que um prazer,
E é um desprazer de sentir e não viver,
Tudo que sinto por você....


Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

Inserida por JoseRicardo7

⁠Você


03 :40 da manhã,
Acordei assustado,
E comecei a falar com você,
E agora estou,
Tentando desvendar um mistério que me assola,
Você!
Típica como qualquer outra mulher da luta,
Mas com algo delicado jamais visto por meus olhos,
Dona dos meus sonhos,
Dama dos meus escritos,
Princesa do meu castelo,
Donzela tão bela que não sai da minha imaginação,
Ainda refino essa inspiração,
Rainha do meu reinado,
Meu maior sonho é você,
Olho no espelho e vejo você,
Saio no meu carro e ligo o rádio,
Ouço uma canção que me faz lembrar de você,
Alí,
No banco ao lado,
Não sei como isso é possível,
Sentada ao meu lado,
Está você,
Sento-me para almoçar,
Vejo você,
Volto para casa,
Lá no meu sofá,
Novamente está você,
Começo a falar com você,
Como se estivesse ali presente,
Decido tomar um banho,
No embaçado vídro do box,
Do outro lado,
Vejo você,
Tento me esconder de você,
E só vejo você,
Sobretudo que faço,
Apenas , vejo você,
Dá arrepios e calafrios,
Dos pés,pescoço e umbigo,
Ousado,
Grito seu nome,
E não vejo mais você,
Dama!
Glória ao amor e seus derivados,
Um petição e uma perdição,
És o deserto do meu sofrer,
O cavalheiro que escreve agora e sempre
Escreve só pra você,
Mistério desvendado,
E a resposta eu encontrei,
E ela é,
Você...


Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

Inserida por JoseRicardo7

⁠⁠Que pena.
Cruel e desumano,
É esse poema que voa com seus sonhos insanos,
Os sonhos são variados,
Porém são também notáveis,
Vai rasgando os céus e continua vagando,
Esqueceu até de voltar aqui,
Para me dar uma reposta se quer,
Um vento muito forte o levou,
E perdido no espaço ficou,
Seu GPS quebrou,
E não sabe o caminho de volta,
Uma notícia eu ouvi,
Pode ser falsa ou verdadeira,
Aqui ele jamais voltará,
Quem o pegou e leu,
Guardou e não quis devolver,
Nele,
Tinha frases de dor
Tinha versos da vida,
Tinha palavras de um passado,
Tinha até rimas de amor,
Ainda está inacabado,
Ainda faltava acrescentar,
Uma poesia ferida e sofrida,
Que pena!
Não sei se terei outra oportunidade,
Não sei escrevo outro,
Pois a ave que fazia essa rota,
Sem asas ela está agora,
Estou em busca de uma nova,
Ainda não sei se encontrarei,
Apenas queria eu,
Fazer essa inspiração chegar,
Nas mãos de que foi e desapareceu,
Que pena!
Era tudo que eu mais queria,
Mostrar para ela nessa canção,
As lágrimas que escorrem,
De dentro do meu coração.....

Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

Inserida por JoseRicardo7

⁠Mãos.


Aos olhos de alguns são apenas mãos,
Desembaraço para ver,
Vejo um pouco mais,
Mãos!
Mãos que movem os dedos,
Dedos que apertam as mãos,
Mãos que curam os enfermos,
Mãos que planta o trigo e faz o pão,
Mas que movem a terra,
Mãos que cavam cavernas,
Mãos que afagam,
Mãos que amarram e desembaraçam,
Mãos que molda os vasos,
Mãos que semeiam,
Mãos que colhem o mel,
Mãos que moem o café,
Mãos que fazem cafuné,
Mãos que coçam os pés,
Mãos que temperam,
Mãos que comem o que fazem,
Oh Santidade superior,
O que seria de nós se não fosse nossas mãos?
O que ?
Procuro compreender mais prefiro não entender,
Uma ciência,
Está nas mãos de uma excelência,
Deus,
Perfeito,
Majestoso,
Glorioso,
Puro amor....

Obrigado oh Deus,
Obrigado.
Obrigado por cada órgão em meu corpo,
Pelo tato ,pelo olfato pela audição,
Pelo paladar,
Por tudo e sem nada deixar,
Exatamente como quiseste que fossemos,
Assim somos nós.
Engenharia e arquitetura,
Dono da vida e dono do mundo,
Mais uma vez oh Grande e PODEROSO DEUS,
OBRIGADO.....



Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

Inserida por JoseRicardo7

⁠Uma mudança na viagem.

Olá!
Eu ia passando e me deu vontade de parar,
Acabei passando direto,
Mas algo muito forte me mandou fazer o retorno e voltar,
Peguei essa estrada,
Ja fazem três dias que nela estou viajando para outro mundo,
A fome apertou e a sede também,
Preciso de um banho,
E se não for incômodo,
Um prato de comida para me alimentar,
E para concluir,
Parei para conhecer um pouco desse lugar,
Percebo que são belas invernadas,
Vastos campos verdes e férteis,
E vastas Campinas muito lindas,
Além daqui,
Vejo muitas curvas,
E parecem ser perigosas,
Permita-me pernoitar nesse humilde recinto ?
Ok,
Vou tirar a bagagem do carro,
Amanhã bem cedinho irei partir,
Saí das vias públicas,
Com a agitação da cidade grande
Ao longo do tempo me deixou um pouco fora de mim,
Vou ficar um pouco fora delas,
Quem sabe posso me recompor,
Apartir desse chão que ainda tenho que percorrer,
Terei muitas surpresas para eu voltar a viver,
Amigos!
Lá,
É bom e ao mesmo tempo não é,
Nobre viajante,
Aqui no interior é bom,
Fique por alguns dias,
Você vai gostar,
Experimente,
Após sua experiência nesse sertão,
Decidas -se,
Ou fique ou continua,
Mas caso eu queira para sempre aqui morar?
Sinta-se ja residente,
O verde e nosso,
Aloje-se,
E seja para sempre feliz....


Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

Inserida por JoseRicardo7

⁠Sinônimos de um silêncio


De asas abertas,
Na chuva fina lá fui eu,
Encorporado por uma águia,
Voei,
No ar!
Fiz café e não parei,
Parece que a cafeína me deu energia,
Ou tirou meu sono,
Na noite escura e estrelada,
Continuei,
Momentos de desatinos,
Com a lua conversei,
De alma despida,
Sinônimos de um silêncio,
Minha vida analisei,
Para salvar ainda o que me restou,
Fechei os olhos e me pus á sonhar,
Uma conversa franca comigo mesmo eu precisava realizar,
Com assunto altamente inteligente,
Dei início a essa prosa,
De olhos nos meus olhos,
Promovi essa poesia,
E mais um poema se registra,
Da infância perdida,
E sobretudo que já vivi,
Não posso de nada reclamar....



Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.

Inserida por JoseRicardo7

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