Tiago de Melo Poesia
Um Eterno Sonhador
Simbólicos dias se foram,
Aprendi com alguém e ensinei.
Escrevendo assim vou eu.
Vou devagarinho me apoiando no raio da vida.
Ele é o Sol..
Amigo meu de todas as horas.
Aqui e acolá vou versejando.
Tem horas que nem sei quem sou...
Mais sei,
Que sou um eterno sonhador....
E o dom que me domina,
Faz de mim,
Uma inacabada poesia...
Até sinto,
Que isso nunca terá fim.....
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Caneta enigmática
Minha caneta tem um imã.
Enigmática desde a sua existência.
Ela contém alguns segredos.
Segredos esses que não sei bem decifrar.
Sendo ela insondável.
Difícil até de se esvaziar.
Misteriosa!
Eu não á compreendo,
Tanto quê me equívoco muitas vezes com ela.
Secreta ,indolente e insensível.
Eufórica,alegórica e prolifera.
Inacessíveis fendas ela percorre
onde somente ela consegue penetrar.
Sou nela a escrita impermeável.
Sou nela o verso insaciável.
Fatos obscuros,
Em páginas que nem existem.
Protagonista da minha sina.
Figurante das minhas ilusões.
Redações que prosperam e quando prontas querem explodirem pelo ar.
Navegante das minhas emoções.
Oh ! Meu Deus....
Responda-me o que nela há.
Responda-me....
Caneta atrevida que de mim a não se aparta.
Chora sangue ao invés de tinta.
Afinal!
Quem sou eu para ela?
E quem é ela para mim?
Quem?
Sou por ela ,um explorado e um enfeitiçado.
Isso é um presente ou agrura?
Que atinge o âmago da minha imaginação.
Todo dia é isso.
Que em seu galope ela me leva a cavalgar.
Pouco eu a sinto
Pouco eu a vejo
Só sei que sou levado por ela.
Vou de olhos fechados e não sei quando volto,
E muito menos sei,
para onde vou....
Autor Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Que a caneta da alma de cada um(a) de vcs
Escreva,
Escreva sem parar
Escreva sem pensar
Escreva matando a sede
De cada leitor.
Pois é isso,
Escrever pensando demais não há essência na poesia e nem no poema.
Voar não ficou só para os que têm asas
E escrever é um dom.
Dom de voar sem saber que está voando.
Isso é ser,
Ser ESCRITOR(A)
Parabéns pelo seus dias....
Parabéns á todos voadores...
Para á todos os escritores(as)
Com Amor,
Ricardo Melo....
🔻✨🔥💖🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹
Escrever é viajar nas estrelas
Viajando no mundo da literatura, descobri que:
- É soltar borboletas ao tempo e escrever brincando com as letras do alfabeto;
-É aquela música que depois de escrita, arranca suspiros e lágrimas de emoção;
-É o paradoxo sem nexo;
-É o nó na garganta de quem quer falar;
-É o dente que dói no simples marcar do chiclete;
-É o diverso num mundo perverso;
-É a mentira que vira verdade
ou a verdade confusa que se torna uma farsa;
-É o inverso do tudo;
-É o advérbio do nada;
-É a felicidade querendo chorar
e a tristeza sufocada querendo sorrir;
-É o tempo dos navegantes;
-É o vento que conduz os pássaros;
-É brincar, é concordar;
-É se lambuzar de tinta verde acreditando na esperança do amanhã;
-É o ontem no hoje é o hoje no amanhã;
-É namorar por amor e continuar casado mesmo com as linhas do vento;
-É sentir a dor do outro e implorar para que a alegria nunca se acabe;
-É fel é mel;
-É um sabor inexplicável;
-É o fogo incontrolável que não queima;
-É beber da Luz e viajar com as estrelas;
-E por final, é o difícil no fácil e o fácil no difícil.
Inexplicável, é o prazer de escrever, de viajar pelo mundo encantado das letras e dela retirar o tudo e o nada, apenas com o objetivo de apaixonar, amar voar sem asas e ser literalmente, amado...
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Expulsando a emoção
A brisa que bate em meu rosto,
Vai deixando marcas e gritos da minha existência.
Caminhos distintos me levam a lugares estranhos.
Pensamentos sacros que crescem e invadem o meu ser, tomam dimensões me fazendo crescer.
São as razões que expulsam as emoções.
São as emoções que querem a todo custo no auge viver.
Elas são fortes e valentes.
Tem fome e sede, buscam um alvo: Eu!
Na poesia que me sufoca, fica a angústia das lembranças, que desaguam nas barragens do destino, arrastando-me correnteza abaixo.
Escritas não pensadas que tem voz e ouvidos, cada letra desenhada é uma história que vivo.
E assim, vão rasgando minhas inspirações como se eu fosse um delinquente, me curvo diante dessa situação e clamo a Deus em silêncio.
Orando, afasto os aborrecimentos, faço da incerteza verdade, minha escrita ilusória se cala diante de tanta bondade.
O diálogo interno se prolonga,
fixo meu olhar naquilo que não sei decifrar.
Fico preparado como um pássaro machucado, das minhas asas escorrem lágrimas
e do olhar saltitam esperanças.
Vou pedalando até derramar a última gota de suor.
Razões, são ternas e eternas.
Emoções, dores internas e extremas na existência de minh'alma.
A alma de um escritor é assim...
Os adjetivos criados e impostos são muitos e não se aquietam enquanto o poema não mostra sua cara, como uma obra de arte feita de emoção e sem razão.
Que mundo delicado esse de escrever, sem saber onde chegará, sem saber no que vai dar, só pelo prazer de encantar.
Apenas começou a escrever,
O que não sonhou e não planejou.
E num passe de mágica, ao mundo inteiro fascinou....
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Versos e tropeços.
Viajo sem saber que estou viajando.
Em muitas viagens, não sei para onde vou.
Não sei por onde passarei;
Só sei que viajo com as estrelas.
Por onde passo, tudo é ilusão, tudo é brincadeira.
Há cada avanço, a viajem se torna mais longa e interessante.
Em cada horizonte, as escritas se tornam mais intensas e profundas, me fazendo viver o inevitável.
Escritas que fazem meus olhos dilatarem com tantas formosuras.
Esboços peregrinatórios
me transportam no girar do globo terrestre.
Uma volta ao mundo, de carona com a ilusão.
Com data marcada para a partida, mas sem previsão de retorno.
Quero eu continuar essa viagem, pelo mundo infinito da literatura,
desvendando segredos revelados, através do poema encantado.....
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Ah ! Quem me dera
De preferência sem amarras.
Assim é meu sonho.
Ah! Quem me dera subir...
Desprender-me do que me segura e sumir pelo espaço.
Não quero o futuro
Não quero o passado
Quero momentos
Quero subir com as forças dos ventos
Nascer de novo
Ver tudo novinho
Voar como um passarinho
Ser uma pipa no ar
Ver as estrelas e o luar
Voar,voar e voar para não mais voltar....
Sem linhas para ninguém me governar...
Se eu cair...
Que eu caia sozinho..
Pelo menos não levo o peso da culpa.
E não terei o dever de pedir a ninguém,
Desculpas.....
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Reflita
Afinal,
Você ao menos reparou o tempo passar?
Afinal,
Você ao menos se importou em olhar para o relógio?
Afinal,
Você ao menos quis saber quantas horas passei debaixo de sol e chuva te esperando?
Não!
Tudo bem.
Te procurei,
Te esperei tanto.
Todas as vezes que eu ia ao teu encontro ,me destes um chá de espera...
Quando você decidir pensar sobre isso ,reflita..
Mais não precisa lembrar mais de mim...
Me esqueça por favor.
Não remoa o que já está moído....
E se acaso alguém te fizer esperar como eu te esperei,
Não diga nada...
Faça como eu, chore em silêncio.
Não se abale com sua jangada....
Só tome cuidado para ela não se afundar.
Pois foi você quem á,
Construiu.......
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Pedido de casamento
Nos conhecermos.
Entrelaçamos nossas almas naquele dito momento.
Afinal!
Após aquele dia fomos uma única vez, adversários?
Não!
Pois bem;
Tua alma se ligou com a minha.
E o meu coração com o teu.
Nossa carne ainda não se acoplou.
Pois me guardo para ti para o sonhado momento de núpcias.
Nunca agi assim.
Lua de mel e do amor...
Sem barragens,
E nas estrelas contigo eu vou.
Com sua presença na minha vida, tudo mudou.
Nunca brigamos.
Nunca nos debatemos.
Parece que tudo que sei ,você já sabe.
Tudo que sabes eu também sei.
Por isso peço-te agora para casar comigo.
Unidos chegaremos ao altar.
Lá,
Direi o meu sim tão sonhado.
Beijarei-te pela primeira vez na frente do padre.
Sou da moda antiga.
E o seu presente é esse.
Casa-te comigo,
Aos pés do altar lhe proporcionerei as mais lindas palavras de amor e união.
Sem contar o vestido que está quase pronto.
Saberás o modelo quando eu ouviu de sua boca a reposta que sempre desejei.
Ao vivo narrarei um poema meu para ti.
Ele está escondido e nunca foi publicado.
Ele será a surpresa do momento, fora outras ornamentações.
Fiz sonhando acordado sabendo que esse dia em breve será realizado...
Aceita casar comigo?
Serei o teu único homem.
Um mega Poeta apaixonado,
Por ti....
Aceita?
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Expressos
Meus desejos eu não posso expressar em palavras.
Mais um conselho eu me dou e divido ele com os que querem comigo isso compartilhar
Lá vai..
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Nunca tentem conhecer o limite do amor.
Nunca.
Sabem porquê.
É porquê ele não tem limites.
Não tem e nunca terá.
O amor é nobre...
O amor não tem emoções
Emoções essas que fazem qualquer um perecer.
Mais tem aquelas que faz a gente sorrir e chorar de felicidade.
Incalculavel ele é.
É um processo difícil de te explicar.
Mas ao mesmo tempo é fácil de entender.
Observem ao redor.
Só o fato de estarmos vivos, já é uma Vitória...
Tudo que é oposto da soberba se sobre saem do Oriente e vão voando até o Ocidente não tendo em vista a vastidão do universo.
Expressos nobres,
Nobreza de uma nobre alma.
Nobreza de um nobre coração.
Tentem entender essas palavras que verás o quanto são felizes e ainda não sabem...
Parabéns aos que sabem tudo isso, entender...
Deus lhes abençoem sempre.
Sempre ,eternamente....
Abraços meus...
Ricardo Melo...
Um Poeta que não se contenta com mixaria...
Principalmente,
O Amor....
Fome e sede/Degustação
Mesmo sem bagagens,
Vou vivendo degustando sabores...
Na composição,
Edito sorrindo ou chorando.
Tenho facilidade de sorrir
Tenho facilidade de chorar.
Afinal de contas!
Alguém nunca chorou?
Me chamo/ canção.
Pseudônimo /refrão.
Sobre nome /inspiração.
Na frase\...Onde estão os achados perdidos?
Estou em todas as linhas que ela se expõem..
Pequenos pecadinhos de estimação vou me livrando.
Do sereno orvalho que caí na madrugada,
Bebo dele até do mel que sobra da neve que caí na invernada....
Degustar a vida como ela é,
A nobre atitude pega rumos que ao chegar da noite...
Até o travesseiro companheiro é agradecido pelo dia bem aproveitado..
Se é para ostentar;
Ostento sorrindo mesmo até quando eu me, cansar....
O chocolate para mim é apenas um condimento qualquer...
O sal,
É o sabor dado pelo Criador...
Minha fome e sede tem nome..
Ela está acima do absoluto ou bem além do pintar as nuvens
E as poesias que ainda farei na vida,
Não caberá as palavras desse,
Nome.....
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Segredos
Afinal de contas,
Somos segredos.
Ah! Se somos.
Somos isso é muito mais que imaginemos.
Pensei que era a semente,
Mais na verdade eu era a planta.
Pensei que era a flor,
Mais na verdade eu era o fruto.
Pensei que tinha apenas dois pés,
Mais na verdade eu tinha duas asas.
Pensei que era incapaz,
Mais na verdade eu era muito capaz.
Pensei que tinha caído,
Mais na verdade eu ja estava em pé.
Aconteceu!
Nossa como aconteceu.
E tudo foi além do meu imaginário,
Dei rasteira na ilusão e ouvi destroços se juntarem.
Fui infeliz fazendo pessoas felizes.
Derrotado não percebi que isso foi a coluna que me sustentou.
Senti o vento soprar em minha face.
Causei estragos na raiva e no rancor.
Vivenciei o que não imaginei.
Licenciei o RG e CPF,
Rodopiei como pião na fieira e fui me atordoando no solo circulando nas muitas giratórias da vida.
Aproveitei o embalo e caí na folia romântica.
Estendi a mão para damas de azul e vermelho.
Impulsionado pelo poema,
Improvisei versos até fora da arena.
As morena me aplaudiram.
As loiras choraram,
As ruivas deliraram,
E as mulatas sapatiaram.
No solado do meu sapato,
Algumas como chiclete em mim, colaram.
Tive que ser forte,
Tive medo e tive sorte.
Estabilizado no verso...
"Se vira-te"
Amei com carinho e aos poucos decidi decolar.
Fiz delas estrelas e pintei seus corações com cintilante lunar.
Voei,
Voei em busca de abraços e
recebi flechas afiadas.
Perdoei,
E aos demais segredos tive fome e sede.
Bebi água suja e comi pão adormecido...
E vi,
Que fervendo a água é deixar ao ponto para não fazer mal a saúde.
E do pão fiz torradas para não pesar na barriga para hoje eu ser o que sou.
E continuará assim...
Se o ontem foi ilusão e dor.
Hoje será a experiência dançando na chuva e no Sol.
O amanhã,
Será todo fardo que carrego que fiz.
Pesado ou leve será assim...
Mais tudo isso com fortes motivos.
Para eu ser mais que,
Amor......
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Eleito
Os fatos desconhecidos não são tão assim imperfeitos.
São pratos bem feitos.
Cujo um deles é de um jeito que deixa o sujeito com água na boca e as babas vão se escorrendo pelo peito.
Torresmo frito perfeito!
Arroz,couve com um feijão tropeiro,
Não há quem não coma com prazer esse tipo de enfeito.
Aos olhos de muitos ele é o tal
Suspeito.....
Nos conceitos de uma ilusão qualquer ,dou rimas e não uso preconceitos.
Oh!Doce sabor que é temperado com sal,nesse poema é eleito.
Alguns agem com ele com muitos desrespeitos.
Quando ele está diante de mim,
eu não me deito.
Gostar de torresmo não é defeito.
Defeito é dizer que nunca comeu e não gosta.
A torto e a direito até os prefeitos comem desse cardápio com respeito.
No auto conceito,
Espero ter causado ao menos algum efeito.
Satisfeito por rimar.
Insatisfeito por não comer.
Mas foi bom aqui essa iguaria declamar.
Agora,
Vou ver se acho pra comprar.
A vontade é tanta.
Que o desejo de ver escrever,
Foi desfeito.....
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
COM VOCÊ ALÉM DO POR DO SOL
Cobiço você oh! mulher.
Atravessei o universo,
E fui até o confins da terra.
E minhas asas, fracas ficaram.
Após tantos sofrimentos, ainda atordoado e bastante machucado, lhe digo que esse "Coração" ainda está batendo.
E bate forte por um único motivo:
Você!
O que arde como fogaréu em mim,
Está além do por do Sol que nos candeia.
E é lá que quero,
Degustar dos seus lábios e sentir também nossas almas se tornarem únicas.
Lembre-se,
O que nasceu para ser,
Será.
Seremos felizes para sempre...
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Lá na roça
La na roça,
A gente planta ,a natureza rega e colhemos que ela regou.
Hoje vou falar de uma planta.
Cujo vegetal é fenomenal.
Rala-se a espiga e o leite escorre no latão furado com prego e martelo e não há quem resista a cozida massa ralada e laranjada.
La na roça é assim,
A gente tira a palha e os cabelos e as espigas vão chorando o tal caldo na bacia improvisada.
Até o luar do interior chora nessas horas.
A safra do grão amarelo escorre pelas veias da poesia.
Até os animais agracedem.
Milho verde!
Oh! Trem bão.
Gostinho do interior.
Gostinho da roça sinsinhor.
Enquanto o Juninho queima o carvão.
O Lourival fica de boca no chão cozinhando no taxo de latão.
A família toda participa da ornamentação.
Mamãe e minhas irmãs,
Enchem as conchinhas na palha verde retiradas das espigas.
Depois de empalhadas e cozidas.
Se torna o prato do dia,
O angu na frigideira se embola e se mistura com poente do Sol....
Oh! Saudades meu Deus.
É o puro sabor daquele nosso,
Sertão.....
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Duas grafites
___________________________________________
🌹🔥🌹🔥🌹🔥🌹🔥🌹🔥🌹🔥🌹
Duas grafites,
Dois corações.
Duas almas.
Escrevem frases de amor...
_________*_______*_______*________*______
Duas grafites
Dois pensamentos.
Dois argumentos
Trazem um bom diálogo com amor...
_________*_______*_______*________*______
Duas grafites
No entrelaçar de seus dedos
Fazem a poesia
Ir além da imaginação do amor
_________*_______*_______*________*______
Duas grafites
Dois pares de olhos
Fazem da melodia
A mais linda canção de amor...
_________*_______*_______*________*______
Duas grafites
Um papel em branco
Fazem de seus versos
Belas cartas de amor...
_________*_______*_______*________*______
Duas grafites
Duas almofadas
Fazem do cenário
Momentos de amor...
_________*_______*_______*________*______
Duas grafites
Duas inspirações
Duas certezas
Fazem no poema,
A mágica do amor.
♥💖♥💖♥💖♥💖♥♥💖♥💖
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Dedico
Dedico um poema...
aos que nunca desistem de em si próprio cativar o Poema;
Dedico uma canção...
aos que nunca desistem de em si próprio,
viver a própria canção;
Dedico um verso feliz...
aos que nunca desistem de ser em si próprio,
ser a própria alegria;
Dedico uma palavra amiga...
aos que nunca desistem de em si próprio,
doar-se ao próximo como a um amigo;
Dedico uma gota d'água...
aos que nunca desistem de ser em si próprio,
A própria chuva...
Dedico uma chuva...
aos que nunca desistem de ser em si próprio ser,
A própria tempestade;
Dedico uma flor...
aos que nunca desistem de em si próprio,
valorizar sua própria essência;
Dedico um jardim...
aos que nunca desistem de em si próprio,
tornar-se o paraíso de outro;
Dedico a você...
Risos, alegrias e esperanças,
E que você...
Seja a semente fértil que brota;
Seja o pássaro que Voa.
E felicidade constante.
Dedico-te tudo o que de melhor possas plantar e colher;
Dedico-te, a vida.
Dedico-te o meu respeito.
E que os seus sonhos...
Não seja apenas,
sonhos....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Nato compositor
Sou um nativo,
Trovador lá do sertão.
Vou improvisando sozinho,
Com as dores do meu coração.
A bota de couro
Vai chiando no estribo,
E o meu cavalo,
Vai levantando poeira no estradão.
Derramando lágrimas,
A nevoeira vai acentando no chão.
Levo comigo,
Uma sacola em mãos,
Mantimentos,
Um deles arroz e feijão.
Levo também meu amigo,
Um cachorro da raça pastor alemão.
Naquela fronteira,
Antigamente eram tudo flores.
Depois que decidi,
Amanheci deixando saudades.
Nem disse adeus,
Parti não devendo um tostão.
As aves que voam no céu,
São minhas companheiras.
Para onde eu vou,
Elas migram comigo ao léu.
Na cintura,
Uma fita de couro suporta meus trajes.
Entender minha jornada,
Não é tão fácil assim não.
Se canto sentindo tormentos,
Espanto até os que comigo vão.
Mas logo tudo se acalma,
E eles voltam a comer,
Nas palmas de minhas mãos.....
Não posso mudar o meu destino,
Faço de mim o meu próprio momento.
Sou tímido,sou expressivo
Um nato compositor,
Ingênuo,
Natural e acaboclado...
Tem horas que sou civilizado.
Outras horas um índio mestiçado...
Passivo,paciente e de boa mente.
Vou compondo canção.
Para todo tipo de gente.
Insisto,
Porque tenho fé em Jesus Cristo.
Ah! Se não fosse ele.
Nessa hora eu estava era frito....
O fim de tudo para mim.
É um segredo ainda não revelado.
Vou vivendo meus dias.
Com o meu lápis sempre apontado.
Do nascer do sol,
Ao poente de cada tardinha.
Tomo banho no Ribeirão.
E aproveito pesco sardinhas.
A cair da noite.
Pego no sono profundo.
Ao acordar.
Faço meu precioso café.
Para esquecer,
Até que sou desse mundo.....
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Cegueira
Espinhos no pensamento.
Imaginações que não existem.
Uma palavra jogada sem precisão.
Uma ofensa na hora errada.
Um coração rasgado.
Duas almas distintas.
Duas vidas que se uniram
Dois corpos apartados.
Levando ao distanciamento ou separação.
Pela arrogância e o orgulho.
Uma entrega no passado
Uma cobrança do presente.
Reservas contaminadas.
Levando a emoção ao extremo
O seder ficou longe de ambas as partes.
A ignorância de ambas as partes tomou conta.
Aquela atitude de ouvir e analisar e com serenidade para ver em si próprio o erro, ficou longe do palco familiar.
Alguém tem que agir.
Um simples gesto pode salvar
aquele abraço congelado a ter novamente o seu devido calor.
Salvar aquele beijo seco com o mel da flor.
Sem gostos ,levam ao desgostos.
Sem vontade levam a verdade a ter sua humilhação que não merecia.
Sem vontade leva a mentira a procriar suas diversidades.
Chegando ao ponto que até a verdade sentir pena da mentira.
Cada entrega tem suas cláusulas.
Todo sabor não é visto com mesmo paladar em bocas diferente.
A cegueira espiritual é extensa.
Cada um tem que achar suas janelas e portas.
Prolonga-se então as palavras " AMOR E COMPREENSÃO...
Para ver se essa cegueira não caí no, chão....
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
A lágrimas na arte da fauna e flora.
Um palco transparente,
E verdades escondidas.
Muitos conhecem esse cenário.
E sabem para onde ele vai,
E até onde ele chegará...
Um palco,
E muitas platéias.
Onde a natureza sufocada se engasga.
E a fauna grita e chora pelo ar.
Oh! Vida de Poeta,
Poesia que murmura com a arte da flora.
Meditando,
Eu pergunto;
Que início é esse?
Que fim isso terá?
Que oceano infinito é esse nesse meu remar?
Será se perdi o remo?
Será que ainda navegarei?
Ou decido de vez me afogar ?
Será se o meu veleiro suportará essa ilusão.
Ou no fundo do mar ela já está?
Não imaginava que ia sentir,
Mas sinto.
Não imaginava que ia mudar o meu destino,
Mais ele por si próprio mudou.
Na Poesia de um Poeta qualquer,
Seje ele lá famoso ou desconhecido.
O sangue escorre sem parar mais não mancha a alma dos que não sentem o que sinto.
Quantos animais a deriva.
Quantas aves contaminadas.
Quantas plantações querendo emitir ao menos um pouquinho de oxigênio.
E pedindo socorro, estão.
Até a água peleja com sua tamanha misericórdia.
Parece que vivo a dor de cada flor e folha que caem no solo.
Poucas coisas faz a Poesia morrer e o Poeta se calar.
O emaranhado é extenso.
Existem,
Embalados narrados que faz até os animais acreditar.
Seus destinos?
A prisão e a morte.
Será?
Será se sou o único a pisar nesse teatro espinhoso onde o poder e ganância próspera ?
Abrem-se então as cortinas,
que eu quero ver para crer.
Façam algo para esse cortinado vir ao chão que até eu quero mentir.
Façam!
Queimadas absurdas em busca do ouro chamado terra e madeira para fazer o dinheiro.
Crateras enormes em busca de minérios, e desmatamentos sem freios.
Só queria um pouco mais de compaixão com a fauna e flora. Pois no caminho que ela anda, machuca até o ar dessa minha inspiração....
Como ator,
Só não quero participar desse evento destrutivo como figurante.
E muito menos como, coadjuvante principal....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
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