Textos Vc Nao foi Homem pra Mim
Nos vende, mas não ouse nos calar...
Nunca foi difícil dizer, escrever... Er.
Nunca foi difícil saber e encarar
Vamos ver no que isso pode dar.
Podem nos cobrir com suas vendas escuras
Mas ninguém pode calar nossas bocas obscuras
Cuidado com o que diz por ai de...
Cuidado ao escolher seu abcd...
Eu podia estar errada
Tão errada
Praticamente ferrada
Não é fácil admitir que algo bom se foi
Mas para aonde está indo o seu "foi"...
Tudo o que acaba morre?
Ou ficam vagando por ai até que enterre
Até que sejam capaz de dizer
er...
Talvez pudessem nos vendar
Mas nunca puderam nos calar
Pois então, seremos corajosos e iremos falar.
"Ar"!
Hoje certamente foi o dia mais difícil!
Hoje, 12/06/14, não é apenas o dia dos namorados, é o desfecho de uma história.
E como dói, cada palavra eqüivale a uma lágrima! Dor que invade meu coração e tamanha tristeza que inunda o meu ser.
Acordei contente, com aquela sensação de que nada mudou e que as dúvidas apenas nos perseguiam. Mas agora deitada em minha cama, depois de um longo dia, no qual obtive a única coisa que jamais iria querer: a certeza que acabou e que vou ter que esquecer.
Tão difícil descrever algo nesse momento! To mal, to triste, to frustrada!
Desistir? Jamais pensei em acatar essa situação. Mistura de sentimentos, raiva, tristeza, angústia, desespero!
Onde foi que eu errei? Agora também isso se tornou indiferente!
Oh, meu Deus, me devolva a paz! Preciso dormir e quando acordar leve de mim esses sonhos que não mais me pertencem e me ajude a encontrar novas maneiras de sonhar.
Não foi no primeiro olhar, confesso. Mas foi o conjunto de muitos outros que fizeram o sentimento florescer, tão calmo, singelo e sincero como tinha que ser.
No começo eu não entendia, muito menos imaginava a dimensão do que estava acontecendo. Mas me permiti e entreguei-me ao sentimento, deixei que fôssemos apenas nós naquela quinta feira fria de junho.
Suas pernas tremiam, eu sentia. Os olhos vergonhosos fugiam dos meus, mas suas mãos, que seguravam as minhas com firmeza, estavam quentinhas como o café morno das manhãs de sábado.
Tudo esteve em sincronia na hora exata, no tempo certo, quando realmente era pra acontecer e, por isso eu te esperei por tanto tempo, mesmo sem saber que seria você. E, se em algum momento eu tive dúvidas e receios, tudo foi apagado logo com o primeiro beijo.
E hoje, mais uma vez, coloco meu amor e nós dois juntos na mesma frase como sempre foi desde aquele final de aula e como sempre será. Sempre.
Amo tua imagem.
Não sabia como me declarar. Foi no impulso de minha honestidade emocional que lhe pedi um retrato.
Retrato? Pensei. Termo que não se utiliza mais. Pensamento esse, que tive sem dividir.
Era sabido por minha parte, que tinha possibilidade em utilizar o dispositivo em copiar a foto pela rede social.
De certo, que o niilismo não faz parte de minhas crenças.
Me visto de sentimentos do amor, que pela troca, representa o dual.
Utilizo das referências do amor de meus pais. Pelo amor transcendental, por partilhar do universo do outro, ao admirar lhes a essência.
Certamente esse foi minha declaração mais verdadeira, e de forma mais simples em dizer que amava.
Pedir seu retrato, significava que ela cabeia em meus sonhos, minha vida em minha casa.
A imagem dela fazia tão bem a minha alma, que era necessário externar a minha volta.
CARTA AO NETO, ESPERO QUE NÃO SEJA PÉ-FRIO.
Em 1950, ano em que nasci, a Copa do Mundo foi realizada aqui no Brasil. Eu não pude torcer porque estava com 2 meses de idade e sem saber de nada fui um “ PÉ-FRIO “, a seleção brasileira perdeu no jogo final.
Naquele tempo Lucca, não tinha:
E-MAIL;
GOOGLE;
TELEFONE CELULAR;
WHAT’S-APP;
ORKUT;
FACEBOOK;
TWITTER;
INSTAGRAM;
DVD;
BLUE RAY;
CARTÃO DE MEMÓRIA;
PEN DRIVE;
TV LCD;
TV PLASMA;
TV LED;
TV 3D;
TV DIGITAL;
TV HD;
ETC. ...
O máximo que tinha era um rádio à válvula com muito “ chiado “.
Hoje Lucca, junho de 2014, quase 64 anos depois, a Copa do Mundo está sendo realizada aqui no Brasil novamente, e você também não pode torcer, pois está com 79 dias de vida, mas espero e tenho certeza que com toda a nossa torcida, monitorando pela tecnologia que mencionei, a seleção do Brasil vai ganhar pela sexta vez, e aqui em casa ( BRASIL ) e você vai ser um “ PÉ-QUENTE “ !!!
Os por quês da vida!
Por que eu não sou o suficiente?
Por que o amor q dispensei a você não foi o bastante?
Por que minhas loucuras por você ficaram perdidas no tempo?
Por que eu me tornei um rascunho, de carinho para você?
Por que a tudo é tão injusto?
Por que, por que, por que, os por quês da vida!
O filme!
Não me perguntem o que foi???
-Porque eu não saberei responder, só sei que foi por acaso que nos encontramos, ela me olhou, mas não me viu, eu a vi, mas não a fiquei olhando.
De repente sentamos no cinema uma ao lado da outra, estava sozinha, com um saco enorme de pipoca, mal podia enxergar a tela, tinha os cabelos anelados, mais curtos, usava um óculos como o meu, claro o filme era em 3D!
No início me senti incomodada, aquela mesma mulher que estacionou o carro ao lado do meu, que estava na fila comprando ingresso na minha frente, que sentava ao meu lado parecia que estava me perseguindo....
foi então que ela esbarrou seu braço na minha garrafinha de água e descemos juntas para pegar e um olhar estranho eu percebi. Um pedido sem graça de desculpas, duas palavras, não mais que isso...e o filme!
Quê filme????
Passei e nem me lembrar mais que estava no cinema, seu braço encostava no meu, eu ouvia sua respiração....e o filme? Nem sei que cena estava, se era ação ou terror, passei o filme inteiro sonhando o que falaria depois do filme:
- E aí gostou? Bom filme né?
Mas, se ela me perguntasse sobre alguma cena, algum personagem?
Falaria amenidades....aquela coisa do tipo também concordo, porque nem mais o nome do filme eu sabia...
ah! sabia sim, mas já tinha esquecido, porque uma mulher ao meu lado que eu nem conhecia estava "prendendo" mais minha atenção do que o filme...teve uma hora que ela olhou levemente pra mim, fez um pequeno comentário sobre o filme, sorri.
O que mais eu podia fazer?
Se nem filme eu estava assistindo....e passei uma hora e meia sonhando com essa desconhecida e amedrontada com a aproximação do fim do filme, enfim luzes acessas, olho sua mão: solteira, podia não ser!
Procuro rapidamente dentro da memória uma ou duas, talvez três palavras para conseguir me aproximar dela.
Logo nós que sentamos ao lado uma da outra, que estacionamos ao lado uma da outra, que vimos o mesmo filme, na mesma fileira...quantas afinidades, pensei.
Tomei coragem:
-Essa blusa é sua?Tinha uma blusa de frio largada na cadeira ao nosso lado
-Não. É sua, você chegou com ela. Ela me notou, pensei.
Despediu-se e nunca mais a vi, mas confesso foi o melhor filme que vi na minha vida.
( Marcinha Babinsk)
O COMEÇO DE UM FIM!
Não foi a sua beleza que me fez te amar… foi o teu jeito de miúda mimada.
Não foram os seus lindos olhos que me fez acreditar, foram as lágrimas caída do teu pranto.
Não foi o teus simples te amo que me fez chorar… Foi a forma de como pronunciaste a frase.
Não foi o seu apoio que me fez sentir-se melhor… foi o abraço apertado que me deu quando chorei.
Amei-te porque chorei, sorri porque flutuei.
Sonhei porque acreditei, sorriste porque te amei!
Não foste embora porque deixaste de amar… foste porque não soubeste como amar.
Não deixei-te partir porque pediste… deixei-te ir porque não avia mas nada a dizer.
Não choraste porque acabou… choraste porque ninguém amou-te como eu.
Não te esqueci porque queria esquecer… esqueci porque tinha que ser.
Não deixei de amar-te com o tempo… O tempo em quem apagou-te da historia, fazendo de ti o começo de um fim.
→Bem, a menina ta afim de alguém, coincidentemente ou não a declaração dela sem destinatário foi a respeito de alguém que ela reencontrou no mesmo dia que a mim e um amigo...
→Ou está afim de mim, ou de meu amigo ou de uma terceira pessoa, mas com certeza esta afim de alguém.
→Minha intuição indica que as chances de ser um outro alguém que não eu ou meu amigo são minimas.
→Meu amigo conversa a mais tempo com ela, eles tem uma comunicação ótima, e ele é bastante intuitivo...
→A MENOS que o tempo que eles passem juntos sem mim seja distribuído entre as muitas amizades em comum de ambos...
→Ela provavelmente sabe que meu amigo tem namorada, logo não arriscaria a amizade dele junto com a chance dela neste momento, está esperando o tempo passar...
→A MENOS que ela não saiba e esteja investindo nele de uma forma bastante discreta...
→Por outro lado ele é bastante observador e sensível ao ambiente, já saberia da atração que ela sente, e como namorado fiel e bom amigo, ele jamais permitiria que ela se torturasse dessa forma...
→A MENOS que ele saiba da atração dela, que na verdade seja por mim e a esteja ajudando comigo...
→A MENOS que eu estivesse errado sobre a fidelidade dele ou crença na durabilidade da própria relação atual...
→OU que eles já tenham ficado ocasionalmente durante a relação atual dele e ela esteja atrás de firmar algo serio com ele por isso a incerteza...
→OU QUEM SABE ele possa nem ter se dado conta de que ela esta interessada em mim, e ela não tenha sido sugestiva o suficiente pra eu me dar conta claramente do fato...
→A MENOS É CLARO que eu tenha me dado conta do fato e minha paranoias tenha arquitetado todo esse rolo escroto pra me confundir...
→OU A MENOS que eu tenha errado desde o inicio e ela esteja mesmo afim é de uma garota hétero e tapada que não sacou ela com os olhos grudados no decote da vaca lesa!
→RESUMINDO essa bagaça: seja legal, seja você mesma, e se você ficar afim de mim: converse abertamente comigo, e eu tiver afim e ainda não tiver corrido atrás(MILAGRE), a gente se pega, e se eu não tiver afim,
AH FILHA, ME ESQUECE! kkkkkkkkkkkkkk
“Foi numa dessas estradas que a gente se perdeu, não foi?
Esbarramos no acaso e sumimos junto de nossas pegadas nas ruas. Depois de tanto tempo escasso, você ainda pesa sob minhas pálpebras antes de dormir. E não há tempo líquido, tempo de chuva, tempo em ampulhetas desenfreadas, não há como sepultar os teus traços nos becos e vitrines. Foi estranho. Eu não tinha motivo algum para me arrepender do que não fomos, muito menos de querer voltar para uma estante e posar por lá como quem espera pela sorte, mas era triste pensar no fato do chão não sumir diante dos meus pés a cada vez que sentisse o teu perfume. Às vezes me pego pensando em tudo o que já te disse e em quanta prosa banal gastei apenas para evitar o tom debochado dos teus olhos. Quebro a cabeça imaginando se as frases que lhe dediquei já escaparam por outras bocas. Talvez, por ventura, eles conseguiram ter o que nunca tivemos: Um final feliz.
Você nunca foi fã da minha literatura barata e cheia de repetições. Eu nem ligo.
Acho que você nasceu num dia assim: ensolarado e sem nuvens brincando no céu, não que isso me entristecesse, mas é que cantarolei saudade o dia inteiro hoje. Era em dias assim que eu costumava adorar o inverno, era nesse mês que descobria uma romancista por trás da minha aparência. E até gostava. Era o momento da consciência menos pesada por lembrar de ti sem parecer tão sentimental, apenas por ser uma estação tão tua. Sentia as rajadas de vento que se encaixavam nas estalactites da tua alma. Tinha a desculpa de pensar “estou tremendo de frio e não de saudade”, e isso até me confortava.
Eu te ouvi dormindo lá do outro lado da cidade, até ouvia os teus cílios exaustos acompanhando os teus olhos de insônia. É que você carrega os sete pecados capitais nos olhos, e talvez até seja um deles. Deixa eu ser a tua nicotina, menino. Vicia em mim num trago manso. Me despe, desce. Desce mais uma dose e deixa eu apreciar você.
Percebi que você não era só inverno, virou também equinócio de primavera e chuva de verão que nunca acaba. Eu podia ouvir as tuas queixas, o teu silêncio e a agitação dos teus vasos sanguíneos. Eu inventaria um ritmo para cada extensão deles, assim como eu própria te inventei. Eu ainda podia ouvir as sirenes dos teus instintos atraindo os meus.
Quando Renato Russo falou sobre a tempestade dos olhos castanhos, certamente não conhecia o mar de ressaca dos teus. Talvez eu tenha te visto além do espelho embaçado do banheiro, além das veias azuladas do teu pulso, até das fitas de DNA.
É que eu não tenho anticorpos suficientes que tirem você de mim, entende?
Tu és feito de arestas escorregadias, menino, junto de um bocado de lacunas ainda não preenchidas. Os caminhos das linhas das tuas mãos também atraem as minhas, mas esse caminho da perdição que corre despercebido pelo teu abdômen ainda é o meu mapa favorito.”
Deixa eu fazer parte da tua história, menino, deixa eu amar você.
Ele perguntou se eu sentia saudade de casa.
Senti saudade do passado.
Foi estranho.
Você foi eu fiquei;
Sobre ondas revoltas no mar;
O sol aquecia meu corpo;
E que não sabia nadar;
aflita delirei..! Ouvindo um pássaro cantar;
com o olhar tentei alcançá-lo e via a fumaça
cujo fogo fazia arder a montanha;
Ela chorava pedindo socorro; Nada eu podia fazer; Estava tudo tao distante... Há! Eu queria chegar lá, sumir junto a fumaça; Já que não tinha ninguém, e não me restavam mais nada;As minhas sementes voaram, me deixando sem raízes, esperanças, e sem coragem;
E quase sem perceber vi que não estava só;
Porque senti Deus nos montes nas nuvens e na cansão;
Ele estava presente ao meu soluçar;
Essa força veio me consolar.
Meu 35 anos não foi nada fácil de família pobre,uma mãe com 3 filhos de um outro relacionamento muito conturbado, não tive muita atenção da parte dela sempre jogada pelos cantos... Hoje sou uma pessoa triste tive muito problema na minha mocidade baixa auto estima, obesidade, timidez e para completar um amor platônico tudo de ruim para uma adolescente foi muito difícil essa época...depois perdi meu pai a melhor parte da minha vida era quando eu tinha ele vivo ( me sentia protegida) e ele se foi.
Mas ergui a cabeça e comecei a lutar fiz faculdade tive bom emprego eu tinha um sonho de ter meu próprio lar, conheci meu esposo um homem maravilhoso... tivemos uma filha linda que é alegria da minha vida e razão do meu viver ela em tudo o que faço está em primeiro lugar.
Foi aí que o elevador parou e você entrou. Não sabia se antes ou depois ou no andar exato. Não sabia ainda se fugia ou cumprimentava. Era tarde. Você se comprimindo cada vez mais no canto. Encontro. Os olhos se esbarram doces, oblíquos. Perto da tua, minha pupila se dilata lenta. Náufrago em teu olhar de aparente mistério. Me perco. Fico aflito. O frio do suor nas palmas das mãos, tenho sempre tanto medo, os andares avançam depressa, vejo os cabelos, a boca, os ombros. Mas só nos olhos fixo em mudo apelo, clara maldição. Você ri. Alguma coisa se adensa. Também rio. O momento me esmaga por dentro. Preciso falar, e mais do que falar, preciso dizer. Essa coisa vasta, tola, funda ou ainda mais confusa. Preciso falar, preciso dizer. Repetir mil vezes a amargura de estar esperando por inteiro preso dentro dessa quietude indefinível. Um toque. O teu corpo cola-se ao meu, de leve, tão de leve que não arrisco um movimento sequer. Suspiro. Suspiras também. As respirações trêmulas descosturam o silêncio, os olhares alheios. Devassam pensamentos. Depois não sei, não sabemos. O elevador parou e você saiu. Na mesma espera soturna, no mesmo medo. Em outra direção.
Não disse nada.
Eu não disse nada também.
As canções explicativas acabaram.
Os filósofos interpretativos se calaram.
O livro não foi escrito.
Os planos mirabolantes ofuscaram.
O mundo perdeu a cor.
Os meses se passaram.
O coração renegou o amor.
O rima mudou o tom.
A vida que já não tem som, do lado direito.
Assim nasceu a realidade do hoje.
As vezes é melhor recuar o não entendido das palavras incertas!
Só assim saberemos, se foi pra gente as indiretas?
Sou do tipo, que não leva desaforos pra casa!
Falo tudo, se preciso for bem alto e na cara!
Sou extremamente educada, mas posso descer do salto!
Então, nunca aja comigo como um tonto!
Destino, mi traz quem se foi,quem nao volto, quem partil,me level ate la, do lado de la,
a vida como ta,de quem se foi, sem deixa noticia,ver, fazer,ter, querer, o que move ele,
destino estranho, tao relativo,tao obscuro seus caminhos, as direçoes, os movimentos de uma mare,
alto, baixo,milhoes de paradigmas...
.. O que eu construí todos estes anos???
Não construí muita coisa, mas reconstruí tudo que foi destruído em mim na imaturidade.
E descobri que não tenho medo da vida, nem de solidão, nem de quarto escuro ou bicho-papão...
Não tenho medo de nada!
Pelo contrário... vou adiante, quebrando barreiras, aprendendo a lidar com situações e pessoas ...
Aprendi:
Que a minha melhor companhia sou eu e aqueles que amo...
Que o tesouro que tenho ninguém pode tirar, nem a morte.
Já plantei uma árvore, já tive uma filha e escrevo para quem quer ler e levar o que tenho de melhor - o amor.
fds o resto.... simples assim...
SANGUE NA CRUZ
– EU NÃO CONHEÇO NINGUÉM COM esse apelido, mãe. Foi só um sonho, ou um pesadelo. Não era nada com que deva se preocupar. Eu nem me lembro do sonho.
A tentativa de justificar seus gritos falhou. Suzane não era tão ingênua para crer que não havia nada de errado no comportamento da filha; não depois do último sábado.
Os princípios fundamentais da convivência lhe diziam que, para uma pessoa mudar sua personalidade sem nenhuma justificativa aceitável, seria necessário um motivo bastante condizente com a situação em questão.
Quanto a Morgana, ela não podia tirar conclusões para si. Ela conhecia perfeitamente a filha.
– Morgana, por favor, me conte o que está acontecendo. Impossível não ser nada! Quem esteve aqui com você na minha ausência? Sua cama está na sala de estar!
Suzane havia conectado-os-cortes dos acontecimentos recentes. Sua filha abusava de um comportamento estranho desde a tarde de seu sumiço. Era sexta-feira e toda a semana fora desconcertante naquela casa. Caminhando com a lógica, para que a cama de Morgana estivesse na sala de estar, seria necessário desmonta-la e monta-la novamente; a casa era ampla e o quarto de Morgana ficava no fim do corredor. Elas não possuíam nenhuma ferramenta. Portanto, para que a mudança acontecesse alguém deveria dar o empurrão necessário.
O que aconteceu aqui? Por que minha filha está tão estranha? Será que falhei em sua educação? Sim. Eu devo ter falhado em algo. A culpa é toda minha!
O mar estava estranhamente calmo. O clima estava agradável. O fluxo de pessoas aumentava àquela hora da tarde. Perseguidor, sempre usando preto, caminhava tranquilamente.
Deniel Sanders, o Perseguidor, seguia para uma reunião de trabalho. Mais adiante, na orla da Praia da Costa, no que podemos chamar de restaurante chique, Carlos Margon estava a sua espera.
Cinco minutos seguiram até a mesa 10 do Opallazi Gourmet.
– Boa tarde, Sr. Margon!
O cumprimento de Deniel foi acompanhado de um belo sorriso relações-públicas; intencional à conquista de uma melhor posição do diálogo que estava por vir.
E viria.
– Sente-se.
Margon era um homem autoritário. Um metro e meio de altura, olhos verdes e orelhas grandes. Era feio. Usava um terno chumbo com uma calça preta, uma camisa também preta em gola V. Assim como Deniel, era careca.
– Pois não, Sr. Margon.
– Conte-me o que aconteceu desde o último sábado.
– Eu tenho observado a garota, Sr. Margon.
Sr. Margon suspirou profundamente e, antes de responder, fechou os olhos.
Por que este puto não vai direto ao que interessa? Otário!
– E...?
– A menina mora em um bairro simples no município de Cariacica, é alegre e gosta bastante de músic...
– Quero saber se a pestinha abriu o bico.
– Não, Sr. Margon. O nosso Nome da delegacia contatou-me dizendo que a mãe de Morgana Sorans, Suzane Sorans, prestou queixa do sequestro e exigiu uma investigação para o caso. Marcus Brass, que estava com ele na delegacia, rapidamente seguiu até a casa de Suzane para fazer algumas perguntas à menina e vistoriar a residência. Ela respondeu a todas as perguntas sem nenhuma dificuldade aparente. Mentiu sobre o sumiço e disse não recordar das feridas.
– Cachorra!
Carlos Margon pensou por um minuto antes de disferir uma retórica.
– O que se passa na cabeça dela?
– Suponho que ela tenha gostado da experiência, Sr. Margon – disse com um quê de eu-sou-o-tal. – A menina não reclamou à dor e não sentiu o corte.
Era verdade. Ele recordava perfeitamente. A experiência não havia sido marcante somente para ela. Ele não conseguia esquecer a maciez daquela pele. Ainda ouvia os gemidos calorosos de Morgana. Ainda sentia aquele sabor maravilhoso. Jamais se esqueceria dos momentos em que Morgana olhara profundamente em seus olhos. Aquele olhar penetrante que o estudava e ao mesmo tempo lhe pedia algo ainda mais intenso.
Como se estivesse cegamente apaixonado pela sensualidade da garota de dezesseis anos, ele ainda desejava mais daquele corpo. Sentia prazer em seus pensamentos. Adorava rever em seus pensamentos a imagem dela amarrada e amordaçar, ouvir o estalar do chicote, os gritos abafados, a pele estremecendo.
– No ritual, quem estava com você?
– O próprio Marcus Brass. Ele estava na gaveta e realizou o corte com precisão.
A cama em que Morgana estava amarrada era uma fabricação exclusiva da CASTIDADE usada somente em rituais da seita. Era revestida em aço inoxidável e possuía uma espécie de gaveta, onde um membro aguardava o momento da execução de sua função.
– Qual a quantidade aproximada de sangue recolhido?
Para que o ritual obtivesse sucesso, era necessário que recolhessem um dedo de sangue da vítima.
– Cerca de dois dedos, Sr. Margon.
Excelente!
– Deniel, Marcus notou algo na casa que para nós é familiar?
– Sim, Sr. Margon. A casa possui um crucifixo para cada cômodo, mas no quarto da menina, o crucifixo de sua cama estava invertido.
– Ótimo trabalho! Agora se retire.
Carlos Margon estava sorrindo como se acabasse de descobrir a sensação de estar contente.
Normalmente era um homem sério, de poucos amigos. Impaciente e controlador.
Que maravilha!
Suzane Sorans era uma mulher apegada às suas crenças. Não frequentava regularmente as missas, mas seguindo conselhos do Padre José Paulo Spinnotza, rezava em cada uma dos crucifixos dos cômodos de sua casa. Nos móveis, algumas miniaturas da santa de sua devoção. Ela limpava a cada um destes objetos sagrados com um zelo invejável. Mas, especialmente nesta semana, ao limpar as cruzes, elas estavam invertidas. Essas imagens a estavam assombrando quando retornou de seu devaneio.
– Morgana, como sua cama veio parar aqui?
Cabisbaixa, Morgana ergueu lentamente o olhar.
– Sozinha.
Um mísero sorriso surgiu no canto esquerdo dos lábios de Morgana.
– Quando?
Morgana estalou o pescoço e os dedos.
Um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove, dez, onze, doze.
– Esta noite.
Ela levantou a cabeça enquanto tentava esconder o sorriso.
– Mamãe, olhe – apontou com o dedo indicador para o corpo de Cristo no crucifixo que estava na parede do corredor.
Ao olhar, o corpo do Salvador estourou em mil pedaços.
Morgana gargalhou.
Assustada, Suzane virou-se para o crucifixo na cama da filha enquanto fazia uma prece.
– Pai nosso que estais n...
Estava invertida.
O som dos estalos repetiu-se em sua consciência.
Um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove, dez, onze, doze.
Ela estendeu a mão para colocar o crucifixo na posição correta e ao toca-la, seus dedos umedeceram com um líquido vermelho.
Era sangue.
Ela não acreditava em contos de fadas,
E acreditou no que você falava!
A decepção foi tão grande ao descobrir que o que você falava era mais fictício do que os próprios contos,
Que naquele instante ela silenciou.
E guardou suas cartas forjadas junto com os livros de histórias inventadas,
E não mais as leu.
Chega de ficar se martirizando por uma coisa que não foi você o único que errou , chega de ficar procurando respostas onde não tem ; cuide de você , da sua vida e de quem que ter bem ... Quem não te procura , não sente sua falta ,
viva o hoje , pois a vida passa depressa , hoje talvez você não consiga entender algumas coisas que estão acontecendo , mas logo mais a frente quando você resolver seguir sua vida você vai entender , a vida é assim mesmo ... levanta a cabeça e faça o que é melhor pra você , pense mais em você no seu bem estar , fique bem consigo mesmo , volte a fazer as coisas que fazia antes , recupere sua auto confiança , não deixe que te tirem o que é mais valioso em você ,a sua vontade de viver e ser feliz . Então seja feliz consigo mesmo , não dependa dos outros para ser feliz ; Seja sua (o)melhor amiga(o) , confidente , companheiro(a) ... enfim a melhor pessoa para estar ao seu lado ... Valorize-se mais , não espere valorização dos outros , porque como dizem por ai "... os outros sempre serão os outros ..." , use aquela citação " Ou Soma ou Some " .
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