Textos Vc Nao foi Homem pra Mim
Hoje eu posso vencer!
O homem vive a pensar nas possibilidades,
Mas não para pensar nas oportunidades.
O homem deve aprender a enxergar além das montanhas,
Pois somente com esse olhar ele chegará ao baú de suas repostas.
Viver o hoje e sugar as oportunidades do agora,
Viver o amanhã e analisar as possibilidades do momento.
Homem que acorda para a vida, acorda para si próprio!
Vencer é apenas despertar!
Vencer é apenas acordar!
Então deixe de sonhar agora, e comece a realizar hoje,
Pois suas realizações não depende das promoções da vida,
Muito menos do empurrão de ninguém.
Vencer depende apenas de suas forças.
Torne suas possibilidades em oportunidades,
Acorde!... Hoje eu posso vencer!
O homem só
cerra os punhos
cruza os braços
e fica mudo.
O homem só não tem companhia.
O homem só
tem seu próprio testemunho
sentado,
avista o mundo
com olhar de autonomia.
Disseram ao homem só:
quem fecha os punhos, nega apertos de mão
quem cruza os braços desperdiça um abraço
quem fecha a boca
grita solidão.
O homem só respondeu:
um punho cerrado é sinal de proteção
cruzo os braços, pois eu mesmo me abraço
se precisar de companhia,
peço a ti tua atenção.
As lágrimas não saciam a fome de um homem,
As lágrimas não matam a sede,
As lágrimas não trazem de volta quem partiu,
Tampouco recuperam os erros do passado.
Às vezes nos deixam dignos de pena
Nada se é conquistado com lágrimas!
Então por que chorar se nada será resolvido com o pranto?
Em vez de perdermos tempo com lamentações molhadas,
Devíamos regar o solo de nossas vidas
com o suor de nossas batalhas!
Somente esse nos fará alcançar as nossas vitórias,
Nos livrando das temidas lágrimas da derrota.
“As mulheres não gostam do ciúme do homem que não amam, porém lhes desagrada bastante que o homem amado não demonstre algum ciúme.”
Prefiro os que me criticam porque me corrigem aos que me elogiam porque me corrompem. (Santo Agostinho)
As pessoas podem ser persuadidas a engolir qualquer coisa, contanto que venha temperada de elogios. (Molière)
Os espelhos não mentem jamais.
Não há homem que não seja obrigado a ver a própria imagem num espelho, uma vez que pentear os cabelos e fazer a barba é obrigação diária ou quase isso.
Além do mais, estratégicamente colocado sobre o lavatório do banheiro, ao escovar os dentes somos obrigados a conferir a própria aparência.
Já muitas mulheres não se contentam com esse espelho de menos de um metro quadrado e têm nos seus guarda-roupas, um da própria altura ou maior.
E é bem fácil ver mulheres motoristas desprezando a real utilidade do espelho retrovisor, como elemento de segurança ao dirigir e torná-lo reflexo definitivo da própria imagem.
Nas bolsas das mulheres dificilmente falta um desses equipamentos, para quase todas obrigatório.
Há quem acuse as mulheres de narcisismo, mas eu digo que isso pode trazer para algumas mais desgosto do que alegria e castigo tal qual ao de Narciso.
Na mitologia grega, Narciso era um jovem bonito e vaidoso que rejeitou os avanços das ninfas Eco e Aminia. Aminia, ferida em seu orgulho, amaldiçoou o jovem, desejando que nunca possuísse o objeto de seu amor.
Um dia, Narciso curvou-se para beber água de uma fonte e vendo sua própria face refletida na água, enamorou-se dela. Narciso ficou tão encantado que freqüentemente voltava à fonte para se contemplar. Assim foi e ele enlouqueceu e morreu.
Outra versão da lenda conta que, vendo-se na água, procurou abraçar sua própria imagem e afogou-se na tentativa. Naquele lugar, segundo a lenda, brotou uma nova flor leva o nome do infeliz — narciso.
Voltando ás mulheres e aos espelhos, na estória da Branca de Neve a Rainha Má perguntava ao espelho:- Espelho, espelho meu, há em todo mundo alguém mais bela do que eu?
Meu desejo seria que todos os espelhos de todas as mulheres pudessem responder e elas acreditassem na sinceridade.
De duas uma, ou as mulheres se tornariam menos curiosas ou saberiam de verdades, algumas delas bem cruéis.
Uma coisa é absolutamente certa, para quem entende e tem autocrítica, um espelho não mente jamais...
Uma alma não identificada
Autor: LCF
1
Eu sou...
Um homem com felicidade.
Um humano com tristeza.
Um amigo que usa a amizade;
Como uma poderosa fortaleza.
2
Eu sou...
Uma alma não identificada.
Uma pessoa desconhecida.
Uma pobre pessoa mal amada;
Com uma forte mente enraivecida.
3
Eu tenho...
Companheiros nos meus pensamentos.
Verdadeiros nas minhas mãos.
Defendo os meus amigos nos piores momentos;
Estou sempre com vocês, meus irmãos.
4
Inimigos são de fácil controlo.
Mas de difícil diálogo.
5
Eu tenho...
Um amor sem dor;
Para viver com prazer.
6
Enfim, tenho tudo;
E não sou nada.
7
Melhorando: não sei bem quem sou.
A miséria do homem começa em qualquer lugar, porem cada homem tem missão de não ser tornar dono dela.
Nenhuma oração foi inventada, e se foi, não pode ser oração.
A liberdade nunca foi maior do que a verdade do homem e de todas as misérias existentes...na humanidade
Quando a liberdade se tornar esquecida pela cultura dos povos. a humanidade encontrou a vida e o tempo da experiência terminou no homem livre de imperfeições.
Amor canalha.
O amor não é canalha, canalha é o “homem” que você escolheu para amar!
O que leva a um ser humano abandonar as amizades por um medíocre qualquer?
Será que ela acredita que esse boçal suprira suas necessidades?
Será que a solidão cria nas pessoas essa possibilidade?
Quando um verme usa de ciúmes para separar amigos, ele só ratifica que é um canalha e que no fundo te deixará quando menos você imaginar, e depois...?
Não me procure para chorar, pois esse perdedor que você ama não te enganou, ele foi só uma escolha sua. E enquanto viver lembrarei isso a você...
Sem atitude você é só um corpo que cai...
Sou poeta , não sou doutor
Sou homem romântico
Sou servo do Senhor
Procuro uma mulher bela
Que seja fiel e sincera
Farei tudo de bom para ela
Não sou bonito fisicamente
Sou um escritor inteligente
Rapaz humilde e persistente
Eis aqui o meu grande talento
Tenho inúmeros defeitos
Somente Deus o Criador é perfeito
Todo ser humano é imperfeito
Mas somos dignos de respeito
Por você vivo de outro jeito
Quero alguém que me aceite
Te farei feliz , eu prometo
Minha vida é feita tristezas
A saúde é uma das maiores riquezas
O mundo nos pega de surpresa
Quem está são, pode entrar em depressão
O que importa é o amor no coração
O preconceito é maldição
A tolerância gera união
O maior desafio do homem é fingir.
É fingir não ver a carne e não se lembrar que de um animal em matadouro, aflito e oprimido vai ser futuramente aquilo que no prato está.
É fingir não ver dor quando alguém geme de dor e é roubado de cena quando a luz da vida se apaga.
E fingir não ver amor nos olhos daquele que por ele teu coração bate mas não é por ti.
É fingir não ver que as pessoas acusam-no pelo que você superficialmente parece ser.
É fingir não ver fome em outros cantos do mundo quando aquele muito desperdiçado no prato desperta pra consciência uma lasca de dor latente.
O homem finge não ver o escuro, cria para si uma lampada reacendendo as coisas, apagando outras quando lhe convém e conduzindo os olhos pro lugar menos doloroso pra retina do coração.
Reconectar
O homem primitivo por não se achar autossuficiente, dependia e interagia perfeitamente com a natureza, a evolução foi permeando esta relação com rompimentos de vínculos entre o homem e seu meio, cada vez mais.
Desconectado da natureza e entregue às suas próprias débeis forças, o homem, de parte de um todo harmonioso que era, tornou-se presa fácil de uma natureza desrespeitada, incompreendida, usada sem consciência, gratidão ou amor.
O distanciamento da natureza provocado pelo "desenvolvimento" humano o fez desconhecer o próprio ninho, desrespeitá-lo. Como a criança que ao deixar o seio da mãe, nunca mais se esquece do respeito, amor e afeto por quem o gerou e alimentou, precisamos urgentemente reconectar-nos ao seio da mãe que estamos perdendo. Precisamos urgentemente reaprender a ler estrelas, a ouvir com o ouvido no solo os sussurros de perigo que ele nos emite, a interpretar o canto do vento e perguntar às águas, a conhecer e respeitar profundamente este seio que nos gerou e hoje nos traga. Nesse sentido desejo ao homem e a todas as próximas gerações, não prosperidade, mas muita "primitividade" para todos!
Berimbau
Quem é homem de bem, não trai
O amor que lhe quer seu bem
Quem diz muito que vai, não vai
E assim como não vai, não vem
Quem de dentro de si não sai
Vai morrer sem amar ninguém
O dinheiro de quem não dá
É o trabalho de quem não tem
Capoeira que é bom, não cai
E se um dia ele cai, cai bem!
Capoeira me mandou
Dizer que já chegou
Chegou para lutar
Berimbau me confirmou
Vai ter briga de amor
Tristeza, camará.
Ser pai
Para ser pai, não precisa ser homem
o verdadeiro pai é aquele que cumpre o papel
nos seus mais profundos sentimentos...
O pai que dá um pouco de atenção ao seu filho,
que olha rapidamente o que o filho está mostrando
que ouve desatentamente o que o filho lhe fala
que mal nota que o filho está crescendo e aprendendo
este, não é o pai ideal...
Para ser pai, precisa ter o respeito,
e olhar atentamente quando seu filho lhe solicita.
Precisa ser amável e cobrir seu filho com um olhar carinhoso.
Precisa saber parar com tudo
e ouvir tudo o que seu filho tem a falar.
Precisa saber elogiar a todo momento
para que ele se sinta seguro e mais tarde
possa enfrentar as grandes dificuldades da vida.
Precisa se sentir grande, infinitamente grande
para que seu filho possa levar uma vida inteira
para lhe admirar...
Pai é aquele que está junto ao seu filho,
não importa se ele é homem ou mulher,
desde que esteja fazendo o certo
para que o filho aja de maneira certa também.
Não importa se o pai não é o pai biológico,
mas que ele seja o espelho perfeito para se refletir.
Não importa se quem está junto do filho tenha acabado de chegar,
mas o importante é que ele permaneça,
para passar a segurança que ele também não vai partir...
Não importa a idade deste pai,
basta que ele se sinta um menino,
e coloque-se a brincar com seu filho.
Não importa a raça deste pai,
importa que ele ensine seu filho a aceitar a todos igualmente.
Não importa a profissão deste pai,
mas ele deve mostrar ao filho
que o mais impotante é gostar do que se faz.
Não será um bom pai aquele que escondido em seus problemas,
não participar da vida do filho que necessita de cuidados.
Não servirá como espelho, aquele pai que corre a vida
se amargurando e sequer tenta ser melhor.
Pai, é e sempre será aquele que ao lado do filho,
consegue descobrir a vida,
e apreciam juntos cada descoberta,
e assim,
são como crianças, na mesma idade
pelo afeto,
pela sintonia,
pelo amor
Por Deus,
por ser filho,
por ser PAI.
O ULTIMO ADEUS
Para onde vais?
porque não ficas?
vais pra onde, homem de Deus?
porque desprezar tudo que é teu?
que caminho irás seguir?
vai tornar-te um fariseu?
vais ser errante talvez?
ou um bom samaritano?
só sei que vamos sentir
tua falta, teu calor
tua história bem contada
que talvez você passou
se era verdade ou não
mas nos emocionava
um ria, outro chorava
com os lamentos teus
com as tuas aventuras
que talvez aconteceu
vais, pois o destino é teu
nas encruzilhadas da vida
acena-nos o ultimo Adeus.
O CASO DO ESPELHO
Era um homem que não sabia quase nada. Morava longe, numa casinha de sapé esquecida nos cafundós da mata.
Um dia, precisando ir à cidade, passou em frente a uma loja e viu um espelho pendurado do lado de fora. O homem abriu a boca. Apertou os olhos. Depois gritou, com o espelho nas mãos: – Mas o que é que esse retrato de meu pai está fazendo aqui?
– Isso é um espelho – explicou o dono da loja.
– Não sei se é espelho ou se não é, só sei que é o retrato do meu pai.
Os olhos do homem ficaram molhados.
– O senhor. . . conheceu o meu pai? – perguntou ele ao comerciante.
– O dono da loja sorriu. Explicou de novo. Aquilo era somente um espelho comum, desses de vidro e moldura de madeira.
– É não! – Respondeu o outro. – Isso é o retrato de meu pai. É ele sim! Olha o rosto dele. Olha a testa. E o cabelo? E o nariz? E aquele sorriso meio sem jeito?
– O homem quis saber o preço. O comerciante sacudiu os ombros e vendeu o espelho, baratinho.
Naquele dia, o homem que não sabia quase nada entrou em casa todo contente. Guardou, cuidadoso, o espelho embrulhado na gaveta da penteadeira.
A mulher ficou só olhando.
No outro dia, esperou o marido sair para trabalhar e correu para o quarto. Abrindo a gaveta da penteadeira, desembrulhou o espelho, olhou e deu um passo atrás. Fez o sinal da cruz tapando a boca com as mãos. Em seguida, guardou o espelho, olhou e deu um passo atrás. Fez o sinal da cruz tapando a boca com as mãos. Em seguida, guardou o espelho na gaveta e saiu chorando.
– Ah, meu Deus! – gritava ela desnorteada. – É o retrato de outra mulher! Meu marido não gosta mais de mim!
Título: O tempo
O tempo não é o melhor amigo do homem, o tempo é cruel! Ele ilude bem as pessoas, o tempo não apaga magoas, o tempo não apaga dores e nem sofrimentos... Tudo de ruim ele não apaga. E se o que sentes for verdadeiro... Ai é que ele não apaga mesmo! Ele só aumenta o fogo desse teu sentimento, fazendo você sofrer mais. Quer ter alívio nessas tuas angústias e não sabes o que fazer? Se agarre com Deus e deixa ele te tocar profundamente para que você sinta-se aliviado. E não espere pelo tempo, não espere que a cura de suas dores venha até suas mãos, corra até ela, recorra a Cristo, pois ele nunca te esqueceu e nunca esquecerá. Porque és o filho dele, e todos os filhos são amados pelos Pais. Então para o que vocês está fazendo agora e vá clamar a nosso Deus Pai todo poderoso.
“Ponha Deus no início e ele cuidará do fim…” Amém!
Não perca o seu tempo.
Quando um homem quer você ele não para, não da desculpa, não desanima, não desiste, ele dará um jeito, nada vai mantê-lo longe. Mas se ele não te querer, nada o fará ficar. Pare de tentar encontrar desculpas para justificar a partida de um homem, se ele foi, deixa que vá. Não é pelas suas rugas, pela cor do seu cabelo, pelo sua altura, pelo tamanho das suas curvas, pela tua beleza, homens partem sem justificativa, vão e esquecem o remetente. É injusto, mas somos assim. Pare de tentar se moldar para a relação dar certo, homens não são deuses, são só homens e tem tanto dever de fazer dar certo quanto a mulher. Se sentir que ele está te enrolando, abandone, pois ele está. Não conserte. Se o homem não te tratou com respeito, infeliz dele, pois é o seu dever valorizar-se. Você não pode mudar o comportamento de um homem, por isso, desligue-se da mesmice: "Um dia ele melhora", pois ele não vai. Nunca deixe o que é importante para você de lado, pois um dia, infelizmente e cruelmente, você pode ser deixada de lado. O homem vai te tratar do jeito que deixar ser tratada, por isso, no primeiro encontro já deixe claro como você é, caso aja interesse ainda, ele saberá como te fazer feliz. Não pegue homem "emprestado"! Homem que trai é igual a cachorro que mata ovelha, na oportunidade, fará de novo. Não procure por alguém para te completar, procure por alguém que já seja completo, isso economizará muitas brigas, e claro, seja alguém completo também. Nunca deixe o medo de ficar sozinha manter-te em relações desgastantes, dolorosas, que lesionam o seu coração. Se ele ficou atraído por você, com certeza ele não foi o único, todos olham para você o que não lhe falta são opções, valorize-se e faça a escolha certa.
PS: Não desmereço os homens, apenas sonho com um mundo com mulheres mais sorridente a tristes.
Pranto para o homem que não sabia chorar
Havia quitandas naquele tempo. Vendiam verduras, legumes, ovos, algumas chegavam a vender galinhas em pé, quer dizer, vivas, mas eram poucas, pois todas as casas tinham quintal e todos os quintais tinham galinhas. Ia esquecendo: as quitandas mais sortidas tinham à porta, bem visíveis aos passantes, um feixe de varas de marmelo.
Para que serviam? Fica difícil explicar, mas serviam para os pais comprarem uma delas e a guardarem em casa, num lugar à mão e bem visível aos filhos. Quem nunca tomou uma surra de vara de marmelo não pode saber o que é a vida, de que ela é feita, de suas ciladas e enigmas. Há aquela frase: "Quem nunca passou pela rua tal às cinco da tarde não sabe o que é a vida". A frase não é bem essa, mas o sentido é esse.
Uma surra de vara de marmelo era o recurso mais eficaz para colocar a prole em bom estado de moralidade e bom comportamento. Acima dela, só havia o recurso capital de ameaçar o filho com um colégio interno da época: Caraça! Ir para o Caraça, a possibilidade de ir para o Caraça era uma pena de morte, uma condenação ao inferno, um atestado de que o guri não tinha jeito nem futuro.
Houve a tarde em que o irmão mais velho fez uma lambança com umas tintas que o pai comprara para pintar a casa de Segredo, o cachorro, que era solto à noite para evitar que os amigos do alheio pulassem para o quintal e roubassem as galinhas -repito, todas as casas tinham galinhas.
E "amigos do alheio" era uma expressão, uma metáfora civilizada que os jornais usavam para se referirem aos ladrões de qualquer coisa, inclusive de galinhas.
Pois o irmão foi surrado com vara de marmelo e chorou. O pai então proferiu a sentença que ele jamais esqueceria:
Homem não chora!
Em surras seguintes e sucessivas, com a mesma vara de marmelo (ela nunca se quebrava, por mais violenta que tivesse sido a surra anterior), o irmão tinha o direito de gritar, de urrar, de grunhir como um leitão na hora em que entra na faca, mas não de chorar.
Por isso, mesmo sem nunca ter tomado uma surra daquelas, ele sabia que um homem não pode chorar, nem mesmo quando açoitado por vara de marmelo. O vizinho do Lins, que tinha um filho considerado perdido, percebendo que a vara de marmelo era ineficaz como um remédio com data de validade vencida, adotou uma tira de borracha que servira de pneu a um velocípede desativado. Tal como a vara de marmelo, era maleável mas inquebrável, deixava lanhos nas pernas do filho -que mais tarde chegaria a ser capitão-do-mar-e-guerra, medalhado não em guerra nem em mar, mas por tempo de serviço.
Homem não chora e, por isso, ele decidiu que seria um homem e jamais choraria. O irmão, sim, era um bezerro desmamado, chorava à toa, nem precisava de vara de marmelo. Chorou no dia em que Segredo morreu envenenado -um amigo do alheio, antes de pular no quintal, jogou-lhe um pedaço de carne com arsênico.
Chorou mais tarde, quase homem feito. Esquecido de que homem não chora, ele chorou quando o Brasil perdeu para o Uruguai no final da Copa do Mundo de 1950. Não era homem. Atrás do gol, viu quando Gighia chutou e o estádio emudeceu e logo depois chorava, seguramente o maior pranto coletivo da história da humanidade, 200 mil pessoas que não eram homens, chorando sem vergonha de não serem homens.
Ele não podia ou não sabia chorar? Essa era a questão. Volta e meia forçava a barra, lembrava as coisas tristes que lhe aconteceram, o dia em que o pai o colocou de castigo, atribuindo-lhe a quebra de uma moringa. A perda da medalhinha de Nossa Senhora de Lourdes que a madrinha lhe dera, uma medalhinha de ouro que, segundo a madrinha, o livraria de todo o mal, amém. Não chorou nem mesmo quando, naquela primeira noite após a morte de sua mãe, ele se sentiu sozinho na vida e perdido no mundo.
Daí lhe veio a certeza. Poder chorar até que podia. O diabo é que ele não sabia mesmo chorar. Chorar é como o samba que não se aprende na escola: ou se nasce sabendo, ou nunca se sabe. Bem verdade que ele desconfiou de que os outros chorassem errado, misturando motivos. Por exemplo: o irmão, que era um Phd na matéria, quando chorava, fazia um embrulho de coisas e desditas, um mix de quebrações de cara e obtinha um pranto copioso, sincero, lágrima puxando lágrima, soluço puxando soluço.
Quando perdeu uma bolada num cassino de Montevidéu, foi para o quarto do hotel, bebeu meia garrafa de uísque e, tarde da noite, telefonou dizendo que, passados 40 e tantos anos, ainda estava chorando pela morte de Segredo.
Tivera ele essa virtude, aquilo que os ascetas chamam de "dom das lágrimas"! José, vendido por seus irmãos ao faraó do Egito, tornou-se poderoso e um dia recebeu os irmãos que o procuraram para matar a fome. Os irmãos não o reconheceram. José perguntou-lhes sobre o pai e retirou-se a um canto para chorar. Depois, sim, deu-se a conhecer e matou a fome dos irmãos que o venderam.
Jesus chorou quando soube da morte de Lázaro e o ressuscitou. A lágrima é um dom, e ele não mereceu esse dom nem mesmo quando Débora foi embora de seus sonhos e, como nos tangos, nunca mais voltou.
O HOMEM DO RIO
Eu não quero ser Caetano,
não sou o gênio imitador
sou como sou
homem que entra no rio
e se transforma
em tantas formas de existir.
eu não quero ser Heráclito
pré-socrático ou Platão
eu sou a soma de todos eles.
Poetas são como são
puros e controversos
sem contradição.
Eu não quero ser Caetano
contudo sou Gil-berto sou João
sou Tom Zé, sou Tom Jobim
você nunca ouviu falar de mim?
SER UM VIGILANTE NÃO É PARA QUEM QUER E SIM PARA QUEM GOSTA.
Certa vez um homem caminhava com o seu filho e quando,aquele homem passava diante de uma grande empresa ele disse para o seu filho:- Filho você está vendo aquela grande empresa,o menino disse sim papai ela é enorme,o pai disse para seu filho:- Aquela grande empresa é a empresa que o papai toma conta dela como vigilante! O menino respondeu é papai,o pai respondeu sim meu filho e o papai é tão importante naquela empresa que até para o dono entrar nela,ele só entra se o papai liberar e abrir o portão,o filho fez um gesto emocionado abraçou o pai e ambos prosseguiram ao seu destino .
