Coleção pessoal de pennyalmeida

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Mentira da vida dizer que todos os seres humanos tem direito de uma 2° chance, se tivessemos direito, todos nós voltariamos no tempo e consertariamos o que hoje parece estar ou está tudo errado.

Bebi tudo o que se tinha em cada copo, taça e garrafa mas me embebedei mesmo foi de você.

Amar alguém não significa conhecê-la fisicamente, significa perceber a presença dela em todos os motivos pra se continuar vivendo.

O Mundo ta ai só pra quem tem coragem de pisar nos solos sinuosos, derrapar em curvas perigosas e nadar por mais que seja fundo a ‘vida’

Olhando-nos juntos em um futuro lúdico podemos ver facilmente a incoerência e a falta de sentido. Mas será? Não posso deixar morrer esse brilho que eu tenho de você, e não posso ousar viver sem acreditar que o destino faz sentido. É fácil ver, olhar seus olhos e os meus, é como se fossem a carretilha na madeira, a cola no papel o calor que vem do Sol e a transparencia na água, não da pra deixar passar, é muita coêrencia correndo pelo fio, é duas vidas unidas por um tris. Porque e se o fio estourar? será que eu consigo suportar te ver partir?

Tu não respeita nada, meus horários, minha paciência, minha disposição e o meu sono. Pra falar a verdade, tu desrespeita tudo, fazendo tudo o que se resume a mim pertencer a ti.

Queria por mil motivos não ser eu, queria por várias vezes provar o que é doce quebrando a rotina de ter sempre no armário o que é amargo, queria um dia olhar pra frente e poder ser o mínimo. Na verdade não quero tudo, só quero o que me basta, ser alguém que pra você seria tudo.

Acabaram se os tópicos e ficou o medo. Grande, depressivo, deixando-nos no meio fio entre a insegurança e a covardia de escolher sermos soldados do tempo ou donos da rebelia.

Realmente é necessário chegar ao extremo de uma mágoa, usar palavras ásperas, esfregar tragédias alheias por sentir-se em frangalhos, por sentir que esta perdendo algo, ou sentir falta de um alguém com quem tanto se esbraveja palavras feríveis e a eminencia do espaço vazio entre esses dois corpos já tenha alcançado a saudade?

Quando nos deixamos ser feridos por alguém, não sabemos ao certo de onde vem tanta falta de controle com qual ferimos tanto quanto quem nos feriu e ao invés da satisfação o sintomas é de feridas incuráveis e uma vontade de pedir desculpas, voltar atrás e tentar achar o auto-controle no ar pra que a voz não seja tão alta capaz de se tornar balas na medida em que acertam o peito de quem tanto se ama. Mas se de fato houvesse tanto controle do que se diz, do que se fala, do que se sente obviamente não seria dor e nem amor.

Estamos rendidos ao acaso, à colisão que aproxima dois corpos distantes em um nanosegundo e no momento seguinte quando nem nos olhamos o amor já adentrou. Estamos fardados contra a dor de perder mas sucumbidos à vontade de arrancar do peito o colete que proteja o peito contra sentimentos infiltrados. Na verdade seja com armadura ou sem estamos sujeitos a precisar de um outro coração e a ter que se acostumar em fazer o nosso bater por si só quando houver partida. Aqui ou no céu estaremos flutuando por ai entre o rarefeito e a gravidade da terra propensos a tomar alturas maiores e se perder nessa imensidão sentimental. Mas quem é que consegue ousar não tentar e amarrar os pés ao chão? Não existe chão quando o coração quer sonhar.

Tenho andado em círculos, tenho dado passos largos
apressados sem querer chegar, somente pra fazer durar o impulso
do meu corpo contra algum muro.

Sentindo como se o ar de dentro dos pulmões propagassem para fora como foices
cortando a calma, esfolando a alma, queimando a coragem e dando asas ao medo.

Não é simplesmente caminhar, é caminhar e ver, respirar, sentir, iludir, tentar.
Tudo o que não costumo fazer antes de me machucar

Sobre essa obssessão de achar que a vida está a espera por você, e ela não sara.

Por tudo aquilo que fora sem nada ser.

O maior desafio do homem é fingir.
É fingir não ver a carne e não se lembrar que de um animal em matadouro, aflito e oprimido vai ser futuramente aquilo que no prato está.
É fingir não ver dor quando alguém geme de dor e é roubado de cena quando a luz da vida se apaga.
E fingir não ver amor nos olhos daquele que por ele teu coração bate mas não é por ti.
É fingir não ver que as pessoas acusam-no pelo que você superficialmente parece ser.
É fingir não ver fome em outros cantos do mundo quando aquele muito desperdiçado no prato desperta pra consciência uma lasca de dor latente.
O homem finge não ver o escuro, cria para si uma lampada reacendendo as coisas, apagando outras quando lhe convém e conduzindo os olhos pro lugar menos doloroso pra retina do coração.