Textos sobre Vida Bob Marley
A INFLUÊNCIA DA SOCIEDADE SOBRE O INDIVÍDUO
Embora a sociedade tenha uma grande influência sobre o pensamento e o comportamento do ser humano, a consciência sobre os fatos do “certo ou do errado” ainda nos mostra o quanto estamos cientes de toda a situação. O indivíduo que se deixa levar por influências, está dando margens para que toda sua vida seja controlada e dirigida por outras pessoas e não por ele.
Thiago de Mello, Doutor em Ciências Sociais diz que: a visão dicotômica entre indivíduo e sociedade surgiu em um crescente processo de industrialização no início do século XVIII em diante e levou a surgimento de sérios problemas sociais. Essas transformações aconteceram pela transição de um ambiente rural, para um ambiente urbano e industrializado.
Estamos vivendo um período em que a maioria dos indivíduos estão sendo arrastados por uma onda gigantesca e não conseguimos ainda digerir toda essa situação. A mente humana está enfraquecida e não estamos conseguindo elevar a nossa consciência. A era das máquinas está no auge e no controle da nossa vida. Não conseguimos mais sobreviver sem que não nos apoiemos em alguém ou em alguma coisa. Viramos indivíduos deficientes. Usamos uma bengala invisível e nem nos demos conta ainda da situação.
O universo tenta nos ensinar a lição de casa todos os dias, porém, estamos alheios aos acontecimentos. Com isto, seremos uma civilização extinta do planeta sem ao menos deixarmos nenhum vestígio. Apenas a destruição do próprio ser humano e do planeta.
DOS VINHEDOS AO VINHO
Entre os extensos e verdes vales se destacam os vinhedos,
E sobre treliças, parreirais ficam à sombra protegidos do sol.
Os frutos da terra cercam caminhos longos e retilíneos.
A vida segue entre as horas da colheita e o néctar na taça.
A pisa sobre os preciosos grãos nos lagares são esmagados
Delicadamente um a um, e a nostalgia se instala em busca do prazer.
Entre as masmorras dorme o amargor do seu útero e neste
Intervalo, nasce o doce sabor do sumo sagrado.
O líquido vermelho intenso, cor das vestimentas de Baco,
- Deus mítico do vinho, enfim adormece lentamente.
Bênçãos
Vou contar a você sobre a pessoa que eu amo
Ele é mais alto do que eu
E também é baiano
Seu pele bronzeada
Seu cabelo é uma beleza
Sua roupa passada
Sua fala era cheia de clareza
Arnoldo
Ar foi o que me faltou quando o vi
Ele era radiante
Ele é estonteante
Ele é o que me faz querer existir
Quando pela primeira vez o vi
Seu olhar era penetrante
Tão penetrante
Profundo
Fiquei cheia de vergonha, queria ter uma desculpa para ir embora
Meu rosto me entregava, meu coração palpitava
Enquanto meu rosto corava
Descemos
Ele me olhou
Respirou
E então falou
- Já não tenho tempo e nem idade, quero algo que duro. Algo de verdade.
- Diga-me o que quer então.
Ele se aproximo
Suspirou
E com vergonha e clareza
Ele disse
- Quer casar comigo? E ser minha realeza?
Voltaria no tempo só pra dizer sim
Voltaria no tempo para viver tudo aquilo de novo
Voltaria para o dia que eu te vi
Meu Arnoldo
Eu realmente te amo
O que nesses dias por aqui aprendi sobre o tempo
Para haver sentido, devemos nos ver de cima
A parte mais superficial, agitada, perene e massiva
Deste planeta e de nós mesmos
As nuvens nos dizem os bons ventos
Que há dias Norte mais que dias Sul
Menos ainda que dias Sul, dias centro
E vez em quando, dias fora do tempo
Mas bons tempos sempre hão de vir
Espero estar por aqui
Eu nada sei sobre mística e astral, li que Sagitário e Áries são signos de fogo, que a química é tão intensa que num só encontro, podem se entregar completamente aos mais intensos prazeres carnais, e sabe, que eu preciso levar essas coisas mais a sério?
Foi exatamente isso que ocorreu, nos pegamos com força, potência e um prazer extremo, somos mais fortes que isso, não temos que lutar contra nossa natureza.
Aceite isso e vem logo repetir a dose porque a punição de não ter você é desumana
02 de julho
Meu Querido Josh,
Escrevo para lhe dizer sobre o amor que pulsa no meu peito, o amor que arde dentro de mim e me dilacera em milhões de pedacinhos sob o asfalto. O meu amor é doce e é todo seu. Sinto como se jamais pudesse haver ninguém mais exceto você e me envergonho em dizer que eu perco o sono pensando em você. É que eu não sei como dizer que eu te amo tanto! É que como Cazuza, eu preciso dizer que te amo, mas não sei como pois não existe um manual de instruções para dizer a uma pessoa como agir numa hora dessas! Seria tão mais fácil eu mandar uma de minhas infinitas cartas de amor e deixar que as palavras falassem por mim e – quem sabe- invadissem seu coração com doçura. Quem sabe? Eu sou tão sua e você nem sabe! Eu sinto uma necessidade dilacerante de gritar esse amor aos sete ventos e explicar, tentar ao menos, como meu amor é seu e como eu queria que você me quisesse também. Tanta gente quer tanta coisa e eu só quero você. Meu amor é simples, mas não é simples dizer o que sinto pois me parece que se eu falasse por horas não seria tempo suficiente para lhe explicar meus sentimentos. Sentimentos se explicam? Eu acho que sentimentos são inexplicáveis, assim como eu, assim como a adolescência e o amor a gente somente sente. O amor é um salto de fé em um abismo e eu salto sem saber o que me espera. Eu sei que pareço tola e você certamente dirá que eu sou, mas meu bem, é o amor que me faz tola e me faz perder os sentidos! Por isso escrevo tão desajeitadamente tentando buscar inspiração e palavras para dizer aquilo que não se explica e somente se sente. Eu preciso dizer que te amo tanto! Você me dirá que sou idiota, mas eu no momento não me importo. Eu não sei se rirá de mim ou se será educado ou se- talvez- vá me segredar que sente o mesmo? Por que eu sinto que você se sente exatamente como eu? Eu sinto seu amor como algo confuso e indefinido, como a melodia de um desenho incerto de Erico Veríssimo que viaja pelo ar buscando, analisando se há reciprocidade e eu lhe juro que há! Se me segredar que há outra, no entanto, eu já não sei como irei reagir e não sei se a doçura não me empedrará nas veias e me tornará amarga como um leite que azedou. Eu não sei se meu amor é extenso o suficiente para desejar que você seja feliz com outra. Acho que não sou tão evoluída assim. Enfim, minha carta era uma experiência para encontrar palavras para me declarar para você, contudo, eu não as encontrei. Talvez eu saiba o que dizer quando a hora chegar. Talvez eu paralise e faça papel de idiota. Eu só sei que eu te amo tanto!
Sua Annie.
Eu cheguei á esse mundo
em Maio de 1967,
desde sempre,
ouço e leio sobre conflitos e bombardeios
entre Israel, Irã, Iraque, Líbano e etc...
E no meio de toda essa belicosidade do Médio Oriente...
sempre estiveram presentes
os EUA e a Europa com seus sórdidos interesses e hipocrisia.
Hoje, posso afirmar que ...
daqui a algumas décadas ...
o mundo continuará lendo e ouvindo
sobre esses conflitos e os seus contornos...
Infelizmente!
Não é pessimismo!
É a realidade péssima.
17/06/2025
✍©️@MiriamDaCosta
Entrega-te, não vivas arranjando desculpas para não te encontrares comigo!
Fala-me sobre o que sente o teu coração, abre-te comigo! Não o fazes pensando que Eu tudo sei em relação a ti....Eu sei... mas tu não te apercebes de quanto estás longe de ti, de quem és de verdade!
Se arranjares tempo para dialogar comigo, eu te darei as respostas que precisas, te ensinarei a amares-te como Eu te amo!
Escrevo Amor
Por Marcos, Escritor de Literatura
Escrevo sobre o amor,
não desses que passam,
mas do que fica,
do que marca.
Escrevo sobre o destino,
sobre o carinho que não falha,
sobre a atitude que vem da alma,
porque Deus sabe o que é verdadeiro.
Escrevo sentimento,
sem vergonha de sentir.
Escrevo com respeito,
com o peito aberto pra vida.
Escrevo amor por quem me criou,
pela minha vó,
minha raiz, minha vida.
Escrevo amor porque sou feito disso.
Escrevo, escrevo sem parar,
porque amor assim não dá pra calar.
É força, é luz, é lar.
— Marcos, Escritor de Literatura
Metamorfose
Oh lua que ilumina meu pranto!
Porque me entristece assim?
Repousa sobre a noite o seu manto,
Afastando a tristeza de mim.
Cruzando o céu de norte a sul,
Configurando lindos romances,
Cintilando as ondas do mar azul,
Demonstrando em diversos lances.
Oh pequena e bela morena,
Tu és estandarte em meu coração,
Na metamorfose de uma Lorena,
Tornou chamariz da minha atenção.
Olhos iguais a faróis de milha,
Iluminando além do horizonte,
Desenlaçando de suas anilhas,
Para alcançar o pico do monte.
Como a águia mirando sua presa,
Deslocando em alta velocidade,
Pensamento repleto de surpresa,
Sempre em busca da felicidade.
Du’Art 11/ 12/ 2015
Alma de Poeta
O sol despontando no horizonte,
Introduz seus raios sobre a lagoa viva,
Retratando um momento fascinante,
Onde a poesia declamada me cativa,
Convertendo no mais lindo sentimento,
Concebido pelo pulsar da minha mente,
Sintonizando um perfeito pensamento,
Como a metamorfose de uma semente,
Crivada pelos seus raios coloridos,
Aquecendo a terra por toda extensão,
Transformando em jardins floridos,
O quintal de uma linda mansão,
Exalando a sua suave fragrância,
E a beleza que não se contesta,
Como o ser humano na sua infância,
Se divertindo em seu dia de festa,
Contagiado pelo verdadeiro amor,
Apregoado por grandes profetas,
Que buscavam do povo o clamor,
Eternizado por muitos poetas,
Na linha referencial de minhas rimas,
Sempre buscando valorizar a mulher,
Com seus perfis de belas meninas,
Espalhada nas rimas de bem me quer,
Ecoando por planície e desfiladeiro,
Impulsionada pela força dos ventos,
Induzindo o meu coração verdadeiro,
A observar na mulher seus talentos,
Muitas utilizam da voz o seu lindo tom,
Com a suavidade que tanto me acalma,
Em cada nota extrai o mais belo som,
Capaz de exortar a frieza de minh’alma,
Fazendo despertar minha inspiração,
Na velocidade desferida por uma seta,
Acertando em cheio meu coração,
Adormecido em minha alma de poeta.
Du’Art 15\10\ 2017
Despedida
Em noites enluaradas,
Observo a lua se despir,
De seu manto prateado,
Sobre pétalas camurçadas,
De um jardim a se florir,
Com o tom avermelhado.
Numa caminhada pelos ares,
Pelos caminhos a enfeitar,
Com o seu manto desfraldado,
Margeando os rios e os mares,
De suas vestes a despojar,
Para um casal apaixonado.
Revestido com a força do amor,
Que faz moradia em seu peito,
Embelezando seu conduzir,
Com o seu jeito encantador,
Elegante e muito perfeito,
Ensaiando seu despedir.
DuArt 02/11/2017
Sobre mim...
Não pinto os cabelos;
Prefiro pés descalços a usar saltos;
Confio em pessoas que usam moletom em casa;
Prefiro arvores a shoppings;
Meu som preferido é o silêncio;
Assistir as nuvens se mexendo é mais legal que a TV;
Nunca tentei contar as estrelas, acho que precisaria de ajuda;
Gosto de acordar de madrugada e ver o dia nascer;
Razões falam mais que sentimentos, mas nem sempre fui assim...
Amo pessoas mais do que animais, afinal os animais não recusariam sua própria espécie;
Gostaria de fazer mais do que falar;
Queria saber filtrar tudo que falo, tenho dificuldade com isso às vezes;
Erro sem querer errar, mas teimo em acertar;
Não tenho vergonha de assumir meus erros e pedir desculpas;
Quero ser melhor a cada dia para agradar quem é perfeito, meu Deus, a quem amo acima de todas as coisas e isso me basta.
Sobre comportamento baseado em sentimento.
Existe uma incompatibilidade imensa entre eu e o mundo.
Existe uma distância de pensamentos profundos,
Fere-me,
Diverge.
Nem sempre fui assim,
Outra realidade havia em mim,
Por desconhecer o infinito,
A busca de um prazer finito,
Largava-me num longo abraço com a incerteza,
Bem longe da clareza,
Entregava-me a rasos amores,
Enchiam-me de dores.
Essa dor é que me dói no mundo.
A dor do engano,
Do profano,
Do raso.
A boca se fecha,
As mãos descansam,
O pensamento se cala,
A caneta repousa sobre o papel já marcado em letras,
Dentro de mim sempre claras,
Fora,
Um emaranhado de idéias,
Até hoje nunca entendido,
Há os que se fizerem à saber,
Mas, era mentira,
Aos poucos desmoronava,
Ele era o álcool,
Eu era a tinta,
Sou azul,
Não sou eu que escolho o verso,
Sim, ele me escolheu,
E escorregando pelo papel,
Me mostra em letras,
Sou um pensamento aprisionado,
Liberto e compreendido pela esferográfica.
Se eu tivesse meu violão,
Sobre a solidão cantaria,
Como uma noite escura,
Candieiro apagado,
O frio invade o coração,
O corpo,
A Alma,
Meu sobrenome se torna vazio,
O interruptor das idéias,
Foi interrompido,
Não tenho controle,
Apenas derreto,
Em lágrimas,
Em saudade,
Sem chances e sem possibilidades,
A incerteza toma conta,
É uma conta a ser cobrada,
Num mundo sem destino,
Sou clandestino,
Peito aberto,
Tiro da vida,
Sem saída,
Buraco negro,
Solidão.
Eu sou um livro,
Complexo,
Uma poesia minha sobre a existência,
Um ser sem lógica,
Mesmo com essa idade cronológica,
Onde a vida é uma cadeia,
Na centelha do pensamento que aprisiona a alma,
Enquanto a ignorância se torna dádiva,
Das caixinhas pré-moldadas de alegria,
Sigo no autoconhecimento,
Dado o momento,
Que o consciente se expande,
Mediante o conhecer do subconsciente,
Sigo voraz,
Insaciável,
Saber eu quero mais,
Mesmo sabendo o preço que se paga,
O incômodo que isso trás,
Como um animal que não cabe mais,
Troco de pele,
O trabalho que se dá para reconstruir,
Me entendo como uma semente,
Onde o pensamento é a fonte que me rega através da compreensão,
Com a expectativa de um dia florescer,
Gerando em mim e consequentemente no reverberar,
Bons frutos.
Existe uma interpretação errônea sobre recíprocidade,
Recíprocidade não é a entrega do outro da mesma maneira,
Sim, uma troca equibrada de diferentes idéias,
O aprendizado mútuo gera recíproca,
Assim como,
O Amor existe de formas e demonstrações diferentes,
Ninho e não gaiola,
Novamente a explicação que se enquadra nessa história.
Sobre esse ano,
2024,
Uma esperança versus os fatos,
Eu mudei,
Mais do que esperava,
Menos do que gostaria,
Que ironia não?
Estamos aqui outra vez,
Quase no Amém,
Fazendo propósitos e planos,
Daquilo que ainda não conquistamos,
Essa cobrança é o que mata afoga,
Arrasa, sofrimento que não passa,
Mas, que 2025,
Seja sucinto,
Leve,
Como o estado desta pessoa,
Que humildemente se descreve.
Blandífluo
Como se fosse gotas de sorrisos
a garoar sobre os meus ramos secos
fez florescer poesias em meus becos
frutificar no peito regozijos...
fez dos abismos um lugar sereno
e dos venenos antídoto preciso
fez da loucura alicerces do siso
e dos meus gritos bulícios amenos
trouxe vigor ao que era sacrifício
deu mais valor aos encargos pequenos
menos assombros ao devir difícil
como um repuxo e de viço pleno
varri balouços encontrando o alívio
e pra tristura fiz somente um aceno.
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