Textos sobre o Soldado e o Amigo
Anos incansavelmente me delineai sobre as palavras,
para explicar o que penso, como penso em meu interior e as razões de viver assim,
entretanto compreendo agora, que estas iniciativas devem cessar por hora, por conta do tempo que me dispus a explana-las, agora quero desfrutar positivamente de tudo e de todos, pretendo agora que minhas atitudes e palavras tenham sido convincentes e eu tenha o retorno desejado.
Sobre o que desejo para o meu dia
Deus...
Diante de Ti entrego esse dia
E tudo o que ele traz consigo
Que eu tenha paciência para lidar com o que me desagrada
Que eu tenha mais amor pra dar do que rancor pra sentir.
Que a saudade chegue em forma de lembranças e não de dor
E que acima de tudo eu tenha discernimento para fazer sempre a coisa certa e que o bem em minha vida prevaleça.
Você foi eu fiquei;
Sobre ondas revoltas no mar;
O sol aquecia meu corpo;
E que não sabia nadar;
aflita delirei..! Ouvindo um pássaro cantar;
com o olhar tentei alcançá-lo e via a fumaça
cujo fogo fazia arder a montanha;
Ela chorava pedindo socorro; Nada eu podia fazer; Estava tudo tao distante... Há! Eu queria chegar lá, sumir junto a fumaça; Já que não tinha ninguém, e não me restavam mais nada;As minhas sementes voaram, me deixando sem raízes, esperanças, e sem coragem;
E quase sem perceber vi que não estava só;
Porque senti Deus nos montes nas nuvens e na cansão;
Ele estava presente ao meu soluçar;
Essa força veio me consolar.
Reflexão sobre Oséias.
"Cap 05: *ARREPENDIMENTO *CORREÇÃO
- Algo de grande urgência para aquele povo eram duas coisas uma delas a correção. Ali haviam se esquecido completamente do que seria o certo, do que o Senhor queria trazer ao seu povo, por meio deles vagavam o espirito da prostituição, e isso mostrava que não conheciam o Senho.
E daqueles que provém da injustiça irá cair, pois Deus ps abatera. E procurarão em vão o Senhor, pois não O acharão, porque Deus se retirou deles. Isso é resultado de suas escolhas, pois quiseram andar segundo a tua vaidade.
- ARREPENDIMENTO virá do seus desespero e angústia e apenas terão ao Senhor de volta quando reconhecerem a sua culpa e buscarem a face de Deus."
Precisamos da *CORREÇÃO de Deus para podermos alcançar ao verdadeiro *ARREPEDIMENTO, pois quando buscamos um arrependimento baseado em alguma dúvida, um arrependimento sem ter como base o seu conhecimento e razão não irá trazer a presença de Deus para dentro de nós novamente. Quando a *CORREÇÃO surge sobre nossas vidas somos ensinados, e temos a oportunidade de conhecermos mais a face de Deus e de busca-la com a consciência do que fizemos e do porque necessitamos nos arrepender. Quando sabemos o motivo e peso de algo nossa dúvida é morta pela verdade, pelos ensinamentos de Deus e então conhecemos a Ele, conhecermos ao nosso Senhor. E sabemos que toda e qualquer injustiça ainda será abatida por Ele. Por isso não haja de injustiça aquele que conhece ao Senhor. Pois de viséres o procurará e não o achará e a sua alma será tomada por desespero e angústia por não poder mais encontra-Lo.
Dona dor
Então ela retorna
Novamente aflora
Tão grande foi
que ainda há eco sobre eco.
Ela regressa
como que quem é bem vinda,
chega se instala
e reflete a minha sina.
Dar-me a conhecer
o sonho de minha face
pois nela não posso reter
o sorriso que me apraze.
Densa e cretina
fornica com minha vida.
Expande as feridas
demonstrando-se infinda.
Então ela retorna
como a dona do poder.
Não se lembra do obvio
O amor tem mais poder.
Enide Santos 03/07/14
SINTOMAS DE MIM MESMO
Sentindo-me
no vazio do meu ser
angustia e agonia
por na verdade sobreviver
entre as paredes deste sofrer
tentar e não conseguir esconder
o descontentamento explícito
em minha face ao esmorecer
odiosamente a meu ver
os dias passam-se sem esquecer
nem um momento dos lamentos
jogados ao vento
um alivio por um tempo...
Eloquência na decadência
como um refugio
a minha existência.
Fiz a minha casa aqui,
tu sabes porquê...
Escolhi construí-la sobre um rochedo,
não para que perdure,
mas para que não desabe quando o vento soprar
e por aqui o vento sopra sempre...
Sabes que não te evito
trago os bolsos cheios dos teus poemas
quando era pequeno trazia nos bolsos
pedras que apanhava no caminho
os poemas são cheios de palavras por dentro
e as palavras que há nas pedras perduram ao vigor dos cinzéis
são como casas construídas sobre rochedos
falam de nós se na infância as levámos nos bolsos
falam de nós como se fossem poemas
e nós escutamos a sua voz
porque expomos as nossas mãos ao silêncio
as pedras estão cheias de silêncio por dentro
como se fossem poemas
as palavras habitam o coração do silêncio
e se eu não sei contar as palavras que há dentro dos teus poemas
como posso saber quantas habitam o coração do teu silêncio...
PROPOSTA DE DEUS.
Não devemos fugir e nem reclamar sobre aquilo que Deus nos propõe. Mais do que ninguém, ELE nos conhece e sabe da capacidade de cada um para suportar e o tamanho exato da missão de que nos incumbiu. O que Deus faz hoje, é para nos recompensar amanhã. Ele sabe, Ele conhece, Deus é Dez!! Creia, tenha sempre fé e vencerá.
CAMINHANDO SOBRE A TERRA.
Se hoje piso sobre a terra é por que uma chance a vida me foi dada e tenho que fazer por merece-la.
Portanto, enquanto estiverem tentando pintar negros de branco para que ele tenha chances iguais, enquanto homossexuais forem estranhos a cidade, enquanto pisarem sobre migalhas dos idosos, enquanto estuprarem crianças, enquanto pobreza for defeito, enquanto a humildade for repudiável, eu não terei dada por merecida a minha chance.
Não me ocorre a possibilidade de perder quanto luto por algo que acredito, não me ocorre o fracasso enquanto me permito lutar, não me ocorre a miséria enquanto divido como minhas as dores dos menores, mas me ocorre a derrota quando viro meus olhos contra a covardia, quando caminho contra os anseios dos oprimidos, quando aplaudo os que dilaceram a carne dos que lutam por liberdade.
Acredito que não faria sentido estar só sobre esse solo, esse planeta, o que me motiva viver é exatamente esse calor humano e essa labuta comunitária, então não faz sentido eu querer tudo pra mim, ao contrario, vou morrer se necessário for pela igualdade social, onde cada um possa ter a sua fatia de pão do mesmo tamanho que é a dos demais ao seu lado.
Viver não se traduz em respirar, em olhar e ver sem enxergar, viver não é caminhar sem ter um caminho certo, viver não é juntar ouro, viver não é acumular sabedoria de espelho, acredito que viver seja participar, seja externar todos os sentimentos, cada um a seu tempo quando necessário for, viver é construir, mas construir algo que não desmorone, que com o passar do tempo, a cada dia mais, se solidifique, viver é ter a honra de olhar o ontem, o hoje e o amanha como se fossem um só dia, com o nome DIGNIDADE.
O que eu descobri sobre o amor é o que eu não descobri ainda…
Eu procurei tanto que acabei me perdendo, por aí. Queria tantas respostas que acabei com inúmeras perguntas vazias. Quanto mais eu corria mais eu ficava para trás, como uma criança que se perde dos pais. Não sei ao certo o que eu estava fazendo de errado, só sei que aquilo me fazia rodar em círculos. Acabava comigo. Eu leio por aí teses sobre o que é o amor, como acontece, quais seus sintomas, só que ele não é uma doença como a paixão que precisa de receitas médicas.
Ele é o que é!
Amor é amor, e ao longo do tempo percebi que isso é um amontoado de coisas, como uma bagagem prestes a estourar de tanto conteúdo. A ficha tinha atolado, uma em cima da outra, dando pane no sistema. Agora me perco nas palavras, meu pensamento já saiu do lugar e, outra vez eu perdi a linha do raciocínio, porque amar não é fácil, e não é pra qualquer um.
Me deixei levar pela quietude da incerteza e não me importei, sabe? Alguma coisa tinha mudado e eu senti uma plenitude gigantesca. Dizem que você tem que amar como se ama a Deus, era bem complicado tentar distinguir o que era - e até hoje não sei muito bem quando tentam me explicar, mas a diferença é que agora eu sinto. Pense assim, imagine que sua mãe tenha cometido um crime, certo? Ela está errada e você sabe, e mais do que isso você é justa e diz o que ela fez, mas mesmo assim a perdoa e fica do seu lado, porque mais do que tudo ela é sua mãe, e mais do que isso: você a ama incondicionalmente!
Acho que o amor é isso, sabe?
Ele é infinito (palavrinha clichê a minha, mas é a que se encaixa mais) porque ele não acaba, pelo contrário se divide em milhões de pedacinhos e compartilha com o mundo. Ele é você refletido, seu eu verdadeiro, àquele que você é na sua casa e que se espelha sem medo no outro. É justo porque seu coração deixa quem você ama partir e mesmo assim o continua amando; é isso que querem dizer quando falam: “Se você o ama, deixe-o”, isso não é da boca pra fora - é o sentimento que faz com que você ame e fique feliz pela pessoa mesmo assim, que você vá ao seu casamento, que você escute com atenção seus problemas no relacionamento, que você sempre deixe um espacinho no seu coração para quando essa pessoa voltar. O amor perdoa e não é cego! Aliás, acho que o amor é bastante observador, ele conhece todos os defeitos e não finge que não vê, não tapa o sol com a peneira, fica furioso com os erros e com as mancadas, não deixa barato, mas no final ele fica, como eu disse é como amar seus pais, você deixa de amá-los porque gritam ou te magoaram uma vez?
Ele não se ilude, não se corrói, não se desespera, não enjoa, não sofre, não é….fútil. Essa parte é complicada, bem pior do que o resto, porque não acho que muitas pessoas sabem diferenciar o amor da paixão, e até então eu não sabia. Só sei que sei, não sei explicar bem isso, mas sabe quando seu coração dói, começa a enxergar coisas que você fingia que não existia, se decepciona, se envergonha, se irrita fácil? Você percebe que só aquilo não segura alguma coisa e que sempre falta algo? A paixão sempre vai querer mais e mais; ela nunca se satisfaz e sempre te deixa com um sentimento vazio. Eu não sou uma especialista em nada, nem cientista, muito menos guru do amor, só encontrei a paz num assunto tão inexplicável e questionável para mim.
A FALSA MORAL
Escrevo esses versos tristes
Sobre essas linhas tortas
E vejo reinar a tristeza
Num mundo de alegrias mortas
Pessoas vivendo entre vermes
Rastejando de porta em porta
Possuem um mal de nome esperança
Que diz que a felicidade se foi
Mas que ela algum dia volta
Mas você não conhece esse mundo
Por isso é que não se importa
Seu falso otimismo me assusta
Mas não se compara a sua caridade hipócrita
Pois se tu doas a um mendigo
Um sapato sujo e costurado
É só porque não mais te serve
De tão velho e apertado
Porém te sentes um ser bondoso
E se diz até "aliviado"
Pensa ter feito uma boa ação
Mas só tirou o lixo do próprio quarto
Ainda fala que sempre ajuda pois não sabe o dia de amanhã
Sempre esperando um retorno
Essa é a falsa moral
A conciência individual
Que transforma toda bondade em afã
Gota e a Telha
Gota cai, e la vai a gota a sair
Se ir e seu vir chiiihh pinga e expirra sobre ali
Escore e cobre o chao a mao do entao por vir
Nem ai ou ali sobre espaço pra ir seu proprio vir
Telha regra a regua que goteja a letra de dedo que esteja
Espelho revira o ar em borbolhar a boiar
Logo ja veem o sol e aca com a festa
Gota vira areia e a telha continua na seca
Esperando em fim sim outro dia de chiihh com a gota logo ali
Um dia desse a telha diz eu vou junto e volto logo ali chiihh
Autor: Eron de Sousa Tavares
"Lancem sobre ele toda a sua ansiedade, porque ele tem cuidado de vocês." (1 Pedro 5:7)
Nós costumamos esquecer esse conselho! A gente ora, a gente diz que entregou tal situação a Deus, mas, por vezes, se pega preocupado, ansioso, pensativo... Ora, que fé é essa? Ter fé é estar convicto que as coisas que estão além da nossa pobre visão falha e humana possam existir, possam acontecer por intermédio de Deus Pai Todo Poderoso Criador de todo Universo, que pode todas as Coisas. Precisamos nos entregar de corpo e alma, como crianças apaixonadas pelo Pai, de olhos fechados para a negatividade e mente aberta para a Luz, para o que Bom, para a Paz que só Ele pode oferecer, com a certeza de que o melhor para nós vai acontecer, visto que o Criador só quer o nosso Bem.
estou cansado de escrever sobre
coisas que você não sente;
é um mal poético ser sonhador?
Se tu me desse teu coração,
eu o magoaria noite e dia,
sim, é bem verdade,
mas juro a Deus que não queria algo assim,
meu coração é profundo,
mas minhas ações tão praticas,
escondem as lagrimas e os sorrisos de ti,
essa contradição negligencia
as necessidades dramáticas do teu coração,
é que as vezes eu não me entendo,
não domino meu idioma exclusivo,
há coisas que dizem esse coração,
que nenhuma língua jamais ousou escrever,
e lá vou eu outra vez escrevendo,
sobre o que nem sabes dizer,
coisas que não sentes.
EPÍSTOLA APOCALÍPTICA SOBRE ESSA BOLHA DE OCEANOS
Não fosse eu um corpo etéreo, um alien grafite,
Na nebulosa; labirinto intracelular cósmico,
Um vírus, um bacilo no azul marinho gasoso
Da inviável via láctea, efêmera vaidade,
Desfilando colar de constelações
E jogando poeira de estrelas nos nossos bolsos...
O terror cósmico dessa solidão intergalática,
Trazendo auroras boreais
De tempestades solar apocalípticas...
Rebelde sagitário se dilui na acidez sideral
E júpiter se avoluma em gases, aqui no meu quintal...
Atormenta-me a fobia de te ver na esquina,
pefil frágil e andrógino,
Túnica lilás, bastão incandescente e cabelos de ouro,
Cantando “chuva púrpura” profetizando um armagedom,
Fazendo-me imaginar,
Praga, New York e Belford Roxo, roxas de melancolia
Solidão e medo da alcaida,
E possíveis ataques norte-coreanos...
Mas não é isso que me leva a consultar
O zodíaco e previsões climáticas,
Que me fazem supor catástrofes e cataclismas
Sobre a caatinga esparsa e escaldante
De Jericoacoara e quixeramobim...
Se eu não fosse essa lua de insegurança,
E assimilasse ensinamentos de epístolas, salmos
E o sermão da montanha...
Mas sou apenas um cervo feérico, numa floresta primitiva,
Contemplando estrelas sob a noite eterna
Há mil anos luz de um dinossauro,
Tentando entender a ternura débil e insana de um t-rex
Estudando a sua caça e farejando sangue
Percebo que o que me sustenta sobre esta esfera,
Sobre esta bolha de oceanos,
Que viaja trágica e inconsequente,
Entre meteoros, meteoritos e cometas reluzentes,
Na harmonia do sistema planetário
E no descompasso de moléculas de hidrogênio e oxigênio
Realizando o milagre da vida...
Ainda é essa eterna e inexplicável força estranha...
Decisões
Há muito que dizer
Há muito a saber
Sobre mim
Sobre nós
Nossa vida
Nosso destino...
Embora os dias tenham um fim
E as noites sejam frias
Um dia tudo acabará
O nosso encontro, os nossos planos
Quando menos se esperar.
Sempre haverá tempo para escolhas
Sempre haverá um caminho a seguir
Com obstáculos ou não
Seremos postos à prova, frente a frente.
Entre o medo e a decisão
Decisões sem surpresas
Decisões com surpresas
Amargas...
Doces...
Sempre haverá decisões.
Varanda
Na varanda sobre a rede verde oliva
Descansa o corpo cansado do homem
Que sobre ela observa o céu nublado
Do mês de janeiro tão esperado
Na boca o doce refrescante sabor
De morango derrete ligeiramente
Sobre o vento que bate sem nenhum pudor
Deixando sobre as mãos apenas o vazio.
Tardes De Um Tempo
SOBRE O TEMPO
ERA TARDE NUM EVASIVO DIA, ONDE SÓ CORRIA O VENTO PECULIAR, ENTRE AS MARGENS DE UM TRISTE DIA SOBRE A ANOMALIA DE UM GRANDE MAR. ENTRE UM PONTO O CÉU CORRIA AS NUVENS IAM ASSIM PAIRAR, ASSIM CAIA A NOITE DESERTAMENTE PARA O MOMENTO ASSIM PASSAR ....
AUTOR : THE VINCIT
Que corpo é esse que já não se aguenta?
Que resiste ao limiar, que desaba sobre si
Músculos e ossos, poros e narinas
Olhos e joelhos, seios, costas, cataratas e
Suas torres de vigias.
Que corpo é esse?
Que pulsa, escuta, expulsa, abraça
Comporta, contém !
O corpo ocupa!
O corpo não é culpa
O corpo, a culpa, o espaço
Que corpo é esse ?
Que protege, que reage, que é origem e passagem
Que corpo é esse que já não se aguenta?
Que se esgota e não se resgata
Aqui por enquanto, é tudo ainda.
Prece de um Mineiro no Rio
Espírito de Minas, me visita,
e sobre a confusão desta cidade
onde voz e buzina se confundem,
lança teu claro raio ordenador.
Conserva em mim ao menos a metade
do que fui na nascença e a vida esgarça:
não quero ser um móvel num imóvel,
quero firme e discreto o meu amor,
meu gesto seja sempre natural,
mesmo brusco ou pesado, e só me punja
a saudade da pátria imaginária.
Essa mesma, não muito. Balançando
entre o real e o irreal, quero viver
como é de tua essência e nos segredas,
capaz de dedicar-me em corpo e alma,
sem apego servil ainda o mais brando.
Por vezes, emudeces. Não te sinto
a soprar da azulada serrania
onde galopam sombras e memórias
de gente que, de humilde, era orgulhosa
e fazia da crosta mineral
um solo humano em seu despojamento.
Outras vezes te invocam, mas negando-te,
como se colhe e se espezinha a rosa.
Os que zombam de ti não te conhecem
na força com que, esquivo, te retrais
e mais límpido quedas, como ausente,
quanto mais te penetra a realidade.
Desprendido de imagens que se rompem
a um capricho dos deuses, tu regressas
ao que, fora do tempo, é tempo infindo,
no secreto semblante da verdade.
Espírito mineiro, circunspecto
talvez, mas encerrando uma partícula
de fogo embriagador, que lavra súbito,
e, se cabe, a ser doido nos inclinas:
não me fujas no Rio de Janeiro,
como a nuvem se afasta e a ave se alonga,
mas abre um portulano ante meus olhos
que a teu profundo mar conduza, Minas,
Minas além do som, Minas Gerais.
***
Amém.
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