Textos sobre Música
Se for para tirar não dê
Oh! You Tube podes crer
Eu entendo sua política de ser,
Mas seu algoritmo, eu critico
Pois, se alguém o mesmo querer ver
Tantas vezes, dar o mesmo play
Se assim for seu desejo,
Será seu direito de replay,
Pois até de Alzheimer ele pode sofrer...
O que está errado é tu contabilizares
E mostrar aos milhares por aí, que se viu
Pra depois tomar os views
Se fores tomar a quem deste
Não dê, para que não te conteste
Porque isso a todos expõe,
Os iludem, depois eles contrapõe
Oh! You Tube podes crer
Uns os próprios vídeos podem querer ver
Repetidas vezes dar o mesmo play
Se assim for seu desejo
Será seu direito de replay
Não é um erro, se assim o fizer
Pois, podem gostar do que postam
Cada um decide do que gostam
Isso não quer dizer
Que seja parte de um esquema
Como dita o seu lema
Deixem que se iludam,
Cada um na sua liberdade de ir e vir
E milhares de vezes no porvir
Queira uma outra emoção sentir,
Já que disse Heráclito, num mesmo rio
Podes entrar, mas não sentirá o mesmo frio
O que está errado é tu contabilizares
E mostrar aos milhares por aí, que se viu
Pra depois tomar os views
Se fores tomar o que deste
Não os dê, para que não te conteste
Porque isso a todos os expõe
Numa visão superficial,
Isso não é legal
Maria Lu T. S. Nishimura
Quatro pedaço de pau
Sob o céu azul
Levantei quatro pedaço de pau
Pus um teto azul do céu
E nela com a família eu entrei!
Fui caçar no mato o que comer
Num rio um peixe eu fisguei...
Lá fora uma fogueira acendi
Pra do frio nos aquecer,
E o peixe também assei
A família chamei ao ar:
- Venham comer!
E todos felizes vieram ceiar
A cabana chamei de casa
Ainda de olho na brasa
Uma canção eu cantei
Levantei as mãos pro céu
E ao meu Deus feliz, agradeci
Para muitos, tudo isso é muito pouco
Mas, um dia já fui ambicioso e louco,
Estressado e na soberba me perdi
A família o dia inteiro
Viviam brigando por bens e dinheiro
Foi então que decidi...
E de tudo me desfiz
Larguei tudo da cidade grande
Pra's minhas raízes eu regressei
No mesmo lugar onde nasci
Ganhei a liberdade
Redescobri a felicidade
Abracei a terra de tanto verde
E na natureza me refiz
O eco do mendigo
Ao ver na rua o mendigo
me perguntei:
- Por que estais aí?
E no silêncio num eco pareço ouvir:
-Não tenho casa;
-Nem trabalho;
Aos meus só atrapalho...
e pelas ruas me perdi!
Não tive chances de escolher,
não tive por onde correr
e talvez permaneça aqui...
até morrer...
Mas, se de repente a sorte vier
e alguém nos ouvir e compreender...
outra chance poderíamos merecer!
O que fazer?
Será que vou ali junto deles cantar
e de repente coloco no chão uma cartola
pra ver se recebo alguma esmola
com isso vou acolher e resgatar,
fazendo - lhes um lugar digno pra morar!
O artista é a metamorfose.
Seu coração é cerne no desenvolvimento.
Talento e florescimento no palco de atuação.
A dança dialoga com o corpo,
a música sonoriza a aura,
a pintura alicia a mente,
a escrita dá tônus à alma.
Abre-se como portal de múltiplas jornadas,
que descortinam em interpretação.
Se o corpo morre inteiro,
e dele restar só a fuligem,
se uma fração dele vive,
ela ainda fará arte.
Vírus do bem
A um noticiário pus atenção
Ouvi do repórter a interrogação:
- Por que não existe medicação
pra combater todo tipo de virus,
assim como existem pra's bactérias?
O médico respondeu - lhe assim:
- A bactéria é organismo completo,
já o vírus não.
O vírus precisa de um outro organismo
para sua acomodação e existência,
por isso ataca as células de outros seres vivos para sua sobrevivência!
Então a medicação poderia destruir as células,
destruindo o organismo também!
Foi aí, que eu pensei meu bem...
Veja bem!
Se existem vírus do mal...
Por que não poderia existir vírus do bem?
Daí, que poderia ser assim:
- O vírus do bem, iria fazer o vai e vem,
igual carinho na linha de trem!
Ele levaria o remédio ao invés da doença,
isso poderia fazer a diferença!
Isso tudo pode ser parte da minha crença,
mas ele iria combater o vírus do mal,
e na luta que se veria a disputa.
Queria ver o vírus do bem vencer,
assim combater qualquer vírus do mal!
Eu sou o mastro da bandeira da revolução
Os restos do cavalo de Napoleão
Eu sou a brasa que matou Joana d’Arc
As 5 balas de John Lennon, reles cidadão
O lixo humano, escória da sociedade
Sou o que como e quem eu deixo de comer
Nasci do limbo e bailei pra essa cidade
Sou quem dá vida aos monstros que eu quero ter
Entra vem pra dança
O Coach vai ensinar
Tudo que precisar
Entra vem pra dança
Coreografia ideal
Marketing Digital
Vou te hipnotizar
Eu sou real e sem edição
Só ano passado ganhei um milhão
A sua última chance agora
Esse desconto só dura uma hora
Se tu quer chegar ao sucesso
Clica e eu te mostro o processo
Não Me Ensinou à Te Esquecer.
A distância não existe / Onde o Amor é a Razão/
Me entreguei de corpo e alma pra você/ Me teve em suas mãos/ Sentia cada vez mais / Na noite em seus braços me envolver/
E a cada beijo seu desejava/ Que nunca viesse amanhecer/
Refrão: Acreditei em você/ Seu cheiro estar em mim/
Não me ensinou à te esquecer/ Por favor esqueça-me
Me prendeu com seu amor/ Que já não sentia mais/
Será que talvez me amou?/ Ou só foi uma aventura à mais/
Refrão:
Acreditei em você/ Seu cheiro está em mim/
Não me ensinou à te esquecer/ Por favor esqueça- me/
Compositora: Soll Alcantara
Dança direito japonesinha
Rebola morena
Rebola loirinha
Dança direito japonesinha
Samba meu peito
Grita meu coração
Ele bate mais forte
Enquanto elas rebolam
Rebola morena
Rebola loirinha
Dança direito japonesinha
Farro no samba com pé direito
Abraço a morena
Na loirinha lasco um beijo
Mas, fico de olho na japonesinha
Rebola morena
Rebola loirinha
Dança direito japonesinha
Lá outro lado tem mais garota
Elas me olham com dedo na boca
Rebola morena
Rebola loirinha
Dança direito japonesinha
A noite termina só quando amanhece o dia
Rebola morena
Rebola loirinha
Dança direito japonesinha
Maria Lu T. S. Nishimura
Carol, um coro de amor,de sensibilidade,
no canto um esplendor cheio de verdades
Sua Lição e Sua frustração expressam na música uma esperança
com gosto de infância, uma sincera emoção
Já que, na cantoria, encontra Paz,
encontra Alegria,
sua força se refaz e assim,
segue em frente a cada dia.
Poema bom
Hoje eu tropecei por ai nesse poema que eu já conheço há tanto tempo, mas hoje olhei para ele de uma forma diferente ou foi ele que olhou para mim, não sei. Segundo Quintana bom é o poema com o qual nos identificamos. E isso que ele disse, eu acredito que não sirva só para a poesia, mas para a música, o teatro, cinema, a literatura, as artes em geral. Mas nos identificarmos com algo será que é suficiente para classificá-lo como bom ou ruim? Nós só conseguimos enxergar o que já têm dentro nós e muitos de nós têm o mundo interno bastante reduzido. Não porque sejamos piores, mas porque a vida não nos deu as mesmas oportunidades que deu a outros. Logo, dizer que algo é bom ou ruim só porque nos identificamos é no mínimo superficial e simplista. Claro que nos identificarmos com algo nos dá aquela sensação gostosa de acolhimento, de conforto e prazer e, essa sensação que nos leva a adjetivar o que nos proporcionou esse sentimento é a mesma que usamos para classificar algo como bom ou ruim e, ao meu ver insuficiente.
De vez enquanto eu escuto algumas pessoas reclamando do tempo de duração de algumas ministrações no período de louvor e criticas por que alguns ministros repetem seguidamente vários refrãos. Eu fico imaginando esse pessoal que fica reclamando num culto com o cantor do Salmo 136 e num culto com os Quatro Seres Viventes e os Vinte Quatro Anciões de Apocalipse 8.
No Salmo 136 a expressão: “porque Sua misericórdia dura para sempre” se repete 26 vezes; em Apocalipse 4.8-11 diz no versículo 8 que os Quatro Seres Viventes proclamam sem descanso dia e noite: “Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, aquele que era, que é e que há de vir”, e no versículo 10, os Vinte e Quatro Anciões declaram: “adorarão o que vive pelos séculos dos séculos”...
O louvor, a adoração ou a ministração não é cansativa, muitas vezes somos nós que não somos gratos o suficiente para adorar O Eterno por alguns minutos. Não há nenhum problema em repetir refrãos, letras, acordes ou palavras; o importante é se o que está sendo ministrado está de acordo com a escrituras.
Pense nisso e ótima semana!
No Amor do Abba Pater, Marcelo Rissma.
NA BATIDA CERTA
Nossos corpos tocaram em sintonia
Tocaram uma sinfonia
Aquela noite, naquela luz
A partitura mostrava suas notas
Aquele dueto de dois corpos
Num tom que subia, ressoava
Ecoava
Por hora flauta, por hora tambor
Por hora gaita de boca, teclado
Soprava, aspirava
Tocava
Tocava, tocava
E o som acalmava e ensurdecia
Até chegar na barra dupla
Onde se acabava em uma fermata
Arco-íris
E assim se deu no nosso caso de amor
Como uma flor, que desabrochou
No meio do asfalto.
Minha vida, quadro cinza na parede
Retrato em branco e preto
Agora um arco-íris se pintou.
Ao seu lado tudo se transforma
Contornos viram formas
Desenhos de asa e flor.
Quando você me abraça tudo fica rosa
Não leio mais Rimbaud
Meu verso triste virou prosa.
Acordes dissonantes soam simples
Como as melodias do sertão.
E o amargo do café se adocica
Quando você fica, sem pressa e sem razão.
A vida com você é colorida e doce
Como um caramelo de paixão.
Borboleta iludida
Os teus olhos escondem diamantes
Nas retinas com olhares mortais
Que arremessam flechas ofuscantes
Como se fossem notas musicais!
A lua cheia, num mar de euforia
E eufórica rotação constante
Faz uma escura noite ser dia
E o amoriscado, coisa ofegante.
O coração, de cego, então insiste
No timbre perfeito, que não existe,
Como se o amor lhe desse a mão.
Mas tal como a borboleta iludida,
Que tão curto é seu ciclo de vida
Como o fado duma breve paixão!
Hei de ver paz no mundo
Hei de ver a paz no mundo
Se espalhando como sol
Iluminados, salvos tudo
Nenhum cadáver no farol
Solidariedade sempre
Como gesto simples e natural
Repartir o pão, sempre que compre
Fazer o bem muito mais fraternal
Hei de ver a paz no mundo
A igualdade como sol
Iluminados, salvos tudo
Ninguém se prostituindo no farol
Solidariedade sempre
Hei de ver a alegria em tudo
Igual as folhas verdes
A bandeira hastiada no mundo
Proclamando a paz!
Maria Lu T. S. Nishimura
Meu hino minha oração
Às vezes, na chuva me perco
Deixo molhar o meu rosto
Vou caminhando pelo vento
E num abraço me encontro
Em cada passo que dou
Mais a vida me encanta
Nos olhos me reflete a esperança
E com Deus sempre estou
O sol é muito amigo
E a lua um retrospecto
Onde encontro abrigo
Onde encontro amor
Sempre hei de ter esperança
Que dias melhores virão
Tudo guardarei como lembrança
E farei como hino...minha oração
Às vezes, a tristeza me invade
Deixo molhar o meu rosto
As lágrimas vão pelo vento
Mas num abraço me encontro
Em cada pessoa que vejo
Mais fé encontro em Deus
O vento me sopra um beijo
E nele os carinhos seus
Deus é minha verdade
E a fé faz-me liberdade
Cada passo que dou
Com Deus caminhando vou
Sempre hei de ter esperança
Que dias melhores virão
Tudo guardarei como lembrança
E farei como hino...minha oração
Maria Lu T. S. Nishimura
Vem Comigo Cantarolar
Doce canção o vento sopra
perfume do íntimo d'alma
é o amor que bate à porta
o violino que chora nota.
É o lá e o dó pra cá
e o pensamento acolá.
Detidos gestos tão seguros
coração a palpitar.
Rima que traz o vento
como toco dó e lá.
Alegre melodia solta
canta a paixão em si e fá
vulto que ao longe segue
ao som do violino
que ressoa, entoa, pede
Vem comigo cantarolar.
Branco-preto-amarelo-rosa
cor-de-furta-cor
da alma em festa em cor
segue o mi o tocador
na esperança que este amor
vá nascer crescer vingar.
Depois que vem o beijo
Oh, já não sei tocar
O ré o sol o dó
toca o violino por si só.
Em plena madrugada
E eu te procurei e nada
Te procurei e nada
Eu tropecei descalça
Eu tropecei descalça
Eu tropecei descalça
Eu tropecei descalça
Nos cacos perdidos
Das tuas palavras
Não me deparei com nada
Não me deparei com nada
Que valesse à pena ser lido
Relido
Remoído
Revivido
Ou até mesmo dito
Em som audível
Para os seus distintos ouvidos
Por não te ver
Alguém te disse que hoje que você
É uma gracinha?
Tão bonitinha, tão
Tão bonitinha, tão
Dizendo por aí que seu olhar
Corrói a alma e mata
Congela a perna e caça
Se eu tentar fugir
Arranca minha carcaça
Faz dela sua capa
Só pra rir de mim
Medusa
Eu prefiro gostar assim
De longinho
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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