Textos sobre Mar
Tenho um sonho em que acreditar.
Um passo, um vacilo, uma queda,
E como uma pedra jogada ao mar,
Afundo sem suspeitar.
Eis Que um mundo novo consigo enxergar,
um caminho, uma jornada, sigo pela estrada.
Esse dia não terá fim, estará sempre muito distante,
não desistirei, seguirei em frente, sempre adiante,
sempre...sempre...adiante...
Por todo o infinito...e
...eterno mundo distante.
Eu, você – O mar e nós.
Saudade das pequenas coisas, saudade dos pequenos gestos. Sobre saudade, sei lá, eu não sei se tu vais me entender. Saudade pra mim é algo indefinível. É a ausência do presente. É andar em grupo e não se sentir parte dele, porque o pensamento está voltado para trás. Para aquela rosa vermelha que alguém colheu. Para as ondas de um mar no verão passado. É olhar o jardim e ver nele um outro. Talvez mais feio ou mais florido. Mas é aquele outro..
O nome ele era sinônimo de saudade. Os braços dele envoltos em minha cintura, sua risada baixa, sua pele quente. Sua forma de passar a mão direita sobre o cabelo escuro quando estava nervoso. Saudade é o modo como ele passava os dedos por meu corpo, contornando minha estrutura e desregulando meus princípios mais supremos. Quando ele beijava minha clavícula e acariciava minha têmpora com as costas das mãos, afirmando que nada possuía mais efeito do que meus olhos brilhando por nós e gritando o seu nome. Ainda não consigo definir. Saudade é acordar na cama dele e ter a honra de vê-lo dormir. Ar tão sublime parecia inofensivo, parecia ser meu por alguns instantes. Saudade é o choque que nossas peles ecoavam quando entravam em sintonia, o modo como nossas pernas se encaixavam, a forma como nossas almas se embalavam. Ainda não sei se me compreendes. Saudade era quando os motivos para ficar superavam os que queriam que eu fosse embora. É sentir o coração martelar e mesmo assim permanecer dormente e gostar da dor. É fazer da tua dor a minha dor. Da tua cama a minha cama. Da tua vida a minha. Saudade era aquela cabana pequena onde o telhado de palha nos permitia contar as estrelas, saudade se dava devido ao fato da tua voz rouca falando besteiras no contorno dos meus ouvidos, me abraçando mais forte a cada poema declamado à luz da lua. Ainda não consigo compreender. Saudade era quando teus olhos sorriam ao encontrar os meus. Trágico fim. Tu fugiste com a beleza da noite. Enfim, chorei. Senti frio, tua ausência. Meus pés pesados, minha mão gélida. E uma lágrima sempre rolava, dos olhos que antes sorriam. Saudade. Senti a carícia da areia fina que não machuca, do silêncio gritante a cada pequena onda. Mas eu ansiava por dias melhores. Queria que em todos os dias a primavera ditasse paz e harmonia. Queria que o revés fosse esquecido. Que o passado não pesasse. Que o futuro atraísse. Mas é impossível quando tua alma multicolorida invade a cidade, encobre o céu e me enlouquece. Isso é saudade? Ficarias tu orgulhoso por ser o protagonista de todas as minhas desgraças? Aquelas as quais espalhei entre mil estrofes... Mas fique tranquilo, jamais contarei sobre o nosso segredo a alguém, ninguém nunca saberá daquela mania tosca tua de dizer que se importava comigo a cada maldito final de semana. E acabou. Eu estava a quinze mil pés do chão e mesmo assim ainda conseguia canalizar os pensamentos nele. Avistando tudo lá de cima, inconscientemente eu não me surpreendia, pois encontrava um azul mais anil e mais bonito quando olhava no fundo daqueles olhos. Os mesmos que refletiam o céu e traziam o ar infinito para si. Doce, fresco e perigoso. Meu veneno agridoce favorito que agora parecia não possuir resto nenhum em minha saliva. Saudade é incompreensível mesmo. Ilusória. Comparei-o com aquela nuvem ao longe tão sólida, entretanto que o ilusório vício me impedia de perceber que era só fumaça o tempo todo. Estas nuvens, as mesmas que em algum momento do passado já desbravei. Sim, eu toquei as nuvens. Vi um infinito errante através da pequena janela. A chuva caía e com ela minhas lágrimas acompanhavam a gravidade. Saudade é aquilo que captura as melhores demonstrações de afeto e as arremessa de uma forma intensa num presente considerável, é aquilo que te algema e aprisiona nos porões da loucura que não te deixam ir. Indo. Rindo. Remando. Re-amando. Não importa se sou um bom marinheiro, a tempestade dele me inunda e eu naufrago. Outra vez.
Eu vivi porque amei e amei até demais.
E nós morremos jovens.”
Dias assim...
Pintei minhas unhas de azul... azul da cor do mar
Queria trazer o verão para minha'alma...
Os melhores dias de verão tiveram sol e suor... tiveram entrelace de mãos.
Tiveram céu e flor... beijo de amor... queria descrever, mas não sei como continuar... os dias são surpresas...
Você não imagina que, depois de um beijo de amor,
possa sobrevir solidão e dor...
Dias de tempestade
No coração havia um mar revolto em plena ressaca, que teimava em transbordar pelos olhos. Disposta a estancar a dor que visivelmente lhe inundava a face, ela ergueu a cabeça, secou o sal da última lágrima que solitária morreu no canto dos lábios, respirou fundo, e olhando no espelho abissal dos olhos ainda úmidos, disse para si mesma com firmeza e a força soberana da certeza: Vai passar! Vai passar! Vai passar!
Na palma de minha mão
cabem os esguichos daquele emaranhado mar
ofegante
esfiam-se cachos de búzios nas bordas
tacteando uma pandemia de linhos a puxarem-se
temperamentalmente
do bico pontiagudo das aves a moer
o céu pálido da boca
amedrontava num arrepio arenoso
embora fosse embarcar nas ocas águas
sem os antepassados existirem
decidi riscar
o fundo que não estava destinado
à visita de grandes visões
e apaguei os declinados olhos migrantes
até esgaçar o ódio que restava
no punho carregado de sal aberto
é notável defesa redescobrir o exílio lânguido
quando se move
uma traça míope antes da sua nascença fétida
donde vejo
redentor sorriso a caber-me
Sempre o mar...
Eu me solto sem medo
naqueles dias
que parecem regidos
por um querer diferente
que acaba sempre,
me levando ao mar.
Gosto de pés descalços
que vão sem rumo
enquanto sinto a água gelada,
tocando até a minha alma.
Viajo para muito longe
e costumo me esquecer
bem distante dali.
Há sempre uma gaivota
que flutua e se deixa levar
pela suavidade da brisa
sob um céu azul
que parece encostar
nas ondas do mar.
by/erotildes vittoria/
Encontro na tua sombra.
Quente do deserto.
A luz dos meus dias.
Na tua pele, a água do mar.
Na minha, a água do rio.
Onde desaguam.
Desaguam as águas da vida.
As lágrimas, guardam todas as águas
Das chuvas de alegria.
Os ventos escrevem na pele.
Como na ponta dos dedos.
O mais antigo sussurro.
Feitos de carícias e carinhos!.
Mergulho as mãos no mar, como se quisesse aprisioná-lo entre os meus dedos, como se desejasse fazer dele teu corpo, moldá-lo, senti-lo como se fosses tu. Escrevo sobre a areia molhada, os versos que te não disse, sentidos reprimidos pela frieza do quotidiano. As ondas quebram as frases, apagam os desejos e arrefecem o corpo, molhado, arrastando para o fundo do oceano as esperanças escritas.
Abandono-me nesta praia deserta, esperando que a maré leve o corpo, pois a alma à muito partiu, quiçá me encontres ainda com a réstia de vida que faz bater o coração e alimentar a mente, mas, o espírito partiu, para uma viagem através dos desertos da eternidade, vales de sombras, florestas geladas, numa travessia da minha própria solidão.
Quando a alma se abre, como vela de um barco à deriva, recolhe em si todas as brisas, todos os ventos, enchendo-se, mas, a cada tempestade o pano cede às forças da natureza rasgando-se em pedaços, perde-se o rumo e o navio perde-se na solidão do vazio. A Noite, traz com elas a estrelas e o silêncio que lhe permitem adormecer embalado pela suavidade das ondas.
Quem sabe um dia, se descubra a alma deste corpo, que jaz inerte sobre a areia da praia. Quem sabe um dia alguém seja capaz de lhe devolver a vida perdida. Quem sabe um dia...
AGUARDO O TEU RECADO
O meu pensamento partiu
no voo da gaivota junto ao mar
no bico levou
tudo o que era teu
Sentada na areia
aguardo o seu regresso
Quem sabe o mar me traga
a tua mensagem
no bico da gaivota
no tentáculo de um polvo
ou na guelra de um pargo.
Maria Antonieta Oliveira
Peregrino do Amor
No tempo eu me perdi;
No mar eu naveguei,
Procurando as respostas,
Nas estradas onde andei...
Peregrino do amor;
Que um dia,
Uma princesa encontrou,
Mas, logo ele a perdeu,
pensou que o amor dela,
Jamais seria seu!
Na esperança de um dia,
Ter o amor dela,
Daquela cidade ele partia,
Sem direção alguma,
Não sabia se voltaria...
Nesse tempo que se passava;
Ele não conseguia,
Um novo amor encontrar,
Foi então que na escrita,
A poesia veio lhe completar!
Peregrino do amor;
Finalmente encontrou,
Uma nova forma de amar,
Pois, foi nos versos de amor,
Que suas almas vieram a se entrelaçar.
Hoje é ela que esta vindo o encontrar;
Pois foi lendo um verso que ele fez,
Que ela descobriu o que é amar,
E em cada verso que ela lia,
Sua alma saia para com a dele se encontrar,
Peregrino do amor;
Se perdeu no tempo,
Mas, esperar não foi tempo perdido,
Hoje esta com o seu amor...
Estão casados e tem filhos,
Mas, todas as noites,
Eles namoram escondidos,
Isso é que é o amor...
Que seja feliz peregrino,
Que na poesia a conquistou!
Por: Igor Barros
latifundiário
Não tente entender o que sou
O mar é o mar e quem vai entender
Tanta profundidade, tanta imensidão..
A solidão tem seus próprios motivos
apenas navegue, navegue e assim mistérios
deixarão de ser mistérios...
navegar é preciso o poeta falou,
não tente entender as flores
por mais belas que sejam, os espinhos lá estão
não tente entender o que sou
o tempo é o tempo, a história o provém
o fato é a história feita no tempo
mas tempo eu não tenho
não sou escravo nem senhor de engenho
não tente entender o que sou
o verbo amar no gerúndio
se querer é quintal, amar é latifúndio
não queira entender o que sou
não sou malandro nem otário
sou latifundiário...
Nesta vida há quem diga
que o tempo jamais passou
que na história, o peregrino
é quem o tempo marcou.
A mim não importa muito
se passou, se é ocioso
lembro do carro de boi
com seu canto preguiçoso.
Na memória encontro fácil
entre as melhores lembranças
aquele cheiro de mato
nos sítios da vizinhança.
O barulho do regato
serpenteando nos montes
sem nem saber de onde vinha
só que vinha do horizonte.
Isto se chama saudade!
Sentimento inigualável
que não machuca, não fere
torna a lembrança agradável.
Elas vão pela vida afora
companhia sem igual
quando falta uma na hora
tem mais delas no embornal.
A Bela Natureza
O verde da natureza
O azul do céu e do mar
Vejam que tamanha beleza
Como é lindo isso tudo olhar
O canto dos pássaros
Agora são lamentos
No céu estão os ácaros
Misturados com os ventos
Não polua o mar
Onde queres te banhar
Não mate a planta
Que o mundo levanta
Respire o ar puro
E sinta-se seguro
A natureza ainda é bela
E que sejamos como ela
Não seja um ser imundo
Que destrói o bem maior
Cuide deste mundo
E a vida será melhor.
Sem você não ha portas para o céu.
Luz, Prazer, Vida, Amor.
>neste mar de luz você me reflete, te busco, gangorreamos na eterna busca do prazer.
A luz que te traz te leva para uma imensidão de prazeres.
Torno-me viva no teu buscar.
Enfrento o negar desse amor por querer só te amar. Cheia de nuances luminosos você vem pra mim como uma chuva de pingos de luz, torna-me viva, renasce o amor.
Oração antes de dormir
Minha vida não é um mar de rosas,
mas também não é um drama,
e não é porque as vezes para de chover,
é que quando estou afim,
ambro um guarda-chuva e saio mesmo assim,
não há ilusões na minha mente,
a vida é dura e ser feliz não é fácil,
porém, quem sentar à margem do rio,
não viverá nem o céu nem o inferno em vida,
será engolido pelo tempo que os fracos devora,
então eu oro pra deusa Coragem,
pra quem me curvo como servo:
afasta de mim esse caminho cruel,
dai-me a força de seguir em frente,
traga-me sabedoria pra amansar meu rugido,
mesma sabedoria pra contestar infinitamente o que me impõem,
que as falhas vividas me levem à luz do conhecimento,
mostrando-me que legado transcende o tempo,
e afasta de mim aqueles cujo pessimismo
aprisionaria meu coração de leão.
MAR DE DESILUSÕES
O MAR AGITADO ESTAVA,
IGUALAVA-SE AO MEU SENTIMENTO.
PARECIA-ME COMPANHEIRO DE TRISTEZA
E REVOLTADO DIZIA-ME,
VEM!
SOU SEU ÚNICO AMIGO,
VEM!
JÁ ESTAVA A SENTIR AREIA EM MEUS PÉS,
E A MEDIDA QUE DA PRAIA ME APROXIMAVA,
MAS SENTIA O ABRAÇO QUE O MAR OFERECIA.
AMIGO , MAR AMIGO, LIMPA-ME A DOR QUE SINTO.
LAVA-ME A ALMA! TIRA ANGUSTIA....
MOLHA , ME ACALMA!
CEGA DE DOR EU ESTAVA
NEM PERCEBI QUE SUA ÁGUA TRAIÇOEIRA
ME ENGANAVA.
Poeta sonhador.
sinto-me como um albatroz,
que voa no céu limpo,
em cima do mar,
como um poeta que sente a brisa,
do vento, escreve com alma,
escreve com a mente,
cheio de amor,de solidão,
com paixão,criando ilusões,
feitas no papel, na areia,
onde as ondas do mar passam,
e apagam tudo o que o poeta,
escreve de amor,de saudade,
de paixão,com sentimento,
lá vai o albatroz com a liberdade,
que o poeta sente falta.!
RABISCANDO AO VENTO
Ah!
Como amei, amei perdidamente,
Amando em lágrimas, em todo azul do mar,
Das dores me fiz crédulo,
E dos sonhos, meus versos de aflição...
Como amei, amei loucamente,
Bebendo do chão o orvalho da manhã,
E da noite o sereno da solidão,
Como poeta salmeei, versos de ausência...
Como amei, amei usando disfarces,
Para o aquecimento do coração...
Dê tudo vivi,
Rabiscando ao vento,
O que pulsava neste coração.
Jmal
Final do inverno de 2013
E nós andávamos descalços com a barra da calça dobrada, Sentindo a brisa do mar que aliviava nossa alma
E nós andávamos durante aquela manhã cinzenta
Com o barulho lento das ondas beijando nossos pés,
E o mormaço litorâneo que nos alimenta
E nós andávamos naquela areia molhada,
Tentando entender o que as gaivotas queriam dizer para nós.
O que seria de tão importante que nem ao menos uma parava?
E nós andávamos de mãos dadas,
Observando o horizonte como se víssemos nosso futuro ali,
Só nos esperando.
Crentes que o Criador, realmente estava nos amando.
"E nós andávamos..."
Sim, eu poderia morrer depois disso...
Tudo muito perfeito.
Porém, como sempre,
Acordei depois de um grande pesadelo.
O seu sorriso
É mais lindo que as estrelas,
é igual o mar e a natureza,
é o caminho da verdade,
é o antídoto da felicidade,
é o mapa do meu tesouro,
é o meu prazer minha vontade,
é a glória de te querer,
é o meu pranto meu saber,
é minha alegria ideal,
é o meu impulso emocional.
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