Textos sobre Livros
Não escrevo livros para ganhar a vida, menos ainda para viver disso. Escrevo porque minha alma deseja disseminar uma parte de mim a quem virá depois. É quase como plantar uma semente sem a pretensão de comer do seu fruto, mas sim, pelo prazer de saber que mais adiante, outros irmãos de humanidade poderão usufruir daquela árvore.
Muitos conhecem por contos passados de pais para filhos, filmes e/ou livros como as enfermidades foram cruéis com aqueles que em seus tempos viveram. Mas, hoje, apensar de tantos avanços, ainda não estamos seguros e, muito menos, onipotentes. A vida continua a ser como uma folha(leve e levada pelo tempo) e não temos como mudar isso. No entanto, podemos tratá-la como é e, ao aceitar seu valor, fazer o possível, em um momento de dificuldades, para que continue verde e vívida, além de impedir que se vá antes que o relógio possa parar. Dei-vos esperança e prudência que o tempo de caos passará.
Pessoas solitárias, esses amantes dos livros. Acho ótimo que existam pessoas com as quais você não precisa se preocupar quando não as vê por um longo tempo, não precisa se perguntar o que elas fazem, como estão se dando bem consigo mesmas. Você apenas sabe que elas estão bem e provavelmente estão fazendo algo de que gostam.
Os livros sempre foram assim, a gente tem a falsa sensação de que estamos sozinhos com eles, mas existe uma multidão que passeia silenciosamente pelas mesmas páginas, uma multidão espalhada pelos tempos, pelas casas pelas janelas… uma coisa é certa, é real, não existe solidão quando se lê um livro.
Walter Benjamin já havia sido eleito meu teórico de cabeceira. Um de seus livros ficava próximo ao meu travesseiro. Sobre o que ele escreveu, entre tantas frases de Benjamin, uma em especial me colocou a pensar nessa manhã: “o modo de sentir e perceber o mundo não depende apenas da natureza, mas também da história ”. Foi por conta dessa frase que me senti na obrigação de olhar no espelho e repensar o que de fato sinto sobre mim mesmo, como me sinto dentro de mim, e o que sinto que me tornei. Dado que nasci na década de 70, me tornei adolescente na década de 80, adulto da década de 90 e alguém em crise na segunda década do século XXI. Por tanto, é dessa forma que pretendo contar essa história, porque ela será uma história sobre os sentidos, não somente os meus sentidos, mas os sentidos que atuaram sobre mim e me fizeram assim. O que sou hoje.
“Apesar de não ter livros para chamar de meus em minha infância, conheci levada pelas mãos da minha mãe, o santuário das histórias, que são as Bibliotecas Públicas! Aprendi a ler as palavras, apaixonei-me pelos livros, e com isso, sonhava em ter uma Biblioteca particular! Doce ilusão a minha... livros foram feitos para voar fora dos armários particulares.”
Os livros não dizem nada! Nada que se possa ensinar ou em que se possa acreditar. Quando é ficção, é sobre pessoas inexistentes, invenções da imaginação. Caso contrário, é pior: um professor chamando outro de idiota, um filósofo gritando mais alto que seu adversário. Todos eles correndo, apagando as estrelas e extinguindo o sol. Você fica perdido.
E até respirar doía .. aquela casa , aqueles livros , suas roupas , seu sorriso impregnado em cada canto ... mesmo de olhos fechados eu te via ... tinha seu perfume nas coisas... tuas digitais em cada canto ... tinha barulho de chuva caindo lá fora... e aqui dentro de casa , eu em prantos .... tinha tudo bagunçado, tudo ainda revirado , tudo estranho .. só não tinha você aqui comigo ...
Na vida real, diferente dos livros de história, as histórias chegam até nós não em sua totalidade, mas em pedaços, segmentos quebrados e ecos parciais, uma frase completa aqui, um fragmento ali, uma pista escondida no meio. Na vida, ao contrário dos livros, temos que tecer nossas histórias com fios tão finos quanto as veias que correm pelas asas de uma borboleta.
“Eu tenho sete livros publicados sobre os milagres. Para o povo, culto ou inculto, qualquer bobagem é milagre. Ora, o milagre é enormemente superior, não dá para medir com régua. São milhões de milagres de todo tipo. Há sempre algum “parapsicólogo” que diz que isso é religião. Isso não é religião, são fatos do nosso mundo. Religião é doutrina sobrenatural e inobservável e os milagres são fatos do nosso mundo.”
Eu acredito em vidas anteriores e na Musa - e que os livros e a música existem antes de serem escritos e que são impelidos ao ser material por seu próprio imperativo de nascer, através dos ofícios daqueles servos dispostos da disciplina, imaginação e inspiração que nós chamamos artistas.
Os personagens dos livros que leio, releio, sempre ao clímax do enredo instigante, eles se revelam face a face, quem realmente são ... Meu Deus, eu clamo, oro, suplico, por que é tão difícil conhecer realmente, profundamente, outro SER? Será, meu Senhor, que conhecer outrem, seja semelhante a descascar uma cebola, camada após camada, lágrimas após lágrimas ... Por que, meu Pai celestial, VIVER rima tão bem com SOFRER, e deveras rima com interagir, CONVIVER com o próximo tão estranho, de múltiplas facetas, mui diferente, oposto?
A ignorância do amor que horror, os livros e filmes nos ensinam que o amor é uma arte e vai te levar as alturas e que sempre acaba tudo bem com o amor, mas eu devo lhe dizer isso é uma GRANDE mentira o amor te mata te faz mudar e se entregar, te leva a uma terra desconhecida onde qualquer passo pode ser sua queda no penhasco a metros abaixo de qualquer sinal de alegria e quando você encontra um caminho para subir e tem um vislumbre de felicidade percebe que chegou em uma parede e que esse caminho bonito era só uma farsa. Amor uma uma bela e ilusória mentira, mas uma horrível e dolorosa verdade.
Os livros têm olhos para todos os lados e bisbilhotam o cima e o baixo, a esquerda e a direita de cada coisa ou coisa nenhuma. Nem pestanejam de tanta curiosidade. Podemos pensar que abrir e fechar um livro é obrigá-lo a pestanejar, mas dentro de um livro nunca se faz escuro. Os livros querem sempre ver e estão sempre a contar.
"Podemos estudar nas academias e nos livros, passar horas em treinamentos e projetos, porém nenhuma mudança efetiva ocorrerá se perdermos de vista que todas as nossas atitudes são humanas e por isso em qualquer que seja nossa aplicação, por primeiro e último lugar sempre deve calar fundo o coração."
Deixe eu ver se entendi, vc procura a sabedoria nos livros ? Aqui vc vai achar no máximo, o conhecimento; ham, está procurando no ser humano, aqui no máximo, boas experiências; no coração dele então, ledo engano, só sentimentos. A sabedoria só é encontrada na sutileza de todas as coisas, na natureza, no perdão, no amor ágape e só os sábios enxergam estas nuances, levando-se em conta o seu desapego às coisas materiais. E nós ? Nós somos todos cegos.
"Livros...nos dá asas a imaginação! Abrir um livro para uma leitura é o mesmo que voar com ou sem rumo para um mundo onde posso ser quem sou ou quem eu desejaria ser. Só um bom leitor sabe o quão bom é refletir sobre uma leitura! Pelo meu tempo de leitora e viajante da imaginação,posso falar que os livros é a chama que acende o folgo do aprendizado. Me ajudaram a enfrentar várias fases da minha vida. Posso ser a escritora,a personagem,o narrador quem eu quiser, onde,quando e por o tempo que eu quiser!"
Por que é amor? Eu não sei, não investigo cientificamente e nem procuro nos meus quase 400 livros. Não é porque me faz bem, me entende, é saudável, me elogia, tem carinho, protege, parece comigo e muito menos porque me ama, pois assim eu daria ênfase a um outro tipo de amor presente na minha existência: o próprio. Todavia, por enquanto, é amor porque é. E quando eu vos der outra explicação, deixou de ser. Se esse dia chegar, peço que me ensinem a desaprender os porquês do amor, para que eu possa voltar a amar uma vez mais.
Em qualquer livraria você encontrará obras dizendo ao povo como ter sucesso. São livros mostrando aos homens como obter sucesso em tudo; eles são escritos por homens que não conseguem obter sucesso escrevendo livros. Para começar, não há certamente tal coisa chamada sucesso. Ou, se você desejar, não há nada que não seja bem sucedido. Que uma coisa seja bem sucedida apenas significa que ela é; um milionário é bem sucedido em ser milionário e um asno é bem sucedido em ser um asno.
“Houve um dia que tive um encontro de alma com livros. Quando meu amor me indicou alguns livros e eu os li, e gostei muito, para mim foi um lindo encontro. E hoje, quando arrumava minhas prateleiras de livros, ao ver os nossos livros em comum - não os clássicos, que todo mundo tem, mas aqueles pouco conhecidos - foi como descobrir que já nos encontrávamos antes mesmo de nos conhecermos. E isso é bonito. E eu amo isso.”
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