Textos sobre Jovens Carlos Drummond
Cada pessoa é um universo paralelo, e sobre isso nunca teremos nenhum controle. O conjunto de idiossincrasias que nos compõe deixa-nos tão inigualáveis quanto nossas digitais, só que no plano do impalpável. Essa é a causa de nos virmos completamente sós em meio a pessoas do trato obrigatório, e tão intimamente ligados a outras com as quais sequer mantemos contato físico.
O momento dessa descoberta resulta num sentimento avassalador de solidão que não tem qualquer relação com a dos inseguros e deprimidos, mas com a do guerreiro antes da batalha pela convicção de que tudo o que virá dali por diante depende unicamente dele, seja para sucumbir ou vencer, e nenhuma intervenção externa – por mais enfática que se mostre – conseguirá amenizar coisa alguma. Universos semelhantes ao nosso, no entanto, terão um papel fundamental no fornecimento da carga necessária às nossas baterias.
O knockout de Sartre sobre Goethe – Ep. 1
Não há como ficar alheio à irracionalidade destes dias que parecem nos aproximar cada vez mais de um estágio de distopia, e cuja linha divisória não se sabe quando será cruzada. A única certeza é de que o mundo continuará seguindo sua trajetória independente de nossos bandeiras, achismos e modismos, mesmo que Sartre já o tivesse previsto há mais de 80 anos.
“Os homens. É preciso amar os homens. Os homens são admiráveis. Sinto vontade de vomitar – e de repente aqui está ela: a Náusea”, disse ele à época, e o que se seguiu depois foi a sucessão de erros que nos trouxe até este agora e que Sartre, se pudesse vê-lo, certamente o perceberia como um melancólico “déjà vu”.
Sim, até porque a vida não é um diagrama de causa e efeito, e se não temos sequer ideia de como seremos projetados nesse futuro, o que dizer de perder tempo com o “quando”? O papel que nos compete é fazer as melhores escolhas enquanto a liberdade individual se apresentar como opção, de modo a persistir na busca por significado em um mundo aparentemente insano optando deliberadamente pelo caos. Far-se-á necessário, sem dúvida, nos mantermos apegados, com unhas e dentes, à visão existencialista da liberdade humana, malgrado a indiferença do universo em relação aos nossos dramas.
A lucidez – e apenas ela – se apresentará como aliada confiável numa realidade em que ideologias, dogmas e verdades absolutas não te serão de qualquer valia, já que em tal cenário todas as tuas “crenças inquestionáveis” serão postas à prova, e terás no teu pensamento crítico e em tua busca pela verdade – aquela que não depende de mim nem de ti – o único lenitivo para seguir acreditando. Arrisco perguntar: tuas crenças ainda te servem de refúgio, ou insistes em usá-las como antídoto para teu desespero, mesmo que não acredites mais nelas?
Neste momento, és tu e tua autonomia para sonhar o agora que te serve de âncora, de modo a não seres levado de roldão para um futuro incerto, e do qual não terás garantia alguma de que sobreviverás a ele. Assume, pois, a tua parte da responsabilidade pelo que percebes, pelo que não te podes furtar da forma como o fizeste até aqui.
Vivemos um momento em que a realidade se impõe sobre o romantismo. A frieza existencial de Kierkegaard e Camus retomando o palco no qual Goethe brilhou sob os holofotes do Iluminismo, e que também acolheu Voltaire e Rousseau.
Sartre já alertava que só é livre quem pode ser responsabilizado pelas próprias ações mas, como também anunciava, esse homem circunstancial inegavelmente depende da direção dos ventos, e este pode, de quando em quando, produzir o contradicto que o eximirá da tal responsabilidade. Assim, em nome da liberdade sistêmica - dita irrenunciável – podemos destruí-la de um único golpe para garantir a pessoal. Inaceitável contradição, diriam os Iluministas, sem se estribar nas mordazes narrativas de Sartre que já alertavam para tais despropósitos do nosso cotidiano proselitista e, tanto quanto diria Nietzsche, humano, demasiado humano!
“Novos tempos”, dirão os arautos de um tempo instável o bastante para chamar de novo o que há de mais velho no mundo, que é a luta pelo protagonismo da ópera bufa que todos deverão aplaudir, incluive os que apostavam numa valsa de Strauss.
Resumo
O texto discute o pessimismo existencialista de Sartre em relação ao futuro da humanidade, contrastando-o com o otimismo iluminista de Goethe. O autor argumenta que a frieza existencialista de Sartre, representada pela ideia de que a liberdade individual é responsável pela criação do caos, se assemelha à visão de Kierkegaard e Camus, enquanto Goethe encarnava o ideal iluminista de progresso e razão. A peça argumenta que, apesar da aparente irracionalidade do mundo, a liberdade individual permanece como um refúgio contra o desespero, e a responsabilidade pela ação individual deve ser assumida mesmo em meio à incerteza do futuro.
Trata-se de um ensaio que critica a sociedade contemporânea, utilizando a filosofia existencialista de Jean-Paul Sartre para analisar a perda de significado em um mundo cada vez mais caótico. O autor argumenta que, apesar das aparências, a liberdade individual continua a ser um valor fundamental em um contexto onde verdades absolutas e ideologias se esfacelam. Ele compara a situação atual ao período pós-Iluminismo, onde a frieza existencialista de Kierkegaard e Camus se sobrepõe ao otimismo de Goethe. O autor sugere que a liberdade individual, apesar de ser a chave para a ação, pode ser comprometida pela dependência às forças externas, o que resultaria em uma contradição insustentável. Ele termina o texto com uma crítica ao proselitismo e ao romantismo, defendendo a necessidade de uma postura crítica e consciente para lidar com a realidade complexa e instável em que vivemos.
As rosas sabem me contar com muito significado ao longo de sua vida… me ensinam o simbolismo sobre o amor, paixão e é claro a espiritualidade… as rosas, quando de perto, sinto o perfume inconfundível e a sua delicadeza de ver a beleza marcante. É Deus nos mostrando a sua presença emocionante, me ensina como a vida ela é, apesar dos espinhos que carregamos, onde suportamos todas as dores enquanto vivemos na Terra.
Rosas sem espinhos, não há amor…
O amor, as rosas e os espinhos que fortalecem o perdão.
E viva o amor!
Desafios da vida
A vida não é fácil sobre os desafios que enfrentamos
Lutas batalhas aos olhos
De quem já sofreu muito
com as adversidades da vida
Todos já sofremos com todas
As barreiras do caminhos
Muitos de nós já pensamos
Em desistir mas continuamos
Tentando ser melhor que ontem
O ontem que erramos nos machucamos
E continuarmos com o propósito de mudança
Para recomeçarmos novamente com um novo olhar
Fosforesce a lua sobre as águas certas do amor, amizade e da pureza.
Andam dias, semanas, anos iguais a perseguir-se até que dois corações unificados num só.
Às vezes uma vela. Altas, altas, estrelas pelas galáxias e do universo.
Ou a cruz do amor de um barco.
Só.
Às vezes amanheço, e minha alma está úmida de excitação e amor e alegria e aventura.
Estou a admirar te ainda entre estas frias e calorosas planícies e montanhas de vila franca de xira e de Portugal.
Já me creio esquecido como estas âncoras e te pego e abraço e beijo te.
A lua faz girar sua arruela de sonho até os grilos e corujas cantam de alegria só de te ver todos os dias e noites.
Olham-me com os teus olhos as estrelas maiores.
Esta história poética é sobre a paixão, o mistério, a aventura e o prazer de viver a vida intensamente de forma insaciável.
A forma como eu te agarro com as duas mãos carinhosamente e intensamente todas as manhãs ao acordar e todas as noites olhos nos olhos com garra na vida te digo o quanto maravilhosa e especial és para mim.
Eu te dizia ao olharmos para as estrelas à volta da lareira e desfrutando o calor de ambos em volto da nossa paixão. Quando menos esperamos a vida nos presenteia com momentos fascinantes e únicos cheios de amor e aventura. Como era possível o mundo se apaixonar por nós e nós pelo mundo.
Somos jovens aventureiros e apaixonados pela vida, tu te tornas-te um poeta lendário e sábio, sabes escolher as palavras e me surpreenderes com a tua forma rebelde poética e de me iluminares o dia e a noite. És um romancista indescritível e irresistível que me escrevia poemas e punhas dentro de garrafas e mandavas ao rio para eu apanhar na outra margem do rio.
Foi sem querer que te quis meu anjo sem asas, minha rosa de jasmin.
“” Liberdade. Sobre todos nós.
A história carrega o mundo.
Tirano, em fugaz trajetória.
Expoente, de sina e glória.
Moeda e soberbo sal
Satisfaz o ardor da guerra
Penso em tudo até na dor
Mas não encontro o seu amor
Sobre colinas me estendo em sombras
Desertas nessas manhãs de outono
Onde folhas verdes viram fumaças
Nas cortinas que escondem mordaças
Sereno regaço
No afã dos caminhos destrata
O rio que molha meus pés
Ou a chuva que rola em viés
Mortos vivos subiram o topo
Em verte que não sucedeu
Simplesmente
Perdeu... ””
Coisas da emoção
Que não tem explicação
Mas desalinha sua tela sobre a minha
Aquela que sonhou sonhos de amor
Coisas do desejo
Decerto o beijo
Nesse lábio memorial
Era só um encanto
Desvario carnal
Cosias de pele
De quem rompendo impele
O sabor suave do peito
De quem sem jeito
Saudades ainda tem...
Coisas do corpo
Que sem querer, perpetua.
A perfeita paixão
Que une para sempre
Alma e coração..
SOL E CHUVA
No horizonte, o sol se ergue,
seus raios dançam sobre a terra,
a vida desperta, cores se intensificam.
Mas a chuva, em sua sabedoria,
desce suave, alimenta as raízes,
traz frescor, renova o ar.
Doce contraste entre luz e sombra,
um abraço de opostos,
onde a vida se equilibra,
e a esperança floresce em cada gota.
Uma dor deixa de ser sentida em duas situações:
Quando o tempo atua sobre a mesma sanando-a, ou quando outra dor maior surge concomitantemente.
De forma análoga, a dor de um amor perdido se extingue de duas maneiras: Ou sofrendo até que o tempo reduza esse sofrimento a nada ou substituíndo o amor pedido por um novo amor.
Se ficarmos martelando sobre a mesma ferida
ela se agrava e demora sarar, então, o melhor a fazer
é procurar curá-la da forma menos dolorida possível.
A fórmula é pessoal, cada um encontra a sua,
uns mais rápido que outros. Cabe a nós encontrarmos
a melhor e ela será aquela que nos faz perceber
que o referido ferimento jã não faz parte
de seus pensamentos, pois o mesmo é passado.
TEMPO PRA TUDO?
Parece-me que já falaram tudo sobre o tempo. Maldito mesquinho. Amanhã talvez seja diferente quando me derem respostas sarcásticas e emblemáticas...
Não ficarei boquiaberto, tampouco chacoalhado. Não citarei respostas aos que irão descobrir as tormentas que assolam o amanhecer. Que lhes aguardam como o facão afiado...
Já tive dias melhores em que ficava no quarto esperando o alvorecer, hoje me fatiga o andar nas calçadas. Talvez não esteja feliz, talvez seja tudo ilusão ou quem sabe o sobrenatural que nunca fora visto...
Quem sabe o dia após o outro irão encontrar-me sorrindo, talvez chorando com as emblemáticas na qual me acostumei. No tempo que me descontínua a cada passada da horas...
--- Risomar Sirley da Silva ---
'SOBRE O AMOR...'
Estava falando sobre o 'amor' dias atrás. As pessoas falam tanto de amor, mas um amor no campo das abstrações. Disse que, o que vejo desmedido é o puro desamor entre as pessoas...
Falta concretude ao se falar de amor e tantos outros temas, como a ética, por exemplo. Passe um troco errado (para mais) e veja quantas pessoas devolvem? Ou peça um dinheiro para comprar um prato de comida...
'SOBRE A VIDA...
O que é o amor?
- Todos os dias eu penso sobre as significâncias do amor e o quanto isso está inerente com nossos psicológicos. O quanto ele faz pelas pessoas nos seus vários estados e quão ele é importante na vida das pessoas. O amor é medido, embora tenha pessoas que falam da sua equivalência. O amor é abstração, embora tenham pessoas que falam da sua concretude. Há o amor simbólico e emblemático corroendo o coração das pessoas. O amor jurado infinito à pessoa amada. O amor sonolento e desgastante. Aquele que juramos eterno e esquecemos do nosso eu...
- A verdade é que eu ainda não sei o que é o amor. Talvez um sentimento passageiro vagando num trem em alta velocidade. A brisa no tempo encharcando os pés descalços. O escalar das montanhas, sem visar o topo ou o descaso pelas trilhas. Quem sabe a volta para a casa que nascemos ou a tola vontade de fechar os olhos e esquecer do tempo e da vida tão complexos. Prefiro não verbalizar sobre isso...
--- Risomar Sírley da Silva ---
'SOBRE A VIDA...'
Pode nos falar um pouco sobre 'solidão'?
- Creio que a maioria das pessoas sentem ou já sentiram. Sentir solidão é saudável. Às vezes não! Depende de quem a estar sentido no momento. Gosto da solidão, de me sentir solitário. De estar perdido no meu mundo sem ninguém para interferir nesse transe. Sentar na minha escada sozinho e ficar observando os degraus que fazem parte das minhas ilhas, meus ventos, cheiros. De voltar no ontem e abraçar o singelo vislumbrando o futuro. Ler alguns livros e não compartilhá-los por que ninguém os entenderiam. Solidão me trás introspecção, deixa-me suave com meus abandonos...
- O lado negativo de sentir solidão é que as pessoas próximas te interpretam mal. Te veem diferente. Às vezes queremos ficar sozinhos enxergando nossos delírios, viajando por lugares semelhantes, outros desconhecidos. Conotar as mesmas paisagens, ou lugares que nunca fomos. A solidão é esse pilar que, de alguma forma, tenta nos afastar da realidade, embora sabendo que nos próximos minutos, estaremos com os pés novamente em cicatrizes, consumidos pela exaustão de mais um dia, um novo dilema...
--- Risomar Sírley da Silva ---
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"Quando um general não treina bem seu soldado e ele cai na guerra, a culpa recai sobre o general. Da mesma forma, quando um pastor não ensina adequadamente a igreja e um membro perde a fé, ele será responsabilizado.
Afinal, o pastor foi chamado para aperfeiçoar os santos e prepará-los para a batalha espiritual."
Então vamos lá vim só pra falar verdade e também sobre o povo que zomba o diferente e diz que luta por igualdade o político até enche o peito pra falar de concientizamento mas acaba sendo só vento que não vai mudar a minha e a nossa realidade e nisso vivemos em um game infinito de desigualdade que jogamos a anos e nunca passamos de fase
somos como FIGURANTES sempre estamos jogados de lado parece que a gente nem tá presente no espaço e vemos coisas inaceitáveis e temos que aturar calado porque não temos espaço de fala e sempre que tentamos falar estamos errados
mas tenho certeza que Deus tem observado todo aquele que tem andado no caminho errado como os falsos cristãos,os políticos corruptos e os assasinos fardados que acham que só por que tem uma arma tem nos intimidado mas pra mim essa intimidação não existe pq meu povo resisti e a única arma que me intimida de verdade é aquela que começa no Gênesis e termina no apocalipse
Eu falo das verdades que todos precisam saber muitos da minha cor que vem da onde eu venho poderiam escrever para pelo menos contra o sistema tentar rebater
Eu acho que já vou parando por aqui essa é a visão de um menor da favela e vou deixando um recado pra vcs nem sempre acreditarem no que estão passando nas suas telas
Tenha conhecimento doq está acontecendo tlgd pq eu tava no meio da guerra e vi um trabalhador sendo baleado e ele era meu amigo e fiquei só o ódio quando olhei o jornal e vi que na matéria principal estavam se referindo a ele como bandido
O AMOR É TUDO!
Ainda que eu pudesse alcançar as estrelas,
Caminhar sobre as águas,
Eu ainda não teria nada!
Confesso que seria uma grande emoção,
Mas não preencheria meu coração.
Pois alcançar as estrelas é ilusão,
E caminhar sobre as águas é impossível — até então.
Ainda que eu conquistasse o sucesso,
Dinheiro e popularidade,
Não preencheria meu coração.
Nem se eu tivesse todas as coisas do mundo,
Eu não teria tudo.
Mesmo porque, para preencher meu coração,
Só o amor me bastaria!
11/07/2011
O Ano, 2020...
Os cálculos sobre as pestes.
A contabilidade das almas desencarnadas.
As irrecuperáveis ausências e os recuperáveis estados dos sobreviventes com todas as possíveis reflexões pra sobrevivermos, abrindo o peito pra deixar à mostra o coração e engolir todas as lágrimas, mas mostrar nossa gratidão à todos os causadores do infortúnio!
Obrigado Divino Criador!
... e lendo Gibran, o Profeta.
Falou-se e comentou-se sobre o Amor!
E, em seguida sobre os humanos.
E tão relevante como o Amor é também o ser humano.
Pois se não existirmos onde entraria o Amor?!
... e percebendo está magnitude entendi que é preciso, e se faz nescessário a congruência de ambos pra que de fato exerçamos oque ele afirmou de Humanismo.
Salvê Khalil Gibran
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