Textos para fim de relacionamento para terminar com amor e respeito
Virar a página ou fechar o livro?
Ainda que seja fácil falar esta frase, para algumas pessoas cumpri-la não é uma tarefa simples. Somos naturalmente insistentes. "Mas, e se eu tivesse feito aquilo?”. Mesmo que muitos de nós não reconheçamos, estamos eternamente voltando ao passado. Quando erramos e nos arrependemos, quando nos machucamos ou nos ferimos, voltamos constantemente ao passado. Voltamos ao passado para lamentar a sorte, como se não houvesse mil coisas melhores prestes a acontecer no presente e no futuro. É preciso virar a página, seguir em frente. Por isso, sem dúvidas, se você errou, corrija-se e siga em frente. Se não fizer nada disso, um dia vai se pegar se perguntando “Mas e se eu tivesse feito aquilo?”Aceite! Quando aceitamos as coisas, estamos dispostos a seguir em frente, porque compreendemos o que aconteceu e porque superamos. O passado só é passado quando o deixamos de verdade para trás. Não vamos nos enganar dizendo que algo já passou, se continuamos a revivê-lo todos os dias. Deixe o passado no lugar que ele deve ficar no esquecimento e siga em frente! Dê seu grito de liberdade e viva o hoje, viva intensamente o presente e seu futuro será brilhante! Pense nisso!
Mas me diz, que danado de amor é esse? Não consigo entender como você acha que ele é o amor da sua vida.
Se fosse amor não te faria sofrer assim, nem te faria se sentir tão vazia quando ele está por perto.
Vai por mim, pequena, amor que maltrata não dá paz, e paz é somente o que você precisa.
Se eu pudesse te dar um conselho, diria para não se apaixonar por mim. E não digo isso como um incentivo ou por me achar demais, muito pelo contrário.
Digo porque sou altamente nociva, faço mal à saúde de qualquer coração sadio.
Meu senso de humor arrogante machuca, minha falta de delicadeza magoa, minha liberdade agride quem quer se sentir cuidado, amado...
Eu não sou a melhor opção pra quem procura um amor. Pode ir e não se preocupa, eu não vou ficar chateada, até eu tenho vontade de ir pra longe de mim às vezes.
O problema não é você, sou eu. E não é clichê, é que o problema sou eu mesmo. Você merece coisa melhor, vá por mim.
E por mais que eu queira eu nao posso ficar.
Me desculpa,mas preciso seguir,trilhar,caminhar partir.
Preciso dar um rumo na minha vida,a mesma vida que eu
deixei de viver pra viver a sua.
Nao posso mais,amar por dois é triste demais,cansativo
demais,solitario demais.
Me deixa,preciso ir.definitivamente,a gente precisa
se desligar.
Eu não sou sua,você não foi meu,nunca nos pertencemos de fato.
Inventamos um amor pra fazer companhia a nós nos momentos de solidão,nada mais que isso.
Partimos,nos deixamos,sem direito a um beijo,abraço ou até logo.Interrompemos a história porque sabíamos que não ia pra lugar algum.Mas tentamos,desistimos,assumo.Mas a gente sempre desiste fácil de tudo mesmo.dessa vez não seria diferente,e sabíamos disso,nos preparamos mesmo que inconconcientemente pra isso,e assim,ficamos fortes.não nos restou nem a dor de termos existido pela metade.Ainda bem
Mas então sua voz se calou, se dissipou em meus pensamentos e voou, voou para onde meu coração não podia te encontrar. E logo tudo o que restara de ti também decidira ir se encontrar em outro amar.
Segui também o meu caminho, deixei-me ser guiada pelas estrelas, atravessei mares, atravessei rios, mas foram os velhos ventos ao norte que me levaram ao único lugar em que poderia estar: Longe de ti, ainda aprendendo como voltar a amar.
O NÓS VIROU EU
A tempestade ficou sem chuva
meu copo acabou o vinho
eu devo sair hoje?
ou devo ficar?
... o que devo dizer
eu aprendi a ler
lendo sua mente silenciosa
eu aprendi a escrever
aprendendo você de cor
mas quem é você hoje?
meus olhos correram para fora da vista
minha rota ficou sem placas
hoje eu perco o seu caminho
para encontrar o meu caminho
Paulo H Salah din
Blues do adeus.
Em uma de nossas brigas ele disse que partiria, disse que aqui já não era um bom lugar, que o amor pedia um pouco mais de liberdade e de liberdade eu não entendia, falou também que eu o sufocava e que não era um relacionamento saudável, de fato, de saúde eu nada entendia. Com os olhos mergulhados em lágrima o mandei ir, disse que não cobrava por amor, que não pedia atenção, que só queria ao meu lado quem queria estar por livre e espontânea vontade, e então ele atravessou a sala, passou pela cozinha, entrou em nosso quarto e abriu o guarda-roupa, pegou uma mala pequena que estava em nossa dispensa, estava toda empoeirada, o zíper estourado, mas isso não parecia incomoda-lo, pegou algumas roupas, dois pares de sapato e o óculos escuro que estava em cima da cabeceira ao lado da nossa cama, ou por hora, minha cama e partiu sem olhar para trás.
Por alguns instantes eu fiquei ali, anestesiada na sala, sentada na poltrona que era dele, não dei uma palavra durante muitas horas, nem sei quantas, mas ali permaneci por muito tempo, observando ao redor, quando consegui mover um musculo fui até a cozinha, peguei a vodca que estava dentro da geladeira há alguns meses –não bebíamos com frequência- preparei uma dose e voltei para o mesmo lugar, dessa vez com a poltrona voltada para a grande janela que havia em nossa sala, fiquei a observar o céu que por incrível que pareça parecia muito triste, tão triste quanto eu. Pra ser sincera não sei se estava triste pelo termino ou se foi pela forma de como ele partiu, mas ali permanecia a observar. Voltei à cozinha algumas vezes para repor doses de vodca, pura, sem água, sem gelo, absolutamente pura. Por volta das 01h00 da manhã fui até o nosso/meu quarto, sentei na cama de frente para o guarda-roupa e fiquei a observar, ele iria voltar se não para mim, para pegar o restante das roupas, havia deixado algumas camisas, ternos, dezoito pares de meia, algumas gravatas, que tipo de advogado só usa três gravatas? Ele iria voltar e ai eu enxergava uma chance de pedi-lo para ficar, para me ouvir, iria pedir outra chance, essa ideia rodeou minha cabeça por pelo menos quinze minutos e depois, foda-se, não iria pedir para ninguém ficar comigo, não iria implorar pelo amor de um merda, escroto, que me largou em pleno domingo, não sabe ele que no outro dia é segunda-feira e eu não posso beber pelo fato de acordar sempre de ressaca? Que grande imbecil. Depois de algum tempo extasiada em frente ao guarda-roupa, tentei dormir, mas a cama parecia muito grande, os travesseiros pesavam uma tonelada, não conseguia relaxar, ao lado da cama havia um relógio digital que indicava 02h00 da manhã, que grande merda, precisava acordar as 06h00 para ir trabalhar, mas não conseguia pregar os olhos, minhas pálpebras pesavam quinhentos quilos cada, quando finalmente consegui pegar no sono o despertador tocou. –Grande droga.
Quando me pus de pé o mundo girou, me senti em um avião que passava por uma grande turbulência, tentei me segurar no armário, mas foi em vão, cai sem conseguir sequer amortecer o meu corpo, nesse momento eu me senti humilhada pela lei da gravidade, depois de passar cinco minutos no chão, falando palavrões que nem eu mesma sabia da existência consegui me levantar e a turbulência continuava comigo. No quarto havia um banheiro, três passos e estava lá, mas dessa vez foi como se andasse três quilômetros, não aguentei por muito tempo, a turbulência parecia forte e logo vomitei toda a vodca com restos de um sanduiche que havia comido no almoço no dia anterior, antes dele me deixar. Não acredito, então esse foi o motivo pelo qual estou vomitando vodca, ele me deixou, que grande filho da put*, me deixou em pleno domingo, sabendo que eu iria beber à noite inteira, logo ele que sabe que não posso beber no domingo porque acordo na segunda-feira com uma ressaca de matar, sacana, sabia meu ponto fraco. Com certeza curtiu a primeira noite de solteiro com alguma puta que encontrou na primeira esquina, mas eu não quero mais saber, irei dá a volta por cima, irei trabalhar, marcar de sair com algumas amigas, de repente volto com algum garotão de 25 anos para casa e ai ele vai ver, vai tentar voltar, mas eu não vou querer, estarei curtindo minha vida, com amigas, bebidas, baladas e garotões, ele nem era isso tudo, disso eu posso garantir.
Naquele dia eu retornei para casa no horário comum, minhas amigas não estavam disponíveis, afinal, quem está disponível em plena segunda-feira.
Ao chegar em casa verifiquei a caixa de mensagem na esperança que houvesse algum recado dele dizendo – Me arrependi, quero voltar, essa noite voltarei para casa, vou me atrasar um pouco pois estou cheio de trabalho no escritório, levarei o jantar e um vinho, te amo, me perdoe.
Mas não havia uma mensagem sequer, nem dele, nem da minha mãe, nem da minha irmã, que grande droga, fui esquecida por todos, como pode algo tão pequeno havia se transformado em algo tão grande e doloroso?
Pensei que havia vindo em casa pegar o resto das roupas, fui para o quarto, o guarda-roupa estava do jeito que deixei, ou melhor, do jeito que ele deixou. As roupas continuavam lá, do mesmo jeito, não faltava uma peça de roupa sequer, aquilo foi reconfortante para o meu coração, pensei na chance de que ele iria voltar, mas não voltou. Nunca mais voltou.
Esperei por alguns meses, mas nada acontecia, nenhuma mensagem, nenhum bilhete, seu João da portaria não aguentava a pergunta repetida – Ele voltou? - Não moça, mas irá voltar.
Seu João me animava e me iludia ao mesmo tempo. Os homens não prestam, por um homem, apenas um, bebi inúmeros litros de vodca, litros que não haveria de beber por toda uma vida. Passei a odiar ele de um jeito que nunca havia visto, nunca senti tanto desgosto por alguém, tanto rancor, meu coração espedaçado se transformou em uma lamina que me contava por dentro, me fazia sangrar. Decidi mudar tudo dentro do apartamento, retirei tudo que lembrava ele, doei todas as roupas para moradores de rua, presenteei seu João com a poltrona, os quadros que ele amava – não podia negar, tinha bom gosto para arte – joguei fora, todos, me livrei de tudo que pertenceu a ele, mas não consegui jogar fora o sentimento que aqui dentro decorava meu coração e isso me amargurava. Queria eu ser uma bolha de sabão e por um descuido alguém aparecesse e me estourasse, me assoprasse para longe e assim desaparecer para sempre e ai não teria que conviver com aquele amor horrível dentro de mim, e melhor, não precisaria acordar com ressaca e com um cheiro horrível de álcool que transpirava pelos poros.
Aquele adeus.
Quando estava para partir não me permitiu nada além que um adeus, não me presentou com um abraço, não me beijou os lábios, não me fez nenhuma caricia como aquelas que me fizera em noites solenes de puro êxtase, ou quem sabe, talvez, pudesse me oferecer mais uma noite de prazer, mas nada, nada foi feito, nada foi dito, nem mesmo o motivo pelo qual estava partindo. Quando ela foi embora eu nada pude fazer, inclusive, só continuei a respirar pelo simples fato de meus pulmões não desistirem de mim, assim como ela não fez. Sentei-me na poltrona, rente a janela, pus a mão no queixo e comecei a observar os carros que passavam em frente a minha janela, passei horas ali, extasiado, sem me mover, talvez, se não me é delírio, pude ouvir o bater do meu coração, senti pela primeira vez o sangue quente correr entre minhas veias. Fiquei ali olhando o tempo passar, apreciando a mescla que se formava entre as cores no céu, de forma metafórica se igualava com meus pensamentos, bagunçados, mas que no final era algo bonito, vívido, porque na minha cabeça só dava ela. Depois de muito tempo situei-me, percebi que passei muito tempo sentado ali observando absolutamente nada. Levantei-me, fui até o banheiro e ali fiquei em torno de 20min, aproveitei o banho, como quem pudesse limpar-se da tristeza com um simples banho com água quente, se pelo menos ela pudesse escaldar minha alma, mas nada me foi concebido. Sai do banho e voltei para a sala, dessa vez com um copo de vodca e um livro que em minha opinião se encaixava direitinho no contexto do momento, de copo em copo sequei a garrafa de vodca, sem perceber que ali eu assinava a minha sentença de embriaguez. Quando já não era dono de mim mesmo decidi ir à busca de respostas, queria saber o motivo pelo qual ela partiu, já que a lucidez não me deixou coragem o bastante para perguntar a embriaguez me ajudou neste aspecto. Vesti uma roupa descente, desci até a portaria do meu condomínio e peguei o primeiro táxi que avistei, - rápido, vá ao encontro da mulher que partiu meu coração, ela precisa me dar alguma explicação! -. O motorista sem entender começou a dirigir, sem me perguntar nada seguiu a principal, em direção ao centro, no caminho não me controlei, desabafei com aquele pobre homem que um dia desejara não viver para não ouvir tamanho sofrimento. Passamos mais de uma hora rodando a cidade, eu contava meus problemas, informei-o de sua partida, como tinha sido dura, sem afeto, nem um pingo de respeito ou consideração, enquanto contava o Erinelson me dava razão, afinal, quem é tão pobre de sentimentos que não pode oferecer nenhuma desculpa e nenhuma explicação, partir sem nenhuma cerimonia, uma discursão, quem pode ir embora depois de dois anos juntos sem nem mesmo jogar um vaso de plantas contra parede, não entendo. Quando já não tinha o que dizer, eu só ouvi, e não disse nada. Ele, o taxista, fez com que eu me encontrasse, me deu um choque de realidade, me fez perceber que quem parte sem explicação e sem motivo já não tem motivos para ficar e que isso é o bastante. Pedi que me deixasse no primeiro bar que avistasse e assim o fez me deixou no Piano’s bar, me despedi e agradeci com toda minha generosidade. Ao entrar no bar percebi que o taxista mesmo sem nenhum destino informado tinha acertado de primeira o local onde eu precisava ir, ela estava sentada no balcão do bar, me olhava, não era só a sua boca que sorria para mim, seus olhos também seguia aquela sinfonia, e ali eu retornei ao inicio, aos carinhos do meu amor que um dia partiu e agora retorna para meus braços.
Semana passada estava em um bar e me deparei com um cara que disse o seguinte:
- Vocês mulheres quando acabam um namoro ficam saindo e querendo mostrar que é feliz pro ex.
E a minha resposta foi a seguinte:
- Meu queridinho, as mulheres não vivem em função de homens, pelo menos não a maioria, quando terminamos um relacionamento encontramos outra vida nos aguardando que nos mostra que não existe apenas homens, amores e esperados telefonemas e sim amigos, balada, curtição e tequila. A vida tem diversos lados, e a gente aprende a olhar para todos eles.
GAVETA
Se eu por ti já não mais choro
É que tua partida finalmente
Virou fato consumado.
Nada mais se pode alterar.
Se a serenidade de meus dias
Conseguem enganar os que me cercam
É que resolvi esconder a revolta
Na gaveta onde guardo as emoções.
Aquela que um dia resolvestes abrir.
Revirastes à minha revelia
Lendo, relendo e brincando
Com tudo o que não deverias.
Assim, como já não choro,
Reorganizei a velha gaveta
E tranquei-a com chave.
Aquela que jogastes fora.
Longe de casa longe de você
A razão se esvaindo olá eu sou sua dor
Solitária em presenças cheias
Procurando um alguém dentro de outro
Silenciosa em meio a vários batimentos
Tão rápidos bate sem para meu coração
Há cor mas o que vejo é preto e branco
Você era meu porto seguro mas você ser foi
Quem sou eu sem sua presença ?
Estava presa nos castelos dos meus medos
Tinha medo de voa para o alto
Mas eu aprendi a voa com você
O único motivo para eu esta aqui ainda é
em saber que você respira o mesmo oxigênio que o meu...estou sem as minhas asas, você as roubou quando me dizer acabou.
Você me parece um completo estranho agora. Nossas memórias estão cada vez mais difíceis de serem encontradas nessa bagunça de novas experiências que a vida proporcionou, e eu estou cada vez mais distante daquele sentimento que um dia transbordou.
Aqui, no futuro, é fácil olhar para aquela garota chorosa, de olhos fartos e distantes que um dia existiu e dizer que nossa separação era mesmo inevitável; que com aquela pouca bagagem amor nenhum se solidificaria. Ela foi mesmo mesquinha, infantil, inocente e fraca. Mas ao mesmo tempo foi forte, corajosa e sincera. Você mais do que ninguém entende desses paradoxos.
Afinal, quem melhor que o amor para criá-los?
É estranho você olhar pra uma pessoa que já esteve tão próximo de você e enxergar um desconhecido. Você conhece cada olhar, cada gesto, cada cara boa ou ruim. Eu nunca aceitei fins sem motivos, e talvez seja a coisa que mais me perturbe na vida. Amizades ou amores que terminam sem razão.
Medo, traição, problemas, seja o que for, tudo nessa vida tem um motivo, por mais bobo que seja. Só não sei o que leva uma pessoa que era próxima da gente valorizar mais o que há de ruim do que o que era bom. Pessoas que nunca mais se falam por causa de um erro, que nunca tentaram entender, ou conversar sobre o assunto.
As pessoas preferem fugir dos problemas, quase sempre. Talvez seja mais fácil mesmo. Afinal, estamos na era do descartável. É mais fácil fugir e arrumar uma pessoa nova, aproveitar a parte boa, e tcharãm, ir embora de novo. De que valem aqueles relacionamentos dos nossos avós? E talvez até dos nossos pais? Que apesar das diferenças, estão sempre juntos. Aqueles que se casaram cedo, e não conhecem a palavra separação. Eles sim, pra mim, tem valor.
Aquelas amizades que não cabem nos dedos de tanto tempo que estão nas nossas vidas, que dividem alegrias e tristezas, que amam os defeitos, e que estão sempre do nosso lado. Essas sim tem valor. As pessoas têm esquecido dos valores morais, que mais vale um amigo que está ao seu lado há dez anos, do que outro que acabou de conhecer.
Pessoas que aproveitam só do que as pessoas tem de bom, mas não aguentam os defeitos. A verdade? Eles não aguentam nem os próprios defeitos, e por isso, acham que ninguém vai suportar também. Ninguém quer ser maltratado, ninguém quer ficar sozinho. Se todo mundo praticasse mais o amor, todo mundo seria mais feliz!
Mudei o número do celular, mudei também de apartamento, não queria que você tivesse algum meio de entrar em contato comigo, você traiu minha confiança, você não merece me ter do seu lado, você estava carente? Eu não fui o suficiente? Eu não sei, mas também não quero ouvir sua voz mais, então é melhor que eu não saiba mesmo já que não quero que tenhamos mais contato.
Fiz novos amigos, conheci alguns caras, fui ao shopping que você costumava me levar, entrei na sua loja de cuecas favorita e me comprava novas cuecas. Lembra? Eu não comprei nenhuma, não senti a mesma vontade de antes, mas fui na minha loja favorita e comprei aquela jaqueta que você havia me prometido para a próxima semana, que não existiu para nós. Conversei com aquela vendedora que você dizia que parecia o Michael Jackson (risos), lembra-se dela? Ela disse que eu parecia triste e disse que algumas compras me ajudariam, eu sorri e logo resolvi comprar novas camisas e quando vi tinha comprado tudo o que você gostava que eu vestisse, devolvi tudo, não consegui levar nada. Sai do shopping e tinha uma loja aberta na esquina. Nunca havia reparado naquela loja, na verdade acho que eu não reparava em nada quando estava com você, só conseguia notar seu sorriso e seu jeito bobo e desajeitado de ser. Então, depois que entrei na loja me senti tão desconcertado que acabei conversando com todos os vendedores, você sabe né? Eu sempre gostei de me aventurar e sentir o perigo de perto. Tinha um cara lá, bonito, forte e com barba enorme, ele deu em cima de mim, tentou me cantar mas eu não me encanto com palavras e sim com atitudes, decidi sorrir pra ele e dizer que estava comprometido e eu realmente estou, com a solidão, ela é uma boa companhia, você deveria conhece-la. Mas voltando ao assunto "loja" eu comprei algumas roupas lá, na verdade comprei várias, inclusive algumas cuecas novas, só que diferentes da que você comprava pra mim. Sai da loja e fui direto pro apartamento, quando cheguei percebi que havia comprado todos os tipos de roupas que eu nunca havia usado. Parecia que eu havia adotado um novo alter ego, uma nova personalidade. Não parecia eu. Mas eu olhei todas as roupas e não pensei em devolver, as vesti no dia seguinte. Fui na festa de nossa antiga vizinha de apartamento. Fui com meu novo estilo, meus vizinhos não me reconheceram, na verdade nem eu me reconheci, mas hoje eu estive pensando bem, e eu só me vesti daquele jeito pois eu não me reconheço mais por dentro e queria que vissem como me sinto mas o máximo que consegui foi elogios dizendo que estou muito diferente e mais maduro com esse estilo. Depois desses comentários continuei com aquele estilo "mais maduro" (risos), mas só continuei até hoje, ninguém percebeu que minha áurea está queimando enquanto eu disfarço com vestes comuns, então desisti disso de "parecer mais maduro" e voltar a ser eu, mesmo que me achem infantil eu vou continuar sendo eu, pois eu sei que dentro de mim em algum lugar ainda há aquele garoto que você conheceu à alguns anos atrás. Aquele garoto sorridente, alegre, alto astral, empático, solidário, simpático e amorosamente carinhoso ainda existe em mim e ele está voltando, e a melhor notícia é que eu estou fazendo ele voltar sem precisar de você. Você foi bom pra mim, tapou o vazio que havia em minha alma e me fez sentir andando no ar, mas depois me fez sentir arder em chamas como se você fosse o vulcão e eu o granito resistente que são formados após você passar com todas as chamas ardentes por cima de mim, então eu fico ali, jogado e frio novamente esperando que alguém me quebre em pedaços e me leve para ser mais um móvel aparentemente bonito. Mas agora eu estou sendo bom pra mim ou pelo menos tentando já que nesses longos 5 meses passei por tantas mudanças que está difícil que fui eu quem passei por todo esse processo e ainda estou vivo. Foi como se estivesse morrido e renascido em outro lugar só que com as mesmas pessoas e mesmos olhares. O seu não vejo mais e acredite, eu ainda sinto sua falta e principalmente do seu olhar. Mas você não é exatamente o que eu preciso. Eu preciso de amparo, amor, proteção e fidelidade. Não como um cão fiel ao seu dono, mas sim como um amor que só quer apenas um amor e nada mais do que amor, companhia e alguém para te ouvir quando você se sente sozinho, mas não, você queria curtir e preferiu se aventurar em uma noite do que manter o que mantínhamos à 2 anos. Eu não te culpo, mas não posso perdoa-lo, você fez o que quis e hoje só desejo que seja feliz assim como fiz...
Deixo meu adeus e meus pêsames, pois pra mim você morreu e é só um fantasma agora, te vejo do outro lado!
Voltei, dona.
Voltei, eterna senhora.
Perdoe a longínqua espera
Perdoe a longínqua demora
Jamais deveria ter partido dos seus braços
Sois a unica musa que se prestaria a me amar
Mas mentiria acaso dissesse à ti
Que foi por querer o meu voltar
Desci de meu castelo, de sua eterna companhia
Recorri à realeza de uma nobre bailarina
Pobre de mim por acreditar
Pobre poeta, iludir-se a sonhar
Sois a unica que se deita em meu leito
E não me incomoda olhar teu olhar ao despertar
Sois a unica que me conforta
Sois vós quem irá me matar
Solidão, perdão.
Volto à ti
Eterna companhia da minha valsa
Que outrém jamais saberá dançar.
Por vezes me peguei pensando,
por noites acordado imaginando,
o que seria de mim se não erra-se tanto.
Pois de momentos inusitados minha vida
fui levando.
Tenho lembrado do dia em que te conheci,
aquele sorriso que por dias não esqueci, mas em um certo ponto do caminho te perdi e nunca mais, mesmo com toda persistência vi sorrir.
Será que esse amor teve fim?
Pois se em um rosto feminino o sorriso encontrar, tenha certeza que o amor ali esta.
Quando você partiu eu ri achando que fosse uma brincadeira de mal gosto, fiquei em silêncio pra respeitar sua decisão, me isolei quando a ficha caiu, procurei por você pra tentar te trazer de volta ou ao menos te desejar uma boa vida.
Quando me dei conta que você se foi, meu mundo veio abaixo, quis tirar minha vida, abandonei expectativas e cultivei apenas as lembranças, saudades, dor...
Quando vi que você não ia voltar eu chorei, eu chorei muito, fiz promessa pra todos os santos, fiquei em silêncio, sofri calada, mas também sofri fazendo escândalo...
Quando você foi embora, levou contigo meu coração, mas abandonou ele no caminho e ainda pisou em cima, levou contigo minha alegria e minha vontade de viver, levou tudo de mim...
Quando você continuou sua vida, eu me dei conta que não vai adiantar eu chorar, ir atrás, ou até mesmo me arrastar aos seus pés e pedir pra você voltar...
Quando eu disse ter apenas uma certeza na vida, eu estava enganada, tenho duas:
Eu te amo e você não vai voltar
Sarça
Chegou a noite,
Como dormirei eu, se até a minha Alegria entristeceu-se?
Chegou a meia-noite e foi-se os amigos; quem ficará e consolar-me-á?
Miserável sou eu.
Como ramo espinhoso espanto os pássaros que trazem alegria, e fugindo, escondem de mim sua voz.
Longe de mim brincam as criancinhas,
E de mim fizeram a coroa do sofrimento.
Até em ti Alegria, causei dor.
Meus espinhos perfuraram tua pele, e rasgaram teu coração.
Minhas raízes fizeram-te tropeçar,
E meu tronco foi para ti como pedra à cabeça.
Agora desfalece tu aos meus pés.
Sangrei-te com meus abraços,
Fiz-te sofrer com minhas carícias.
Como lírio delicado és tu, oh Alegria.
Qual louco fez permitir-te florir em meio à sarça?
Desculpa
Desculpa por não ter falhado
Desculpa por nunca sair do seu lado
Desculpa por ter te feito rir
Desculpa por sempre te ouvir
Desculpas por não conseguir te esquecer
Desculpas por tão perfeitamente te compreender
Desculpa pelos meus abraços
Desculpa pelos meus afagos
Desculpa por não te fazer chorar
Desculpa por sempre te amar
Desculpa por acreditar
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