Textos sobre a Pobreza
HUMILDE AMANHECER
Se o café requentado
Vem em caneca de lata
O pão velho sem manteiga
Num prato meio quebrado,
Ache graça, faça graça,
O sorriso tudo arremata!
Põe um solzinho no rosto
Deixa o dia iluminado,
Bota flores sobre a mesa
Colhidas pelas estradas
Das pequenas, mirradinhas
- estas são flores de fadas!
Abre a janela confiante,
e em prece bendiz o mundo
E tuas dores, num segundo
Serão pouco, quase nada!
Bota um sonho no alpendre
E uma esperança na porta
Faça um jardim bem na frente
Nos fundos plante uma horta...
E deixe Deus povoar tua casa
De amor e de alegria
Pois maior que o alimento,
A magia do bom pensamento
Enriquece o café aguado,
Faz de teu pão iguaria!
Ama contente o que tens,
Muito além da adversidade
E mesmo na triste pobreza
Viverás em doce nobreza
No seio da felicidade!...
FELICIDADE É UM ESTADO DE ESPÍRITO
Dos 12,9 mil trabalhadores piraporenses, 4,6 mil fecharam o ano passado atuando na informalidade e 2,7 mil desempregados.
No geral, mais de 4 mil cidadãos sobrevivendo com até 1 salário mínimo mensal, segundo números do IBGE e do CAGED.
Aumento do desemprego, subemprego, pobreza e uma campanha eleitoral se aproximando...
"O homem sem discernimento, gasta sua vida trabalhando para conquistar as riquezas e o poder na terra, sem saber, que tais coisas, não passam de uma ilusão. Há coisas muito maiores, reais e duradouras, e, àqueles que as descobrirem, jamais irão querer saber de outras."
~ Suellen O. Jones ~
Domínio Estrutural
Pessoas sem sonhos...
Vagando na destruição...
Perdidas sem destino...
Apodrecendo neste domínio
Poucos com muito
Muitos com nada
Sofrimento, dor...
Intenso terror...
Pobreza intelectual...
Domínio estrutural
Condenados ate a morte
A viver a própria sorte...
Isso, em... Beirando abismos.
E eu que sou feito de misérias, vago...Andarilho, corpo fora do tempo e espaço. Passo, transito à margem do juízo, por dentro do caos e edifícios, fuço lixo, lambo o chão em que piso. Foi no reflexo do vidro que soube, sou reles, sujo! Subproduto do azar de ter nascido isso... O pino bate, apita o medo, corre pelo olho toma o corpo, cresce em mim o louco, me ganha o bicho, sou eu que desvivo... Enquanto não morro.
No Brasil não acontece diferente de um país em conflito. Temos mais mortos assassinados do que alguns países que estiveram em guerra, isso graças aos políticos, que sujam suas mãos de sangue indiretamente, deixando nossas fronteiras à deus-dará, passando armamentos mais poderosos que os da nossas Forças Armadas, deixando pessoas definharem até a morte por falta de saúde pública, fazendo com que nossas crianças sem estudo entrem para o crime ou sejam moradores de rua na miséria morrendo de frio e fome.
Como eles deitam e dormem calmamente em seus travesseiros de plumas de ganso como se não tivessem culpa nisso tudo? Isso eu não sei, mas acredito em Deus e que um dia vão pagar por seus pecados, disso eu não tenho dúvidas!
– Moço, o senhor pode pagar pra mim uma vitamina de banana e um pão de queijo?
– Posso, sim, senhora, mas o pão de queijo pede para levar. Peça também mais um salgado pra comer agora com a vitamina.
A atendente questiona:
– Vai pagar mesmo pra ela?
– A senhora faz alguma objeção a utilização do meu próprio dinheiro?
– Não, é que todo dia ela está aqui pedindo uma vitamina de banana.
– Deve ser porque todo dia ela sente a mesma coisa que você: fome.
"Na época em que eu crescia, quando o Brasil ainda vivia numa Ditadura Militar, algumas amigas minhas se achavam ricas. Mas descobri, anos mais tarde, que naquela cidade em que nós morávamos só viviam pessoas tão ou muito mais pobres que elas. Aí, caiu a minha ficha, como se diz.
Infelizmente, nesse tempo era assim, pois quem tinha um aparelho de TV e uma linha telefônica se considerava rico, mesmo em meio a tanta pobreza... Na verdade, eram 'ricas' porque os pobres eram pobres demais."
A nossa miséria
Se soubermos como é grande o amor de Jesus por nós, nunca teremos medo de ir a Ele em toda a nossa pobreza, toda a nossa fraqueza, toda a nossa indigência espiritual e fragilidade. De fato, quando compreendermos o verdadeiro sentido de seu amor por nós, haveremos de preferir vir a Ele pobres e necessitados. Nunca nos envergonharemos de nossa miséria. A miséria é para nós vantagem quando de nada precisamos a não ser de misericórdia.
Na liberdade da solidão, Thomas Merton (Editora Vozes), 7ª Ed. 2001, pág. 31
Platéia distraida
"Enquanto os ricos lêem e escrevem livros,
Os pobres vivem alienados;
Enquanto os ricos estudam e estudam, os pobres vivem alienados;
Enquanto os ricos fazem novelas, filmes, documentarios, os pobres vivem alienados;
Enquanto os ricos alcançam fama e mais dinheiro, os pobres vivem alienados...
Assim como na "política do pão e circo", hoje os pobres tem sua distração "a televisão", falta só o pão na mesa"
Hístórico das violências cometidas contra as minorias
Começaremos essa retrospectiva dando ênfase ao quão atrasados se encontram os seres humanos, moralmente, desde as primeiras e remotas civilizações “organizadas” das quais temos registros. É importante observar a ótica pela qual a humanidade enxerga, desde a antiga suméria, o conceito de desenvolvimento: do passado ao tempo contemporâneo, seres humanos exploram outros seres humanos para adquirir o tão almejado e ilusório equilíbrio social. É ilusório, pois que, pelo ponto de vista do conceito de justiça, não há distribuição de oportunidades justa e proporcional à condição de capacidade e circunstâncias nas quais cada um se encontra. Descartando a explícita realidade de que todos somos iguais, os que concentram o poder “espremem” cruelmente os menos favorecidos, através da exploração exacerbada, ignorando e privando essas minorias das mínimas condições dignas de sobrevivência. Fazem isso com o único intuito de conservarem seu podério e massagear seus respectivos egos. Através dessa maquina social injusta, os monstros do poder direcionaram às civilizações em avanços intelectuais, tecnológicos e arcaicamente culturais. Entretanto, prevalecendo a exploração e a desigualdade, nossa sociedade continua carente de desenvolvimento moral. O que mudou “de lá, pra cá”?
Iremos abordar, a seguir, o histórico dessa exploraçao que é cometida contra as minorias, analisando vagamente os fatos, no que tange o contexto mundial, e, dando destaque, no final, aos fatos ocorridos no Brasil. Comecemos pelo primeiro povo conhecido pela fundação de cidades-estado, construções dos primeiros templos e palácios explêndidos e, a descoberta da escrita, os sumérios. A hierarquia social era dividida entre escravos, “cidadãos” e “monarcas”, como existe ainda hoje, mascaradamente, na estrutura de alguns países. Observemos que de 6 mil anos atrás, até os tempos atuais, o sistema de exploração continua nítido, camuflado em direitos fictícios que não alcançam, na prática, os menos favorecidos. Esse pseudo-desenvolvimento das civilizações arcaicas, com base na exploração da escravidão, perpetua nas civilizações posteriores, como: Egito, Grécia, Roma etc. Ainda no desenvolvimento do início de nossa civilização contemporânea, encontramos o uso do trabalho escravo como principal fonte de rendimento das classes que concentram o poder e, de desenvolvimento das duras e básicas funções das civilizações.
Ainda no descobrimento do Brasil, observamos a exploração e dizimação dos índios. Vimos que, do Brasil colônia aos tempos atuais, ainda que abolida a escravidão, os menos favorecidos continuam atados e fadados ao trabalho duro e incessante, que mais favorece a concentração de Poder do Estado e a concentração econômica das classes dominantes, do que aos próprios trabalhadores. Nesse desfecho egoísta, de ciclo vicioso, onde o homem explora o outro homem, essa exploração continua explícita até os dias de hoje. Não seria uma pseudo-escravidão? Também devemos abordar os grupos de minorias que sofrem outros preconceitos, como os covardes crimes cometidos, ainda hoje, contra os indígenas e indigentes(moradores de rua), por concepções preconceituosas de cunho cultural e interesses econômicos possuidos pelas classes dominantes. A classe burguesa, como sempre, massacrando e oprimindo os menos favorecidos por motivos estritamente fúteis. Absurdos como estupros cometidos contra jovens moças e mulheres da classe pobre, por burgueses, também são um exemplo de violência contra as minorias, visto que em vários casos os burgueses sofrem penalidades brandas, com várias regalias, recebendo rapidamente, de volta, a liberdade para transitar livremente nas ruas e exercer suas egóicas concepções de liberdade. Vivemos a cultura do isolamento, onde, de geração em geração, os burgueses continuam em cima, e os pobres submissos, sem chances justas de ascenção econômica e cultural. Também há relatos de discriminação contra alunos que ingressaram na faculdade por meio de bolsas destinadas a estudantes de pouca renda, além de vários outros absurdos. Impera também o preconceito contra os homossexuais, como temos visto, em atos agressivos, físicos e morais, de nítida homofobia. Não devemos deixar de expor, também, a intolerância religiosa nas quais minorias lutam contra outras minorias, resultando em desastres físicos e morais. É importante enfatizar que os próprios indivíduos que fazem parte das minorias, acabam, por vezes, influenciados por ideologias que os abastecem de preconceitos e atitudes rigorosas contra outros grupos de minorias. Está expresso e saliente no contexto atual que, vítimas da ignorância que decorre da falta de oportunidades de progresso educacional, financeiro e cultural, os oprimidos e menos favorecidos tem se confrontado, ao invés de se unirem. Isso também é incentivado pela maquina parasita em que as classes dominantes transformaram o Estado, onde o sistema continua espremendo todos os recursos físicos e intelectuais das classes inferiores, a fim de preservar de forma egoísta o seu podério burguês, econômico e político. Por fim, a burguesia estruturou a sociedade de tal forma que, os pobres ficam isolados entre si e são ludibriados por pseudo-ideologias(injetadas por burgueses) que os mantém na escuridão, lutando entre si, e, indiretamente, favorecendo, engrandecendo e zelando pelo egoíco podério das classes maiores.
Até onde vai? Onde irá parar?
A sociedade nega nós Humanos, quem poderá nos ajudar?
Preparados alguns...
Despreparados todos.
Limitando-os as mente,
Quando é que a sociedade será justa novamente?
Se são sete bilhões de pessoas no mundo, e dito um bilhão de miseráveis porque seis bilhões não poderia ajudar apenas um bilhão?
O problema já descobrir, é porque as pessoas só pensam em si.
Se a sociedade não fosse submissa ao capitalismo, todos os seres da terra seriam amigos,
Se a questão não fosse o poder, todos os povos da Etiópia teriam um alimento pra comer.
Faltando lenha, apaga-se o fogo. E sem egoísmo sacia-te a todos.
Pergunte pra si mesmos e vão perceber se é melhor cinco mil satélites ou ver uma criança crescer,
Todos da sociedade são alienados desviam-se do certo e vivem o que é considerado errado.
Pensam e reflitam e vão perceber,
Que pra mudança começar só depende de você.
Eu insisto em esperar
Mais do que mereço
Mais do que é ofertado
Mais
Frustração
Quando vou reconhecer o meu lugar
Para que não precisem mais apontar
Fiz tudo o que esteve ao meu alcance
Pra mudar
Mas cada um tem aquilo que merece
Afinal, castas existem na Índia
E eu existo no Brasil.
[miséria diz]
Aflora, dignidade,
pois quanta maldade eu vejo aflorar
a noite afora
no frio, no vácuo
morre na ponte
cai do telhado
queimado, sem teto
Aflora, dignidade,
pois toda a miséria é indigna
em casa, a forra
no seco, coberto
digno de gestos
cai da boca migalhas,
todo o pão
Que lado é esse que nunca é falado e vive calado, sem voz e sem vez.
Que pessoas são essas que ficam escondidas e que são iludidas, vivendo de um talvez.
Talvez melhore, talvez eu tenha, talvez eu durma, talvez eu coma, talvez eu ria, ou talvez eu chore, ou talvez piore e talvez eu morra.
Que muro é esse que ninguém enxerga, mas que só segrega quem é tão igual.
Que muro é esse que ninguém reclama e ninguém derruba, pois acha normal.
Que lado é esse que você nasceu e que você cresceu e que aceitou.
Não percebeu tanta diferença, tanta desigualdade e se acomodou.
Que pessoas são essas que ninguém divulga e que o mundo empurra para uma parte esquecida.
Mas por trás do muro existem histórias de derrota e vitória de uma realidade sofrida.
Mas quem sabe um dia, talvez por milagre, o muro desabe e encontremos uma saída.
E todos entendam e tenham a certeza que viver de talvez é uma vida sem vida.
Hoje minha vaca deu leite
Tá sol
É verão
Não tem sombra
Nem capim.
Mas chove,
E, na chuva,
a gente se molha,
mas a gente não bebe água
a gente se afoga.
A água desce morro a baixo
Mas a gente tá abrigado
Opa, caiu um ali
Acho que não tem mais casa
Porque foi levada
Ladeira a baixo.
Com a chuva
Não há mais casa
Talvez haja capim
Mas vamos ter que dividir
E nem vai nascer a jato.
Porque é Verão
Faz Sol
Não tem sombra
E nem trato.
Rico quando é sortudo
Inventa a sorte Chutar
Assim se apega a tudo
Para dos pobres xingar
Mais quando ver que já era
Começam se lamentar
Não sei quem fez a probeza
Pra de muitos se aproveitar
Mais sei que a natureza
Tem muitas lições a dar
Por isso morro pobre
Sem dos outros se gabar
Temos o suficiente.
Provérbios 30:8 e 9. “Afasta de mim a falsidade e a mentira, não me dês nem a pobreza nem a riqueza, dá-me o pão que me for necessário, para não suceder que, estando eu farto, te negue e diga: Quem é o Senhor? Ou que, empobrecido, venha furtar e profanar o nome do Deus.”O suficiente c equilíbrio e contentamento, é tudo que precisamos. Sempre que inclinarmos para os extremos, influenciados por nossa cobiça, tanto na esfera carnal ou material, temos que considerar esta inclinação como termômetro de quê estamos perdendo nosso contentamento. Nesta hora, precisamos retroceder e considerar o que nos seja suficiente. Para isso, teremos que acionar a gratidão pela abundância do que possuirmos. Se compararmos nossas vidas com um queijo fatiado em pequenos pedaços, e nomearmos cada pedaço como uma dádiva recebida por Deus, veremos que foram muitas as conquistas no Senhor. Temos o suficiente. Precisamos tão somente de um coração grato para andarmos com contentamento. Por isso a Bíblia diz: Sede agradecido!!!
Narcizo Mendonça Freitas
Empurrado pra's ruas
Disse que não me faltava quase nada
Mas quando me deu um cobertor
Não percebeu
Que o frio vem também da solidão
Da falta de um pão
Na barriga vazia de quem nada comeu
Disse que me arrumaria um bom emprego
Mas quando encontrou uma vaga
Esqueceu
Que pra tudo tem que ter formação
E pra quem não recebeu primeiro educação
Restou acostumar-se com a vida de plebeu
Disse que eu estaria limpo após um banho
Mas depois de todo um sabonete usado
Não percebeu
Que a sujeira vem das ruas deste mundo
E quem está sempre nelas continuará imundo
Porque não tem um lugar pra chamar de seu
Disse que resolveu minha vida
Mas quando falou que o fez
Esqueceu
De certificar-se que eu só sobrevivia
E que cidadania nenhuma eu teria
Enquanto a cidade crescer mais que eu
Talvez uma das minhas maiores habilidades seja apenas ouvir.
Apenas pensar. Refletir.
Será que o essencial existe? O pensamento? A reflexão?
Pois como um homem cria tantas habilidades e deixa passar o que a vida tem de mais bela!?
Será que esse mesmo homem ainda vive? Pelo que? Será que ainda é um homem?
Sua vida é valiosa só pela forma de existência. Temos um poder tão imenso e despejamos com tampouco.. Passamos a vida inteira atrás de conquistas e ganâncias, essa é a amostra da mais pura ignorância.
Perdemos tempo, tempo é valioso.
Perdemos pessoas, pessoas são valiosas.
Perdemos amigos. Amigos são importantes.
Perdemos nossa essência de vida.
Nossa verdadeira missão.
Nossos sentimentos.
E então nos tornamos frios, mecânicos. Buscamos EGO, buscamos qualquer coisa fútil que transpareça grandeza, mas que na verdade não passam de ilusões. Números. Quantidades.
Então perdemos nossa paz;
Podemos ter "tudo" e mesmo assim esse "tudo" nada significa.
O que eu realmente desejo, não só hoje mas por toda a minha existência. Felicidade.
Mesmo pobre, mesmo rico, mesmo em qualquer condição humana.
A felicidade e o amor é o que preenche tua vida.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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