Textos que Tocam o Coração
ESTOU VOANDO
Frágeis lábios me tocam agora quero sentir todo seu corpo
Meu sonho com você vai voar quero te amar
Não acredito que me deixou
Estou voando
Quero te amar
Não me deixe
Você é meu amor não tente fugir
Eu vou gritar não vou olhar para lugar algum só quero você em meus braços
Eu vou gritar quero você
Não deixo de pensar em um instante em tudo que já foi vivido e tudo que já passamos
Eu quero eu quero
Não medirei esforções para te você novamente
Todas nossas fotos, todas as risadas, cada brincadeira, cada sonho.
Que eu querooooooooooo viver outra vez
Eu amo
Estou voando
Minhas mãos frias tocam uma à outra. Minhas palavras jazem esquecidas na quietude da noite, sem nem ao menos um epitáfio para acompanhá-las. Meus pesadelos surgem com desdém à minha clemência para comigo mesmo. Estou sozinho, mesmo estando junto de outros. Entediado, busco algo para me tirar desse aperto. O que encontro? Nada além das mesmas fotos, os mesmos livros, as mesmas músicas. Não que as fotos, os livros e as músicas não sejam bons, mas acontece que nessas horas, tudo parece ruim.
Estou fraco, fraco por dentro. Não consigo mais nem raciocinar decentemente. Estou fraco por dentro da minha garganta, agora moribunda, cheia de dores e reagindo com tosse seca. Estou fraco por dentro dos músculos das minhas pernas, que suplicam por descanso imediato. Mas eu não quero, eu tenho muito mais o que fazer. Tenho? Se não, eu sinceramente gostaria de ter.
Rio Guamá
Barcos respiram o rio.
Comem e afagam o rio.
Violões tocam as águas
Que inundam a areia
E que vêm, de quando em quando,
A conversar com essas calçadas.
Calçadas. Cimento. Aço.
Tantos pensamentos caminhando.
Muitos são sólidos,
Outros nem tanto.
Mas nada dorme
E tudo sonha no teu leito.
Por entre tuas águas, Guamá,
Caminham esperanças, amor.
O amor em tua margem.
De algum lugar
Dedos te olham.
Vêm para esquecer
Esquecer de lembrar
Desse pulsar plausível
Que está no coração
Tudo caí ao esquecimento.
Em tuas águas
Inundam os versos.
Misturam com lagrimas,
Vindas de direções diversas,
Pessoas diversas.
Cada vez que as águas vêm beijar calçadas,
O coração bate
Bate mil vezes
Vezes mil.
Bate-bate.
E olhas continuam fixados.
Há uma Primavera nas tuas águas.
Francisco Alves Arruda
(08/03/2009)
Espelho Infiel
Olhos que não me veem, ouvidos que não me ouvem, mãos que não me tocam, pés que não me seguem, braços que não me abraçam, colo que não me acolhe, bebida que não me sacia, veneno que não me mata, descanso que não me conforta, verdade que não me convence, mentira que não me ilude, espera que não me irrita, reparo que não me conserta, força que não me sustenta, dor que não me incomoda, fuga que não me surpreende, saudade que não me comove, espinho que não espeta, sombra que não me esconde, espelho que não me reflete. EU, que não existo.
18/10/2011
A Marcuo Feijó
Teus pés miúdos mal tocam o chão.
Tu vês as dores como quem mais nada enxerga.
Choras e deixa de observar a pétula
E achas que a vida não é mais que uma triste canção.
Deixa para trás toda a cidade,
Olha para os montes distantes
E quando teu espírito alcançar este horizonte,
Verás que as paixões não são mais que uma saudade.
Não tenho gírias, mas sim um dialeto perfeito que tocam o seu intimo com certa delicadeza fazendo prender suas atenções a mim;
E com a educação que aprendi e adquiri em minha vida, intensifico meu romantismo com gentileza e cavalheirismo ao meu caminho;
Dando-lhe atenção devida a uma verdadeira rainha que transparece quais querem as defesas, no entanto é minha ontenção para que me dirija e me faça feliz;
As meninas se abraçam e se tocam
Olham-se, e olham e param.
Estátuas, em pé é manhã.
O toque o olhar o encontro
O sentimento e o beijo
Ah! O beijo como um conforto
Não como um consolo
Jamais como um gesto de fugir
Jamais como uma forma de se redimir
Criando aquilo que muitos procuram
Dando aquilo que poucos têm
Dom das palavras e o poder de um microfone
Os desejos dos homens
Os quereres da gente
O som da tua boca e o tom do estalo
É o sinal do hino no estardalhaço da noite
Do frio da madrugada ao calor de meio dia
Do horário que saio ao horário que entro
Sem fazer barulho, ela vem, não sei se é ela
É o ponto ou a ponta do fim. Ponto!
caminhamos na mesma estrada entrelaçadas
E nossos pensamentos
se tocam no ar.
E nosso corpo
se encaixa no amar...
Como, minha vida...
como posso te deixar...
Não tem como.
Já não posso.
Te preciso...
Te quero colado em meu passo,
em meu tempo,ao meu espaço
Não, meu amado...
Não existo...já é tarde...
Já não posso te deixar...!!
agora é tarde nosso
amor está selado
no tempo ,
no infinito.... Um marco eterno..
como o brilho das estrelas
e o sol da cada dia..
Agora é tarde ...
Somos um só
Amor sou tua e és meu
TE AMO
Na imaginação:
Fecho os olhos, teus lábios me tocam,
seus dedos deslizam, minha pele se evoca.
Do pescoço às costas, caminho traçado,
me deixa ser tua estrada, teu destino
Prefiro mesmo sua chegada ao ponto de partida.
Tua boca incendeia, sem qualquer licença,
e queima em mim toda antiga crença.
Cada parte, cada canto,
se rende a ti, sem nenhum espanto.
Teu toque é chama, é fogo que dança,
é súplica surda do meu desejo.
Segura-me forte, com tanta vontade,
me faz esquecer o tempo, a dor e a saudade.
Te quero profundo, onde tua essência sabe o porquê,
te quero inteiro, sem medo, sem fim,
transborda em mim e me enche de ti.
O Ouro Verde da Fronteira
Nas margens da Laguna Punta Porã, onde o Brasil e o Paraguai se tocam com as mãos entrelaçadas, a história da erva-mate floresceu como um elo entre povos, terras e destinos.
Antes mesmo de as fronteiras serem traçadas no mapa, a planta nativa já era cultivada pelos guaranis, que a consideravam sagrada. Com a chegada dos colonizadores e das missões jesuíticas, a erva-mate passou a circular além dos limites da mata, tornando-se mercadoria e símbolo de riqueza.
No pós-Guerra do Paraguai, a economia local foi devastada, mas a erva-mate emergiu como um novo ciclo econômico. A Companhia Matte Laranjeira, fundada por Thomaz Larangeira, explorou o potencial da planta, estabelecendo-se em Porto Murtinho e expandindo suas operações.
A produção e exportação de erva-mate impulsionaram o desenvolvimento da região, tornando Ponta Porã um centro produtor e exportador de destaque.
A erva-mate, conhecida como "ouro verde", desempenhou um papel crucial na formação da identidade cultural da região. O tereré, bebida típica feita com a planta, tornou-se símbolo de hospitalidade e convivência entre brasileiros e paraguaios. As rodas de tereré, compartilhadas em praças e ruas, representam a união e a amizade que transcendem fronteiras.
Com o tempo, a produção de erva-mate enfrentou desafios, incluindo crises econômicas e mudanças no mercado. No entanto, a planta continua a ser um elemento central na cultura da região, presente nas tradições, na culinária e no cotidiano das pessoas.
Assim, a erva-mate permanece como um testemunho vivo da história e da cultura da fronteira, conectando passado e presente, Brasil e Paraguai, em um laço verde que resiste ao tempo.
Tempo Terno
Tarde tranquila,
Teus traços tocam,
Trêmulo tento
Tecer ternura.
Trilhos tortuosos,
Tantas tempestades,
Tua ternura
Traz tranquilidades.
Tu, tesouro,
Teu toque tão tenro,
Transforma tormento
Tal qual templo eterno.
Tateio teu torso,
Tímido, terno,
Trocamos trajetos
Tramando eternos.
Tantas traduções
Tateando tu,
Tão tua trilha
Torna tudo tu.
Onde os Tempos se Tocam
Dizem — nas margens do que chamamos de realidade — que viver é mais do que mover-se entre dias.
É atravessar uma ponte invisível,
lançada entre o que já foi e o que ainda pulsa para nascer.
Cada passo que damos arrasta consigo vozes que não ouvimos mais,
mas que ainda nos atravessam como brisas ancestrais.
Não começamos onde pensamos.
E não caminhamos sozinhos.
Seguimos por trilhas abertas por mãos que hoje jazem na memória do mundo.
E mesmo sem perceber, somos continuidade:
pedaços de um legado que nos habita sem pedir licença,
que se acende nos nossos gestos mais íntimos,
e nos sonhos que julgamos originais.
Talvez o passado não esteja atrás de nós —
mas entrelaçado no agora, como uma raiz viva sob nossos pés.
Talvez sejamos o sonho deles.
O desejo sussurrado por alguém,
em uma noite de incerteza, sob outro céu,
pedindo que o mundo não esquecesse de existir com beleza.
Mudamos os cenários.
Mudamos as palavras.
Mas será que mudamos, de fato, os enredos?
A humanidade, em suas vestes rotativas,
parece buscar sempre o mesmo:
pertencer. durar. compreender.
E nesse movimento repetido, a cultura se faz semente.
Ela não é um museu de coisas mortas,
mas uma constelação de sentidos vivos —
uma tapeçaria tecida em conjunto,
em que cada história contada é um ponto que costura
feridas e esperanças, memórias e futuros.
Mas… e se tudo isso estiver se perdendo?
Não por maldade. Mas por distração.
Por esquecermos de escutar os mais velhos.
Por desligarmos os rituais do cotidiano.
Por tratarmos como ornamento aquilo que é fundamento.
Porque cultura não é espetáculo — é espelho.
Não é passatempo — é permanência.
Ela pulsa, sustenta, atravessa.
É a herança que escolhemos manter viva.
E mais do que isso: é o espelho onde o coletivo se reconhece.
Em cada tambor ressoado, em cada canto preservado,
em cada arte que resiste ao esquecimento,
há um sinal:
não estamos sozinhos.
Nem no tempo. Nem no destino.
Somos aqueles que recebem e entregam.
Que carregam e renovam.
Que repetem não por inércia,
mas por reverência.
E talvez — apenas talvez —
o mais sagrado de sermos humanos seja isso:
participar do fluxo que une o primeiro gesto ao último suspiro.
Do fogo primordial ao toque digital.
Agora, pare.
Respire.
Sinta o tempo tocando você por dentro.
E se tudo isso ainda estiver acontecendo —
porque você aceitou continuar o fio?
M. Arawak
Felizes os que sabem , através das mãos energizarem qdo tocam.
Que tem docilidade, suavidade, maciez, leveza, delicadeza ao tocar
Que conseguem levar harmonia e refrescar o momento
Que conseguem sutilmente transformar, aquecer
Com certeza, o universo agradece, e todas as forças do bem se manisfestam de forma plena, deixando o descanso e florindo. !! Paz e luz
SimoneVercosa
🖋
O poeta faz amor com as
palavras.
Faz a mágica de transformar
sentimentos em versos.
Que tocam profundo o coração
de quem lê.
Escrever um texto não faz de
você uma boa escritora.
O maior desafio não é encher
uma página de palavras.
É encher uma pessoa de
sentimentos bons com apenas
uma frase.
🖋
"eu só preciso de água, sol e
amor.
Com regularidade eem boas proporções".
Na imensidão vertical das montanhas, onde os picos tocam os céus e os ventos sussurram segredos antigos, encontrei minha própria jornada. A primeira montanha ergueu-se diante de mim, desafiando-me com sua majestade imponente. Cada passo rumo ao seu cume foi um testemunho da minha própria resistência, uma dança entre o esforço e a contemplação.
No silêncio solene dos seus flancos, descobri a melodia da minha própria respiração, um eco da terra e do céu que se encontram nas alturas. Cada rocha, cada fenda, cada trilha íngreme contava uma história milenar, uma narrativa entrelaçada de coragem e perseverança. Sob o manto celeste estrelado, eu me tornei parte dessa epopeia, uma nota na sinfonia universal da vida.
Ao alcançar o cume, meu coração transbordou de uma alegria indescritível, uma êxtase que só os que desafiam os limites conhecem. Ali, diante da vastidão do horizonte, mergulhei na imensidão do presente, onde o tempo se dissolve e apenas o momento sublime permanece. Prometi a mim mesmo que nunca mais enfrentaria tal desafio, mas as montanhas têm uma maneira peculiar de conquistar nossos corações.
Hoje, quando fecho os olhos, sinto a chamada das montanhas ecoando em minha alma, uma melodia etérea que me convida para novas jornadas. Em seus picos silenciosos, encontro a promessa de redenção e renovação, um santuário de beleza intocada que acalma as tormentas da vida. Pois cada montanha, com toda a sua grandeza e majestade, é um convite para a alma voar livre, para além dos limites do cotidiano, rumo aos horizontes desconhecidos da própria existência.
Nos montes altos, tocam as estrelas,
Com brilho sereno, iluminam a terra.
Os vales dançam ao som das águas,
Dos rios calmos às torrentes bravas.
Flores desabrocham nos bosques profundos,
Cores e aromas em harmonias rotundas.
Os pássaros cantam melodias suaves,
No céu azul, em voos intrépidos e graves.
A floresta vibra com vida e mistério,
Onde animais encontram seu império.
Cervos saltam, raposas se espreitam,
Cada ser em sua sinfonia perfeita.
Oceano bravio, com força e coragem,
Abraça a terra, revela sua imagem.
Ondas dançam em cadência feroz,
Enquanto o mar se expressa em sua voz.
Os rios tranquilos, em sussurros gentis,
Seguem seu curso, serenos e sutis.
Acariciam margens, abraçam a vida,
Refletem o céu, em paz infinita.
E assim, a natureza em sua grandiosa orquestra,
Nos inspira e encanta, numa beleza honesta.
Do céu às flores, dos vales ao mar,
Tudo é poesia, basta olhar e escutar.
Nos detalhes sublimes, nas cores e formas,
Vejo a mão divina, que tudo transforma.
Deus, o Autor de cada brisa e raio de sol,
Que pinta o mundo com amor sem igual.
Nos montes e vales, Sua presença resplandece,
Na vastidão do mar, Sua grandeza enaltece.
A cada flor que desabrocha, a cada pássaro a cantar,
Vejo Sua assinatura, Seu eterno cuidar.
Em cada detalhe, um milagre se revela,
Um toque divino, numa tela tão bela.
Pois é Deus quem orquestra esta sinfonia,
Criador de tudo, fonte de toda harmonia.
Só queria sua boca
Queria essa troca que ocorre
Quando nossos lábios
se tocam.
Queria você em mim
Queria tocar seu rosto levemente.
Sentir sua respiração e sua alma
Queria te beijar e me reiniciar em você.
Seus lábios me renovam,
Seus lábios me aquecem
É uma pena
Lábios deliciosos e poderosos
Mentirem tão bem
O amor não se faz com palavras, lágrimas perdidas, mãos que se tocam, lábios que se desejam, nem corpos que se unem.
O amor não se faz com presentes, nem com momentos alegres que ignoram verdades e conflitos...
O amor não se faz com o tempo, nem com a vitória e nem com a derrota consolada com o abraço!
O amor não se faz, pois ele É.
E antes de tudo isso Ele já era Amor!
Ele é tudo o que não conseguimos dizer quando o coração palpita no fundo da alma e a tristeza com a saudade que não cobre ausências...
O amor não se cria, nem se elabora com mensagens bonitas e convenientes...
O amor é aquilo que cada um sente em seus momentos solitários, de encontros e/ou de despedida!
Desejo não só o que vejo
Seus lábios tocam os meus
Magia, mistério
Sinto meu corpo reagir
Surgir do limbo
Eu me permito
Aventurar por mares obscuros
Escusos, confusos
Sentir seu calor
Meu corpo te chama
E você vem, dona de si
Invade e arde
Que frenesi
E nesse vai e vem
Ninguém se contém
Momento único
Deleite e deito
Então calmaria
Que contraria o que eu dizia
Calor, topor, rubor
Andorinha que desalinha
Voa pra lá e pousa aqui
Jardim do Eden
Quero minha maça
Que mordo e sinto
Sabor suave que desarma
Minha mente é entorpecente
Reluzente, reticente
Eternizando esse momento
O ato de Escrever
Gosto das coisas que me tocam, as vezes certas coisas me tocam que perco a capacidade de controle sobre o que penso. É como se eu entrasse em suspensão e assistisse a ousadia de minha inspiração escrever como se ver uma máquina antiga de datilografia escrevendo sozinha, como se ela soubesse o que diz e ignorance quem sou. Apenas diz. E é nesse momento que estou lá. Por dizer algo que não sei de onde vem, mas que sinto de uma maneira tão genuína que me encontro.
É um saber que não é meu, mas que ecoa de mim. Reverbera no corpo e me ponho a sentar para asisstir um movimento causado como efeito de despertar sentimentos.
A partir daí, não me restar nada mais, pois algo assopra em meus ouvidos o dito que não é meu, mas que faz parte de mim, porque sou um pouco de tudo que me inspira, pois a vida me toca!
E no momento que transcrevo isso perco total autonomia de um egoísmo humano. É como uma nascente, que não cabe dizer ao rio por onde correr, apenas fluir, e por fluir não precisa do controle do que diz. Então em verbo estou. Estou lá como tudo aquilo que me toca, que sinto, que assombra e faz sentido pra mim.
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