Textos que Falam sobre Mim
Diálogo com o amor.
Tenho aqui, não te nego,
Dentro, tão dentro que sinto em mim pulsar.
De minha sala, te vejo, em quadros e nas imagens manchadas de meu pensar.
É forte e doce teu perfume, que até as rosas parecem falar-me.
Mas em tudo que há de ti, Em meu crer, ainda sou eu teu alimentador.
Que tu saibas , não te esqueças...
Se não amasse eu, tu não existirias.
Se meu coração fechasse para ti, portas e janelas,
De minha sala não te sentiria.
Tu és amor, é preciso amar para que tu existas,
Dá-me então tu, uma rosa,
Pois não tenho eu a quem dar.
Não sei eu para quem te dar,
Digas-me tu, que és amor.
Não posso eu me dar, se não me tenho,
Tu que melhor me conheces .
Amando e apenas,
Escrevo desde muitos "ontens,
Desde muitas noites,
Dias só a tua espera.
E porque me tens, porque me tens?
Não me beijas, pois não me ames
E por mim não chores.
Estais em mim, a me ocupar e a me doer,
Já nem me sinto,
Que nem a mim minto,
Que nunca soube, quisera saber.
Mas o que sei é que tu és... "amor".
O que em mim plantas,
Que não floresce e tanto cresce.
Quero perder-te, achar-te, amar-te, odiar-te...
Não me importa !
Que me deixes...
Melhor sem ti,
Já que amor,
Sem amor ...
Não me importa.
José Henrique
Preencha espaços.
Tu és para mim toda inspiração,
O estímulo certeiro que aquece a paixão,
Tens o perfume da mais bela flor,
E tens de mim muito amor.
Tu és esperança de ser feliz,
És o sonho perfeito que eu sempre quis,
Vem pros meus braços, quero seus beijos,
Preencha os espaços, satisfaça os desejos.
Então fique!
Em lugares que pisaram meus pés
Houve de mim muito amor
Cedi as lágrimas de muita saudade
Enxuguei as que por mim amor sentiram
Jamais neguei a água de minha vida
E o mundo sempre esquecido assim
De partes de mim deixei sem as perder
São as marcar de um pouco de vida
Sorrisos e sonhos ao desejo entreguei
Nunca saber o fim ou ao menos pensar nele
Nas lágrimas, sorrisos que iluminavam os olhos
Felicidade e chocolate, preso a liberdade do momento
Onde andar levarei os passos dados por amor
Nunca houve erro, ele nunca esteve presente
O certo é que o sempre foi não ficar
O partir era só de simplemente ir
Uma taça de vinho e a volta com sabor de cereja
Nunca parti nunca voltei, apenas fiquei e sempre
E todas as vezes que fostes, comigo sempre ficastes
Meus olhos nunca deixaram de te ver
Sempre fiquei contigo quando me vias partir
É assim que ando em lugares que pisam meus pés
Nas mãos o calor de todo meu carinho
E um coração com a sede de tua água
Jamais te negarei da minha água
Sou tua fonte e tu minha sede
Então fique, não solte a minha mão
Meus passos são na tua direção
Eu fiquei em ti, voce está em mim
Então fique!
Fique, você nunca se foi, não irá sem mim
Em lugares onde pisaram seus pés
Teu corpo tem o calor de minhas mãos
Então fique!
Onde teus lábios encontram sabor
Onde tua vida vive
Onde teu sorriso tem lágrimas brilhantes
Onde cedi as lágrimas de minha saudade
Onde fiquei sem nunca partir
Fique!
José Henrique!
Águas de mim.
Sou rio o tempo todo
Passo as margens do amor
Toco vidas e paixões
Afogo as pedras do caminho
E não paro nas esquinas
Me esparjo, sou àgua
Na vida que de mim verte
Nas margens dos olhares
Veraz é meu leito
Devolvendo teu rosto
A beira de minha margem
O que quero é seguir
Como rio a outro rio
Um amor a outro amor
Deslindar outro sabor
Por enquanto!
Vou seguindo para o mar
Toda lágrima, toda busca
Todo amor e toda dor
Lá desagua tudo em mim.
José Henrique
Olhos fechados.
Em pensar em ti,
Me noto a fechar os olhos
És o amor em mim
Onde te sinto
Sem qualquer nome
Sem o múnus de ser
Apenas em mim existir
Nada me perguntas
Nada tem respostas
Tens a cor do meu amor
Me levas onde queres
Me mostras teu mundo
Piso descalço na areia
Vejo o mundo de cima
E teu sorriso me acalma
Me plantas teu amor
E tenho em ti a vida de uma criança
Meu olhar tem o fulgor de tua luz
Abres o meu peito
Tocas em meu coração
Tomas de mim toda dor
Beija-me na alma
Toda vida em mim em tuas mãos
Todo amor em mim
É retirado por ti
A saudade finda
Minha busca perfaz em ti
E tudo que guardei
Entrego a ti
Um atenuo em lágrimas
Olhos fechados a chorar
Olhos fechados para te ver
Para contigo viver
Olhos fechados para amar você
Não preciso sonhar
Você não é um sonho
És vida em meus olhos fechados
Tens a pele que eu quero
O perfume que eu gosto
Teus lábios tem a cor do meu amor
E em teus olhos me vejo
É todo teu o meu amor
Que de olhos abertos não te vê
Que neste mundo não estais
Abro os olhos num sorriso
Teu amor em meu peito
Fecho os olhos quando quero
Fechos os olhos pra te ver.
José Henrique
São rosas para mim.
Moça que chora!
Me dizes que sonho;
Os chamo desejos,
Desejo de muitas quimeras.
Dizes que amo;
São das rosas este amor,
Todas são as rosas,
Todas são elas.
D'uma lua sou atenção;
D'um sol sou calor.
D'onde só estiver uma rosa,
Ali está o amor!
Meu coração é dela um jardim;
Cuido com carinho
E rego com amor.
Toda ela tem seu nome,
Nome que não as dei;
Não é delas meu coração,
Só o amor que meu não é;
São das rosas,
Todas elas.
Dos jardins que sucumbiram,
Retiro já sem vida suas pétalas;
E na ventania do meu peito,
Guardo-as na poesia do meu viver
E a cada sorriso, nova pétala.
São das rosas, todas elas são:
Meu silêncio escrito,
Meu sorriso e minhas lágrimas,
A companhia da solidão;
O jardim meu coração.
Só não é o amor, ah o amor!
Este! Não é meu.
São delas. Moças que choram;
As rosas:
Todas elas são.
José Henrique.
Dentro de mim.
Um perder para aceitar
Aceitar para viver
Sofrer para mais ainda amar
Entender não é possivel
Ainda ferida sensível
Toque de algo imperdível
Fotografias permanentes
Em sons e vídeos mentais
Sempre em meu sempre
No que se continua vivendo
Parte de um grande espaço
Tamanho é o abraço sentido
Aqui estou ainda lá
No procurar de mim
Ainda mais me perco
Solto ao vento o perfume
Um leve sabor do colo mais doce
Saudoso o olhar que não mais se tem
Guardado seguro
No porta jóias da lembrança
As mais doces recordações
De uma História de vida
Que sem ti continuo a viver
Que de ti sai e de mim não mais sairás.
José Henrique
Ondas do mar.
Quando passei por ti.
Não lhe dei o meu olhar,
Não lhe pedi um beijo.
De mim levaste amor.
Passaste por mim.
Deixaste o procurar.
Ficaste nos meus dias,
Da forma mais difícil.
No sabor da saudade.
Onde a distância não existe.
E nem posso medir,
Queria eu poder.
Saberia onde estar agora.
Só mais uma vez,
Passa do meu lado.
A teu lado vou ficar.
Numa orla.
Vendo o mar beijar as pedras.
Perguntar teu nome.
Te darei o meu.
Dá-me tua mão.
Te levo pro altar.
O mel vem com a lua.
Que dá luz ao dia.
Estou em tua casa.
Você na minha vida.
Com sorriso de criança.
Te dou minhas noites.
Você todos os dias.
Ainda volto lá.
Vou contigo.
Pra te ver passar.
Quantas vezes lá voltei,
Muitas vezes e não passas.
Mas tudo passa um dia.
Suas noites passarão.
Minhas lágrimas passarão.
No dia que você passar.
Até lá! Sozinho.
Te levo para ver o mar.
José Henrique
LEIA-ME...
MUDEI MUITO DESDE A ULTIMA VEZ,
DÊ UMA OLHADA PARA MIM
ME PERDI NOS LIVROS QUE LI
NOS CAMINHOS ESCREVI O QUE VI
DE UMA OLHADA PRA MIM
NÃO VERÁS MAIS DE ONDE VIM
APENAS UMA ENVELHECIDA ESSÊNCIA
EM UMA JUVENTUDE AMADURECIDA
MUDEI MUITO NA CAPA E NAS FOLHAS ESCRITAS
NADA APAGUEI NADA PERDI
NÃO TENHO ILUSTRAÇÕES,MAIS LENDO ME VERÁS,
ENTENDERÁS QUE MINHA VIDA TEM HISTÓRIA
DE UMA OLHADA EM MIM
LEIA-ME E ENCONTRARÁS O SEU MELHOR CAMINHO,
ENTENDA-ME E APRENDERÁS UM POUCO MAIS DE SI,
DEIXE-ME SEMPRE A MÃO,
BEM PRÓXIMO DE SEUS OLHOS,
NUNCA DEIXE-ME FECHAR,
NUNCA ME INTERPRETE OU FAÇA ARTE DE MIM.
SEM JULGAMENTOS,
APENAS LEIA-ME.
José Henrique
Sobrenome.
E quando o tempo parou para mim.
Foi quando tive medo.
Meus olhos descoloriram o mundo a meu redor.
Não vi mais nenhum arco íris,
As flores perderam o perfume da vida.
Trancado em mim sem cores.
E assim não gostei mais do espelho.
Perdi os vestígios de minha vida.
O ar era apenas um caminho de passos não mais ouvidos.
Tive de nadar em águas profundas.
Em um mar desconhecido a deriva de mim mesmo.
Assim por muitas noites , dias tardios.
O sol nada significava e a noite era sempre perfeitamente silenciosa e solitária.
Fez-se um ártico da minha alma gélida.
E assim sigo sem sentir, sentindo muito.
Sem o que chamava de eu,
Como a ver anúncios de procura-se.
Traçando rumos sem sentido ou direção.
Sou eu a agulha no palheiro.
O palhaço na corda da bamba.
O trem descarrilhado.
Um botão que não abre.
Emperrado sem tranca, preso na liberdade.
Poder ir e nunca saber onde.
E onde quer que vá, não me ver onde estou.
Alguém que olha o espelho refletindo um rosto que a vida decidiu demolir.
O soldado da batalha perdida ainda com munição para lutar.
Ainda vale a pena lutar pois ainda sou eu
Mesmo estando em um copo d'água
Eu sou a tempestade.
Mesmo tendo tudo e nada
Ainda tenho nome, ainda me chamo, ainda grito por mim.
Meus dedos cabem alianças,
Meu coração ainda vive em mim,
O amor é minha fé,
Minha vida tem meu nome,
Mesmo que ainda,
De sobrenome ninguém.
José Henrique
Anjo meu.
Ainda que digam que anjos não existem
O que seria de mim sem a tua existência
Sinto-me bem
Sinto-me leve
E quando preciso voar,
Tuas asas me levam
Devo admitir sim meu anjo
E por mais que não vejam tuas asas
Eu sinto o teu amor
E por tudo que é bom em você
É que consigo ver o sol
Já me basta te sentir
E sorrir no teu sorriso
Nem viver sem tua vida
Só apenas peço a lua que olhamos juntos
A mesma lua que distante nos cobre
Que de anjos não entendo
Mas de amor vivo aprendendo
Se um dia no amor me perder
De amor não padecer
De amor sempre viver
No silêncio do escrever
O sentimento de um ser
Que assim deseja ser
Mesmo sem o prazer de um prazer
A um anjo sempre pertencer
E que seja sempre você.
José Henrique
Fuga.
Quando fugi de mim
E cada vez mais longe
E mais longe eu fui de mim
Mais perto era o aqui
Quando já muito distante
Percebi que o mais longe de mim
Era sempre o mais perto, daqui
O mais junto, daqui
Era sempre dentro de mim.
Eu nunca sai de mim
Não vou sair ou me retirar
Não daqui
Sempre que de mim fugi
Eu daqui nunca sai
Sempre dentro de mim
Cada vez mais aqui
Posso sair daqui
Mais nunca fugir
A porta que se abre aqui
É sempre uma fuga
Muito mais de mim
Para dentro de mim.
José Henrique
Chega de pretextos para não mostrar, assumir, agir no hoje, no agora, em mim. Chega de se mostrar pela metade, escondido, com interrogatórios ilícitos. Chega de tentar sair pelas vielas, nas análises feitas pelas lacunas de sua mente. Estou aqui, somente aqui, somente eu...sem você. Não deixe que seus pretextos sejam os motivos para você me perder. Não me perca.
Flávia Abib
Como sonho com o amor perfeito. Mas o que é perfeito para mim, é impossível para você. Como penso em você, como tento descobrir quem é você na verdade, ilusão, idealização, beleza, realidade. Eu te faria o homem mais feliz do mundo, nos meus sonhos, no meu amor perfeito, no seu mundo. Perfeito para mim? Você. Impossível para você? Ser único.
Flávia Abib
Meu Eu
Passar o tempo escrevendo...
Pra mim é vaiajar sem andar...
É nadar sem mergulhar...
É estar na estrada deserta...
É andar em quaquer lugar...
Me divirto...
E gosto do que faço...
Quem é poeta...
É escritor...
Quem tem esse dom...
É pássaro voador....
Não sou violeiro....
Também não sou cantador....
Sou um verso improvisado...
E um bom trovador....
Sou de uma fonte...
De edição limitada...
Minha data de nascimento...
Está em qualquer certidão...
Um dia deixei de lado...
Muitas frases por mim criadas...
Muita saudade me aperta...
Que até o meu peito dilacera...
Quase tudo que escrevo...
Tem um risco rasurado....
Todo poeta erra...
Anda tonto nessa jornada...
Atordoado sim...
Louco e só mais um pouco...
Os lugares que vou...
Ninguém é capaz de saber...
Saio de mim...
E entro em outra esfera...
São muitos improvisos...
Minha imaginação é frequente...
Sou do mato...
Sou dessa gente...
Sou caipira...
Sou arisco...
Sou como índio...
Quisera eu...
Falar pra morena...
Encantar a loira...
E beijar a mulata...
Não por somente inspirar....
Mas fitar em cada olhar..
E dizer....
Que o meu peito já suspirou...
Por isso...
Pra mim a poesia...
É meu passa tempo...
Ela é minha...
Ela é nossa....
Isso não é ser conquistador....
Nesta linha...
Vou com meu verso...
E não uso anzol....
Vou pescando letras....
Vou checando a ilusão...
Sem trovão...
Sem rojão...
No meu silêncio...
Faço refrão...
Quem quiser saber....
Bata na porta...
Entre e não peça licença...
Entre devagar...
Mas não arrebente...
Só sobe no palco comigo...
Só quem aguenta e não arrebenta
Os lustres estão acesos...
Aos leitores vai aqui meu apelo...
Não se despeçam desse show...
Volto logo e farei outro verso...
Ouçam esse meu repente...
Não corram e não chorem...
Muito menos lamentem...
A borboleta orgulhosa sou eu...
Voa em outro jardim....
Tenho uma sina rimadora...
Quem chorar agora...
Vai ser minha patroa...
Venho de um lugar....
Estado de multas lavouras...
Sou do banhado...
Plantei milho aos bocados...
Pra cantar comigo...
Entrem descalços...
E não se façam de arrogados....
A viola minha é chorona....
Madeira pura de pinho...
Dedicação do meu passado....
Nesse verso arrumado....
Quebra não...
Rima minha...
Sou conhecido...
Sou eu...
O poeta voador....
Voa no espaço como ave marinha...
Sobe tão alto...
Igual pássaro condor....
Aqui...
Eu não sou delicado....
Não meço esforço pra escrever....
E também sou considerado....
Se estou nesse momento...
No palco desse teatro...
Sou artista sinsinhô....
Face minha...
Desejo meu...
Território de escritor...
Não entra qualquer doutor....
Se isso é atrevimento...
Pegue a gaita e me acompanha...
Tudo isso é obra minha...
Arquitetura de tamanha façanha....
Agora de vocês eu me despeço...
Sem anseios e sem tropeços...
Obrigado á você meu leitor...
E vai aqui...
Um forte abraço meu...
Sou caboclo sonhador...
Sertanejo sereno...
Talvez falei demais nesse poema...
Que não é grande...
E nem é pequeno...
Autor :Ricardo Melo
O Poeta que Voa.
Pedaços.
Tenho pedaços em mim
Que não se conformam em juntar-se
Sigo em pedaços sem mim
Quanto aos que deixo perdidos
O velho e incansável tempo
Cuida de reciclar
.
Sinto-me levado pelos amanheceres desta vida
Onde o anoitecer não me traz o confortável sono
Minhas pálpebras se recusam a abrir as janelas de min'alma
Um náufrago de meu atlântico leito,
Sem a certeza de que haverá um chão para pisar
Pedaços de mim vão ficando pelos caminhos
Ainda falsamente consigo sorrir
Meu caminhar é leve
Árduo de um completo vazio
De um coração amante.
Mas ainda lembro, lembro sim
Do sorriso que á muito perdi
Está na distância de meu olhar
No impossível de minhas mãos
Nas águas de meus olhos
No silêncio de minha dor.
Não serei pedra sem mover,
Água de um lago
Mas um rio de fortes águas
Renovando meus dias
E de novo encontrar
Pedaços...
Que faltam em mim.
José Henrique
Meu amor
Deus me fez tão intensa, a ponto de não me caber em mim mesma.
E ao perceber que eu precisava transbordar meus sentimentos,
Deus fez você meu filho.
Só pra espalhar um pedacinho de mim...
E olhar em seus olhos quando finalmente pude conhecer seu rosto, foi a sensação mais gostosa que senti em toda minha vida.
Não há como descrever tudo, mas minha vida ficou mais leve com você nos braços.
Eu pude perceber que tão bom quanto ser amada, é amar alguém.
E eu te amo além dessa vida!
Te desejo dias coloridos e que a tristeza seja apenas passageira.
Que seu olhar seja puro e sua alma sabida.
Que seu sorriso seja doce e seu coração tranquilo.
Que seus caminhos sejam de lutas, mas que o bem esteja sempre contigo.
Que aja em sua boca a prece que fazemos todas as noites antes de dormir.
E sempre, mesmo crescido, você lembre do abraço de urso que a gente dá.
Porque são essas miudezas da vida, que devemos eternizar.
E que apesar dos pesares, você um dia possa dizer: Ufa, eu cresci, eu venci, eu tenho orgulho de minha raiz e só por isso, já valeu a pena ter nascido.
Filho, você é meu coração pulsando fora de mim.
Que Deus abençoe ricamente a sua vida, com saúde, alegrias, realizações, paz e amor.
E se o sorriso te faltar por um dia, que sol se abra em todos eles dentro de ti.
Psiu ? Só pra registrar, filho te amo além da vida.
Texto autoria de #Andrea_Domingues
Todos os direitos autorais reservados 20/09/2020 às 16:00 hrs
Homenagem ao meu filho
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
#felizaniversario #filho
Em ti...
Quando fiquei aqui te vendo partir,
Senti calado a perda de muito de mim,
Não sabia que tudo que tinha estava em ti,
Meu olhar, meu sorriso, pétalas de uma vida,
Eras a minha rosa e o perfume se foi com tua ida,
Ainda tenho a marca do amor que arde em minha vida,
Deverias levar o amor que sinto,
A dor ficou a meu lado, numa taça de vinho tinto,
De um sabor suave que desce dilacerando...não minto,
O que ficou tudo tocas-te, tudo tem tuas mãos,
Uma herança que ainda sinto como um livro nas mãos,
Em meu corpo o arrepio de teu prazer,
Percorre noites em insônia tentando te refazer,
Desenho-te em poesias,
Se levasse o que ainda tenho, pois é somente teu,
E meu pedido de perdão, leve-o de mim,
Ando a viver sem mim, leve de mim o que é de ti,
Afronto-me com tanto amor,
Afogo-me nas noites deste mar de tua ausência,
Tira-me o desejo que ainda é somente teu,
Deixa-me viver sem ti, sem o féu nos meus lábios,
Não posso eu sorrir, sem te sentir no fechar de olhos,
Sem que eu fale, tuas frases me faço ouvir,
Estes longos dias pintam meu triste céu,
Da causa de tua perda, do amor sou réu,
Venha me absolver de tua decretada pena,
Desejo ser um eu sem ti, devo seguir,
Solte as amarras, as correntes do teu eu,
Deixe-me partir sem ti,
Tire-o de mim, já que não mais estou em ti,
Libertar-me das lembranças,
Do teu olhar, teu sorriso,teu perfume,
Teu sabor, teu colo, tuas lágrimas,
Do gesto teu de amor, que persiste continuar em mim,
Venha abrir as portas da vida que em mim se fechou,
Deixe as chaves ao sair,
Não me tranque em ti,
Permita-me sem ti...
Poder sorrir,
Poder viver...
No pouco que há em mim...
José Henrique
Olha pra mim...
Fica séria, sorrir não,
Você sorriu, olha pra mim sorri,
Fica séria e olha pra mim,
Tenta não sorrir,
Se sorrir de novo, eu te beijo,
Sorriu, um beijo,
Sorriu, mais um beijo,
Sorriu de novo, outro beijo,
Tenta amor, sério, vai, sério,
Aí você sorri, outro beijo,
Então tá, vamos mudar,
Sorri pra mim,
Séria não amor, sorrindo,
Não amor agora é séria, não é pra sorrir,
Se ficar séria de novo ganha um beijo,
Séria, um beijo,
Séria de novo , mais um beijo,
Amor é sério, sorri pra mim,
Séria de novo,
Tudo bem vai, me beija,
Mais um beijo, outro,
Mais um, outro,
Me beija sempre amor,
Você quer mesmo é beijar,
Então me beija,
Eu te dou um sorriso,
Amo teu sorriso.
É sério!!!
José Henrique
Amando-te em mim...
Cá estou, a mais uma vez desvendar-me,
A sonhar-te em desejos que são somente meus,
De um amor que dentro de mim se afoga,
Sou eu de um cálice tão intenso que me embriago,
Das noites em que a solidão é uma diva,
Desejar-te amar como um anjo ou demônio,
Longe de alcançar o toque de suas mãos,
Do olhar triste que nasce em meu rosto junto ao sol,
Cá estou a olhar-te como desejo ver,
Já a desenhei tantas vezes que quase toquei,
Do vestido em flores ao simplesmente nú,
Teus olhos de variadas cores pintei,
Cá estou a dar-te virtudes que nem mesmo sei ,
Esculpindo sua forma e acariciando um corpo de sonhos,
Escrever-te com a tinta do meu mais puro sentimento,
Da verdade que é a dor de minha saudade,
Dando a ti cada espaço de meu corpo,
Sendo eu feito de ti, pois não mais me sinto,
Vivo-te dia a dia em um silêncio de mãos vazias,
Cá estou eu... sentindo-te,
Pois quem és tu, que me fazes ser teu sem ti?
Onde estáis, tendo-me sem mim?
Levanta-me, abraça-me, quero dar-te rosas em mãos,
Uma pista para passos em tua direção,
Cá estou a sonhar-te, a mais uma vez desvendar-te,
És tu das minhas formas, das virtutes que dou-te,
Dos sentimentos te escrevo,
Do desejo te desenho, te dou formas,
Do amor que sem ti, por ti tenho,
Cá estou sem ti,
Cá estou sem mim,
Assim seja...
José Henrique
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