Textos Melancólicos

Cerca de 758 textos Melancólicos

A conversa é tão confortante
Que por um instante
Esqueci do amor, esqueci do amante
Não que na conversa
Eu não tenha citado
Em cada conversa
Lembro ter lembrado
As coisas mais feias
As mais lindas, ao teu lado
Lembrei que já amei
Talvez ainda sou amado
Juntei as minhas partes
Recolhendo cada retalho
Alguns ficaram
Outros...
Não lembro de ter pegado
Assim
Melancolia me traz conforto
Se eu ver teu corpo
Saberei o que tu sentes
Saberei o que tu pensas
Pois sei de tua fé
Sei de tuas crenças
Sei de teus amores
Sei de tuas lendas
Vi todas as flores
Te entreguei minha presença
Hoje trazemos as dores
Alegria de amores
Que muito nos atormenta.

Inserida por kevinmartins6

Que inveja eu tenho
Do teu espelho
Ele te viu em dias ruins
Dias de zelo
Dias de coragem
Dias de medo
Dias sem maquiagem
Dias chegando cedo
Outros, tarde
Dias no aconchego
Os dias sem eu
Os dias com teu ego
Dias que estive perto
Dias que estive longe
Dias que me quis perto
Dias que me quis longe
Falando sozinha
Ou no silêncio de um monge
Teu espelho
Que inveja
Cada momento embaçado
Cada momento na tua mesa
Às vezes jogado
Como eu e esta cerveja.

Inserida por kevinmartins6

“Deixando-o achar que pessoas agem de acordo com o que recebe. Aprendi depois de muitos anos que o máximo que posso exigir de uma pessoa é o respeito. Aprendi a Conviver com minhas ausências, lembranças, menos com a saudade. Essa ainda tenho que aprender a tragar. Uma vez ou outra ela resolve aparecer para deixar as minhas noites mais melancólicas e minhas manhãs melodrámaticas. Também aprendi que a coisa mais valiosa é o Amor que se possa ter e sentir. Ele é algo que pra ser conquistado-valorado. Exirge um esforço, dedicação, paciência e compreensão. E é recompensado e se não for?... não cobre, nem pede, tampouco implore."

—By Coelhinha

Inserida por ByCoelhinha

ODE AO OUTONO

Como quem quisesse cantar um segredo
Pulastes e Voastes em sossego
Do alto de um galho
Saudades de Brumário

O vento que nina as árvores
E que carrega rios
É o mesmo que varre o chao.
Colore de amarelo a estrada da solidao

O Lírio que decora velório,
Tu é o mais fiel expectador
da expectativa da dor
da vida do que foi e
dos que tentarao
em vao ser saos.

O que tu és se nao um torpor de verao?
O que tu és ingrata agonia?
Se nao a curva que a estrada rasga o chao?

És a sintonia da ironia
A insonia devida
de vida
da Vida.

Inserida por PedroAquino

Decreto-Lei em prol da Sociedade...

Em virtude de reclamações
Impostas pela sociedade faço
Valer o Decreto-Lei cujo os
Itens seguem abaixo;
A partir desta data ficam
Proibidas para ambos os sexos.,
A tristeza e a melancolia que
Outrora perduravam até os dias
de hoje, bem como; Errar e não
Se arrepender, olhar e fingir não
Ver, seguir enfrente mesmo
Sabendo que lá atras, alguém
Ficou sozinho [a] chorando a sua
Ausência. E foram extintas, a
Mentira, a injuria, e a difamação;
Sendo assim. Eu, em nome da
Sociedade faço valer o Decreto
Proibindo tais Praticas abusivas
- E as demais que por ventura
Assimilarem as questões
Mencionadas neste Decreto.

Inserida por JoaquimGomesAlves

Apelo

Ó minha amada
me perdoa
pelo o vão
que deixei ao te
deixar.
nem dá para imaginar
o quão doloroso foi
este temporal atemporal.
Ó minha amada
me perdoa
as cicatrizes que te deixei
os beijos que não lhe dei
os abraços que neguei
o amor que relutei
em não lhe dar. perdoa-me.
milhões de vezes, perdoa-me.
perdoa-me meu amor
todas as vezes que corri de ti
centenas de vezes que te neguei
mas quem iria saber que o destino
enfim queria nos unir, hoje, [simplesmente hoje
o hoje que passa e não hesita em
desferir tapas em nossa face
arruinada meus Deus do céu
pelo o tempo atroz e infeliz
que passa porque passa.

Inserida por autorlucas

⁠Navio Negreiro

Lá vem o navio negreiro
Lá vem ele sobre o mar
Lá vem o navio negreiro
Vamos minha gente olhar...

Lá vem o navio negreiro
Por água brasiliana
Lá vem o navio negreiro
Trazendo carga humana...

Lá vem o navio negreiro
Cheio de melancolia
Lá vem o navio negreiro
Cheinho de poesia...

Lá vem o navio negreiro
Com carga de resistência
Lá vem o navio negreiro
Cheinho de inteligência…

Inserida por pensador

...O FIM

Há pedaços da minha vida no asfalto
Carnes dilaceradas
Fragmentos de pele
Mostras de tendões e nervos.
Tudo lá
Exposto
Um belo circo de horrores...
Fora atropelada pela nostalgia
Pelo reprisar dos dias
Pela agonia da mesmice
Pela ausência de amor
...Ou quem sabe,
pelo excesso dele.
Jogado ao relento.
Indigno
Reles indigente...
Sim, há pedaços de mim no asfalto!
Há curiosos que transitam por ali
Há nos rostos de alguns, traços de pesar
Em outros, repulsa
Indiferença...
( E qual é a diferença?)
Já não fora sempre assim?
Por isso jaz ali...
Os destroços de mim
Dos meus sonhos
Das minhas esperanças
Dos meus planos para ser...
Esposa
Amiga
Mãe
Amante...
Ser...
Feliz!
Mas não há nada
Não pode mais existir
À não ser os pedaços da minha vida
no asfalto.
... E uma chuva fina desce sobre ela
Alguém toma uma cerveja no bar da esquina.
Um brinde
à vida que eu poderia ter tido.

Inserida por elisasallesflor

Amor Amigo

Quando amamos a alguém próximo, sofremos de proximidade, não um sofrimento qualquer, uma angustia e um nó na garganta, faltam palavras para tal descrição, amar uma pessoa já se torna uma missão difícil, pois o ato de amar a si próprio já não é uma tarefa simples.
Amar alguém que temos uma profunda amizade, uma pessoa que seguidamente encontramos, torna-se um via de duas rotas, ou perfeito, quando é reciproco tamanho sentimento, ou tortuoso, quando se ama sem ser correspondido, tal cura é impossível.

Inserida por alisson_czyzeski

SONETO DA AUSÊNCIA

O cerrado já não mais é meu confidente
o pôr do sol não mais ouve o meu plangor
os cascalhos do segredo fazem amargor
e a saudade já não mais está condizente

Não mais estou melancólico no rancor
nem tão pouco sou aquele imprudente
e ao vento nada mais contei contente
deixo o tempo no tempo ao seu dispor

Até da recordação eu tenho medo, dor
o entardecer tornou-se inconcludente
e o olhar se perdeu nas ondas de calor

O poetar fez da madrugada noite ingente
carente nas buscas do tão sonhado amor

e hoje o meu eu no cerrado está ausente

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
06/06/2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Escorre no cerrado

Arrastam-se as manhãs
nos sulcados do cerrado
como verdadeiros titãs

Horizonte empoeirado
deitado no árido divã
lânguido e ressecado

Escorrem pelo ramalho
melancolia
.
.
negalho
.
.
dia
.
.
cascalho
.
.
poesia.
.
.

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

TÉDIO (soneto)

Sobre minh’alma, no cerrado ao relento
Cai tal folhas ao vento, dum dia outonal
Um silêncio mortal, dum vil argumento
Tão brutal, o aborrecimento, tão fatal!

Oh solidão! Tu que poeta no momento
Abandono, no mundo, a mim desigual
Me dando ao pensamento o lamento
Num letargo sentimento descomunal.

Só, sem sonho, sem um simples olhar
Deixar de sonhar, como então fazê-lo?
Se é um aniquilamento assim estar...

Deixar o enfado num desejo em tê-lo
O que não vejo! Porém, estou a ficar.
Ah! Dá-me a aura da ventura em zelo.

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Agosto, 23 de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO "X"

Como o talho do punhal numa emoção
A perfídia escorre do peito num sofrer
Num fio navalhado dentro do coração
Que no sentimento se põe a morrer

Mora em mim o teu "x", tão mutilação
Que o amor não mais pode entender
Vida e morte em uma una conjunção
Que o meu ser se cansou de ceder

Viver a presença e não a solidão, sorte
Pois o suporte não se acha pelo chão
E tão pouco para paixão é um aporte

Então, domine o teu querer, tua ilusão
Viva a vida, tão breve, com total porte
E tenhas equilíbrio no sôfrego coração

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2017, outubro
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

deixando cair palavras...

no silêncio do entardecer
todo o cair da tarde se transforma
o céu se veste em tons de melancolia
e faz a alma sonhar d'espavento
voando ao sabor da magia
e ao sabor do tempo.
ao fim da tarde
tudo vale a pena
se não virar amor
vira poema...

-- josecerejeirafontes

Inserida por JoseCerejeira

Eu vivo
Por que?
Não sei
Tanta discórdia existente
Tendo um porém sobretudo.
Não há
Apenas não há nada mais sublime
Tornar seu legado digno
Sua história um filme
A trajetória merecida
Apesar de tudo
Lembranças presentes de sua vida
A salvação
O amparo
Ser o calor no dia mais frio
Custar a ser o ato mais raro.
Sendo esse o valor
O apreço
A inspiração
Até para um novo começo.

Inserida por Apolyti

Enfeitei minha alma de margaridas...
E descobri o meu próprio jardim...
De meus sonhos...
Construí minha realidade...
Descobri que o horizonte não tem fim...

Sou aquele que chora de melancolia...
Que não aguenta se segurar por dentro...
Que descobriu em fração de horas...
Que viver é só um momento...

Sou presença de amor profundo...
Revirando caminho que traço...
Olhar arisco em olho terno...
Destino bordado no tempo...

Criança de alma pura...
Que a Deus conta em murmúrios...
Suas felicidades ...
Suas amarguras...

Sou simples assim...
Tais quais as margaridas do meu jardim...

Sandro Paschoal Nogueira

A VIAGEM AO SUB

Eu me sinto tão sozinho. Sinto-me só por não ter ninguém para que eu veja, me sinto só porque não tem ninguém que me entenda, me sinto só porque não tenha ninguém que ame, me sinto só por mudanças sobrenaturais comigo. Desde começo me sinto diferente, me sinto de um jeito que ninguém é capaz de explicar, vi vir coisas que jamais conseguirei explicar. A partir do momento que você muda o jeito todo o "JOGO" muda e as coisas mudam, o que difere o joio do trigo, não é quem você tem que enfrentar. Mais sim o que você fará para começá-lo. Quanta coisa eu fiz para não acontecer isso, quanta coisa, estava eu vivendo a vida sem saber como até que você apareceu falou que eu não teria chance que sua vida já estava comprada, E eu sem saber não acreditei, passou um tempo e você me perseguia, já agora não parava de me perseguir, não parava, conhecia uma alma gêmea que pedia socorro antes mesmo de conhecê-la-la. Ela me falava o que ela viva e eu sabia tudo o que ela viveu, ela falava o que ela sentia , e eu sabia cada sentimento que ela tinha, comecei a lutar por ela e por mim foi querer descobrir quem fez isso com os mesmos, fui querer começar a "JOGAR" e sem saber comecei. Depois disso comecei a surtar, pois não sabia o que era o que estava acontecendo e perguntei: _porque eu entrei nesse jogo? _porque eu estou nesse jogo? _o que eu ganharei com isso? _esse jogo irá acaba quando? Essas perguntas que ficavam em meu subconsciente, jamais saíram de lá, entrei em súbito moral onde o pior inimigo era eu mesmo, fui a vários lugares procurar respostas, mais só achava mais perguntas; voltei-me a encontrar com ela. Ela dizia coisas que eu já sabia a resposta porem, eu não sabia a minha resposta, eu não sabia. Quanto tempo procurando isso? E quanto tempo que não foi perdido, pois não passou nenhum segundo, não passou nenhum minuto. Tive muitos problemas até então, pois nada que pedia e fazia aos mesmos não davam certo, como é uma alusão isso que passa na minha cabeça! Como é impressionante como ando sem usar o tempo, como eu uso o tempo sem andar. Contraditório pensar que eu tenho que acabar com isso, mas não consigo; falei com muitas pessoas; todas me deram mais pergunta; então o único jeito era acabar com isso tentei-me matar, muitas vezes, sem sucesso. Tentei-me chamar quem não devia. Sem sucesso. Até que bem na minha frente estava quem tanto procurei, não era DEUS antes fosse não era o inimigo ainda bem que não era também, era eu meu subconsciente que eu nunca usei, nele estava toda a vivencia solitária, todavia passei toda minha vida procurando e perguntando. O Cerco foi se fechando e eu sem ter respostas ainda, muitas coisas me atracaram para não vencer, muitas coisas tentaram me coagir para acabar logo com isso, mais eu não desistir. Fui-me ao subsolo do mundo enquanto dormia, lá era um lugar cru, vazio, e contraditório para mim que não sabia jogar esse jogo. Mais dessa vez não fui atrás de respostas, fui para lutar seja com quem for seguir-me e comecei avistar um clarão nessa imensidão escuridão. cheguei mais próximo possível até que não conseguir ficar mais parado e voe-me até o fim inumerável. Parei-me sem saber onde estava e comecei escutar ruídos, comecei a sentir que o jogo começava ali naquele momento, mesmo sabendo que não seria fácil, não desistir e continue até o final. O Pior que demorou tempo para algo acontecer e nada acontecia, fica inquieto e tentei-me sair daquela inércia, até que aconteceu outra explosão de claridão bem em minha frente. Voltei-me a meu lugar e comecei, lá encontrei uma " Coisa" que jamais escrevendo conseguiria descrever, preparado insiguramente perguntei: _estou nesse jogo e ele começa agora? _não sei por que estou nesse jogo, mas que ele comece agora! _estou preparado para ela! Fui andando bem vagarosamente em frente até que atracaram meu subconsciente e viram tudo o que havia acontecido comigo, e após isso ter ocorrido, acordei-me fui demasiadamente para o computador onde comecei a escrever tudo isso que estou apresentando. Posterior a isso me fui ao espelho eu vir todas minhas costas cortadas, vi a marca de uma guerra que nem comecei, vi o quanto isso não vale a pena estugar; eu falo que temos que vencer essa guerra pôr ninguém me escuta, falo que quando há a possibilidade, vença-o Pois não sabemos quando haverá a segunda chance, não sabemos nem se podemos ter-la. Eu não vou desistir mesmo me sentindo tão sozinho, eu vou até o final, pode acontecer tudo de novo, pode eu me machucar e me cortar por inteiro, mais quem eu tiver o propósito de salvar eu salvarei... Venha até meus braços, venha comigo eu te imploro venha agora.

Inserida por Cesar_Belisario

EM TARDE CHUVOSA (soneto)

Março. Em frente ao cerrado. Chove demais
Sobre meu sentimento calado, aborrecimento
Gotejado do fado.... Rodopiando nos temporais
Enxurrando desconforto, angústia e sofrimento

Verão. E meu coração sentado na beira do cais
Da solidão. Do mar agitado e cheio de lamento
Por que, ó dor, no meu peito assim empurrais
Essa tempestade e tão lotada de detrimento?

A água canta, lá fora, e cá dentro o olho chora
Implora. Para essa tempestade então ir embora
Que chegaste com o arrebol e na tarde ainda cai

E eu olha pela janela deserta, e vejo o céu triste
E, ao vir do vento, a melancolia na alma insiste
Sem que das nuvens carregadas a ventura apeai

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
04/03/2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

Minha alma chora,
no acalento da tristeza,
na dor de um passado sombrio,
de um presente passado,
e de um futuro incerto.

Meu coração quebrantado,
na dor que machuca,
na escuridão que me perde,
de uma vida vazia,
de sorrisos sem risos.

Minha Face aparenta,
a felicidade triste,
os olhos fundos,
de alguém que vive sem vida,
que sente saudades do que nunca teve.

No vale da morte,
colho rosas vermelhas,
em terras sem adubo,
com cheiros de véu,
ela se aproxima aos poucos.

Por dentro vidros quebram,
os pedaços se espalham,
as forças se perdem,
ela me chama,
com voz seduzente, fria e calma.

Ergo minha cabeça,
peço forças para continuar,
me arrasto, levanto,
caio, se machuco, entro em coma,
a sepultura se aproxima.

não sei o que faço agora,
uns que se tornam mais fortes,
e alguns que nascem sem sorte,
leve-me em sua memória,
pois o que me resta é a morte.

Inserida por adeir_gomes

Perdido

Às vezes eu tenho pouco a esperar
De tudo isso, toda essa vida
As vezes falo comigo mesmo que
Um momento vai passar
E quando me dou conta, ele já se foi faz tempo
E fico procurando em que pensar
Oque esperar do mundo
Que vai passar como um piscar de ante
Os seus olhos
E assim, eu saio de dentro de mim mesmo
E observo a outros
Todos também tão perdidos
Procurando se conhecer
Querendo viver um sonho
Que talvez a própria vida estraçalhe
Reduzindo tudo a pó.

Inserida por kauan_carvalho

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.

Entrar no canal do Whatsapp