Textos Melancólicos
Poeta
O que são?
Onde vivem?
O que comem?
Do que vivem?
Poetas,
Na melancolia,
Encontram dor
E amor.
Mas como posso ser um?
Se ainda não aprendi a amar,
Isso significa que não sou poeta?
Mas vivo na melancolia,
E disso tiro minha inspiração...
Será esse o meu destino?
Não me enquadrar em nada?
Será possível não saber amar?
Gostaria de saber...
Amar e suas intervenções.
Por dentro estou tão melancólico, meu plano era sumir, sumir?
sumir pra onde?
Aonde esconderia minha mente de pensar em você?
Aonde me desprendo desse amor?
Esse amor; doloroso e incompleto,
um amor em que os envolvidos não são livres para amar.
Não existe um culpado, tampouco existe proximidade,
nosso sonho sempre foi andar juntos e felizes pela cidade.
Os pássaros cantam e desfrutam de voar,
Quando é que seu coração irei povoar?
Me desespero, corro do mato ou corro pro mato?
Fico e mato, corro e morro?
Subo a colina ou invado o morro?
Minha maior alegria seria dizer 'fico',
somos guerreiros lutando contra um acidente geográfico.
Minha mente só sabe te amar, meu corpo à te desejar,
meus braços queriam te abraçar, meus lábios te beijar, minhas mãos te tocar,
no futuro espero te reencontrar, e ao seu lado à vida aproveitar.
Momentos simples, fizeram-nos amar.
Você é meu anjo, meu querubim, sei que isso não é um 'fim'
Sonho com nossa família em um jardim,
nós dois abraçados com nosso filho
entenderemos o sentido da vida, vocês são tudo pra mim.
Ingrata Melancolia
Oh ingrata melancolia!
Que vem,e me rouba toda felicidade que me tinha restado,
Não poderia ser ao menos emprestado?
Ingrata melancolia,que me deixa sem saber o que pensar,que tira de mim todo gosto de amar,
Ingrata melancolia,nessa manhã de quarta-feira,aqui me encontro em agonia, pensamentos perdidos, coração desnorteado,e corpo parado em puro desespero.
Ingrata melancolia,que me vem e rouba um beijo, enquanto minhas lágrimas chovem,meus olhos cegos,passam a enxergar que a felicidade é um pouco difícil de alcançar,
Mas eu continuo a tentar...
Cordas!
Quem são vocês?
Quem ?
Nos braços do meu violão, sinto a melancolia tomar conta e minha alma....
O coração, palpita, agitado, ondula nas emoções....
Quando o acomodo em meu colo.
A vontade é de pontilhar só com primeira de cima...
De repente, a segunda entra em ação, como desconvidada, se faz de santinha, e a terceira faz questão de entrar no cenário para derrubar minha inspiração....
O pontilhado é delicado, muito delicado...
E a quarta vê o espetáculo, e não aceita ficar de fora do refrão....
A quinta chega de mansinho, e implora para ser dedilhada pelo meu dedão...
O batuque começa pegar sentido, a melodia segue o fluxo...
A sexta?
Oh! corda fininha invejosa...
E não aceita ser excluída dessa composição...
Se fingindo de anjinha , ela estica, ela me leva, ela me consola e me põe a prova, numa orquestra nunca tocada e nunca ouvida por esse, violão...
Cordas!
Quem são vocês?
Quem?
Autor : Ricardo Melo
O Poeta que Voa
A vida é uma arte cheia de detalhes, momentos felizes e outrora melancólicos, sentimos saudades dos que já se foram e até mesmo dos que aqui ainda estão porém estão distantes ou já não fazem parte de nossas vidas, sofremos mudanças sejam elas física ou mentais, um dia somos fortes, atléticos, rebeldes e imaturos, no outro já não temos as mesmas forças físicas, começamos a ter limitações, mas chega a maturidade e a sapiência.
Tudo é uma questão de ótica e tempo,
Tempo, período continuo no qual os eventos se sucedem, vai devagar meu amigo, parece que foi ontem que era uma criança brincando de pique pega, hoje aqui estou enfrentando dúvida e tendo que tomar decisões.
Aproveitem o máximo suas vidas, cada dia como se fosse o último, não tenha medo de errar pois é com os erros que aprendemos. Viva amores intensamente como se fosse o último, caso termine, aprenda com os erros e seja melhor no próximo, pois nessa vida estamos apenas de passagem.
Eu decidi te deixar ir.
Foi doloroso, triste e melancólico.
Mas foi libertador.
Você estava me destruindo e me sufocando.
Então decidi focar apenas em mim.
Decidi me acolher e me reencontrar.
E algo se acendeu dentro de mim.
Algo que você apagou e destruiu...
- O amor por mim mesma.
Tem dias que a melancolia bate, e bate tão forte que a única coisa que me faz bem é colocar pra fora em forma de letras, parágrafos...
Nessas horas de melancolia, me vem na mente todas as coisas que enfrentei até aqui, o que tive que superar na marra. Quantas vezes precisei ficar de frente ao espelho e perguntar: o que você está fazendo com você menina? Cadê o seu sorriso? Sabia que precisaria ser forte por muitas vezes ainda, porque muitos ainda precisariam da minha força para seguir adiante.
E foi mesmo na marra que me reergui, e se preciso for, me reerguerei quantas vezes forem necessárias.
A vida não é um conto de fadas, mas podemos fazer de conta que é, e deixá-la mais leve.
Assim vamos seguindo, um dia estamos bem, outros não... Mas sou teimosa e insisto em dizer que a vida é bela, que Deus nos presenteou com sua infinita misericórdia e isso nos basta.
Bora viver?
As vezes deixo um pouco de melancolia maltratar meu coração...
Mas logo me lembro que a poesia nasce de corações quase sempre calejados...
Então recomeço de novo com um novo fôlego porém o eterno e tempestuoso amor a temperar meu coração...
Por favor abrande suas chamas querido amigo não sou aço ou espada a se forjar...
Apenas um enamorado de Tua Luz...
Jeran Del'Luna - Gypsy Heart
O antídoto da tristeza, e da melancolia é curtir boa música, ou um bom filme.
Pessoa c/ fúria, invejosa, vil, combate-se com um sorriso.
A maledicência com a indiferença.
A tempestade com a serenidade.
A alegria e o contentamento, vem com uma pausa em silêncio, e assim retoma a boa forma!!
Melancolia do ser
Eu queria
ouvir tua voz
matar a saudade
que corrói
minha alma
dor
anestesiada
sem lágrimas
estagnada
no espaço
no tempo
quando
o vento sopra forte
faz brotar
Lembranças
esquecidas
ainda grudada
na minha carne
por uma distração
sinto tua presença
teu cheiro
que me agasalha
aos poucos
voa alto
misturado
na imensidão
deixa apenas
pequeno rastro
um desabafo
do ímpeto
@zeni.poeta
Zeni Maria
melancolia amorosa
Ontem eu era um homem contente
Meus problemas pareciam estar distante
Agora sinto apenas uma dor ardente
Uma hemorragia no coração palpitante
Aguas passadas não movem moinho
o tempo voa aos ares do vento
Saudades de cada momento com meu miminho
Queria poder voltar no tempo e ter um novo renascimento
Sinto uma forte melancolia, e um sentimento de culpa
Sei que falhei, e causei esse abismo, peço desculpas
Lembranças sempre serão eternizadas, momentos de intensidade
Eternizarei a pessoa que fez saber o que é amar de verdade
Não consigo esquecer minha princesa com rosto angelical
Sem você sou apenas um vácuo existencial
Carro sem roda, violão sem corda, é notório perceber
Que eu sou 100% assim sem você
Mesmo que não estejamos juntos quero que saiba que não é o fim
que um pedaço de sua alma sempre viverá dentro de mim
Adriel para Ana (21 anos) ♥
Da melancolia a alegria,
Do pranto, ao contentamento;
Do espanto a lamuria, da Fúria a paixão;
Uma caixa de mistério um enigma;
Olhos de esmeralda acalma a alma;
Me levam a outra dimensão...
Como uma flor de lírio, faz me alucinar;
Estou com delírio, de me apaixonar;
A mente, sente, uma conexão de total sintonia;
Simultaneamente, os pensamentos brotam em total sincronia;
Realmente, posso acreditar, que me conecto com você por telepatia;
Dia angelical, a flor-violeta nasceu, e hoje tem 21;
Por efeito borboleta, como uma roleta ocorreu o destino incomum;
Imagino deus jogando cartas, escolheu dois Às, Ana e Adriel;
Nesse dia tão especial, vou elogiar 21 vezes meu anjo do céu;
Hoje você merece uma tempestade de amor perfeito, pois você é uma fada;
Abracadabra, a primeira vista a poção da paixão teve efeito;
Uma heroína, tem poder de aumentar a dopamina e me viciar,
Uma montanha russa de emoção, fomenta a adrenalina que nos faz aventurar;
Você é uma princesa e eu seu príncipe, um grande amor real;
Juntos construiremos castelos de sonhos pelo amor incondicional;
Você é a dama da beleza, da honestidade, do caráter, da sinceridade;
Você é uma princesa deslumbrante com personalidade exuberante;
Com muito carinho do seu eterno miminho;
Realce de um Romance em Relance
Despejo o acúmulo de melancolia,
Nivelado pelo apalpar da franqueza,
Tristura transmutada em biografia,
Lisonja alimentada de lindeza.
Realce de um romance em relance,
Realce um romance em relance.
Macia epiderme madrigal,
Norteia-me com benevolência,
Galanteio supra-celestial,
Levando-me à máxima potência.
Realce de um romance em relance, Realce um romance em relance.
Supremo enquadramento instantâneo,
Imperecível aos instantes que sucedem,
Ameno vendaval interiorano,
Âmago das forças que se movem.
Realce de um romance em relance, Realce um romance em relance.
SUPLICANTE:
Por ocasião de minha morte,
Tão breve quanto a tua
Não me agracies compaixão,
Melancolia ou pesar
Pois que em vida me odiaste,
Meu coração molestasse
Por que agora caminhas
Nesse insólito séquito?
Não! Não me indulte funeral,
Cortejo ou adoração
Deixeis que meus entes
Se encarreguem do fato
Com pouca indumentária
E que apenas consigne
A identidade na lapide
Sem muita adornação.
𓄹ꩻ๋໊̈́𑁍ࠬꔷ㆒᮫ᨗ🎸͜ 𖧵ֹֺֽ໋໋݊·{o fim}𝐏𝐨𝐞𝐦𝐚 𝐗𝐕𝐈
Como devo rasgar essas lembranças melancólicas que você deixou para mim?
Sim, como devo encerrar essa dor que me mata por dentro?
Como era fácil ter você por perto
Você era a único que conseguia espantar os demônios pra longe
Agora como dói ver você distante
Nesse instante não há nada mais que eu queira além de você
Eu necessito ouvir a sua risada novamente
Eu preciso que você me abrace novamente.
O céu me veste...
Há momentos na vida que a melancolia nos
abraça tão forte
E sentimos que é a nossa alma querendo voar
Voar até o infinito do céu e poder dançar entre
as estrelas nem que seja por instantes
E depois tomar um banho de lua para alma se
iluminar
Enfim adormecida... o céu me veste com suas
asas de anjo me convidando à voar
E minha alma ganha o céu como uma borboleta
que sai do casulo com gosto de Liberdade
E sentindo a brisa da noite, voo aonde o meu
pensamento me levar
Sinto que o céu me veste também de liberdade
e doce encanto me fazendo mergulhar no mar
escuro da noite,entre o piscar da estrelas e o
clarão da lua
De repente a lua me parece um imenso salão
luminoso...
E no piso brilhante de luz ,com as pontas dos
pés me deslizo rodonpiando feito pião
E nesse momento o céu me veste de uma paz
infinita que eu não desejo acordar
Depois de uma noite encantada...Enfim me
desperto com a alma vestida de fé,e a voz do
céu ecoando no meu pensamento que a vida
vai melhorar
E me levanto lembrando da noite e vou olhar o
novo alvorecer da minha janela feliz e agradecida
Porque sei que se eu precisar outra vez me refazer
para a vida...O céu me veste.
Ivânia D.Farias
Melancólico Réquiem
Os restos angelicais
Espalhados na perfeita superfície
Submersos em puro sangue
Não apodreciam
Pois assim eram feitos
Da água da vida
Originaria a Raça Eterna
Os novos donos do mundo
Banhado eternamente
Na melancolia rubra
Nascia o Primeiro Querubim
Trajado em glorioso preto
Suas incontáveis asas rompiam em graça
Graciosamente subia àquele céu fúnebre
Para observar pela primeira vez
O que viria ser seu
Para todo sempre um lar
Da nova chama maleável da vida
Caos cessado
Em eterno silêncio mortífero
A orquestra se instaurava
Compondo notas proibidas
Tocava sombria e solene
Num mundo apocalíptico
Canções ao além
Num mundo pós-morte
Assumia forma gótica
Sufocada outrora em sangue
Em tragédia angelical
A misericordiosa subjugação
Não existiam vivos
Sob terra
Sob mar
A permanente avidez simbólica
Construções lascivas
Apontavam suas lanças ao céu funesto
Procurando desesperadas
A ausente luz antepassada
Se os olhos pudessem ver
Nada teria visto
Pois nada afinal existia.
Ao ouvir a melancólica melodia de Chopin,
O cheiro da camomila no ar
E o meu corpo totalmente inerte em meio a essa sensação:
um alívio, uma dor, ansiedade, caos...
Sentimentos sem explicação
Que alimentam o meu 'auto-desamor',
Vida, eterna caminhada
Nunca explicada,
Mas aberta para ser explorada.
RIOS DE LÁGRIMAS
Às vezes me deparo
numa grande melancolia,
lembrando de um passado
de tristeza e de alegria.
Quanta saudade
do meu tempo de criança,
os rios tinham muita água,
ainda guardo na lembrança.
Tomava banho no rio,
pescava na barraginha,
tinha tanta lavadeira
quarando roupa limpinha!
Ninguém imaginava
ver os rios maltratados,
transformados em esgotos,
sendo todos assassinados.
Em rios de lágrimas
eles foram transformados,
por conta do lixo e esgoto
que neles são lançados.
Cachoeira e Raiz
foram a razão da cidade;
deram o nome Duas Barras
e só receberam atrocidade.
Revitalizar nossos rios
é um processo lento,
mas a principal medida
é a estação de tratamento.
POEMA MELANCÓLICO
também quero um poema com um quê bucólico
mas não conheço cantos e seus passarinhos
nem mesmo cores e suas lindas flores
tampouco encantos e seus vastos campos
o que me leva, sem demora, ao poema melancólico
pois conheço a dor que dilacera e apavora
a escuridão que traz o medo mais que a solidão
e os desencantos desta vida, em cada canto dividida
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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