Textos em versos
Amar
Farei um novo conceito
Nesses versos os quais escrevo
Dizendo neste momento
O que aprendi , o que entendo
O amor é um sentimento
Muitas vezes associado ao impulso
Na maior parte do tempo
O qual é sentido irracionalmente
Ah! Existe muita gente
Fazem loucuras por amor
E logo em seguida
Sentem uma grande dor
Sabe o por quê ?
É simples de responder
As pessoas são apenas pessoas
Elas tem seus defeitos e erros
Todos veem de uma forma
Mas a ilusão bate na porta
Caso se abra , o coração é atingido
Ponto! Tudo ficou mais bonito
Agora nada importa
Ao não ser aquela pessoa
Que certamente nem o vê
Enfim , da mesma forma
Acaba-se de concluir
Não existe ninguém igual a você
Não quero lhe perder
Vou lhe fazer feliz , como sempre quis
Bom... , isso não é real...
De certa forma são palavras
Mas tudo fica com gosto amargo
Quando o amor se torna um fardo
Aquilo que se via já não existe mais
Agora os olhos enxergam
Não estão mais cegos
E a racionalidade mostra a realidade
Sim , o amor é belo
Nunca vimos algo com os olhos
Que nos impressionasse tanto
Porém , o amor pode causar dor
Mas quem ama
Se arrisca a cada dia
Sabendo das consequências de amar
De todas as lágrimas a se derramar
Como uma folha em branco
Assim , no começo somos
Mas este papel muda de cor
Quando? Quando conhecemos o amor
E as cidades se iluminam
Com suas luzes artificiais
Enquanto no céu
Temos estrelas originais
Talvez... , tenha como evitar
Pelo menos um pouco
A dor de amar
Não é simples , basta tentar
É o não se esperar muito
Se surpreender com que os outros
Podem e vão fazer
É não se jogar , mas esperar
É não mergulhar no mar de sentimentos
Mas ver e pensar se é real
Evitando se afogar no irreal
E saber se ama e é amado
Questionar um pouco
Sobre a veracidade dos fatos
Se é uma brincadeira
Ou uma verdadeira história
Sim , muitos se arriscam
Mas que tipo de amor é esse?
Que consomem quem são
E matam quem poderiam ser
Sofrer não é bom
Mas , amar é isso?
Claro que não
Amar é cuidar e aprender
A dor virá
Mesmo se verdadeiro
Mesmo no mais recíproco
E precioso amor
Mas amar , o que é amar?
São as atitudes , as palavras
A maneira , o cuidado
Os pensamentos e seus atos
Mas o que é ser amado?
É ser respeitado
Receber o que não se merece
Pois é valorizado
Sim , somos papéis frágeis
Facilmente rasgados
Mas não devemos
Nos auto jogar no lixo
Não se destrua
Apenas escuta
A voz de quem o ama
Sim , existe esse alguém
VERSOS LIVRES DOS DEZESSEIS
(26/07/2019)
A verdade mexe com a alma,
E a faz sentir harmonia e inspiração.
Tudo são como oceanos,
Que em sua calmaria, revela amor.
Sublimidade de quem vive,
Escrevendo e se ponderando!
Desejando e transformando,
Os versos em trilogias.
Ah, como o tempo passou...
Sem ter pena de voltar atrás.
Dezesseis anos se completou,
Num coração que não fica escondido.
Um mistério a envolver meu chão,
E com gratidão, confesso ao mundo:
Sou leitor muito antes da poesia,
Assim, ser humano, antes de ser leitor.
A profundidade de como cresci,
Internamente, me modelou.
Indiscutivelmente, olho para frente...
Observando o vento, e a sua paz.
AMOR FANTASIA
Vida já feita de amor
fantasia e inspiração.
Versos que a alma dita
numa bela poesia.
No céu sintonia...
No querer harmonia.
O sol radiante
lá fora desponta.
O amor floresce
em flores e pétalas.
Na Primavera tudo se embeleza.
Guardo-te meu... lembrança.
Lembro-te vida em mim,
num relicário de recordações,
sacrário de emoções.
Dois corações.
Encontros e desencontros.
Paixões... ilusões.
PROMESSAS DE PAIXÃO
As promessas de paixão perecem como fumaça
São versos que adoçam e azedam o pensamento
Palavras dispersas da empolgação em uma caça
Uma quimera, que no sonho do poeta, um invento
Perfumes imersos nas lembranças que devassa
A alma, vapor em um sopro ao torvelim do vento
Raios de ilusão que na noite cravejam a vidraça
Dos sonhos, e vivem em um único e só momento
Mas as que passam para o amor, em um feito
Ah! estas ao coração em um clarão alucina
Acalmam e fazem na emoção a sua morada
Acaloram os ouvidos e adentram pelo peito
É saciar a sede em riacho de agua cristalina
Tornando camarada a vida em sua caminhada
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
31 de julho de 2019
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
PROLIFERAS A PAZ
O silêncio da madrugada inspira-me.
Faço versos e prosas com ou sem rima.
A imaginação flui toma forma e retrata a paz.
Um fragmento, um pensamento.
A mão desenha rabiscos,
E os rabiscos formam letras,
E as letras formam sílabas,
E as sílabas formam palavras,
E as palavras formam frases,
E a frase versa paz.
Paz é sossego.
Paz é liberdade.
Paz é direito de ir.
Paz é direito de vir.
Paz é social.
Paz é legal.
Paz é moral.
Paz é constitucional.
Paz é celestial.
Adentre no mundo da pesquisa
Lá está a paz que espera ser descodificada.
Paz serena, sublime, sossegada
A espera de ti para se proliferar no espaço.
Não a deixe cair no limbo.
Não permitas que passe ao largo.
Segure-a, guarde-a dentro do coração.
Observas a paz:
No ermo.
No silêncio da noite.
Na beleza do natureza.
No acervo humano.
Linda, suave, disponível
Para adentrar na essência.
Espalhar-se no mundo.
Inundar o teu, o meu, o nosso coração.
Contemplas o universo.
Vejas a perfeição.
Absorves a paz.
Proliferas este sentimento desmedido,
Sem máscaras, sem subterfúgio onde passares.
A paz tem mil facetas
E um único propósito: o amor.
Nos frios lábios da noite
encontrei suave doçura
como se escrevesse esses versos
tranquilizasse a minha loucura.
Da brisa tao leve
que leva a altura
despi-me-ei da bravura
pois palavras cruéis que destilo
não me servem mais de atadura.
Do amor escondido na rocha
pintei outra bela gravura
como se arte tao singela
não fluísse da amargura
com a carne exposta na rua
dei um passo pisando na lua
e encontrei em olhos fechados
razão da minha luxuria.
Não se limite
a dizer coisa com causa.
Não beba o eco ou o cio
que brota de versos alheios.
Não se banhe duas vezes
no mesmo vazio,
mesmo estando cheio.
Não caminhe por estradas conhecidas
nem queira novas perguntas
para suas velhas respostas.
Não se imite,
perca-se no caminho da volta.
Dedico uma a uma as linhas
os versos... as rimas que eu escrevo
e no final as assino, como minhas
Sim, meus escritos...
os desejos, as vontades
num delirante anseio desta alma
que viajante caminha
por vales verdejantes... pradarias
Quantas vidas foram necessárias
para estar hoje aqui
e poder de proprio punho
meus versos escrever
Não sei dizer... mas escrevi muito
só nesta minha existência
nesta eterna vida
Por muito tempo deixei
As palavras falarem por mim
Escritas, assim, entre versos
Perdi sentido em ver
Os caminhos cruzados
Entre ser ou não ser
Magoei minha própria alma
Senti prazer no silênico
Não compreendi
Que meus próprios pensamentos
Faziam-me sofrer
Amargurando a alma
Protegi minha essência
Daquele poço escuro
Que pulei sem perceber
E o que pensei ser liberdade
Era cadeia
Que ainda hoje marca
De preto acinzentado
Todas as dores de ser
Ser moldado e pensado
Apenas para sobreviver.
SÃO OS VERSOS ❤
São os versos poéticos
Que já foram feitos
Nas lágrimas vertidas
De escritos calados
Poemas em folhas
Balançam ao vento
Letras perdidas
Em tantos momentos
Amores perdidos
Escritos em segredo
São os versos poéticos
Esquecidos na mente
Perfumados de flores
De tantos sentimentos
Decidi amar amar-te a ti
No silêncio da noite
Já escura no profundo
Do meu ser amor
Em versos vou dizer, o meu amor por você
És tudo que eu sempre sonhei
Meu diamante, minha joia rara
Cola em mim e nunca mais separa
Você chegou trazendo calmaria
A paz que a minha vida não tinha
Meu anjo querubim
Te quero perto de mim
Pra ficar com você não tem dia, nem hora
Tem que ser agora
Vem ser minha companhia de todas as horas
O tempo, foi criado por um poder supremo, se inspirou nos versos de sua sabedoria.
Com poderes de passar rápido que em um piscar, foi se como uma poesia.
Aproveitando meus minutos e segundos não sabendo o meu findar, vivendo como nunca, reverenciando cada dia o conquistar.
Tempo voltar para trás? Nem pensar, correr mais rápido? Jamais, mas no seu ritmo compassado, como um trem governado nos seus trilhos anda até chegar.
No devaneio de um poeta
nascem notas em acalanto,
versos traduzidos de sua alma,
palavras alegres, risos ou prantos
As vezes, lamentos e agonia
ressoam, como em triste madrigal,
timbrando fatos da vida em melodia
nublando o tempo emmomento outonal
Em outros, há somente alegria,
que desenha risos no branco papel,
a um poeta, não importa a hora, se noite ou dia,
tudo é inspiração, sob o manto do céu
Escrevi pra mudar
Hoje vou parar de escutar
seus versos pra dedicar a
escrever uma
canção
Já vi seu sorriso e seu olhar
Já me encantei por um monte de propostas e hoje busco
apreensão
Vivo voando em devaneios, em torneios busco ganhar
Hoje eu não paro de pensar
Nessa vida que nos faz flutuar
POEMA ESQUECIDO
A estrutura fora formada através de versos e estrofes. Uma linda obra de arte estava nascendo, dá mente brilhante de quem à fez. Com arranjos de palavras expressas em pensamentos e sentimentos do seu escritor. Simples e complexa ao mesmo tempo, triste, feliz e sincera.
Era um poema épico, narrado com uma história em formas dramáticas que descrevia os sentimentos e os pensamentos do poeta de forma inimaginável , tudo era perfeito e belo como ninguém fizera antes.
Mas que agora se fazia feia, desprezível e sem vida, ora! o poema fora lido de forma ríspida e debochada, apenas lida, sem coração, sem eloquência, sem coração, em uma linguística enfadonha e inaudível.
A beleza do artista se fez morta, guardada em uma gaveta, e esquecida pelo tempo. Maltratada pelas mão de quem a ganhou, um presente um tesouro que não era merecido, que foi desprezado, calado e deixado de lado pelo resto de sua vida.
Poemas e Poesias Declamados
Leandro Lubke
Abril
Se o sorriso bonito fizesse feliz quem lhe dá atenção
Valeria o risco, dos versos escritos em cada canção, não são noção
Quando amor de um só se resume em paixão é ilusão...
Sentimento profundo em menos de um segundo pode naufragar,
Tempestade de areia
Não impede a Sereia de cantar, encantar...
Foi na troca de olhares que o papo fluiu
Sem jurar lealdade, um beijo sem maldade, assim ela partiu, sumiu!
Disfarçando o romance
Me trouxe as nuances de abril
A te escrever!
Estou a escrever
Um poema a você
Sem rimas e versos
Apenas sentimentos
Te mostrar o valor
Ao longo dos trechos
Como o mundo é lindo
Apenas ao seu contexto
As linhas longas
O meu amor escrevo
No melhor papel
Os meus desejos
Você está a ler
Apenas um texto
TRÁS-OS-MONTES TERRA DE GENTE
Trás-os-montes terra de gente
Viva de versos, de fontes, vales e penedos
Entre rijos carvalhos, castanheiros e oliveiras
Num paraíso perdido de fragas
Dorme o homem a sombra do sobreiro
Onde o lobo vive e sobrevive
Por entre as caçadas do javali
Numa infância perdida esquecida
Pelo trabalho árduo da terra
Sorriso largo num regresso
Pelo reencontro nas pedras lavradas
Tantas vezes remendadas no coração
Escavadas na alma da saudade
Uva doce de morangueiro mata a dor
Que se sente tantas vezes
Perfumadas pelas amendoeiras em flor
Nesta terra do um reino maravilhoso
De gente, vivo de versos feito em poesia
Que é sem dúvida Trás-os-montes
Num mar de fragas lavradas, escavadas
De tantas palavras escritas na alma.
História para ninar.
Eu sou um lindo poema,
Com estrofes e versos a rimar.
Eu sou aquele poema,
Eu sou quem sabe amar.
Eu sou aquele poeta,
Que enxerga e estuda o amor.
Eu sou aquele poeta,
Que mal sabem da valor.
Eu sou o homem que declama,
Que grita alto o seu seu bem querer.
Eu sou o homem que declama,
Que é apaixonado por você.
Eu sou aquele velho,
Que em meio a multidão e está sozinho.
Eu sou aquele velho,
Que não tem mais o seu ninho.
Mas, apesar de tudo isso
Eu sou aquele poema,
Que não cala e nem vai calar.
Apesar de tudo isso
Eu sou poeta,
a lhe ninar.
Prefiro tornar-me em versos,
Para que em delicadeza decifre-me,
Não sou adepta à unilateralidade,
Criptografo-me,
Fiz-me em labirinto,
Escolho-me bem,
Às palavras retorno,
Dançando uma dança,
Numa única esperança,
Salvar-me de mim,
Salvar-me de tão grande torpeza,
Salvar-me da minha inteligência,
Que enquanto só cresce,
A todos espanta,
Repele e fere,
Escravos da dureza e ignorância.
