Textos em Prosa Literariamente

Cerca de 452 textos em Prosa Literariamente

A Rosa tão rosa
Que se desdobra em prosa
Da minha vontade incessante
Que busca em ti a todo instante
Como o baile das pétalas ao vento
Um prazer e ternura que são meu intento...

Esta é a minha procura
entre os espinhos de sua clausura
Com toda minha vontade de te invadir
nesse orvalhado respingo de amor pedir
O desabrochar aveludado de tão bela flor
Como é minha rosa que perfuma e dá calor.

Inserida por Virgilio_Silva

MINHA VIDA EM PROSA.

Na escrita em prosa,tenho alguns livros que talvez interesse:

Presunção, (Filosofia) Elogio à Loucura de Nietzsche, o Moralista, "The Moralist," também publicado em inglês, Labirinto Emocional, sendo traduzido agora para o espanhol. Ensaio Sobre a Loucura, Salve o Leão, obra de contos e ensaios, o AUTODIDATA, Reflexões de Saramago. Uma obra singular, para mim...e Fragmentos do Caos, publicado recentemente.

Com mais de 30 livros publicados e distribuídos nas melhoras lojas do Brasil, o maior valor que já recebi, mensalmente, por direitos autorais, foi de 700,00.. não paga o café...

Se estou satisfeito, bastante. Não há maior dignidade humana do que receber pelo trabalho que se realiza.

Inserida por EvandoCarmo

Prosa Experimental

'Engolido"

(...)

Vaga a mente numa exaustão profunda e encontra o fim do que parece ser a tolerância, trama o plano de fundo fronteirando o inalcançável, segue o longo, estreito e profundo abismo estendido infinitamente sob o céu escarlate de poeira vermelha vagando com o vento seco levando consigo resquícios de esperança qual clama por seguir adiante e atravessar o desfiladeiro dos cânions abissais que cercam e emparedam-o aos cantos escuros das sombras geladas.
Teme os estrondos longínquos que vagam pela grande vala, das nuvens carregadas em algum lugar a despejar torrentes de águas a escavar e aprofundar valetas no solo que de tão seco não enxarca. Tempestades que ameaçam dar por fim um gole sedento e refrescante engolindo para o fundo dessa garganta todo irrelevante presente, presos, entalados, incapazes de se defenderem do tumultuoso reboliço gélido e embarrado da saliva secular que torna a jorrar dos céus para terra numa faxina destrutiva reiniciadoramente confortável.
O sol lá fora ferve e frita os que vagam num passeio infernal por entre as areias escaldantes e entorpecedoras, passos que levam o ser cada vez mais perto do fim de seus curtos tempos. Enquanto lá em cima desejam o fechar do tempo e o cair da chuva, aqui em baixo só se procura sentir novamente um confortável sopro de vento refrescante. Cansado de olhar para a silhueta das bordas do precipício, vaga procurando por algo caído, folhas, galhos, flores, sementes, qualquer coisa que alimente a esperança desconfiada da remota chance de sair dali, espera que esteja descendo rumo a um lago ou riacho, pelo menos o fim dessas paredes que o engolem mais a cada hora que passa, a cada passo que hora em hora ficam mais insensíveis à caminhada fatídica infindável do vale que engole a todos e digere até mesmo a sanidade.

Restos de carniça, abandonada, esquecida, refugada pelos livres urubus a voar tão alto que daqui parecem moscas no risco de céu que se vê. O derreter paciencioso da carcaça fedorenta vai sendo banqueteada calmamente por vermes lúgubres
habitantes isolados nesta garganta que a tudo abandona
deixa morrer
se findar
acabar
porque ela
final
não possui.
Desprovida de fim serpenteia a eterna víbora por entre o quente e desértico solo, rico em ausências e espaços, imensidões vazias que põe qualquer infeliz vivente à condenação de ser devorado mais pelo tempo que pelos vermes. Vastidão isolada de qualquer presença, tendo o uivar dos ventos no alto das entranhas como companhia, o aguardar paciente das aranhas em seus emaranhados nós tricotados com exímia destreza milenar, calmamente a espera de um inseto qualquer que por azar o destino lhe finda a vida neste fim de mundo enrolado numa teia tendo suas últimas lástimas ouvidas por um vagante tão azarado quanto ele que de tando andar no fundo do abismo já alucina e ouve lastimando a pequena criatura que alimenta o predador com suas energias, lembranças, sentimentos e sonhos nunca alcançados.

(...)


Esvai-se o tempo paralelo aos precipícios
seus passos ressoam pelas paredes e correm para longe
ouve-se nada

De olhos escancarados e pernas bambas
cai
fita o esvoaçar das areias no céu crepusculoso
esfria

A noite vem chegando aos poucos
sua anunciação provoca espanto
medo

A possibilidade cada vez mais real daquela garganta vir a tornar-se
a sua tumba
seu eterno descanso
repouso
sem lamúria
de um cadáver que aos poucos derrete
calmamente
sendo apreciado com elegância pelos vermes
de outrora
e sempre

A noite
sem os ventos
traz o ensurdecedor silêncio
que até conforta
O céu
super estrelado
surge na fenda
que se estende por cima dos olhos

Como se estivesse frente a frente com um rasgo na imensidão única do espaço, numa brecha para as estrelas, distantes luzes a vagarem violentamente pelo negro esplendor entre as galáxias emaranhadas nas teias do cosmo. Leve, separa-o do chão flutuando hipnotizado pelo infinito espaço celeste conduzindo seu espírito elevado para além do cânion , para além do vale, percebe-se afastando de si seu mundo deixado para traz, pronto para abandoná-lo à própria condenação. Vai para o eterno abismo escuro onde o mundo ainda está a cair, cercado por distantes pontos de luz flutuando no vazio.
Torna-se ausência...
some
Enquanto seu corpo o perde de vista mergulhando entre os astros, deixa de sentir, morre o tato, olfato e paladar. Como uma pedra qualquer, ignora sua dureza e passa a afundar na areia levando consigo a insensibilidade fria para o passeio petrificado de quem nunca sai do lugar. A partir de agora é vaga lembrança de si, aos muitos esquecida e mil vezes fragmentada em poeira de olvidamento.

(...)

O vendaval o desperta, caído, esgotado, já havia desistido de manter-se em vida. Caído aguardava esvaziar-lhe os pulmões e findar-lhe as batidas cardíacas gritando aos ouvidos; 'estais a viver', insuportável verdade que lhe implica a inspirar novamente o escasso ar empoeirado da vala, a garganta seca que lhe engolira já não se sabe quando e porque. Deitado observa o cair dos grãos de areia e alguns galhos velhos, as nuvens correm de um lado para outro sobre a poeira enlouquecida, cada vez menos se ouve o coração que a pouco ensurdecia-o pois trovões rolam das alturas como despencar de imensas pedras.
Dá um pulo e põe-se de pé quando muito próximo o chicotear de um raio lhe arranca a alma do corpo por um instante, acerta em cheio o solo que cospe para cima estilhaços e deixa um rasto de fumaça a vagar perdidamente pela ventania. Tentando esfregar os olhos cheios de areia para entender o que acontece ao seu redor, avista um javali apavorado fugindo em sua direção, foge do temido gole titânico da garganta abissal, uma onda de água barrenta carregando pedras, galhos e tudo o que houver na caminho; carcaças, aranhas, sonhos de um inseto, esperança de um vagante perdido.
Engolido é, o caldo lhe arrasta moendo sua sanidade rumo a longa digestão em algum lugar do bucho deste gigantesco demônio do serrado, tudo some, se finda, acaba. Liquidificando e varrendo suas entranhas num gargarejo infernal o monstruoso cânion solta murmúrios assustadores de enfurecimento ouvido pelas estendidas planícies. Aridez que ansiava à meses por algumas gotas tem agora o solo lavado e levado com as enxurradas seus pedaços de qualquer coisa que por aqui para sempre se perde.
Caem ao longe raios sobre o resistente mato seco que rapidamente se torna uma roça de altas labaredas erguidas contra as nuvens, labaredas que parecem alimentarem-se da chuva, enquanto o vento lhes dão força para seguir devorando o restante do que estiver sobre o solo estalando um pipocar diabólico e apocalíptico neste agora caótico recanto abandonado.

(...)


Escorrem violentamente as turvas águas barrentas
por dentre a garganta cada vez mais larga
avermelham as terras baixas e formam um gigantesco lago sujo
como sangue coagulado
pus
pedaços
hemorrágica manifestação barrenta de um fim de mundo.

Lá no meio daquilo tudo
secretado
expelido
abortado
de sua paranoica semi-existência
o vagante perdido
se encontra.

Inserida por crislambrecht

Rascunho




Toda prosa dissertada
Nem tem trevas
Ou descobrir rimas desbotadas
Providencio versos as favas


Faço versos de manhã
Faço a tardinha
Risco palavras , rascunhos
Rabiscando feito criancinha

E assim vão-se passando
Na beirada de um remanso
Riacho sem fonte
Sem caras e inatingíveis afazeres

E tem que ser a próprio cunho
Digitar
Só mesmo quando terminar
Minha inspiração só flui em rascunho



( VIII Coletânea Século XXI )
( Prêmio Revista Poesia Agora julho/ 2018)

Inserida por Edu110175

Metalinguagem

Pressinto poema, a rima me invade
Me cerca por cima, abafa a prosa
Martela na alma, me urge e arde.
Escrevo com calma a rima teimosa.

Na cama, pijama, controle, marido
É quando a rima aparece perfeita
Prometo jamais esquecer e repito
Mas é poesia e precisa ser feita

A prosa me ronda tão chique e nobre
A rima invade, covarde, " chinfrim"
Em prosa sou ouro. Rimando sou cobre Rima é poesia que exala de mim







Ml

Não quero a rima
Nem rica nem pobre .
A prosa é ouro, rimando é cobre.


Eu tento a prosa: medrosa, padeço.

Em rima, sou asa.
Se prosa, sou gesso.

C

Inserida por claricejunqueira

escrevendo no livro da vida
sou poesia e não prosa
sou verso e não estrofe
sou ponto e não acento
sou palavra e não frase
sou assim sem crase
sou eu sem gramática
sou narração enfática
sou assim bem dramática
sou eu sem paixão
sou assim bem histérica
sou eu sem coração
sou eu bem eclética
sou eu sem perdão
totalmente sem noção!!!

Inserida por fernanda_de_paula_1

Conjugação do verbo AMOR
Sem prosa e nem rima
Mas com uma certa dor no coracao
Eu não entendo
Tu pressentes
Ele não sente
Nós não compreendemos
Vós não ressentíeis
Eles mentem...

Eu não queria
Tu não pretendias
Ele não esquecia
Nós não tentaríamos
Vós não pensaríeis
Eles não intuiriam...

Eu lamentava
Tu reclamavas
Ele não tolerava
Nós não acatávamos
Vós revoltáveis
Eles não tentavam...

Eu chorei
Tu não envolveste
Ele não resolveu
Nós não absolvemos
Vós não se movestes
Eles não absorveram...

Eu resistirei
Tu não insistirás
Ele não persistirá
Nós não consentiremos
Vós não assistireis
Eles não facilitaram...

E depois de tanto conjugar
Quero ver por em prática
A conjugação do (se) amar
A quem, sem ter noção
De que ela(e) possa não retribuir
Todo amor destinado
E vira obstinação
Por parte de quem não aprendeu
A conjugação da vida
E deixou aberta a ferida
Que dilacerou o coracao!!!

Inserida por fernanda_de_paula_1

Gostosa do jeito de ser, gostosa alma, gostosa prosa, enrola e encanta, mulher que vai do cativo do riso, até o mais belo e singelo verso.Mulher do cordel, mulher que saltou da tinha do pincel, caiu na tela e virou arte, musa que se têm por toda parte.
Não parte das minhas faixas memoriais, fica brincando de apaixonar, e eu me jogo na rede de impressionar.Calando os mais altos defeitos, mostrando que é bem melhor ser do seu próprio jeito. Imensidão que enche os olhos! Criatividade divina, Deus te fez menina!

Calor das noites frias, banhada da poesia. Mulher de ossos fortes, que não tem barba e bigode, mas é flor de ninguém pode!Da riqueza e do poder, nasceu serena, confusão e arretada! Brincalhona, sujeita a todos os a frontes, respostas duras aos que acham que podem atacar essa doce criatura!
Atitudes Inusitadas, se acaba na risada!! ( Hahaha)

Gostosa mulher! Você é gostosaa! Seu corpo é só o sagrado templo de grandes budistas, tem que meditar muito para achar algumas pistas a ter o seu coração!Trilhada a dedos! Só toca quem vem de corpo e alma.

Não mergulha em piscinas rasas, é sempre glorificada por intelecto, dialetos, e seus mais belos tipos de madeixas
Seja lisa, cacheada ou crespa, riscada com estrias, que retocam um pouco mais suas mais lindas saliências.

Não mergulha em piscinas rasas, é sempre glorificada por intelecto, dialetos, e seus mais belos tipos de madeixas , seja lisa, cacheada ou crespa, riscada com estrias, que retocam um pouco mais suas mais lindas saliências.

Diz o que pensa, e pensa no que diz! Não sai com qualquer um que se têm por aí. Sai por sair, sem saber onde vai! Uma coisa eu sei, bom rapaz, ela vai aonde ela quer. pensa no que diz! Não sai com qualquer um que se têm por aí. Sai por sair, sem saber onde vai! Uma coisa eu sei, bom rapaz, ela vai aonde ela quer

Inserida por WesleyNabuco

gosto de mim assim
escrita em verso e prosa
diversifico meus ideais
proseio com o meu silêncio
sou tudo o que posso
posso ser o que ainda tenho vontade
sou desenhada com tatuagens
sou meiga e selvagem
sou escrita conforme minha poesia
com tristezas e alegrias
escrevo-me como forma de protesto
a minha vida atesto
é cheia de surpresas e sacrilégios
sou do contra, tudo e todos
sou cheia de sortilégios
consigo o impossível
aqui dentro de mim
me engano e te desengano
fujo rapidamente de mim
coloco a máscara da bondade
com o coracao cheio de maldade
sou imperfeita e raramente feita
de sanidade, e “ quando eu sou boa
eu sou boa, mas qdo sou má
sou melhor ainda”, dentro do significado
que me dou, e esclareço-me
como um tropeço, com ou sem apreço
sofrer é tudo o que mereço
para o meu crescimento espiritual
sou feito um diário, totalmente descrita
com a palavra universal
com o amor intencional
sou um enigma fatal
só decifrará o código
a pessoa que ler o meu coracao!!!

Inserida por fernanda_de_paula_1

Breve Prosa.

Sou mulher.
Sou sensível.
Eu preciso de coisas que você nem imaginaria para ser feliz.
Coisas que para você podem até parecer bobeira ou loucura.
Preciso de toque.
Preciso de afeto.
Preciso de sensibilidade.
Preciso de percepção.
Preciso de sinergia.
Embora não pareça, eu acredito no amor romântico.
Um amor para se desenvolver, precisa de surpresa, de mudança, de fantasias, de degustação, de momentos a dois.
Eu não acredito num amor rotineiro, frio, distante e sem surpresas. Porque amor quando é de verdade, estimula as coisas mais bonitas existentes em nós; de forma que até a rotina seja repleta de felicidade e sintonia.
Eu sou mulher, penso como mulher e sinto a flor da pele, como tal.
Não me julgue por isso, não se irrite, apenas entenda! E se não puder me entender e tentar de fato compreender minha forma de ver o mundo, nem sequer segure a minha mão. Mantenha distância!

Inserida por LeticiadeMoraes

Gosto de prosa, gosto de falar, de caminhar e sorrir - não quer me ouvir ?
Gosto de poesia ou ela gosta de mim, sempre juntas estamos...assim...
Gosto do sol, da alvorada e do arrebol...
Gosto da rosa, do jardim, da natureza sem fim,
sou assim, assim...leve e solta como notas de brisa pela amplidão,
só que ainda não consegui tocar nenhuma melodia em seu coração...

Inserida por neusamarilda

Prosa Alquímica


O sol põe-se, eu me sento em meditação, procurando a terceira
visão
Um homem, uma face, um nariz, uma boca, três olhos, guri aprendiz,
guri inútil

Longe da aldeia, eu me sento em meditação, sinto o meu corpo
pelas matas, meus pés ajuntados "caminham pelas pedras do remoto
riacho" onde as sereias envocam o meu nome

Nada é o tudo que tenho
Se nada tenho, então nada tenho a perder, pois, já perdi tudo

Em meditação, travo batalhas contra as minhas máculas,
tentando transformar as pedras em ouro

Em meditação, eu abduzo-me mais da sociedade

Inserida por telmocordeiro1

O coração do poeta
É como o instante
da prosa
Como a vida lá fora
O orvalho na rosa
É como a carícia nas mãos
O pulsar louco da paixão
É como um beijo roubado
O sofrer sozinho e calado

O coração do poeta
É como a noite estrelada
A madrugada fria
É aurora nevoada
Quando rompe a luz do dia
É como amor impossível
O dia triste e insensível
Com um crepúsculo incrível
É como a chama do amor
Como o partir que trás dor
É a primavera sem flor
Em um mundo inteiro sem cor.

Inserida por adri_karsil

SONHOS DE PAPEL

Incrível o desafio que uma folha em branco nos proporciona!
O verso, a prosa, a poesia, o conto, o romance... Infindo sonhos de papel que nos leva a um universo de palavras.
Palavras de amor, palavras de frustração, palavras de saudade, desespero e paixão. Enfim, tantos sentimentos para descrever momentos!
Quem vive nesse mundo se realiza quando escreve, às vezes demonstra o que está no peito, mas também o que não sente assim emprestando um pouco de emoção para quem tem muito a dizer, mas não sabe demonstrar...
Muitas das vezes essa veia de poeta é um pouco melancólica... Isso porque os amores perdidos e não correspondidos, a dor e saudade são os que mais inspiram os poetas.
Na maioria das vezes somos muito exagerados... Se amamos o amor é para sempre, é incondicional, acima de tudo e de todos, mas se não somos correspondidos preferimos às vezes até a morte de tão grande que é a dor... É ferida que sangra... E parece que nunca vai cicatrizar...
Mas, é gostoso ser assim posso sonhar, imaginar uma bela história de amor com apenas um beijo, fazer amor com um toque e amar com apenas uma palavra... Somos intensos!!!
Se você quiser sonhe comigo! Viva esse sonho de papel onde tudo pode acontecer! Tudo é possível! Só depende de você!

Se gostou curta/siga:
Face: Versos Sem Vergonha
Instagram: @versossemvergonha

Inserida por tania_raquel_moncao

Saia do casulo
Se torne acessível
Como uma linda rosa
No jardim da prosa

Empreste seu acervo original
A quem por ti procura
Seja a arte do escritor
Mesmo que os espetos lhe causem dor

A vida é joia em forma de espinhos
Às vezes fere
Corta a alma
As vezes reluz, encarece
Quem a ela dá o dom da palavra.

Inserida por NeiriLima33

00:31
Desta vez és uma prosa diferente. Gostaria de falar, que você se deixou apaixonar por alguém que adora escrever. E que, ainda bem, que nós somos ilimitados por dentro. Somos um “vazio’’ cheios de espaços, e cheio de coisas ao mesmo tempo. Não vejo meus limites em escrever poesias sobre você. Na verdade, se tratando de você, é como chegar numa sessão de poesia em uma biblioteca. É só caminhar meus olhos sobre você. E tudo se torna tão fácil, porque, no momento em diante em que eu fito meus olhos nos teus, eles me contam segredos quando tua voz não tem coragem. Teu corpo te desobedece quando sente meu toque. Você pode até ser bem racional, mas meu romance consegue tirar você da pista, como um carro desgovernado que passa a cem quilômetros por hora numa curva fechada. O bom é que após perder todo seu controle, não existe penhasco nenhum, não existe fim, nem se quer um ponto final. Após que você passa direto pela curva, tudo que lhe resta é mergulhar no meu romance exagerado.

Inserida por ShandyCrispim

A poesia

Quer seja em prosa, ou a rimar;
Não passa de um recitar;
Do que se está a pensar!
É de nós tudo entregar;
Feito para consolar;
A todo o desconsolar.

É um pôr A Alma a falar;
Aliada a pensamento;
Para a todos se amostrar.
É fazê-LA combinar;
Todo o SEU contentamento;
Com todo o nosso pensar!

É decente conversar;
Da Almita de certa gente;
Com A de quem A escutar!
É contentar descontente;
É sorrir, que faz chorar;
Ao pôr, triste; contente!

É o mais lindo doar;
Que se pode partilhar;
Com quem bem para ela olhar…
Por só ter Nela bom dar;
Pensamento, com Amar;
Por ter O da Alma pensar!

Com Carinho, a tod@s dedico este pensar

Inserida por manuel_santos_1

"MERECEDOR"

Não minto em verso e prosa, pois
apenas sei o quanto falar
Aceno com minha mão sem naufragar
Meus lábios sedentos retocam a alegria
O que me destina este exato momento
Não penso, mas sou como o vento
Vagas lembranças tenho de criança
Sou o merecedor do meu pensamento
Não choro em meu eterno tormento,
mas viajo nas águas que agora lamento
Mesmo que o monte se afaste não descansarei
Vejo que as minhas palavras o mundo irá alcançar
Minha fidelidade é real e permanente
Tudo é exatamente assim, mas isso faz parte de mim.

Inserida por JorgeMello

Confesso que prefiro poesia à prosa. Gosto mais de azul do que de rosa. Prefiro o inusitado. Antes do doce, o amargo. (...) Sou muitas como tantas outras.
Escrevo o que sinto e indiscutivelmente escrevo para viver. Vivo pelas letras, mesmo que meu teatro padeça de público e que o tempo ande contra o meu vento.

Inserida por clarissavilaca

Sóbria, sou prosa,
Embriagada sou poesia
A poesia e que alimenta meus dias de prosa, com ela brinco de faz de conta...
Finjo saber o que não sei
E também desconhecer o que já sei.
Na poesia renovo minha fé
Em tudo que não mais acredito
Mas que um dia acreditei ter existido...
Se eu pensei ter existido, foi porque intensamente as vivi,
Por isso, às vezes me pergunto:
Essas coisas de amor existem?
E se existiram para mim, pode alguém agora as estar vivendo
A alegria e felicidade de um amor supremo.
Por isso fico feliz, e rezo para que não acorde tão rápido,
Deste sono que ainda dormes... deste sonho de ser feliz...
Mas sinto também tristeza
Por ter consciência da cegueira
Que é a realidade de ter os olhos vendados.

Inserida por fantasialegria