Textos de Tragédia
A pessoa vive esse mundo, esse momento, de tragédias atuais, terremotos, inundações, maremotos...como sempre existiu na natureza...aí , o "vidente" profético acha que fatos acontecidos na realidade hoje se baseiam em profecias seculares. Haja pastores abjetos e inapatos para pregar o medo e incurtir a culpa na sua própria existência errática!
Pode ser que o mundo acabe mais cedo em misérias, tragédias e criminalidades em constante disputas e guerras por causa da falta de água potável, por falta de alimentação global e por falta de trabalho para todos; mas, tudo isso pode ser corrigido se as leis cumprirem à rigor os objetivos determinados pela Organização da Saúde Mundial e a unidade entre as forças políticas e militares.
Preso dentro de mim a um poeta, que me sussurra tragédias dores e angústias, são de amores não vividos, e não sentidos, grita dentro de mim este poeta arrependido, enchorradas de tedios chora e ri e se desfaz em plantos, louco em tolice aos gritos se embriaga de velhas lembranças, louco preso este poeta se vê com o veneno nas mão, chora a dor dos amores não vívidos, disposto a ensserrar assim a vida de quem a ele o prendeu, seus amores não correspondido e por ele não vívido,
Se um excursionista se perde nas montanhas, as pessoas organizam uma busca. Se um trem colide, as pessoas fazem fila para doar sangue. Se um terremoto arrasa uma cidade, as pessoas em todo o mundo mandam suprimentos de emergência. Isso é tão fundamentalmente humano que é encontrado em todas as culturas, sem exceção. Sim, existem babacas que não se importam, mas são uma ínfima minoria.
Eu não concordo em atacar deus afirmando que ele não fez nada pelas pessoas de uma tragédia, pois tragédias acontecem o tempo todo, por culpa de homens ou como fatalidades, porém também não acho sensato atribuir a sobrevivência das pessoas que lutaram por suas vidas ou aos pais que não deixaram seus filhos irem para alguma festa mal encerrada por qualquer motivo, que obtiveram livramento de um trágico ocorrido, a alguma divindade, pois assim se está jogando apenas do outro lado da mesma moeda, a ignorância, retirar a responsabilidade pessoal de nossos erros e acertos como humanos racionais.
Fomos nos habituando, de tal modo que passamos a pactuar com a tragédia, aceitando-a como cotidiano. Me espanta essa capacidade de acomodação da mentalidade, sua adaptação ao horror. Acredito que a gente possua um componente de perversidade que nos leva a encarar como normal esse pavor, a desejá-lo, às vezes, desde que não nos toque.
Quando a notícia de uma tragédia nos aproxima da morte a gente só pensa que isso pode acontecer com qualquer um de nós e a qualquer momento. A reflexão que fica é pra que saibamos usar melhor nossa vida que é tão grande mas tão curta ao mesmo tempo. Temos uma vida toda pela frente ou só um segundo pra pensar, pra dizer, pra fazer algo bom pra alguém. Eu, como todos que se sentiram afetados pela dor imensa dessa tragédia, penso logo em família e amigos. A morte é traiçoeira e não escolhe dia nem horário pra aparecer, mas ela aparece e a gente tem que seguir em frente. O mais difícil é assumir que a gente só dá valor quando perde e não sabe aproveitar o que tem, quando tem. Quantas tragédias precisarão acontecer pra gente aprender?
Não deveríamos encarar a morte como uma tragédia ou pagamento doloroso de pecados, mas como mais uma forma de aprendizado onde no final o sentimento que fica é de dor e perda e uma ponta de conforto por termos convivido com o ser espiritual cheio de falhas mas com ensinamentos em busca de aprimoramentos também.
A tragédia do propagandista político é a crença de que sua lealdade é valorizada. Ele defende uma causa que o usa como escudo. Mas o poder totalitário, por sua natureza, dispensa máscaras e intermediários. Quando a tirania se revela, ela já não precisa de defensores, mas de executoras. Sua função cessa no momento em que a realidade que ele negava se torna a única verdade aceitável.
“Hoje eu rio da tragédia de ontem. A vida é um circo que se monta e se desmonta todos os dias, e os espetáculos nem sempre rendem bilheteria. Mas qual a graça, se não houver um palhaço? Qual a emoção, se não houver o perigo? Qual a sensação, se não houver um animal enjaulado? Qual a comemoração, se não houve aplauso? E sigo rindo do que devo e do que não devo… Porque hoje as cortinas se fecham, mas amanhã elas logo reabrem.”
A tragédia no Paraná mostrou o que muita gente esquece: o pobre não tem ação na bolsa, tem um fogão no canto da cozinha. A nossa riqueza é uma cama, uma geladeira, um teto. Quando o vento leva, ele não leva só telha. Leva o descanso, o café quente, o pouco que a gente construiu. Tá na hora da gente parar de bater palma pra quem destrói o planeta em nome de “progresso” e começar a apoiar quem defende o que ainda resta: a vida.
A tragédia íntima nunca é fotografada para a posteridade, aquele momento exato em que o peito se transforma em zona de guerra sísmica, onde o coração não pulsa, mas sim explode em mil estilhaços contra as paredes da carne, é um espetáculo reservado apenas para o sofredor e, talvez, para a entidade maior que nos assiste do alto, as palavras que hoje soam como testemunho de vitória nasceram da gagueira desesperada de quem acreditava ter chegado ao ponto final irreversível, onde o único horizonte visível era o negrume denso da ausência total de saída, um beco escuro com a placa de "Fim da Linha" piscando incessantemente.
Vi menos de 45 minutos sobre a tragédia em Santa Maria. Abrindo o face hoje, vi muita piadinha, muita gente sem senso do ridículo falando asneiras, mas esses acéfalos são até perdoados, o que muito me deixa revoltada, é a instituição chamada igreja e seus nobres membros, santos e cordiais, que supostamente vivem em função do bem. O ser-humano está fadado a morrer em qualquer lugar, a qualquer hora. Irmãos, vocês podem morrer dentro da casa de Deus também. Todos podemos morrer em qualquer lugar, não ter ido a boate, não é segurança de muitos anos a mais de vida. Acontece! E outra, Deus escreve certo em linhas tortas, nada acontece sem a permissão Dele, se ele permitiu, talvez passaremos a vida inteira pra descobrir o motivos por cada vítima, mas se Ele permitiu, só lamentamos pelas família e oremos pelas almas dos que se foram.
Quem não se comoveu com a tragédia na boate Kiss? Quem não se imaginou no lugar daquelas pessoas? Quem nunca confundiu a porta do banheiro com porta de emergência? Quem nunca se imaginou em uma lugar e pensou no que fazer em caso de incêndio? Quantas famílias estão esperando por noticias de seus filhos que estão lá estendidos no chão daquele ginásio? Quantos pais não estão ligando pra saber sobre seus filhos? Quantos jovens não morreram sem saber o que estava acontecendo? Quantos pais não terão mais os abraços de suas crianças? Sim, crianças, porque para os pais somos eternas crianças. A dor não consome somente quem estava lá, mas o mundo todo. Mais daí vem a maior pergunta: O dinheiro vale mais que uma vida? Cobrar as comandas valiam mais do que salvar as pessoas do seu trágico fim? Daí vemos que precisamos aprender a ser Humanos.
É diante da tragédia que percebemos o quão superficiais têm sido nossas mensagens, nossas canções, nossos estudos bíblicos, pois não nos preparam para encarar a vida como ela é, com suas demandas, suas dores, suas inquietações. Tornamo-nos numa geração mimada pela teologia da prosperidade e hinos triunfalistas. Sinto pesar pelas vítimas e vergonha por nossa apatia crônica. Deus nos desperte a tempo.
Sempre que fico sabendo de alguém que passou por uma tragédia não penso no acidente ou no diagnóstico,nem mesmo no choque inicial ou no posterior sofrimento.Em vez disso, encontro-me recriando os momentos corriqueiros que antecedem a tragedia. Momentos que compõem nossa vida,momentos que passaram despercebidos e que,provavelmente,seriam esquecidos se não fossem os eventos que se seguiram.As lembranças anteriores á tragédia.
A tragédia de uma empresa ou negócio está em se eleger um líder que toma decisões deixando claro que ele administrará conforme seu conhecimento, experiência e feeling, e, tão logo ele comece seu trabalho, suas decisões são questionadas. Ou se escolheu o líder errado, ou o posicionamento de quem interfere em suas decisões é retrato de imaturidade.
Cansei... Álcool definitivamente é uma desgraça, uma tragédia, ele destruiu minha familia, destruiu muitas famílias que eu conheço, e agora chega... De hoje em diante minha meta é não beber álcool nunca mais, no máximo do máximo uma taça de vinho e olhe lá, raramente. Não consigo mais lidar com toda essa hipocrisia e seguir com a consciência tranquila sem fazer nada. De sintéticos também eu to fora! Já conheci meu lado obscuro, negativo e inferior o suficiente, agora é um momento de profunda reflexão, profunda limpeza e profundo desenvolvimento, e essas toxinas tão indo na direção contrária: sujeira, ignorância, ilusão, dor, doença, disso tudo eu já estou farto! De desgraças o mundo já está cheio, faço questão que minha vida não se torne mais uma, como muitas que eu vejo ao meu redor. Cada um faz o que quer da vida, mas se tentar me atrasar... É poucas idéias...
Perdemos o compositor da paixão e da tragédia em cada passo do Flamenco:Paco de Lucia. Sua música vai resistir enquanto existir uma dançarina de Flamenco de pé. Seu corpo se foi, mas a força que rege cada nota de suas composições ecoarão pelos palcos do mundo. Apagam-se as luzes, cerram-se as cortinas, porém esse não será o último ato daquele que usou de sua guitarra flamenca para afirmar a existência do povo cigano em todas partes do mundo.
Humanos, belos humanos. Quantos exalando hipocrisia? Será que diante de tanta tragedia coletiva, passarão ainda a duvidar da tragédia individual? Será que agora vão compreender a necessidade gentil de cuidar da própria saúde? E que saúde não é apenas ingerir os lights/dights/zero. Será que aprenderão que na imensidão deste mundo, temos que buscar a felicidade aqui, dentro de si mesmo, dentro de seus lares. Será que agora, ao invés de investir milhões em estadios gigantescos para um evento ou para seu proprio bolso, vão aumentar as cotas de valores para a saúde publica, sem a necessidade de seus “jeitinhos” de ganhar dinheiro nisso? Será que agora o mundo todo entendeu o valor que cada um tem dentro de cada espaço, e que mesmo diante de todo capitalismo, vamos parar ao final da vida num mesmo lugar? Será que continuarão a fechar os olhos para o mundo, e a enxergar o próprio umbigo, o qual camuflado pelo egocentrismo não o permite RESPEITAR?Será? Será? O mundo está vasto de aversões.
