Textos de poema
Sinto pela minha capacidade de sentir demais
Sinto por todas as vezes que perdi a paz
Sinto por correr desorientado na escuridão
Sinto quando precisei, mas soltei minha mão
Sinto pelas vezes que feri e fui ferido
Sinto quando não deixei que o amor fosse nutrido
E quando sinto dói bastante, não vou mentir
Mas a vida é sentir para viver e viver para sentir
Uau...
Mais já...Parabéns!!!
E de repente,
Acabou, terminou
E você nem percebeu
Como foi que aconteceu
Um ciclo concluído
Sem você permitir,
O tempo decidiu que era
O momento da despedida,
Foram momentos incríveis,
Outros, muito intensos
Outros, tensos
Dias de frio na alma
Pela despedida de alguém,
Dias em claro,
Muita ansiedade
Aquele aperto no coração,
Na hora de tomar
uma decisão,
Escolher entre dois caminhos,
Sem saber qual o melhor,
Foram tantas experiências...
Que você nem acredita,
Que um ano inteiro
se passou,
Alguns momentos,
o ciclo durou séculos,
Noutros, um segundo...
Mas hoje é momento
pra esquecer tudo que
não deu certo,
Fazer novo projeto
Tecer novos sonhos,
Elaborar novos planos,
Pensar que você merece
A medalha da vida,
Agradecer a Deus e,
ao Universo,
Por você poder ler
agora esse poema,
Depois de dias de agonia
Vividos na pandemia,
Muitos partiram
E você está aqui,
Graças a Deus,
Por isso quero te dizer,
Obrigada por existir
Deus abençoe a sua vida,
Feliz aniversário,
Felicidades e sucesso!!!
Eu sento e olho para o rio, os pensamentos formam cardumes de amor e a beleza das águas do Tejo são inexoráveis; olhando para eles, a superfície brilha e se espalha como as notas de um piano enviado ao mar e com amor.
O Tejo bebe as cores da cidade, sobre elas eu abro o coração a Lisboa em que te encontras, as colinas
emolduram as raizes que à terra
nos ligam. Para os meus olhos
é momento de pausa: as coisas
que interrogo não resistem à maré,
não dão respostas; perdem-se no Tejo
como tudo o que a memória não reteve.
Deixa eu amar
seu corpo
Enquanto você,
abusa do meu emocional
A depressão habita
Olhos cinzas
Martírio aos iletrados
Poético aos escritores
Eu, sou um camaleão
Que em meio a chuva
Se camuflar
Para contemplar a dor
Meus, destroços
Foram varridos para o tapete
Deixe suas, mágoas em mim
Feito poeira pisoteada
Odor pornográfico da angústia
Excita os fracassados.
O pó da terra agarra
nos rotos chinelos
desgastados pelo tempo
que ainda protegem os pés,
de jovens e crianças
que nasceram de um lar
que não possuem um par de meia
Sala ampla, mesa farta
Na casa de poucos têm!
Na maioria do povo,
a fome é o que mais convém
Pelo olhar dos poderosos,
os pobres são onerosos
dos tesouros que a Pátria tem.
Lutando por uma pátria justa.
(LUA, Pedra da. Poeira e fome. In: GONDIM, Kélisson (Org.). Vozes Perdidas no tempo. Brodowski: Palavra é Arte, 2020. p. 90).
O sonho da Pátria Livre
vem do ventre das fêmeas.
Que entre flores e frutos,
ousam somente sonhar
Com uma pátria justa e livre
que os seus filhos abriga
em marcha e luta
para uma sociedade decente.
Entre lutas e dores
Seguem carregando sementes
de melhores dias e formas
de se viver com Justiça
Com homens, mulheres
Jovens e crianças
Uma pátria em mudanças
Que acolha toda gente
E abrigue todos os sonhos
Daqueles que vivem somente
Lutando por uma pátria justa.
(LUA, Pedra da. Sementes da Pátria justa. In: GONDIM, Kélisson (Org.). Vozes Perdidas no tempo. Brodowski: Palavra é Arte, 2020. p. 89).
Pela ponte da estrada
ela ficava olhando o menino
que vagamente caminhava.
Lá de cima ela sonhava
com o dia que tocaria
a pele macia
do Menino do rio.
Eram crianças e imaturas
Não havia nem as maldades
que se criam na adulta imaginação
Tudo era puro e de verdade
no inócuo do coração
Quando menina ela o amava
De longe olhava o Menino no rio
Um dia, na ponte, ela o encontrou
olhando em seus olhos, tudo contou
Num beijo durou como sendo infinito,
Agora em seus braços, o Menino do rio
Era, enfim, seu grande Amor.
(FERGOM, Edleuza. O Menino do Rio. In: GONDIM, Kélisson (Org.). Vozes Perdidas no tempo. Brodowski: Palavra é Arte, 2020. p. 104).
Menino, conta pra mim a tua história!
Sei! Está guardada em tua memória
Teu tormento transformado em superação
Conta, menino, conta pra mim tua canção!
Tudo envolve amor e euforia
Questões em prosa e poesia
Tão quanto tua Maria envolventes
De frescores suaves, beneficentes
Virtudes de inestimada alegria...
Menino, como é belo o teu viver!
Propagas prazeres ante à solitude
Da calma o coração passa a tremer
de tantos que te querem vicissitude
Faças, Menino! Faças emudecer!
A voz que também não soube ouvir
De pequeno que não para de sorrir
As gargalhadas que não te podes perecer
Não ocultes o prazer jamais, Menino!
Dos saberes, dos amores, do bem viver
Que ser pequeno e ser forte leonino
E ter garras pra então se defender
Mostres o teu sonho, grande Menino!
Que tu sonhas junto a outros partilhar
E o mundo vem, Menino, transformar.
(PIRES, A. F. Menino. In: GONDIM, Kélisson (Org.). Vozes Perdidas no tempo. Brodowski: Palavra é Arte, 2020. p. 17).
Quando a gente estava junto
Tudo perfeito ficou
Depois que nos separamos
Tudo no mundo mudou
Estrelas não brilham mais
A lua se escondeu
A chuva parou nas nuvens
O sol não apareceu
A flor perdeu o perfume
O jardim todo murchou
Passarinho entristeceu
Nunca mais galo cantou
O doce ficou amargo
O salgado azedou
O azul embranqueceu
E o verde amarelou
Nas cobras nasceram pernas
Leão feroz amansou
Minhoca bate em galinha
E elefante falou
A terra perdeu a força
E o maior Rio secou
Os peixes vivem chorando
E o cachorro voou
Pro mundo ser como antes
Preciso do seu amor
Pare, pense e analise
O tamanho do seu valor.
(SOPHIA, Ireni. Sem você tudo mudou. In: GONDIM, Kélisson (Org.). Vozes Perdidas no tempo. Brodowski: Palavra é Arte, 2020. p. 67).
Eu te amo em silêncio
Não sei como isto aconteceu
Mas sinto que também me ama
Com o seu olhar no meu
Sempre que nos encontramos
Nós ficamos nos olhando
Sem dizer nada um pro outro
Só os corações falando
Parece que tem um ímã
Que puxa o nosso olhar
Eu fico te admirando
Sem conseguir disfarçar
Você é um homem alegre
Gentil e lindo também
Em você eu vejo tudo
O que desejo em alguém
O dia que não te vejo
Fico sem felicidade
Olho suas fotos no face
Pra matar minha saudade
Eu te amo loucamente
Não sei mais o que fazer
Não quero me revelar
Mais sofro em te querer
(SOPHIA, Ireni. Te amo em silêncio. In: GONDIM, Kélisson (Org.). Vozes Perdidas no tempo. Brodowski: Palavra é Arte, 2020. p. 71).
Permitas, meu amigo,
que eu toque as suas mãos.
Agradeço imensamente
por sua gentil atenção.
Estás sempre comigo
bem antes da concepção.
Com você aprendi que a vida
é feita de muita escolha
e que as causas irracionais
podem ter efeito-bolha.
Em meio à diversidade
que a vida proporcionou,
Aprecio as maravilhas
que a natureza criou.
Estando perto ou distante
é comum observar
que seu toque irradiante
faz o coração pulsar.
“Tudo ao seu tempo” ou
“Devagar também chega lá”
“O tempo chegou”
“É tempo de semear”
A colheita é abundante,
e é certo que virá,
Aquilo que se semeia,
um dia se colherá.
A pressa é aliada de muitas comemorações,
O egoísmo não permite dar explicações.
Mas com o tempo compreendi onde está o Criador.
Que a longevidade do homem é fruto do seu amor.
Escutem, se acalmem e esperem!
Tudo no seu tempo e lugar.
Apreciem o Belo e sejam gratos
porque toda beleza é viver e amar.
(COSTA, Benedita Lopes da. Tempo. In: GONDIM, Kélisson (Org.). Vozes Perdidas no tempo. Brodowski: Palavra é Arte, 2020. p. 46).
Uma vez um homem sábio lendário disse.
E, quando tentarem assustar-nos, a sacrificar os nossos direitos humanos elementares, não seremos intimidados nem desistiremos, e enquanto vivermos e respirarmos dia após dia é uma vitória sobre a mentira, a difamação, a perseguição, Conspiração, Ódio e xenófobia e não seremos silenciados.
como se não bastasse
que já vivemos aprisionados pelo sistema do homem
em meio a tanto regresso e desordem
ainda somos conduzidos a viver mascarados
para nos lembrar do quão somos silenciados
como se não bastasse
que já temos um prazo de validade
que somos marcados e codificados
em nossas identidades
ainda somos sintonizados a assistir
a perda da nossa liberdade
a mentira travestida de verdade
a apatia desfilando na sociedade
a autocracia maquiada de constitucionalidade
e ainda se não bastasse
ter que nos acostumar a ver as pessoas partindo
somos obrigados a ver a natureza se destruindo
o mundo se dividindo
a humanidade sucumbindo
o amor se extinguindo
para nos lembrar que seguimos mungidos
São duas as formas de amar.
A primeira é amor que nasce de dentro,
que brota como sentimento
e se expande para fora.
Já a segunda, é o amor que veio de fora
e ficou estampado do lado de dentro,
é o que reprime os sentimentos, mas que
apesar da diferença,
ainda continua sendo amor.
O primeiro, é considerado o amor verdadeiro,
o amor correspondido, duplicado,
já o segundo, é o amor do sofrimento,
ficou reprimido, o amor solitário, mas que apesar do contratempo,
ainda continua sendo amor.
Se não quiser sofrer,
que seja o amor compartilhado,
o amor interagido,
que é compreendido e que a morte não tocou.
Agora, se não der tempo,
que seja o amor estampado, padecido,
considerado o mais sofrido, cheio de lágrimas e dor,
mas que apesar do toque da morte,
ainda continua sendo amor
Amigo de fato
Amigo de fato
te acolhe no ato,
não dá as costas
oferece a mão,
leva em consideração.
Mesmo que não concorde,
respeita sua decisão.
Amigo de fato,
não se ausenta,
mesmo estando longe
é acessível, disponível,
a gente sabe que pode contar.
Amigo de fato,
é um irmão
que quem escolhe
é o coração.
Eu cansei de sentir, me perdoe,
mas não, não vou me fazer sentir.
Não quero mais sofrer.
Porque por mais que seja lindo,
por mais que no início seja alegre,
se eu me permitir
uma hora vai doer,
e não quero mais por isso passar.
Não quero ao menos sentar e sangrar e
estancar esse sangue com rimas fracas que falam como é bom amar.
►Sofrendo a sós
Dizem que é muito difícil dizer adeus
Então não me diga, apenas se vire e vá embora
Leve consigo seus sentimentos, junto aos meus
Sentimos que tínhamos poucas horas
Só não imaginei que pediria a Deus para que você ficasse
Não pensei que iria doer tanto, meu peito chora
Quero me esconder, para que não vejas minhas lágrimas
Por quê? Te machuquei tanto assim? Que mágica
De repente me tornei ausente, como? Fiz de tudo para evitar sua partida.
.
O que tinha no bolso eu gastava, sem resistir
Tudo o que fiz foi para te ver sorrir
Tudo o que seus olhos cobiçavam, em brilho, eu comprava
Errei? Fiz tudo o que me pediu, me fez até desistir,
Do meu futuro, dos meus sonhos
Por que agora me maltrata?
Não te chamei de "anjo" o suficiente? Quer mais o que de mim?
.
Pensei até em me desfazer do que tenho,
Para te dar aquele vestido caro, e chique
Ou aquele tênis, que acabou custando mais de quinhentos
Tudo para saciar sua avareza e soberba, que ainda existem
Perdoe-me se não estive presente em alguns momentos
Eu estava me esforçando para satisfazer seus caprichos, foi por isso
E, mesmo que eu já tivesse sido alertado pelos amigos
Estou morrendo por dentro em te ver abrindo a porta
Burrice? Talvez, mas, não escolhi por quem eu iria me apaixonar
Agora choro, por não querer ficar sozinho, na copa.
.
Como faço agora?
Começo apagando as nossas fotos?
Como que eu faço agora?
Ver se restou algo aqui que seja nosso?
Nunca fiz isso
Como que faço para não ficar chorando?
O meu rosto está bastante molhado
Como faço? Como paro de ficar soluçando?
.
O que faço com os textos que escrevi para você?
Devo queimá-los em sinal de como me sinto ao te ver partir?
Sinceramente, não sei como vou dormir, se conseguirei adormecer
Eu lutava tanto por um mundo ideal para ti
Por que não me compreendeu? Tinha tanta raiva assim do meu ser?
.
Acho que sei porque machuca tanto
Nunca amei e beijei alguém antes de te conhecer
Já te falei isso uma vez, não construí bem os meus planos
Acho que foi isso, mas, está doendo, muito mesmo, para valer
Sinto que não serei digno de mais ninguém, e agora, o que fazer?
Já não sei mais escrever "te amo", sem me sentir só aqui
Quero aquele abraço de novo, daquele carinho raso que me dava
Mas, agora que você se foi, ficarei infeliz, escrevendo nada de bom
Faça com que passe logo, Deus, por favor, não aguento muito mais
Não quero existir, mas também não quero mentir dizendo que estou bem,
Em alto e bom som, por que só estarei disfarçando minha dor
Jamais pensei que me sentiria assim, enquanto meus sonhos foram sepultados
Mate-me, carrasco, corte essa cabeça que tanto dói, antes que eu faça algo pior.
SEJA RARO
Quando a vida for cruel
e quiser te machucar,
Quando esse mundo for pesado
e quiser te esmagar
Seja raro, e mostre ao mundo
como tudo isso superar.
Quando Superar parecer impossível
e nada lhe ajudar
quando tudo for incerto
e você só duvidar
Seja raro e acredite
tudo isso vai passar.
Quando o caminho for difícil
E suas pernas fraquejar
Quando não se tem rumo
e nem lugar pra chegar
Seja raro, reinvente sua estrada
e comece a caminhar.
Quando te faltar o ar
e força pra continuar
Quando os obstáculos
te fizer desanimar
Seja Raro, siga em frente
e nunca pare de tentar.
Quando a maldade te assombrar
e tudo que é bom se ocultar
Quando não tiver carinho
e o abraço lhe faltar
Seja raro, sorria e
reaprenda a amar.
Quando fracassar
e não tiver ninguém pra te ajudar
quando tudo que é ruim
conseguir te derrubar
Seja Raro, tenha fé
e comece a levantar.
Quando não tiver saída
e a solução não encontrar
Quando não houver mais esperança
e for difícil suportar
Seja raro, e entenda que é depois
dos fracassos que se começa a prosperar.
Enfim,
Para ser raro, é preciso ser
resiliente e eficaz
dar o passo à frente
Enquanto todos dão um passo atrás
fazer o que ninguém faz
Ser persistente e desistir jamais.
Valor inestimável
Nada como o sossego diário
A paz da mente no travesseiro
O vida num verdadeiro cenário
O Tempo, com qualidade, sendo um bom companheiro
A saudade visitando as lembranças
Recordações nos proporcionando sorrisos
Pular, cantar, dançar como as crianças
Ter nos amigos, diversos abrigos
Lamentar não ter conquistado um coração
Mas o encontro ser gratidão no fundo da alma
Amanhecer com a certeza do dia em construção
Ser capaz, na tensão, manter a tão difícil calma
Entender que, na vida, nem tudo se encaixa
Dissabores também fazem parte
A autoestima muitas vezes fica em baixa
Mas a esperança não é item de descarte
Quando o sonho ainda pulsa vibrante
Por mais que, nos nossos momentos frágeis, ele decline
É porque foi atribuído à alguém especialmente gigante
Produza-se. Arregasse as mangas.
Faça acontecer. Seja vitrine
Tudo pode ser surpreendente e valioso
Quando o prazer de viver é a base de tudo
Se há fé, cada dia é milagroso
Quanto ao resultado, é aprendizado fecundo
Uma dica pra quem até aqui nada entendeu
Nem sempre o que queremos é o melhor para nós
O nascimento a bonança não nos prometeu
Vai devagar, para não ser o seu próprio algoz
Construa com carinho cada momento da sua história
Mas atente para quem é seu coadjuvante
Nem todos à volta são afins à sua vitória
Observe se derrotas são a tua realidade constante
Mas se tens ao lado um fiel parceiro
Alinhado à tua valiosa missão
Tens o privilégio de partilhar teu roteiro
E constatar o poder de uma sagrada união
Nada como a vida no sossego diário
Nada como uma noite relaxante
Do sono tranquilo ser o proprietário
Do arrependimento manter-se distante
Deixe a vida decorrer na certeza
Que não estamos sós nessa jornada
Quanto mais verdade e menos esperteza
Mais iluminado será o palco da tua chegada
AS TRÊS ROSAS
As rosas são colhidas
Montadas num belíssimo buquê
Presente cheio de significado
Para quem o receber
Infelizmente, sua beleza é finita
O tempo, a sua vida, limita
Se vai num instante, no passo dos ponteiros
Quem dera não fosse tirada do seu canteiro!
Mas o que aconteceria
Com a surpresa? Tocar corações?
Com a gratidão? A alegria?
Com as grandes recordações?
Rosa, por que nos deixar
E a saudade tomar o seu lugar?
Do dia, jamais vamos esquecer,
Em que três rosas deixaram seu buquê.
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