Textos de poema

Cerca de 11018 textos poema Textos de

Pesa dentro de mim
O poema que não escrevi
A carta de amor que não entreguei
Os livros que não li
A mágoa que não externei.
A comida que um dia rejeitei
A esperança que não esperei
Pelos pesares da vida!

Sobra dentro de mim
A inquietude de viver.
O drama que não encenei
A verdade que omiti
O beijo que não roubei.
A vontade que reprimi
O choro que não confessei
Pelos atos que cometi!

Inserida por genesiocavalcanti

O QUE RESTARÁ DESTE POEMA?

O que restará deste poema
quando a boca silenciar?
Quando a mão trêmula
cansada, desnorteada
não conseguir o papel segurar
o que restará deste poema?

Ainda que haja vida além
que faça reviver, suscitar
como lê-lo sem se importar
com o próprio sentimento
se a escrita é triste, singular?

Como saber conciliar
vida, tempo, envelhecimento?
Quando a precisão do tempo
tomar de assalto o momento
e, percebendo-se a fragilidade
do corpo, d'alma, da mente
o que do poema permanecerá?

O silêncio do adeus?
a dor, a tristeza, a saudade?
Ou a última lembrança do desejo
incapaz de poder versejar?

Inserida por genesiocavalcanti

Poema - Guardei só pra mim, só pra mim guardei

Pode parecer egoísmo
Ou pode parecer libertação
Guardei só pra mim
Só pra mim guardei

As noite vivas de loucuras
As manhãs que cedo me fizeram
Os sorrisos das coisas longe
Longe que me fez tão perto

Dentro de mim guardei
As doces lembranças
Que as fotos não registraram
Mas o momento Marcado
Que meu coração fotografou

Dentro de mim encontrei
Também amargas lembranças
Que as fotos não registraram
Mas o momento Marcado
Que meu coração fotografou

Autor: Douglas Almeida Vergilio

Inserida por Douglasalmeidavergil

Agora um Poema:
Faça, e coloque no trabalho todo seu amor, profissionalismo e dedicação.
Dedico esse pequeno poema que fiz, a cada uma das guerreiras, e guerreiros, que pela vida a costurar, tem muita história pra contar....
A costureira
Costureira...
que veste o preto,
veste o branco;
veste o rico
e veste o pobre,
veste a alegria
e veste a tristeza
só não veste a frieza
que vai nesse coração
de achar que o seu couro
é melhor do que o do irmão...
Costureira... costureira...
Que do pano faz história,
Com a criação de suas mãos, vais deixando marcas em nossa memória...
Tinna Barbosa

Inserida por tinna_barbosa

Difícil Poema de Amor

Separo-me de ti nos solstícios de verão, diante da mesa do juiz supremo dos amantes.
Para que os juízes me possam julgar, conhecerão primeiro o amor desonesto infinito
feito de marés ambulantes de espinhos nas pálpebras onde as ruas são os pontos únicos
do furor erótico e onde todos os pontos únicos do amor são ruas estreitíssimas velocíssimas
que se percorrem como um fio de prumo sem oscilação.

Ontem antes de ontem antes de amanhã antes de hoje antes deste número-tempo
deste número-espaço uma boca feita de lábios alheios beijou.

Precipício aberto: ele nada revela que tu já não saibas.

Porque este contágio de precipícios foste tu que mo comunicaste
maléfico como um pássaro sem bico.

Num silêncio breve vestiu-se a cidade.

Muito bom-dia querido moribundo. Sozinho declaraste a terceira grande paz mundial
quando abrindo os olhos me deste de comer cronometricamente às mil e tantas horas
da manhã de hoje.

Deito-me cedo contigo o meu sono é leve para a liberdade acordas-me só de pensares nela.
As casas e os bichos apoiam-se em ti. Não fujas não te mexas:
vou fixar-te para sempre nessa posição.

Que há? Abrem-se fendas no ar que respiro vejo-lhe o fundo. Tens os olhos vazados.
Qual de nós os dois "quero-Te" gritou?

Bebe-me espaçadamente encostada aos muros. Se és poeta que fazes tu?
Comes crianças jogas ases sentado és uma estátua de pé a cauda de um cometa.

Mães entretanto vão parindo. Os filhos morrerão ainda? Entregas-te a cálculos.
Amas-me demais.

Confesso: não sei se sou amada por ti.

Virás
quando houver uma fala indestrutível devolvida à
boca dos mais vivos. Então virás vivo também. Sempre esperei ver-te ressuscitado.
Desiludiste-me.

E iremos com o plural de nós nos leitos menores onde o riso, onde o leito do rio
é um filho entre os dois. Que farei de teus braços de meus cabelos benignos que faremos?

Nasci-te da minha pele com algumas fêmeas te deitei por vezes. Conheces-me.
Não me tens amor

Grave esta corda cortada agudo seixo me ataste aos olhos para me afundar.

Só por grande angústia me condenas à morte se de mim te veio a cidade
e os minúsculos objectos que já amaste ou que irás amar um dia espero.

Inserida por pensador

POEMA POUCO ORIGINAL DO MEDO

O medo vai ter tudo
pernas
ambulâncias
e o luxo blindado
de alguns automóveis
Vai ter olhos onde ninguém o veja
mãozinhas cautelosas
enredos quase inocentes
ouvidos não só nas paredes
mas também no chão
no teto
no murmúrio dos esgotos
e talvez até (cautela!)
ouvidos nos teus ouvidos

O medo vai ter tudo
fantasmas na ópera
sessões contínuas de espiritismo
milagres
cortejos
frases corajosas
meninas exemplares
seguras casas de penhor
maliciosas casas de passe
conferências várias
congressos muitos
ótimos empregos
poemas originais
e poemas como este
projetos altamente porcos
heróis
(o medo vai ter heróis!)
costureiras reais e irreais
operários
(assim assim)
escriturários
(muitos)
intelectuais
(o que se sabe)
a tua voz talvez
talvez a minha
com a certeza a deles

Vai ter capitais
países
suspeitas como toda a gente
muitíssimos amigos
beijos
namorados esverdeados
amantes silenciosos
ardentes
e angustiados

Ah o medo vai ter tudo
tudo
(Penso no que o medo vai ter
e tenho medo
que é justamente
o que o medo quer)

O medo vai ter tudo
quase tudo
e cada um por seu caminho
havemos todos de chegar
quase todos
a ratos

Inserida por pensador

O poema que ainda não fiz é perto, é longe, é dentro, é fora. É aquilo de oiro do sol, aquilo de sonâmbulo luar. É pertencimento de regaço a conflitar suas águias de alados. O poema que ainda não fiz esbarra em sombras para rasgar fulgências. É ilha e deserto a dizer desse jeito assim visceral e fatal sobre aprender e sentir VIVER.
Na pretensão de fazer-se verbo, o poema que ainda não fiz, convulsiona verdades doutros para fazê -las, por fim e por começo, minhas. Quiçá, possa eu tê-las, quiçá assim possa eu, sê- las. O poema que ainda não fiz, desarruma certezas, desajeita quietudes, desassossega silêncios, realinha olhares. Maldição consentida que conversa comigo num diálogo estranho, descalço, portanto, íntimo. Desses estranhos que salgueiam, que braseiam, ternuram, adoçam os tudos e os nada em nós. O único acontecer capaz de fazer conhecida, fazer liberta uma mesma alma para muitas vidas. O poema que ainda não fiz, é tecitura das vontades e dos quereres pagãos. É confluir sagrado e profano no inalienável e incorruptível dever SER. Vê como monge em clausura o já tido, sente como entranha cigana o ainda não sido. A licença é para partir. Partir sob ânsia selvagem, alheia ao morno, alheia ao raso, alheia ao atalho, alheia à metades. O poema que ainda não fiz rabisca versões outras de mim, a mãos leves ou carrascas que sejam, sem interrogar porquês, sem censurar soturnos, sem pretender conclusões, sem avultar finitudes. O poema que ainda não fiz, arrasta madrugadas para amanhecer encontros a baloiçar inícios. E quão híbrido de sentires é esse encontro. O poema que ainda não fiz, gargalha gostoso pedaços sonetos da vida. Descansa no papel todos os êxtases de sentir. O poema que ainda não fiz, confia ao mar um girassol de tarde outonal forjado entre sede e fonte como lenda e feitiço de amar a pretender fazer daquele mar, habitar querente de seus tão íntimos e imortais badulaques de amor. No poema que ainda não fiz, existo e subsisto num alto e largo apelo por SER. Tudo o que fascina e por algum descuido acumina, habita teus verbos. Por crença, por rendição por confessa paixão, dou- te em poesia telúrica, vida. Vida já desde o útero, prometida ao divino e inexorável impudor do INTENSO.

Inserida por luverlymenezes

Meu primeiro poema de amor

Eu lhe prometi um poema escrito num guardanapo de papel. Prometi escrever uma rima pra combinar com seu sorriso lindo, mas como posso dizer em palavras o que sinto?
Sentir não cabe em verbos, não se encaixa nas frases perfeitas, foge aos padrões gramaticais. Mas eu vejo você e sinto seu coração pulsar encostado no meu peito, não tem jeito!
Senti você enquanto estávamos olhando para o mar de Ponta Negra, sentadas ao lado do quiosque vinte e dois, que por acaso foi o dia que pela primeira vez beijei sua boca.
Ah, eu sinto você e sinto muito, sinto os seus olhos querendo ler minha alma e querendo entender que viagem mais louca essa entre mim e você.

Inserida por nildinha_freitas

A te escrever!

Estou a escrever
Um poema a você
Sem rimas e versos
Apenas sentimentos

Te mostrar o valor
Ao longo dos trechos
Como o mundo é lindo
Apenas ao seu contexto

As linhas longas
O meu amor escrevo
No melhor papel

Os meus desejos
Você está a ler
Apenas um texto

Inserida por RaphaelDouglas

O Parto do Poema

Me aproximo da janela de casa
Olho para este pedaço de mundo
O ar que vem de fora é combustível para minha inspiração
Meus olhos captam várias perspectivas
Já está dado o pontapé inicial.

Começo com uma idéia mas muitas das vezes termino com outra
Perco o domínio das palavras
É como se elas me usassem a sua vontade
Fazendo com que eu as conduza ao ato criativo
Para que se tornem vida, em vez de meras palavras.

Inserida por rbas10

História para ninar.

Eu sou um lindo poema,
Com estrofes e versos a rimar.
Eu sou aquele poema,
Eu sou quem sabe amar.

Eu sou aquele poeta,
Que enxerga e estuda o amor.
Eu sou aquele poeta,
Que mal sabem da valor.

Eu sou o homem que declama,
Que grita alto o seu seu bem querer.
Eu sou o homem que declama,
Que é apaixonado por você.

Eu sou aquele velho,
Que em meio a multidão e está sozinho.
Eu sou aquele velho,
Que não tem mais o seu ninho.

Mas, apesar de tudo isso
Eu sou aquele poema,
Que não cala e nem vai calar.
Apesar de tudo isso
Eu sou poeta,
a lhe ninar.

Inserida por Jean_Quintino

Poema para ninar.

Dorme, dorme minha gente,
O sol já vai raiar.
Dorme, dorme minha gente
E não esqueça de sonhar.

Dorme, dorme bela moça,
No aconchego de sua cama.
Dorme, dorme seu rapaz
E sonhe como criança.

Dorme, dorme meu menino,
Não precisa madrugar.
Se acalme oh criança,
A ansiedade vai passar.

Dorme, dorme garotinha,
Não existe bicho papão.
O maior dos monstros que existe
É o homem que recebe não.

Dorme, dorme povo negro,
Sem saber se vai acordar.
Se é acorda? É com tiro.
Se não acorda? É por matar.

Dorme, dorme meus fiéis,
Religião não mata não.
Religião não molda caráter
E fé nenhuma é maldição.

Dorme, dorme povo pobre,
Muitas vezes sem jantar.
Dorme, dorme povo nobre,
Sem ter com que se preocupar.

Dorme, dorme minha gente
Que na manhã tudo passará.
Dorme, dorme minha gente,
Quem sabe o amor ressurgirá.

Dorme, dorme sociedade,
Cega de tanta ambição.
Mas já é hora de acordar,
80 tiros não é enganação.

Acorda, acorda meu povo
A manhã já chegou.

Inserida por Jean_Quintino

Um poema na calada da noite, de beber um gole de amor distante.
Misterioso.
Corpo.
Arde.
A alma nudez dos amantes...
O coração vibrante explode.
No escuro o desejo ungi.
Um poema com uma valsa
no gelo, fora do comum.
Transbordante.
Cheiroso.
[Entre a poesia lírica o poema]
Romântco.
Apetitoso.
Lascivo.
Infinito.
Infla de fatal beleza.

Inserida por EdivaniaSantos670

Saudade vem sem avisar
E nós não sabemos o que falar
Mas em forma de poema
Vou tentar amenizar

Pois saudade é um passado
Que gostamos de amar
E por isso vim aqui a minha saciar
Pena que passa rápido e logo preciso voltar
Cheio de felicidade e bem estar.

Depois de algum tempo a pantera você legalizou
E até a Lana Del Rey entrou!
E sempre tem aquele "Kiss-me Hard before you go"
Acompanhado de um "never let me go"

Te elogiar não poderia ficar de fora
Então vou lhe dizer sem demora
Pois o tempo passa lá fora
E eu já estou indo embora.

A cada novo encontro
Desvendo mais um ponto
Dessas reticências sem fim
Entre histórias e contos que você diz pra mim.

O bom de ser seu amigo
É que posso confiar sem perigo
Posso dizer sem esperar nenhum castigo
Mesmo eu sendo mal resolvido
Obrigado por ter paciência comigo.

É sempre bom ter um bom amigo
Ainda bem que isso aconteceu comigo.
Que o destino seja fiel contigo
E se realize no melhor sentido.

Valor não se é aplicado
Em algo inestimável
Por isso se é bem conservado
Mesmo eu estando sempre aqui do outro lado

Mais ainda bem que o ser humano
Gosta de inventar
Sendo assim, basta uma chamada realizar.

T amo.

Inserida por matheus_augusto_2

Apenas um poema...

Eu não pertenço as regras!
Sou livre, sou do mundo.
Sou a liberdade dos sonhos,
da pressa dos absurdos
e nenhuma voz me cala,
a não ser a dos que são mudos!

Pertenço a uma espécie de gente
que não se importa com a aparência,
pois o mais belo que existe é invisível.
Sou obediente aos meus instintos,
numa selvageria de bicho e fada.
Rasgo os planos sem sentido
que o resto da humanidade propaga!

Não sou aquela que cala
diante da dor e da injustiça.
Empunho bandeiras pesadas,
principalmente as mais difíceis!
O que me emociona é a certeza
dos passos dados nesta estrada!

03/05/2019

Inserida por angelamslara

com um poema simplório
o poeta disfarça pretensão
só escreve em caso de tédio
e se rima ruim é por opção

com um poema médio
o poeta pode ser qualquer outro
pisca os olhos pretos de novo
e a lua prata bate no prédio

com um poema pomposo
o poeta se leva muito a sério
é lido no hall por um amante maldoso
que imita a voz do pica-pau

Inserida por pensador

Gênese Poética

Cada poema de um escritor é como um filho que foi gestado com carinho em seu sagrado ventre poético. Às vezes, o processo de gestação é demorado, outras vezes não. Quase sempre o parto é natural e sem nenhuma dor. No instante do nascimento, se cria um vínculo emocional eterno entre o poema e o seu autor. Vínculo este que nem o tempo desfaz. Depois de parir, a escolha do nome é um dos momentos mais emocionantes, seguido do registro em seu nome. Como toda mãe zelosa, um escritor não admite que toque em seus filhos. Se quiser arrumar briga com ele, pelas próximas dez encarnações, basta tocar em um fio de cabelo do seu filho. Então, não tente tomar para si um poema dele.

Inserida por ednafrigato

AMOR

Na minha nudez
Que eu seja um poema
Um corpo, uma alma
Que o rio rasga e o mar beija
Sem dó como eu gosto
Chocalhando o meu silêncio
Nas palavras que me devoram
Entre os sonhos de amor
A transbordar em paixão
Na minha nudez
Que eu seja um verso
Um corpo, um amor
Que o rio beija e o mar rasga
Em desejo numa sedução de ti

Inserida por Sentimentos-Poeticos

Te trouxe um poema Anna
Com você Ohana
vim com flores meu bem
E de quebra trouxe meu amor também

Você aquela menina de sempre
Com aquele sorriso de sempre
Com o mesmo cabelo de sempre
Com o mesmo cheiro de sempre
Eu quero isso pra sempre

Ainda não a um nós mais tou tentando
Pra isso venho conspirando
Enquanto o nosso amor flui
Nós estamos apenas começando
Você é uma coisa boa que vem se aproximando

Quero assistir Shakespeare contigo anna
Nós dois agarradinho na cama
Quando acordar passa a mão e te sentir
Te olhar e te ouvir

Teu amor me beneficia
A curto a médio e a logo prazo
E isso que o meu cérebro me notícia
Tou nos Regan em um vaso

Inserida por Joerlysonislan

Poeta e poema

Escrevo minhas palavras
Em meio ao vazio sem nada
Crio rimas de poesia
Um poema de minha autoria

Tudo isso tem um sentido
É como percebo as coisas e sinto
Meus pensamentos e sentimentos
É parte de mim , é quem eu sou

Somente tenho a certeza
Ao menos para mim
Isso tem um grande valor
E também não busco elogios

Apenas guardo em sigilo
A minha inspiração
Mas , minha motivação é nítida
Facilmente vista

Mesmo assim , dificilmente
As palavras são entendidas
Aparentemente se codificam
Pelo olhar do racionalismo

Não é a interpretação que é errônea
Mas sim , agir como se nada fosse claro
Pois os versos já estão postos
E por si próprios já falam ao leitor

Que se recusa a escutar
E chega a conclusões incoerentes
Totalmente diferentes
Da mensagem que o poeta quis mostrar

Inserida por CastelhanoWolf

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