Textos de Morte de Filho
"Heróis." Será possível que eles existam? Com certeza existe e conhecemos alguns usando seu disfarce humano. Vocês sabem, heróis estão sempre disfarçados!
Não importa o risco a correr, esses heróis estão ali... Agora imaginem todos esforços, cansaço, quebras de protocolos, exaustão, para resgatar um braço, o que serão capazes de fazer para salvar uma vida, quais serão os limites? Será que existe um limite? (........) Existe sim: A própria vida!.. (Arabiades Duarte, colaborador na 5a CIBM/Chapadinha)
Preta não é parda,
Lugar de mulher é onde ela quiser,
Gay pode usar saia,
Respeite o nosso candomblé.
O machismo mata,
O feminicidio só aumenta,
A bala perdida dízima,
Só derrama sangue vermelho.
Amar ao próximo pelo visto jamais,
Homofobia mata em praça pública,
A xenofobia parece ser eficaz,
Pra jogar milhões e milhões nas ruas.
Já escolheu quem deve morrer ?
Já decidiu quem vai viver?
Você tem o que comer ?
E quem mora na rua como vão sobreviver?
O silêncio grita,
Criança abusada veste rosa?
É melhor abortada ou abandonada?
De um jeito ou de outro ela está morta,
Se você não fizer nada,
Por dentro e por fora.
"O melhor velório para mim é aquele em que ninguém espernea, se não chora em silêncio, entrojada em reflexões fica a gente que não tem tempo para negar a morte do morto, denunciá-lo a farsa por estar dormindo ao invés de morto; que não mexerica dizendo o morto está com os anjos; que não revela: o morto está num lugar melhor que toda a gente a volta do caixão. Que não o confere fadiga: o morto descansa agora no seio de Abraão.
Pergunto: quer gozar das prerrogativas do morto?
Só troca de olhares; ninguém responde.
Máscaras caem."
Quem me dera morrer de mar
Como voar, olhar o horizonte, sentir brisa
Abrir os braços e fechar os olhos
Sentir-se um pássaro a alçar vôo
Peitando o vento como se fosse o mestre dele
Exigindo que tamanha força invisível exista em benefício de si
No desejo de caminhar na praia
Olhar a linha fina que separa mar de céu
Parece tão delicado, uma cama aconchegante para deitar
Mas é uma enganação
Porque esse pedaço de lençol azul que toca apenas as pontas dos seus pés
Pode em poucos passos te afogar
E quem me dera poder escolher minha morte
Por mais dolorida e aflita
A morte no mar é bonita
Em desespero afogando você vê turbilhões de vida em volta
Tocando sua pele buscando te reconhecer
Eu tentaria não me debater
Mas contemplar toda a vida brilhante que me cerca
À medida que meu espírito se esvai
Quem me dera morrer de mar
E fazer do oceano pro meu corpo morada!
Ouro dos tolos
Quem pensa que a vida é gratuíta está redondamente enganado. Ao longo de toda ela carregamos sobre as costas o peso dos iludidos, a sina dos miseráveis, a angústia dos malditos e a ilusão cega dos nécios. Vez ou outra brilha a nossa frente pequenas fagulhas de vida, mas como pirilampos velozes rapidamente se dispersam. E a caminhada continua sobre o solo do delírio, essa terra amaldiçoada, minada de sofrimento até que completamente exauridos, perdidos em nossos desertos, recebemos o golpe final "o tiro de misericórdia". Antes, porém das pálpebras cerrarem-se, abre-se o grande portal e os tolos finalmente descobrem que o tempo todo carregaram a morte com a ilusão de que era a vida.
Tanto a dor e o desespero nos invade por completo, a ausência de uma saída parece uma virtude inviável. O fato é que embora nos sintamos sufocados pela presente situação complexa, no fundo há sim um desejo de mudança, existe uma vontade pequena em tentar mudar tudo, mas o que falta é força e determinação para que consigamos ascender para cima e concluir essa vontade. Apesar que no momento a morte seja a única solução para os problemas, bem sei que não é: Jesus Cristo é a solução para os problemas. Ele é a luz para escuridão que estamos passando. É a fogueira para esta noite fria e sem calor. Jesus Cristo é o único que pode salvar das situações que parecem não ter solução imediata. Ele na verdade é especialista em ajudar as pessoas em causas impossíveis. Muitos se perguntam: Então porque ele não me ajudou quando mais precisei? Por que não me respondeu quando eu clamei? Simples, Cristo sempre aje no momento certo, na hora certa, e na ocasião certa. Não desistir é o primeiro passo para Deus agir em nossas vidas. Não pense que você está sozinho, tem alguém com você sim, o espírito santo vive e está com você todos os dias. Olhe para o lado bom disso tudo, há solução para os problemas, há luz nas trevas da vida. Mesmo que viver esteja sendo um fardo muito grande, somente Deus pode endireitar o que está torto e nos tirar essa fardo pesado; ele pode concertar a sua vida pra sempre e te dar uma vida maravilhosa. Deus é a esperança; agarre-se em Deus, clame ao senhor e você verá a diferença em sua vida, além dele te ouvir sim quando você o chamar de coração e vontade. Tente fazer isso, uma vez apenas, clame e chame por Deus, tenho certeza que ele te ouvirá. Entregue-se a Deus e não escute essa voz negativa que fica susurrando coisas ruins e de fracasso na sua mente. Esse pensamento com certeza não é de Deus, e sim do maligno querendo persuadi-los a morte, dizendo que a vida já não vale a pena e que os teus problemas não possum solução a não ser a morte. Não dê ouvidos a essa voz, ainda há esperança, Jesus Cristo é a esperança, só ele pode nos tirar do fundo do poço e nos colocar em um lugar de destaque, basta você se entregar a ele, basta você deixar ele tomar conta de tudo. Creia no senhor Jesus Cristo e você será salvo, tu e tua casa.
Se alguém leu essa mensagem até o final, peço a Deus que te abençoe grandemente e que te faça entender: Você não está sozinho(a), e mesmo que pareça que é o fim, A vida ainda tem muito a te oferecer e surpreender com coisas boas e maravilhosas...Se entregue a Cristo, fale com ele e certamente o ouvirá.
O que te faz se sentir tão especial? O dono da verdade, o maioral, o grande... O que te faz se sentir o melhor?
É seu dinheiro? Seu estilo de vida? Sua experiência? Sabedoria? Conhecimento? Influência? Sua cor? Seu carro? Sua casa? Ter superado dificuldades? Ter saído do nada e se tornado alguém reconhecido?
É isso? É suficiente pra você? Isso é tudo? O que mais?
Vamos... Pensa um pouco, deve ter algo que te faça se sentir melhor que alguém...
Infelizmente tenho uma notícia pra você. Isso não vale nada... No final você não vai ficar com nada disso...
Quando estiver vestindo um terno de madeira, tudo que você era ou fez irá ser reduzido a um grande e eterno nada...
Somos poeira cósmica diante da vastidão do espaço... Reles mortais com um tempo de vida limitado nesta terra...
Pai!!!
Pai,
Estimado autor da minha existência
Reflexo de bravura e coragem
Cujos passos ensinaram-me lealdade e honestidade como virtudes de raros porque menos que poucos!
Quando de ti sentir saudade
Lembrar-me- ei que sua força me fez forte
Quando lutou contra a morte
E que guerreiro corajoso!!
Havia apenas um fio de vida
E você se apegou ao último fio
Como quem diz: eu não desistirei de lutar!
Sinto o quanto foi herói
Porque além de me dar exemplo de vida
Deu-me mais
Foi o exemplo mais audaz de quem pela fé venceu a morte!
E hoje seus batimentos cardíacos
São dádiva divina
Se antes,eram o alarme para a morte
Agora é o sino para vida
E toda vez que um sino tocar
Vou me lembrar do Deus que te devolveu vida
Quando a morte te fez uma fúnebre visita!!
Sim, transformaram-nos em coisas:
Em quantos carros temos na garagem ,
No patrimônio material que juntamos ao longo da vida ,
No volume de nossa conta bancária .
Grandes coisas!
No caixão serás só tu.
E uma roupa que de favor te vestiram,
Qual tal o mendigo que humilhastes ,
Ou o operário que explorastes .
Um corpo em breve fétido,
Como a consciência que nunca tiveste .
E pelos cantos dirão:
Morreu a peste!
Morrer...
Termina a vida, morrer, com ela o viver
Vão-se as dores, homenagens com flores
Rezas, choros e suplicas pros pecadores
Depois, uma furtiva lembrança a prover
Aos amores e aos meus admiradores...
... para as lágrimas fingidas
Meu até mais...
Cheio de saudações garridas
E minhas retribuições iguais!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
02/09/2020, 17’00” – Triângulo Mineiro
Por que você acredita em Deus?
Você acredita pelo mesmo motivo que eu acreditava quando era criança?
Porque era me imposto pela sociedade e pela religião?
Ou você acredita pelo lado hipócrita que já fui?
Porque tem medo que depois da morte não existirá nada. É um eterno vazio e um eterno sono onde não se acorda?
Agora eu acredito em Deus pelo simples fato de tentar entender o porquê Ele nos colocou no meio de tudo isso que chamamos de vida.
A prerrogativa de estar só não encontra morada em mim, pois mesmo só, não estou sozinho!
Se sozinho em meu quarto meu Pai me vê em segredo!
Se sozinho no deserto estou coberto e alimentado bradando em meus lábios a visão messiânica, posso Vencer o inimigo!
Estar sozinho é não estar só, mesmo atribulado é não estar angustiado; mesmo perplexo, é não estar desanimado, mesmo perseguido, é não estar desamparado; mesmo abatido, é não estar destruído; sabendo que a morte traz a Vida, estar sozinho em uma sepultura, mesmo sem vida, a ressurreição é o que me resta!
As palavras as vezes são cruéis, - mas você é responsável de levá-las para o seu coração. Se levou é porque você precisa refletir sobre isso. Acolha com amor e resiliência, pois somos passageiros com as malas prontas para partir. Aproveite o passeio, pois o trem vai chegar.
Ame e perdoe! Não deixe para depois...
Oh as pessoas estão doentes de indiferença
E morrem como mortos, da sua doença
Morrem umas na frente das outras as pessoas
Umas são assim outras como são?
As pessoas são más as pessoas são boas
As pessoas as pessoas as pessoas as pessoas
As pessoas somos todos nós ou ainda menos (...)
Oh nós não vamos ser assim daqui a uns tempos
-Nós não vamos ser assim: pois não? pois não?
O fim te lembra o começo
O começo tende a ser sempre mais marcante,
mesmo que não tenha sido algo tão bom,
tudo que foi vivido desde então,
faz parecer que o fim é que é errante.
O ensino fundamental, o médio e a graduação,
todos os tempos de estudo, sem exceção,
o fim é tido como alívio, ficam-se os amigos
e o medo de não repetir tudo aquilo que foi bom.
Vai-se a estação preferida,
seja a calorosa ou a fria,
o outono ou a colorida,
e com elas, também se vai a vida.
O fim de um relacionamento,
que te faz lembrar da paixão,
do proibido, das loucuras, e curtição,
surgindo então um buraco de ressentimento.
A morte também é um fim.
Uma tentativa da vida lhe mostrar:
viva, sinta, releve, aprenda, coragem,
curta, agradeça, tenha deslumbramento,
mesmo correndo o risco de todo sofrimento.
Mesmo que de mim você discorde,
mesmo que isso pareça tão ruim,
não há nada mais motivador para se viver, que a morte.
Viva novos começos, antes de seu último fim.
A vida e o tempo
Essa admirável vida
Acesa por uma chama intrínseca
Disputa com o tempo
O desfrute da alma viva
O tempo é eterno
Pra sempre existirá
Ele traz e leva, do verão ao inverno
Mas sentenciado, a solidão vivenciará
A vida é movimento
Ama, odeia e semeia
Chega e vai num sopro de vento
Mas será ela maior que o tempo?
Eternas enquanto sua existência
Felizes experiências e doces lembranças
A vida não acaba com a morte
E isso o tempo não pode mudar
A guerra já começou, será que você não notou? Com seus sonhos e feitos no fundo se amedrontou, amarelou no freio pisou, mas essa guerra não é sua, será que já acabou?
Uma guerra é uma guerra, não importa quem morra por ela, estamos aqui somos peões ou melhor dizendo vilões.
A guerra continua e você sem culpa nenhuma, só olha e analisa, o que será feito com aquela camisa, que estampa liberdade, lealdade e fraternidade, isso deveria ser para toda a eternidade.
Mais uma vez digo uma guerra é uma guerra, todos nós morreremos por ela, isso é inevitável vai ter sequela, no mundo que todos acoberta, veremos só a morte da janela, só vou tomar café naquela, tranquilo e calmo, já que a morte veio feroz sem rodeio, acabar com o meu passeio.
O que esperar do senhor da guerra? Só que ele traga mortes, pestes e febre amarela? O que esperar da guerra? Conflitos armados, prontos para destruir os proletários, escravos só sabem ser dominados e manipulados, lutando uma guerra que não é sua, morrer por um motivo que ele não entende, vamos dessa corrente, se desprender, aparente alguma reação, emoção essa é a ocasião, não fique igual um paciente, que está doente complacente, faça o que quiser pois a vida é sua.
Só não se ajoelhe perante o senhor da guerra, você sabe os mistérios dela? Então por que lutar? Você não ouviu o alerta? Uma hora pode ser tarde demais, nem todos somos iguais, alguns são irracionais e outros racionais.
O senhor da guerra quem é? Pare de procurar seu mané, você não entende né, nem os mistérios da vida ou da morte, como vai entender os mistérios da guerra.
Enquanto meu corpo não trair meu espírito eu seguirei.
E sem fraquejar, estarei em pé no mundo que eu desenhei.
E como em um sonho de amor, rogo para que os dois, corpo e espírito, permaneçam fiéis até o fim. É onde mora minha fé: na esperança da imaginação estar certa.
E assim caminho quieta para que nenhum mal me encontre, nem a arrogância me atropele.
Apenas no dia da minha morte saberei:
Me abandonastes ó Pai? Ou me resgatastes pelos pensamentos?
Ao Criador das flores, dos bichos, dos mares, dos campos, do céu, do Sol e de todos os astros, confio meu destino.
Quero estar no curso de quem sabe fazer beleza; não na boca dos enfermos a rastejar.
Como podem entender de Ti, se não enxergam teus olhos, doces a marejar? Sim, fizestes o mundo! E a terra na qual me deito, pequena a existir, eu sinto seu cheiro na manhã que nasce, é o cheiro do ar frio com o sol gelado e para o lugar onde ele me leva. Como eu não vou te amar?
Eu rejeito tudo que é feio e mal e me recuso a viver a vida como se não houvesse magia na nos sentidos e na natureza.
Enquanto a sorte quiser repousar no meio peito, eu serei brisa, até que ela me absorva e sejamos uma.
Mas a certeza, caro Pai, sei que não me pertence. A minha fé é um castelo de cartas e meu Ser a iminência de assisti-lo cair ou ficar.
O que fazer se a verdade é vento? Quem o pode controlar?
Assim, eu imploro: permita que eu morra em teus braços a te amar. E mesmo que não nos vejamos, existiremos.
As vezes, assim penso, vivo
Um monólogo diário
Atravessando as vielas
Sem atalhos
Em frente ao mar
Dedico-lhes meus devaneios
Discorro sobre tudo
Sem, ao menos, um pingo de receio
O mar atento
Se comunica através de suas ondas
Mergulhante, deslizante e ascendente
Cabe a interpretação daqueles que mantém os olhos bem abertos
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