Textos de Morte de Filho
Entre tantos desencontros encontrei um olhar,em meio a palavras encontrei a melodia, descobri um sorriso selvagem , mãos ardentes, olhos inquietos a procurar, o sangue na veia a borbulhar, um impeto de emoções a transbordar com um ardor peculiar ... olhos delatando o desejo a brotar sim é hora de se entregar, e tudo passa a se realizar, efêmero, fugaz...ahhh como é bom desejar.
A vida passa tão rápido na janela deste olhar, amanhã posso não mais respirar, mas o hoje é o meu altar.
A objetividade da vida...
Um dia depois do outro...
o perfume das flores com a primavera...
o frio que já era...
o calor que se anuncia...
a flor que virou fruto...
quem diria!!?
Um passo depois do outro...
as coisas que o amanhecer anuncia...
a noite que segue o dia
na vida não há monotonia.
A chuva a escorrer dos montes,
o hoje que vira ontem
à vida...só segue a morte...
e ninguém a isso chama falta de sorte.
Na objetividade da vida,
a morte única saída.
Aquele que não Viveu
O que é a vida pra você?Oque é ser feliz nesse lugar chamado vida ?
Sempre me faço essas perguntas para mim.E quase sempre nunca ás respondo.Por quê?Apenas pelo simples fato,de que já não possuo mais vida,sou apenas oque se chama de "corpo sem alma",possuo até ter um corpo sólido,mais que não tem possui sentimentos de felicidade,amor,alegria.Só um corpo vazio que tem apenas vontade de sumir do seu próprio mundo.
Vida um lugar a onde você cresce,nasce e morre.Entre eles sabe qual mas me atrai?O que mas um "boneco" escolheria a não ser que fosse : A morte .Por quê?Essa palavra me leva para um lugar escuro,vazio e tranquilo,a qual me parece bastante convidativo.
E mais preferível viver na solidão,do que viver nesse caos que chamamos de "vida",onde só encontramos dor,medo,desespero,traições,tragédias,etc...
Acha que pego muito pesado?Oh!me desculpe,se a minha verdade lhe assusta.
Cada um nasce com um destino traçado.Sabe o que penso do meu destino?Apenas acho que apenas nascir para cumprir um destino frio e solitário,onde não existe a palavra compaixão.Posso até estár errado,mas é isso que penso.
Um dia tenho certeza que parará e se lembrará,da pessoa que escrevia e infelizmente não vivia.
Morra! Meu amor...
Meu amor, não tem mais nada que eu possa fazer, a não ser lhe ver agonizar, buscando paixão para respirar, sufocando lentamente.
Infelizmente é assim, a morte de todo amor, não concretizado.
Todos, não possuem uma morte súbita, indolor, sem sofrimento algum. Todos agonizam lentamente, sentem toda paixão acabar aos poucos, se desesperam, na tentativa de continuarem vivos.
A quem está amando pode lhe dar paixão, mas a paixão de um só não é suficiente. É necessária, a paixão do outro. E com um amor, não concretizado, só há a paixão de um.
Meu amor, eu poderia lhe manter vivo, com ilusão. Uma paixão própria e solitária. Mas, eu estaria enganando ao meu próprio coração e pior, minha mente. Que já está insana, por causa de ti. Não sabendo o que pensar, não sabendo o que fazer. Desculpe o egoísmo e a perversidade, meu amor, mas em enlouquecer e você morrer, prefiro lhe ver morto.
Não é ingratidão. Inclusive, agradeço em seu leito e agonia, os dias que me fez, feliz. Agradeço os sonhos com ela e acordar no outro dia, sorrindo. Agradeço toda alegria de ver ela, sorrindo. Somente, você foi capaz disso. Sem você, ela seria apenas uma amiga, talvez até uma desconhecida. O sorriso dela não seria tão encantador, sua voz, não seria tão doce. Sua atenção, não me faria tão feliz. Sem você, ela não seria uma das pessoas mais especiais de minha vida.
Mas, agora ela não me quer mais. Não quer lhe dar mais paixão, para você pode respirar e ser vivo, forte. E se eu lhe der, você sobrevive, mas somente você, existirá para mim. E para o bem de minha sanidade, não posso fazer isso. Me desculpe, mais uma vez.
Gostaria de amenizar sua dor, sua agonia. Mas, não tem o que eu possa fazer. Por favor, não se agarre, nas boas lembranças, tentando se manter em pé. Deite, nesse chão frio da saudade, feche os olhos e espere a morte chegar.
Lhe dei muita paixão. Agora, não posso mais.
Meu amor, descanse em paz...
Morreu enquanto ainda dava tempo
Desenristou a mão e encostou-a ligeira ao peito
como quem apalpa, apertando forte, uma banda de carne embalada à vácuo
dessas que ficam em prateleiras em balcões frigoríficos nos supermercados
Dedilhou o ar e esfregou os dedos uns nos outros para sentir se tato havia
e se fim dava àquela dormência que o acometia a mão esquerda.
Arranhou a pele umas duas ou três vezes
para ver se o sangue ainda corria pleno em suas veias
fazendo fértil o terreno de seu coração.
Fértil como aparenta estar a terra quando bem irrigada,
em uma bem cuidada plantação.
No caluniar da escuridão da morte parou, e se arrependeu de tudo!
Parou, por que não tinha como não parar.
Se seguisse em frente talvez lhe faltasse pernas para chegar.
Aos cento e quarenta e sete anos pediu, quase implorando, que o deixassem ali.
Apoiou a língua já quase sem movimento no chão da boca
e gritou de dentro pra fora bem alto:
- Todo mundo parado! Ninguém faz nada! Ninguém se mexe!
Ele parecia estar negociando com a vida e com a morte ao mesmo tempo
Ninguém interviu.
E antes que todos dessem conta, ele morreu, enquanto ainda dava tempo.
INTERROGAÇÕES (BARTOLOMEU ASSIS SOUZA)
Muitos não sabem o que é viver?
Como então compreender a morte?
Os mistérios mais profundos da filosofia,
da psicologia, da compreensão humana?
O que fazer diante destas dúvidas?
A única resposta humilde que encontro?
A vida é uma eterna interrogação
que jamais encontraremos as respostas..
Vivo num momento simples e comum, nem de chegada nem de saída.
Portanto, não estou em despedida: nem pra morte nem pra vida.
Nem me declarando a alguém.
Sei que os confundo com as linhas que escrevo.
Isso pode ser por sentimentos passados,
Por situações nunca resolvidas - mas esquecidas,
E até por sentimentos de outrem onde me ponho a navegar.
Porque amor quando é forte, até o dos outros, nos apetece,
Jamais acaba, simplesmente adormece,
Até que um dia, como fogo, começa a queimar.
Sabe, a vida é dura pra todo mundo. Nada é fácil sem antes ter sido difícil. Eu e você mentimos nas redes sociais, lembre-se disso, principalmente, quando você achar que a vida de quem acabou de postar, está mais bacana que a sua. Tem muita gente com dinheiro, tomando agora um ansiolítico pra conseguir dormir. Tem muita gente desesperada porque perdeu o emprego, porque qualquer movimento que faça, parece em vão. Tem muita gente dependente de drogas, porque se sente solitária, ou porque um dia experimentou pra ter uma onda, e hoje é escravizado todos os dias. Tem muita gente que bebe dia sim, outro também e, ainda assim, acha que não é alcoólatra, mas não consegue ficar um dia se quer sem dar uma folga ao seu fígado, acha mais fácil esquecer os problemas com o álcool. Tem muita, mas, muita gente mesmo enfermo do corpo, da alma, do coração, das emoções, e não sabe nem mais a quem recorrer pela cura, já fez de tudo, já gastou o que não tinha. Muitos vivem o drama do diagnóstico de morte.
Agora mesmo, tem muita gente em viagem pelos melhores lugares do mundo, mas que levou suas preocupações na mente, deixou suas empresas falidas, está mergulhado em dívidas, porque não consegue assumir para suas famílias, que é tempo de diminuir o padrão de vida. Tem muita gente que não vive sem a noite, sem as drogas sintéticas, e no dia seguinte, dorme o dia todo pra não acordar pra sua realidade de solidão. ;)
O sangue que correu em cada veia
De cada pessoa que amei, verteu
Menos um, ele prevaleceu
E sei que me esperaria o quanto fosse necessário
Só que não..., poderia corresponder-lhe
Um ser de negras asas veio até nós,
Eu morta e ele ao meu lado
E num ato de dedicação e auto satisfação
Desmanchou-se para que a vida corresse
Em minhas veias novamente
Nunca me esquecerei dele
Seus olhos, sua maldição, sua esperança
De todos que amava, me sobrou apenas um
Esse um já se faz suficiente
Apesar de tudo o detesto
Não sabia como proceder
Minha voz não saía
E em mim folego não havia
Para expressar um único som
Eu havia morrido em meio a pensamentos
Vegetando, meu corpo já não estava em lugar algum
Minha mente ocupava todo o espaço
Ainda não tinha sido desconjurada, então...
Conjurada estava e conjurada fiquei
Desejava saber seus objetivos
Oque ele esperava fazer ou conquistar
Deixando minha mente ali?
Ah, se eu pudesse voltar no tempo
Nunca mais o verei
Nunca mais verei ninguém...
Conjurada, morta em vida, vegetando....
Maquilhei o coração ,
Com tintas coloridas ,
Mas a água é o perigo,
Destas idas e vindas .
O amor é tão perigoso,
Já deveríamos saber,
Embarcamos sem rumo,
Sem mapa , sem leme.
Ficamos à deriva,
Em pleno alto mar,
E se ela baixar,
É o destino a nos juntar.
Mas o mar não é constante,
E este amor não foge à regra,
Fomos inexperientes navegadores,
Nos afundamos em pleno rio Tejo .
E hoje ?
Hoje é o dia das flores,
Em que todos vestem escuro,
Se tivéssemos sido prudentes,
Poderíamos ter desenhado outro futuro.
Uma lágrima para o menininho
Que têm os olhos preenchidos
Por areia salgada;
Uma prece para anjinho
Que não pode mais brincar
Com o irmãozinho no sofá da sala de casa;
O anjinho voltou para o céu,
Pois o futuro lhe foi tirado.
A esperança morreu na praia;
Viver em paz lhe foi negado;
É o presságio de uma nova guerra
Com seus clichês medievais.
É o desespero que impera.
Vejo o futuro agonizando
Nos pés do mar da Velha Terra.
E vem, nos leva, sem porquês,sem nos consultar e tudo vira o nada;
Deixa em cacos aos que ficaram, a tristeza se torna contagiante, as lembranças se tornam frequentes, só resta a dor;
A valorização vem e age em nossos corpos como erupção;
E em vindouros restam somente vagas recordações e uma melancolia perpétua.
Não consigo dormir, então vou escrever um pouco, quando eu escrevo tenho a tendência de ser esmagado por toneladas de sono instantâneas. Então eu me olho no espelho.
Olho para mim só vejo nada, sem essência, originalidade, vida, poesia ou existência, eu não existo e mesmo se existisse seria uma pequena porcentagem de mim, pois muitos outros não caberiam em mim comigo lá dentro.
Me vi obrigado a retirar cada pedaço com uma faca de gosto popular e doutrinando a minha mente, isso se posso chamar de minha, já que não conhecemos os donos de tudo e enfatizamos a crença de ser o centro do universo de um outro deus inexistente criados por mentes fabulosas com idéias surreais de vingança e vaidade por sermos apenas animais.
Há de mim em meu quarto minúsculo igual a muitos quartos minúsculos do mundo sem nenhuma importância para qualquer outras pessoas a meros 10 metros dali, imagine a importância desse quarto para um continente, um planeta ou qualquer outro planeta em todos os sistemas solares existentes nesse aglomerado de estrelas em meio a muitos outros aglomerados que formam a via láctea nossa galáxia que fica em um pequeno aglomerado de galáxias formando o universo observável, ou apenas o próximos nível do infinito espaço que desconhecemos.
E o quarto? Qual a significância dele? E a pessoa deste quarto? E os pôsteres? A TV a qual ele vê seus insignificantes vídeos em "alta resolução"? Seus instrumentos, sua música, seus pensamentos, seus escritos suas declarações de insignificância em um celular? Não se preucupem comigo, não mereço qualquer preocupação, existem pessoas morrendo a cada segundo, "ops morreu mais um".
Morreu mais um, um número, uma estatística ou uma criança de fome, um filho de uma mãe que trabalha de empregada doméstica e não pode ver seu filho, pois trabalha demais para pagas coisas das quais ninguém precisa.
Um mundo aos meus olhos? melhor? Sim, melhor. Mas só toda essa concepção niilista de insignificância faria com que todos preferissem ser o centro do universo em suas próprias criações divinas ou otimistas para a visão e evolução humana.
Não, me venham com bobagens, eu posso morrer agora, neste segundo, um avião pode cair em sima de mim o que é de uma probabilidade de 1 a 5.000.000 ou poderia ser assaltado e assassinado por resistência ao crime o que é de uma probabilidade de 1 a 5.000 em meu país ou eu poderia apenas morrer por uma doença qualquer como câncer ou apenas uma virose por envenenamento de inseto que tem uma probalidade de 1 a 50 para qualquer lugar do planeta e menor para os lugares mais pobres e em estado de calamidade.
O que fazer? Eu não sei o que fazer, eu estou doente, dizem que depressão é doença, mas também disse que depressão é estado avançado de tristeza.
Mas não me considero triste, eu tenho uma namorada a qual amo e por mais que eu seja insignificante que é um fato, e que eu não existo, que é um conceito sobre essência, eu contínuo, eu apenas contínuo, como um elétron que gira em torno do seu núcleo, e sem saber explicar, ou entender tudo isso.
Já tentei conversar com pessoas sobre isso, mas todos evitam, talvez deveria falar com um especialista, mas entre tantos riscos e tempo perdido em achar alguém que não me entenda e me faça uma receita antidepressiva ou ficar tentando ver o lado positivo da vida.
Existiria alguém com mais tédio que eu? só se fosse alguém que nem ao menos tivesse um lugar para escrever o quanto está entediado.
Já pensei até em me drogar eternamente, mas não seria nem mais nem menos relevante quanto a vida que levo agora.
As vezes rio sozinho sentindo a ironia se desmanchar em poesias em meu pensamento, mas pelo fato de eu não conseguir expressar, todo esse sentimento me vejo frustado e entediado novamente.
Cheguei ao ponto de não conseguir rir, por saber da irrelevância de tanta coisa dentro de um sorriso mágico e poético gasto mais uma vês sem qualquer significância.
Escrever isso me ajudou a ir dormir nessa madrugada comum de um dia comum de uma vida comum de uma pessoa comum como você que pode estar lendo isso agora e que deve estar me achando uma pessoa arrogante, sem amigos e triste. Boa noite a vocês e ao reflexo de tudo que está em nesse meu corpo nesse espelho e talvez uma pitadinha de mim possa desfrutar de algo.
Não é temor, é amor!
Desde criança era do tipo serelepe, vivia com sorriso no rosto e querendo brincar o tempo todo, era do tipo sonhadora também, fechada em meu mundo mágico!
Cresci e tudo começou a ter um significado muito mais filosófico e intenso, comecei a questionar os livros, as novelas e tudo o que foi embutido, embora tivesse prazer em viver, alguns receios me tomavam conta e a realidade algumas vezes se mostrou assustadora nessa época!
Já adulta, por muito tempo, acreditei que fiquei obcecada pela morte, pois a cada momento eu pensava que um dia eu iria deixar tudo o que eu conhecia como "vida" para trás. Consequentemente era obcecada pela morte de pessoas queridas também, olhava para elas como quem dizia a cada instante: "sem vocês meu mundo será mais cinza".
As pessoas diziam que eu tinha medo de morrer, que o pânico me dominava!
Eu acreditei que tinha, elas estavam certas,pois meu corpo pesava e tudo se tornou um fardo.
Eu era apegada a morte, eu temia ela, eu temia tudo, até cheguei a me temer!
O que aconteceu então com aquela garotinha sonhadora?
Depois de 3 décadas, em uma espécie de epifania na madrugada, me dei conta que minha obsessão não era a morte, era a vida...
Nasci intensa, minha alma sempre vibrou feito luz fluorescente, minha mente sempre esteve a frente, eu sempre tive sede e queria sugar o máximo de tudo o que era vivo, de tudo o que existia,eu amava o novo!
Não é medo da morte, é amor a vida!
Eu sempre amei a vida só me perdi na hora de deixá-la desabrochar...a realidade do que me foi passado quando era criança se chocou com o que enfrentei quando adolescente, me bloqueou porque era outra! Eles me diziam que felicidade era estar sempre sorrindo,era isso que eu via isso nos comerciais...
Mas a felicidade está na valorização das coisas, até dos momentos tristes, assim como o claro e o escuro,
a felicidade e a tristeza, a vida existia nas dualidades, elas se completavam!
Porque demorei tanto tempo para associar uma coisa a outra? Eu não temo a morte mais do que amo a vida, quando amamos dói, as vezes nos da angústia, nos da medo,
por ser algo infinitamente lindo, nós somos mesquinhos e não queremos perder, não queremos deixar ir, isso é natural!
Essa tal ânsia pela vida, é uma delicia!
Quando me dei conta do tanto que valorizava o "estar viva", tudo foi ficando mais calmo, foi se encaixando feito quebra cabeça, eu só precisava me desapegar, eu só precisava ver o quão estava sendo egoísta, só precisava deixá-la fluir...
Hoje me sinto leve, aprendi a domar minha intensidade, agora minha alma não só vibra,mas viaja feito pluma, o vento e a vida me levam!
A vida só é bonita porque é efêmera, só é valiosa porque é delicada e todo medo vem da necessidade instintiva de proteger algo que nos foi dado e que sabemos ser grandioso!
Hoje deixo que o destino se ajeite, recebo tudo de braços abertos, abraço o mundo , abraço a vida!
O desapego é a lucidez de que tudo que vive morre um dia e não há nada o que possa ser feito. Esse é o segredo para voltar a caminhar como quem anda nas nuvens.
Não temos o controle da morte, mas somos nós que estamos no controle da vida!
A vida só é bonita porque é efêmera, só é valiosa porque é delicada e todo medo vem da necessidade instintiva de proteger algo que nos foi dado e que sabemos ser grandioso!
Hoje deixo que o destino se ajeite, recebo tudo de braços abertos, abraço o mundo, abraço a vida!
O desapego é a lucidez de que tudo que vive morre um dia e não há nada o que possa ser feito. Esse é o segredo para voltar a caminhar como quem anda nas nuvens.
Não temos o controle da morte, mas somos nós que estamos no controle da vida!
Me mataram hoje
Eu sorri
Perdi o que não tinha
Estranhamente o nada faz falta
Sorri de novo
Parece que eu queria o que não gostava
Não gostar diminui a incerteza
Define alguma coisa
Coisa...
Eu consumia paredes para me referenciar
Livre, eu não sabia ser
Só sabia covardia
Tinha medo de morrer
Mas morri
Essas palavras são póstumas
Na morte desanuviamos
Nuvens são nadas que parecem alguma coisa
Mas esse nada consegue molhar e apagar teu giz legado
Na morte teus pecados não contam mais
Açoites e culpas são despejados
O mandado de desintegração de posse se cumpri
A carne se desfaz
Eram só átomos invisíveis ligado por ideias
Ideias de viver retroalimentadas por Wal Disney e seus amigos multicoloridos
Viver é morrer as poucos
E de pouco eu já tô vazio
Vivendo, você somente consegue estar
Morto você é
E se é pra ser, que seja
Viver é o dogma de quem quer ser alguém
Escute um conselho de quem já é ninguém
Morra todo dia
Palavra de defunto
E eu me isolei um pouco, sabe?
Optei por me alienar das mídias.
Os noticiários da Tv me deprimem, e a mídia impressa me choca.
Eu prefiro ficar aqui... dentro do meu mundinho; Onde diferenças não existem, onde todos somos iguais.
Onde não existam crenças ou religiões malignas, que sangram corpos e eliminam vidas...
Talvez no último momento em um último olhar.
Quando der para se calar ou gritar.
Quando tiver que ser forte ou fraco.
Quando chegar o momento de ter a gratidão ou mal agradecer.
Quando chegar o último momento de assumir os erros, ou simplesmente pedir desculpas.
Quando no último momento a minha visão se perder...
Desejo que ela se vá...
Deslumbrando-lhe toda a sua beleza pela última vez.
E mesmo que Deus não me permita o tempo de te dizer-te.
Sabereis quando olhar em meus olhos, que apesar de meus erros e anseios, eu sempre te amei.
Apenas olharei nos teus olhos, e apenas espero ouvir no último momento.
_Adeus meu amor.
Quando atraídos, nosso corpo como sol se aquecem,
Quando perdidos, nossos olhos como rios transbordam,
Quando inspirados, nossa alma como primavera florescem,
Quando iludidos, nosso coração como inverno esfriam,
Quando apaixonados, nosso desejo como brasa acendem,
Quando nada sentimos, nossa vida como morte parecem.
(Mayke Franz)
O obscuro invade minha personalidade;
Tenho dentro de mim um mundo, uma cidade;
Um local onde eu estou no comando...
Pois na vida real, sou apenas um homem chorando..
Dentro de meu ser há um turbilhão querendo sair,
Minha mente está tão confusa que nem sei como agir...
Minh'alma está desamparada,
Como uma rosa que da roseira foi cortada...
Tudo dentro de mim 'soa' como o rancor,
O que era branco ficou preto devido a dor.
Tanta coisa aconteceu...
O ingênuo que havia em mim já até morreu...
Hoje me pergunto: Onde está toda aquela pureza?
Tudo de bom foi embora, dando lugar à tristeza.
(kanieri Ferraz)"
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