Textos de Luar
LUAR.
Oh lua...
O lua do meu luar...
Do meu versejar...
És culpada...
Protagonista do meu poetisar...
Estrela azulada com reflexo do Mar...
Que faz eu por ti me encantar...
Crescente com tom de poema....
Cheia com sabor de poesia...
Minguante que faz meus olhos chorar...
E Nova que trago como isso como prova....
Mais uma inspiração....
Que na tua cor cintilante...
Sinto-me até que sou....
Um Poeta viajante....
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa..
Tudo tranquilo em relevo até o frio esteja sempre presente.
O ador que traz a paz sob o luar gelado.
A névoa cai sem aviso pela cidade...
O manto gelado deixa marcado sob as brumas o beijo da madrugada.
Pássaros cantando e o Galo observa o amanhecer encolhido no poleiro...
Digas amor meus porque se encolhe até nos teus sonhos.
Clama e clama outras coisas ainda o frio ainda ama...
Entre tantos dramas o momento é época que foi mais feliz.
Por um tempo esquecemos da pandemia mundial.
A vida parecendo normal mais tarde se tem a realidade que banaliza nossos corações...
A reportagem ainda conta os mortos e infectados num abraço sem fim ainda estamos doentes.
E tudo que é revelado pelo governo é mais um ministério e mais um ministro... Será que não há vergonha na cara...! ( Ou algum sentimento pelas pessoas )... Tristeza o braço da morte...
Seu bordão é _Não sou coveiro!... Verdade sejam diga o povo sofrendo e eles rindo da sua cara você nem podendo se despedir da sua mãe...
O frio mata... Mais o governo omisso mata muito mais!
Saiba que algo está errado mais podemos mudar...a vida não tem preço... Quem amamos não pode ser tratados com descaso pois um político... Nas sombras das ruas o frio esbravejando o desdenho daqueles que governam...
A vida continua inspirar... O trabalho ardo continua... O que somos definidos pelo tempo que passou... A poeira sem valor... O amor sempre será apresentado com a verdade que nos faz clamar..
Lamento na presença do luar.
Por intermédio da ansiedade
meus, uivos poéticos ao sereno
Na companhia do Anseio carnívoro De um lobo sedento e lascivo Observando-o com avidez!
Ao Frenesi exalado por tua epiderme.
O som orquestrado por violinos fúnebres.
Colocará um encerramento ao vosso sofrimento.
Confiança
Nas ondas do mar
no rio
na luz do luar
no infinito
na semente a germinar
no orvalho
nas flores a desabrochar
nas nuvens
na lua e nas estrelas
na brisa
no canto dos passarinhos
na vida
está Deus.
Na paz, na esperança
na justiça, fé no coração
no olhar de uma criança
na saúde, sorte, perdão
está Deus.
Pai, mãe, filho, irmão
trabalho, suor, bondade
por Deus é missão
de Deus a felicidade.
Na perene poesia
no pão de cada dia
a chegada e a partida
por Deus é dita.
(Bia Pardini)
Batalha Singular
Rema, rema, rema,
Rema contra a maré
Sob o Luar,
Ecoa algo desconhecido mais poderoso do que a força solar,
Consumido pela imensidão da dor,
Pra onde será que foi o calor???
O que mais se existe pra perder???
Será que vocês sabem que eu não sei se um dia talvez quem sabe eu iria saber??
Aqui o coração caminha sobre um fio,
Ardente é a loucura do frio que o vestiu,
Eis aqui,
Engraçado é que ninguém vê!
Por quê?
Será que ainda sabe se ser ?
Perto de você inanimado sempre foi?
Importa o dissabor dessa real resposta??
E como será que estou no agora que acabou de passar?
Melhor puxar uma cadeira e sentar ..
Preferes esperar a animosidade voltar??
Que tal deixar o vinho reanimar??
Ou quem sabe a água dilacerar???
Cedo ou tarde??
Ela fugiu??
Afinal, o que deixou-se passar?
Lá de longe se soube que ela sorriu!
Alucinado gargalhar..
Finalmente ele os olhos abriu,
O que mais poderia um dia ser???
Quem é que vai um dia saber???
Eu e você,
Hora do amadurecer,
Ver para se crer,
Organizada confusão,
Capaz de resgatar milhares de memórias antes colocadas no frigobar do fundo do mar,
Coração empapuçado de tanto soluçar,
Aplastado de tanto lagrimejar,
Diz,
Por quê é que tu não desistes jamais de lutar???
Recolha teus estilhaços,
E se empenha para Aruanda regressar,
Toda Amazona precisa se desconectar,
Sorrias e te permitas aguardar vislumbre da paz chegar,
No momento certo,
A flecha inebriante de Afrodite acometerá o teu coração feito de diamante,
Isso te transformará,
Gratidão constante pelas apunhaladas inesperadas,
Pois, interessante e confiante há de ser a tua nova chance de a um desconhecido poder amar!!!
Poema redigido por Madam Avizza (C.M.G.C.) em 07/08/2021 - em Santos/SP
Louco Pensamento
E a noite veio
Arrastando o mar
E a brisa interveio
Naquele luar
E os pensamentos voltaram
E assombraram
Seu próprio receio
E se intensificou como tiroteio.
E fui abalado
Estilhaçado
E a calma voou
Mas não retornou
E o que fazer?
O jeito é conviver
Com essa loucura
Integralmente, sem cura
E se eu morrer
Continuarei a viver
Amedrontado, no meu consciente
Na esperança de descanso permanente.
Meus olhos se abrem na escuridão...
Estou bem..
Acordei na madrugada...
Senti a luz do luar...
Os lençóis estão manchados de sangue...
Curto muito a madrugada até amanhecer...
Meu coração espera o anoitecer...
Meu espírito está vivo...
Sou um anjo da noite...
A noite é melhor...
Me liberto das minhas correntes...
Minha alma paira pela liberdade...
Enquanto o vampiros da opressão agem sem qualquer culpa...
A vida não está fácil...
Seu discurso na TV parece uma afronta a todo ser vivente...
Se diz um líder da nação...
Palhaçada do inferno...
Quantas ironias.
O dia nem amanheceu
E meu corpo procura o teu
Busco você em todo lugar
Mulher vida à luar
Mesmo distante
Em mim está
Teu cheiro ainda está na minha pele
Como seu rosto a flutuar
No céu dos meus pensamentos a voar
Não tem tempestade nesse mar
Onde as ondas são meu amar
Mesmo sem ti posso encontrar
A beleza que vejo ao te olhar
Só uma coisa nunca irei negar
A lua cheia é teu habitar
Você é meu céu com o sol a brilhar
E véu da noite com luz lunar
Brinca, a dançar, com tempo parar
No amor que a eternidade me deu para te amar
Soneto XV – Luar
O brilho dela, luminoso prateado
O esplendor de sua essência
Seus feixes de luz pelo céu estrelado
Venha até mim fulgor da eminência
Passei-as pelo céu do meu coração
Seu toque me desarma o pensamento
Uma doce voz ecoa, é uma canção
O amor este é o seu elemento
Quanto mais alimento, mais sinto o aumento desse tão poderoso sentimento, que dentro de mim já se tornou mais do que um alento
O tempo pode até passar, mas como haveria eu de esquecer de ti? Sempre virá sobre mim, a lembrança de quando te vi, no meio da rua, observando a luz da lua.
- Eros Delyon
Sob o esmaecer das luzes diárias, entre o declínio do sol e um pouco antes da ascensão do luar e de total escuridão, ali está ela, linda, admirável e surpreendente penumbra, a qual meu “lado sombrio” contempla e admira, uma espécie de retorno a mim mesmo, como diria Carl Gustav Jung (1875-1961) talvez ao que foi negado, reprimido ou ainda permanece desconhecido. Instintos que insisto em controlar. Um esconderijo, que mesmo reprimido ele volta a se manifestar.
Longe de mim usar desse momento que tanto me fascina para uma total depressão, mas com total respeito e amor por cada parte que aqui dentro se criou.
Vejo o teu olhar que me faz lembrar o brilho do luar, os teus cachos são semelhantes às ondas do mar, que com um simples sorriso me fazem navegar sem medo de naufragar.
A tua amizade faz-me lembrar que não importa tamanha distância que estamos na linha do horizonte, iremos se encontrar, e conversas bobas irão rolar para reafirmar que o tempo pode passar mais a nossa amizade louca irá durar.
Depois do fim:
Antes do fim,
Viver para dormir e acordar,
Sem som algum do raiar ou do luar,
Afim de sorrir, mas cheia de pesar!
Antes do fim,
Cheia de medo e desespero;
Angústias e devaneios.
Antes do fim,
Qualquer coisa me fazia desistir,
Até o simples fato de existir.
Antes do fim,
Eu nunca chegava no fim!
Então o que não me fez desistir?
Saber que existe o depois do fim!
Há um depois do fim!
Ao descobrir a paz do dormir,
Ao acordar sonhando em ver o luar,
Ao sonhar sem nenhum pesar.
Depois do fim,
É estar cheia de intensidade,
De uma mente cativa a liberdade.
Depois do fim,
Qualquer motivo me faz sorrir,
Até o fato de existir.
Depois do fim,
Eu descobri que eu sou a própria paz que habita em mim!
Enfim... cheguei ao fim.
Um Luar Pra Nós
"A noite chega
e com ela a
saudade lateja.
Tudo está sereno,
mas dentro de mim
só há desejo de
contigo estar,
de carinhos lhe dar,
de me entregar.
Ah! O luar...
Que encanto estás!
A noite convida
à lhe amar,mas
distante tu estás...
Ah! O jeito é sonhar
para lhe encontrar...
Tão doce é o teu olhar,
fico assim à lhe admirar.
Nem quero desse sonho despertar.
Tão bom estar contigo,
Meu Amor Infinito...
Em breve esse sonho se realizará,
enfim aquele beijo acontecerá...
Teu abraço terei para em ti me aninhar...
E o meus olhos?
Só pra ti irão mirar...
Ah, que mágica é amar.
Que mágica foi lhe encontrar!
Vamos apreciar o luar?
Amar até o sol raiar?
Meu Amor, Meu Par..."
Noite iluminada
Noite iluminada
por um céu
banhado de estrelas.
Meu olhar
mira o luar
e o teu rosto
logo vejo,
estás à me
inspirar.
O vento sopra,
sinto - o
me acariciar.
Ah, desejava que
fossem as
tuas mãos
à me tocar.
Desejava teus
beijos para
a minha sede saciar.
Que vontade de
lhe encontrar!
Noite tão bela,
perfeita para
lhe amar.
Ah... quando
meu amado
chegar,
em seu abraço
hei de morar
e jamais irei
lhe deixar.
Noites e dias
junto à ele
hei de sorrir.
Nosso amor
faz - me feliz.
Assim como
a noite iluminada
está, nosso
olhar sempre
há de brilhar.
Um Luar Pra Nós
"A noite chega
e com ela a
saudade lateja.
Tudo está sereno,
mas dentro de mim
só há desejo de
contigo estar,
de carinhos lhe dar,
de me entregar.
Ah! O luar...
Que encanto estás!
A noite convida
à lhe amar, mas
distante tu estás...
Ah! O jeito é sonhar
para lhe encontrar...
Tão doce é o teu olhar,
fico assim à lhe admirar.
Nem quero desse sonho despertar.
Tão bom estar contigo...
Em breve esse sonho se realizará,
e aquele beijo acontecerá...
Teu abraço terei para em ti me aninhar...
Como é bom amar!
Que sorte foi lhe encontrar!
Vamos apreciar o luar?
Quando do sonho despertar, o amanhecer carinhosamente nos fará desse encontro lembrar...
Ah o dia será iluminado com amor e paz.
Né Meu Par?
Deixa eu te falar: Tu tens cheirinho de lar, de aconchego, dá uma vontade de em ti morar e fazer amor até o luar no céu brilhar...
O PENARÍO
Liberdade é oque tem
Sabiando com o desdém
Sua vida no luar
Infinita neste estar
Quando voa sente o ventre
Sua cria desde sempre
No ar atenta vento a frente
Muito forte nuvem quente
Um vazio no pensar
Chuva morta no penar
Liberdade com desdém
Sabiando oque tem
Sua vida neste estar
Infinita no luar
Quando voa desde sempre
Sua cria sente o ventre
No ar atenta, nuvem quente
Muito forte, vento a frente
Um vazio no penar
Chuva morta no pensar
Sabiando com oque tem
Liberdade é o desdém
No luar, sua vida
Neste estar, infinita!
Sente o ventre quando voa
Sua sempre, desde cria
No ar quente, atenta o vento
Muito forte, nuvem pia
Morta chuva, um vazio....
Sabiá morreu de frio
No penar, no pensar, no penarío ...
Luar do meu sertão
Vivo no meu mundo sonhando,
E sinceridade falando,
No universo em que vivo,
Me sento para compor agora,
De manhã bem cedinho,
Antes de raiar o dia,
O meu galo carijó,
E o meu despertador,
Suas asas batem forte,
La no galho do paiol,
Levanto da minha rede,
Acendo o fogão de lenha,
Minha chaleira na chapa,
Esquenta que relampeia,
Chaminé feita de barro,
Abro a tampa para soltar a fumaça,
La na gruta,
Os bezerros berram de fome,
Abro a janela de madeira ripada,
Um odor invade a cozinha,
É o cheiro da relva,
Misturado com o gramado,
Flores de framboesa,
Cerejas e hortelãs,
Meu Deus do céu,
Esse mundo é bom demais,
A capa fina de neve,
Cobre o cerrado na montanha,
Vou para o piquete,
E laço meu manga larga,
Seu nome é travesso,
E de sua mãe é beleza,
Jogo a cela no seu lombo,
Ele parece que vai saltar,
Sua felicidade é tanta,
Que relincha nas estribeiras,
Sem esporas e sem chicote,
Damos uma volta na fazenda,
Juntamos a vacada,
Para o alimento das crianças,
Duas tetas pros filhotes,
E duas para o leite e o queijo,
Na garoupa um laço de corda,
Material de primeira,
No roçado,
Milho ,arroz e feijão,
Do outro lado,
Canavial e algodão,
Uma época é soja e trigo,
Girassóis na vastidão,
Suas cores amarelas,
Dói até minha visão,
Nem sei se estou sonhando,
Ou ainda acordando,
Toco viola,
Para saborear o que estou falando
Ahooooo pedaço de paraíso
Se compus essa canção,
É porque moro aqui no fundo,
No luar do meu sertão.....
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Sou o ar que desnorteia o mar...
Sendo as ondas feitas do movimento do luar...
Minha alma remanesce nas sombras...
A cada desatino esboço um novo grafite.
O alinhamento do universo parece ser tão breve....
Sendo único e relevante para viver apenas por um instante haverá mais beleza neste mundo...
Encontro no luar
Queria fazer um piquenique, um encontro às beira mar
Ouvindo o quebrar das ondas
Olhando teus olhos a brilhar.
A mais bela poesia, é aquela que sabe encantar
Mas disso tudo só tenho, uma fogueira em um luar.
Oh, vento que balança meu cabelos
Por favor faz o mesmo
Com todos meus anseios .
Moça ande logo, cuide em se apressar
Não quero admirar sozinho
A imensidão desse lindo luar.
Noite incendiante!
Senti sua falta nessa noite incendiante, corri para a janela olhar o luar e me refrescar...
A brisa fresca Percorreu minha pele ardente , a cada sopro de brisa recordo-me de ti...
As carícias trocadas,os beijos volúpia e ardente,que inflama a alma de paixão e desejo...
Peço a brisa para soprar mais forte no meu corpo incendiado de amor ,a Lua está maravilhosa brilhante e radiosa...
Falta você para refrescarmos juntos a olhar a noite divina na companhia da Lua...
O vento sopra gentilmente como um carinho delicado na minha face , as estrelas cúmplice dessa noite incendiante de paixão que percorre minhas veias...
Inebriante desejos e paixão nessa noite incendiante de tanto prazer...
Licia Madeira