Textos de Liberdade
Só existe uma raça, humana...
Não deveria existir ninguém superior entre nós além do nosso Criador....
Não deveria haver orgulho, somos todos humanos!
Não deveria existir disputas nem comparação entre nós, daí surgiu as guerras, a indiferença tomou o lugar da humanidade e nos acondicionou a ver sangue até mesmo pela simples opinião!
Não deveria haver partidos, seja religioso ou político, eles nos dividiram, a sociedade está segregada em fundo de ESCRAVIDÃO disfarçada de democracia, vive aprisionado e com um medo sombrio
Tenho por certo, que a liberdade é uma escolha, que nem todos podem fazer, não porque não querem, mas porque aprenderam amar a ESCRAVIDÃO moderna voluntariamente!
..a humanidade carrega algemas no corpo, na mente e no coração!
A liberdade em tempos atuais só existe na mente!
Liberte-se das tuas excessivas cobranças constantes,
reconheçe a tua importância,
mas não sejas arrogante,
amar-se deve ser uma constância,
que as fraquezas não sejam predominantes,
que os teus acertos sejam por ti, valorizados,
que O Senhor te direcione,
não és um perdedor
por não acertar sempre,
isso mostra que és humano,
importa mais as vezes que levantaste
e com fé, continuarás levantando.
Desimportância
A desimportância da gente não tem fronteiras,
É o largo de não precisar de coisa alguma,
Nem carecência de ter valor.
É o ser nadando de costas num leito quente.
Livre, livre, desaguando em si mesmo,
No ordinário de nem pensar no árduo da prova.
É mesmo fazer-se pluma flutuando na brisa.
Coisa boa é não ter que ser.
Dia D
Nas praias de silêncio e sangue,
onde o vento ainda sopra a memória
dos que partiram sem regresso,
a areia guarda os passos de heróis
anónimos, mas eternos.
No murmúrio das ondas,
ouvimos o eco dos seus nomes,
gravados no tempo como pedras
firmes, inabaláveis no oceano
da nossa gratidão.
Cruzaram o mar, carregados de medo e coragem,
para libertar um continente acorrentado,
para rasgar as sombras com o lume da esperança,
para que a liberdade pudesse florir
nos campos devastados pela tirania.
Homens simples, de fardas gastas,
deixaram seus sonhos na terra natal,
e no último alento, sussurraram a promessa
de um amanhã que nós, os vivos, herdamos.
A Europa é livre porque eles tombaram,
e o nosso dever, agora, é lembrar
o sacrifício último que nos deu asas,
que nos devolveu a luz e a paz.
Jamais serão esquecidos,
porque a memória deles é o farol
que nos guia em noites de incerteza,
e o seu legado, a liberdade,
é o sol que nasce em cada manhã.
Nas praias de silêncio e sangue,
reverenciamos os heróis do dia D,
gratos pelo sacrifício imenso,
prometendo, em cada suspiro de liberdade,
que jamais os deixaremos cair
no esquecimento.
Vivemos tempos de sombras densas, onde o silêncio se faz refúgio e a palavra, um risco. A polarização ergue muros invisíveis, transformando o espaço comum num campo minado, onde cada sílaba pode desencadear tempestades. A liberdade de dizer torna-se miragem, ofuscada pela luz cortante da ofensa fácil.
Já não se pode abrir a boca sem que o ar se torne pesado, sem que as palavras sejam distorcidas, mal entendidas, censuradas. O diálogo, esse fio frágil que nos liga, estica-se até quase romper, ameaçado pela intolerância travestida de zelo. A palavra "tolerância" soa como uma piada amarga, dissipada no vento.
Onde antes floresciam debates, agora restam trincheiras. Cada opinião, uma bandeira; cada silêncio, uma suspeita. O medo de falar cala, sufoca, e a liberdade de expressão definha, encurralada pela vigilância implacável da hipersensibilidade. Escolhem-se as vias do ódio e da vitimização, em vez do entendimento.
A revolução necessária não brotará dos campos férteis; precisa de um terreno mais árido, onde as mentalidades sejam forçadas a mudar. Promessas de liberdade, por vezes, tornam-se prisões de benevolência, incapazes de curar as feridas que se agravam nas sombras do ressentimento.
No entanto, é preciso lembrar: a verdadeira mudança exige sacrifícios além das escolhas fáceis. É preciso confrontar a feiura que evitamos, a dureza das verdades que recusamos. Precisamos de uma revolução de mentalidades, um despertar que não virá sem dor, sem ruptura.
Nas fissuras da polarização, o ódio e a vitimização germinam, sufocando a esperança. Mas talvez, nas ruínas do diálogo, possamos encontrar a semente de uma nova compreensão, forjada no fogo da necessidade.
A liberdade, essa ave ferida, não alçará voo sem luta. E nós, perdidos entre sombras, devemos decidir: permanecer na escuridão confortável ou enfrentar a revolução que os tempos exigem.
Nos dias cinzentos ouso sonhar e voar mais alto que as nuvens de tempestade. Para além do raio e do trovão, vejo o sol e sinto o calor. Lembro-me de Ícaro e espero que as minhas asas não derretam. Como é bom flutuar nos braços do sol.
Os dias cinzentos são um manto pesado que cobre a alma, mas na minha imaginação, as nuvens abrem-se. Subo, subo sempre, até encontrar o fulgor do sol escondido. O coração bate mais forte, e os medos dissipam-se como névoa ao amanhecer.
A cada batida de asa, uma lembrança de Ícaro. Não com a sua temeridade, mas com a esperança de quem deseja apenas sentir o calor que dá vida. Como é bom flutuar nos braços do sol, onde cada raio é um afago e cada sombra, uma memória desvanecida.
No voo, encontro a liberdade. Na luz, descubro o caminho. As tempestades podem rugir, mas eu, feito de sonho e coragem, atravesso-as com a certeza de que, além delas, há sempre um sol à espera.
Tudo bem, podes até dizer que estou enganado, mas sinto que a tua essência se alimenta de liberdade, que muitas vezes tens a vontade de agir sem se importar com as consequências em certas ocasiões, oscilações de ânimos, aventuras emocionantes, memoráveis, principalmente, na calada da noite.
Cada vez em um lugar diferente, nada muito planejado, não necessariamente numa plena irresponsabilidade e sim com mais entrega, de uma simples conversa entre olhares e risadas ao calor instigante de um quarto, imersa em um momento veemente, conexões de corpos e almas, corações ardentes, sem distrações amargas.
Por conseguinte, sendo uma inconsequente temporária, acompanhada de alguém que esteja na mesma sintonia, sob o efeito poderoso de um prazer viciante, daqueles que não deixam a cama vazia, que fazem gerar uma euforia alucinante que arrepia a pele, a respiração fica ofegante, mexe profusamente com a mente.
As emoções se libertam e viram estrelas cintilantes no teto, os lençóis são as ondas de um mar agitado, pensamentos se juntam aos instintos, são transformados em belas criaturas aladas e passam a dançar num ritmo audacioso, intenso, o realismo vestindo o lúdico entre outras possibilidades, uma das particularidades do teu mundo.
Parte fascinante do que percebo, olhando na profundidade dos teus olhos, a tua expressão em silêncio, que somente um olhar atento consegue notar, entretanto, é apenas um fragmento da tua singularidade, sensível, liberta, peculiar, uma riqueza de detalhes, cuja grandiosidade é impossível mensurar ou talvez, seja só a minha interpretação poética que acaba de se expressar.
Quando, preso estou e me ponho a cantar não canto de alegria, e sim porque estou a pensar canto pra enganar a tristeza, e fico pensando o dia que voltarei a voar!
Dentro de uma gaiola vendo o homem se enganar alegrando-se com meu canto que na verdade é um chorar pensando na minha amada que, não sei onde estar.
Se o Homem bem soubesse quanto é ruim preso estar
não prendia o passarinho que foi feito pra voar assim como o homem é da terra o passarinho é do ar.
Como é gostoso se apaixonar!
Os apaixonados são felizes
Nada importa para quem se sente apaixonado ou apaixonada!
Ao mesmo tempo conectados por esse sentimento, quem vive uma paixão é livre.
A liberdade de viver uma paixão, é o nosso estado normal.
Lindo são as atitudes ridículas que cometemos por amor.
Afinal, amor é como aquela criança, que tudo que vê, quer e deseja!
Apaixone-se!
Ame!
MULHER
Há muito me disseram.
Havia o infinito sem o verbo,
O tempo sem escala, o vapor das estrelas se esvaindo.
A água sem memória tocando a pedra no silêncio.
Então o criador dos seres percebeu,
Que era preciso pés para infiltrar a terra,
Olhos para criar mundos do sentir ver,
Ventres para parir humanidade.
Foi quando o vento rugiu na criação,
Tocando a beleza inominada das coisas.
Um eco em sua profundidade retumbou,
E tudo então se tornou partilha,
Na celebração humana de cada voz.
Contam que desde então nasceu a mulher:
Para restaurar afetos,
Semear liberdade,
Pulsar igualdade.
o poeta pode enganar-se
ele é um Homem livre.
aprendeu a não ser vítima
daquilo por que sofre.
sabe que a dor é só um sinal
o acelerador da mudança
que só não vê, nela, esperança
quem desistiu de ser livre
todo o Homem será um poeta
sempre que lute pela liberdade.
e um dia, também eu serei livre
também eu poderei enganar-me
Diferente do que pensam os partidos políticos e os movimentos sociais, a ideologia não é algo simples de ser representada por um signo (bandeira, símbolo). Resumir uma ideologia é reduzir o discurso, é limitar o debate. Ideologia é algo complexo e construído através de idéias conflitantes.
Eu particularmente, não conseguiria hoje, resumir minha ideologia em uma imagem, se quer, a resumiria em uma frase.
Thiago Silva Oliveira (1986 a)
Há na essência do livre pensamento
Um sensível estado puro, de alma…
Num flagrante delito, de corpo ausente
Há um poder, que limites não tendo
Se faz cais que acolhe, ambiguamente…
É um estado ébrio, de incontida ilusão
Sentida loucura, vestindo-se liberdade.
Como bruma, nevoando lubrica excitação
Que subverte, evapora-se pura realidade…
Mas nesse contexto irreal de impunidade
Há um juiz que se julga, inconscientemente
Nascido conluio, entre prisão e liberdade
Entre a consciência e o que a crença invente.
Certo não sendo, juízo de igual instância
Livre pensamento, ou pensamento livre
Talvez distância, entre saber e ignorância.
Pois só quem, preso, o pensamento tem
Absolve ou culpa, julgando-se, impunemente...
Eu não tenho medo de viver a morte
Eu tenho medo de viver na morte
Uma vida tosca
Chapada e fosca
Sem sentido
A pedido, repedido
na aniquilação da essência
Que me solapa a digna existência
Eu não tenho medo de viver a morte
Eu tenho medo de viver na morte
Quero ser livre dos padrões
Das grandes e antigas paixões
Porque viver preso
Viver teso
Nesta louca rigidez
Me impede, me tortura, me rouba a fluidez
Eu não tenho medo de viver a morte,
Eu tenho medo de viver na morte
A morte de tudo, do sentido
Do vivido
Do extraordinário
Do que me é primário
Temível é este muro, tão duro
este lugar do silêncio escuro
Eu não tenho medo de viver a morte
Eu tenho medo de viver na morte
Que me apaga me judia
Me gira, me rodopia
Em um circular de padrões
Eterna armadura de tensões
“Faz o que te mandaram”
E eu segui o que me ensinaram
“Vai vai” me diziam
Aqueles que não sabiam
E hoje, meu amigo,
Eu não tenho medo de viver a morte
Eu tenho medo de viver na morte.
Lilian Scortegagna
Cadê as vozes que te perturbam,
Cadê as palavras que te derrubam.
Cadê as flores que florescem,
Cadê a lua quando os dias amanhecem.
Ja vi tantas folhas cairem,
E tantas pessoas sumirem.
Ja olhei em volta,
Me pergunto se tem alguem que se importa.
Apenas estou sozinho nessa escuridão,
Chegara um dia onde vou estar em plena solidão.
Queria ser um corvo para anunciar,
Que meu dia a de chegar.
Aqueles que são torturados e humilhados, mas ficam calados🤐 E aqueles que vê a maldade, a escravidão e a perseguição, mas vendam os olhos😎 São piores que os mortos😔 Porque aqueles que estão enterrados, não sentirão mais, na carne, a continuidade da sua dor, da sua tristeza e da sua solidão: sem fim.
Fale: não se cale. A liberdade é uma dádiva concedida pelo CRIADOR, e aqueles que tem fé e acreditam nesse poder, serão sempre felizes e estarão sempre confiantes, em cada amanhecer.
Apocalipse
O dragão vermelho saiu para destruir as nações da terra lançando a sua praga em todos os continentes. Como ele quer o domínio de todas as consciências, tem por objetivo maior, destruir a mulher mais poderosa do planeta, que está sempre gritando por liberdade com a sua tocha flamejante em punho e que tem seus pés fincados numa rocha. Essa mãe gentil luta pelos seus filhos e vai derrotar esse dragão vermelho com suas moléstias e lançá_lo no fogo do inferno, que foi de onde veio.
Viva a mulher virtuosa
Que tem Deus como um pai
E protetor
Viva a nossa liberdade
A nossa felicidade
A nossa paz
E o amor fraterno
Que temos
Uns pelos outros.
A vida é bela
E vale a pena,
Viver.
Pássaro Preto
Logo cedo ouvia seu canto
uma triste melodia
parecia alguém em prantos
um sentimento de melancolia.
Pássaro preto, preso em uma gaiola
já nasceste na prisão
refém do capricho humano
não conheceu o voo livre
nem o balançar dos galhos de uma árvore.
Olhava o céu e os pássaros livres
e sonhava estar naquele espaço azul
dez anos se passaram
e o capricho humano
lhe arrancou de sua rotina
não podia mais ver o céu azul
nem os livres vizinhos de penas
que o visitava
Deprimiu-se
desistiu
sonhou
e agora voou
porque a morte o levou.
Dormindo na quarentena
Letárgicos, sonâmbulos,
Sem direitos, sem manto,
Sem atitude.
Inertes, decepcionados,
Sem liberdade, sem tempo,
Censurados.
Estagnados, confusos,
Sem forças, sem esperança,
Só nostálgicos.
Acordei, acordarmos, acordastes?
Demorou.
O mundo mudou, os direitos sumiram.
Mudo, machucado,
O povo acordou. O rebanho se espalhou,
Mas o tempo passou.
Tudo parou!
A nova censura censurou.
Sem atitude, sem expressão,
Só saudosismo.
Demorou.
A censura censurou.
( Agradecimentos a Eliane Miotto - a origem da ideia)
MINHA PRISÃO
Descobrir que minha prisão sempre foi meu corpo,
Sim, meu corpo era arma da luxúria,
Meu corpo era instrumento da promiscuidade,
Essa prisão sempre foi matéria feita Hades...
Minha prisão estava em minhas palavras,
Estava impregnada na minha mente,
Manchava com sangue minha existência
Essa prisão sempre foi matéria feita Seol...
Minha prisão era de segunda a segunda,
De noite a noite, de dia a dia
De horas a horas, de frames a frames
Essa prisão sempre foi matéria da eternidade...
Minha prisão era um templo profanado,
Uma dicotomia de sentidos,
Uma alegria transitória,
Essa prisão sempre foi matéria da morte...
Minha prisão era meu corpo,
Era minha alma,
Era meu espírito,
Essa prisão sempre foi matéria da minha ignorância!
Agora grito: Liberdade (JC)!
