Textos de Filosofia
Não importa quantas línguas se domine, nem quantas graduações se possua. Tão pouco técnicas sofisticadas de, seja lá o que for, que haja sobre a terra...certas sensações nos reduzem a uma vulnerabilidade de meninos. Daqueles bem tolos e crus.
Talvez seja uma maneira sádica ou "divertida" da vida de nos dizer que nunca estaremos suficientemente prontos.
Fomos todos dotados de três grandes pilares:
*A inteligência que nos permite pensar, construir ideias, projetos, cálculos sejam eles embasados em razão ou sonhos.
*A força motora que nos impulsiona ao mais, ao grande, ao crescer, mover, seguir.
*E o amor que de todo é o mais simples, subjetivo e invisível e que veio para provar a força do frágil, o estupendo do inexplicável e por fim, colocarmo-nos no devido lugar e inegável condição de que, nada SOMOS!
Precisamos compreender que... ainda que venhamos a entesourar uma grande e inestimável quantidade de conhecimento, isso não nos tornara "Sábios", poderá nos tornar "intelectuais" e até "filósofos", contudo isso não nos tornará "Sábios". Em nossa trajetória podemos e provavelmente encontraremos pessoas com pouco conhecimento, contudo, mais sábios do que doutores, PHDs e etc, pois a sabedoria não se caracteriza por uma determinada quantidade de conhecimento, oratória ou bom desempenho em normas ortográficas. A sabedoria se caracteriza por atitudes oriundas da aplicação do conhecimento, por este motivo alguém com pouco conhecimento, mas que aplica o mesmo ao seu viver, pode ser e provavelmente será mais sábio do que alguém com muito conhecimento e pouca aplicação do mesmo.
Precisamos também salientar que, o princípio da Verdadeira Sabedoria é o Temor a Deus!
Autor: Eliseu Fernandes Laurindo
Data: 07/01/2015
Ao Povo Pão e Circo.
Antigamente, quando o Grande Cezar, Imperador de Roma depois de conquistar vastos territórios abrangendo o que hoje é toda a Europa, norte da África, parte da Ásia, dentre outros, as terras ocupadas ficaram tão alastradas que já não havia mas contingente para manter as fronteiras.
Ocorreu que todas essas áreas ocupadas a ferro, fogo e saques, produziu uma multidão de desterritorializados, e de pessoas mutiladas, feridos de Guerras, mendigos e pedintes originados das aldeias, povoados e reinos ocupados, e muitas dessas pessoas foram para as cidades grandes como Roma por exemplo, onde viam perspectivas de sobrevida.
Logo a elite dominante se via incomodada com os milhares de pobres que "infestavam" a cidade, a maioria doente, maltrapilha e faminta. Então o "Bondoso Rei" mandou construir o Coliseu, local onde promovia o ESPETÁCULO (CIRCO), que se apresentava na forma da arena onde Homens e animais se digladiavam até a morte de um dos competidores, enquanto era distribuído PÃO ao povo que ali assistia o evento, alheio a tudo por aqueles momentos, esquecendo-se da sua miséria imediata, sendo que tudo aquilo não mudaria em nada de significativo em suas vidas, sua condição de miséria continuaria, mas via naqueles momentos de entretenimento uma oportunidade de ser "feliz" bem como saciar um pouco da fome.
Atualmente as condições mudaram, porém a política é a mesma. O PÃO se apresenta na forma do salário mínimo, que mal dá para uma família se alimentar, o PÃO ainda vem na forma de BOLSA FAMILIA, AUXÍLIO GAZ, AUXÍLIO LEITE, entre outros “benefícios sociais”, e também nessas ajudas temporárias organizadas por entidades religiosas e segmentos sociais como no natal e páscoa.
Sabemos que isso não resolve a situação dos ajudados ou beneficiados, apenas, mantêm-nos refém e reforça a própria miséria, torna-os totalmente dependente e presa de fácil manipulação, humilhação e exploração de toda ordem.
Já o ESPETÁCULO, como controlador, manipulador e nivelador comportamental de massa se apresenta na forma de lixos televisivos e audiovisuais de cunho extremamente medíocre como os REALITY SHOW´S, NOVELAS, FUTEBOL, PROGRAMAS DE AUDITÓRIOS DOMINGUEIROS, COPA DO MUNDO, CARNAVAL e congeneres... ou seja, o método sempre foi o mesmo só mudou a forma.
Os governantes, a elite dominante, juntamente com os meios midiáticos de controle de massa sabem que para acalmar e direcionar o povo BASTA DISTRAÍ-LO, mantendo-o na mediocridade, ocupando seu tempo, bombardeando sua mente com conteúdos inúteis e fúteis, que nada acrescentam de substancial e que faça alguma diferença, fazendo com que esqueça de que seu salário está baixo (ou que está desempregado), que o deputado está roubando, que não há educação, segurança e saúde. É simples, AO POVO PÃO E CIRCO.
http://www.infoescola.com/historia/politica-do-pao-e-circo.
"Tudo o que mundo precisa é de uma pessoa simples e que tenha uma mente aberta e ampla pra tudo.
Pra mudar muito, não precisa fazer muito, basta ir e fazer o seu pouco.
Hoje é dia, dia de mudar a mente, tem que pensar para o mundo andar.
Já pensou?
Quanto mais o tempo passa, perdemos o muito, para o pouco, lembra o que você aprendeu, nas horas dos problemas, reveja os fatos, tenha uma ideia para o mundo ou você vai da moleza pra fraqueza? "
"O que pode um ser, senão, ser?
Que outra missão de vida pode alguém, fadado a ser quem é, cumprir?
Como pode um ser, que não escolhe um dos elementos mais singulares da vida, que é a existência, lutar durante toda sua vida em busca de definir o que pode ou não ser concebido? Não deveria ele aceitar sua essência? Aceitar o que foi definido por uma ‘força’ maior, vindo dos cosmos em busca de estabelecer o que deve ou não vigorar?
Ou melhor, pensar que somos ínfimos, limitados ou restritos demais para sermos inclusos ou expulsos, de algo pélago demais para permitir que uma pequenez ( como nós) participe?
Dentre tantas contradições, diante de indagações com suas respostas negadas, o que pode um ser, ser além de si mesmo?
Somos uma acaso meramente sortudo de termos sido engendrados em um planeta como qualquer outro que nos possibilitaria a subsistência?
Ou, fazemos parte de um plano transcendente, milimetricamente redigido por um ser súpero afim de nos instruir uma missão a ser efetivada em nossa efêmera vida?
Somos seres redigidamente destinados ou fruto do mero acaso?
A resposta?
Ou nossa sina nos responde ou Deus nos mostra.”
Queremos incendiar o mundo
quando nos falta o amor.
Nero fazia poesia, era culto e instruído
um espírito sedento de atenção
paternal e amor romântico.
Nero tocava lira
e componha canções de amor
mas pôs fogo em Roma
e matou milhares de cristãos.
Teve poder e fama,mas não conquistou
nem conheceu o amor.
O que é verdade?, Certo dia alguém perguntou a um carpinteiro, que estava sofrendo a maior das injustiças cometidas pelos homens, todavia o mesmo não quis responder, talvez por julgar que seu interlocutor não merecia saber a resposta.
O que é verdade? Uma expressão dogmática, que não suporta o crivo da relatividade, contudo, mesmo dentro da nossa concepção imperfeita de mundo civilizado, é possível descrever ou designar algo que se aproxime daquilo que desejamos com esta pergunta.
Devemos buscar entre muitos pensadores importantes seus conceitos e teses jurídicas sobre o tema justiça, talvez ficaremos satisfeitos com esta: Verdade é tudo o que se opõe à injustiça.
Cuidado ao subir cada degrau de sua escada do sucesso. Verifique se no topo existe base para você pisar. Se não tiver
nem gaste energia subindo. Até porque sucesso não significa necessariamente uma grande conquista. Pode ser uma pequena
façanha superada em sua limitação pessoal que te leve à felicidade plena.
Sem pretender complicar as coisas, devo, no entanto, admitir que o ser humano tem necessidade de atribuir sentido à sua existência.
Ao que eu saiba, gato, cachorro, cavalo, macaco, não têm necessidade disso. Começa que, ao contrário do bicho-homem, não sabem que vão morrer. E aí está todo o problema: se vamos morrer, para que existimos?, perguntamos nós, sejamos filósofos ou não. Aliás, é por essa razão que surgem os filósofos, para responder a essa pergunta de difícil resposta.
Em busca de soluções, o homem inventou Deus, que é a resposta às perguntas sem resposta. Por isso mesmo, e não por acaso, todas as civilizações criaram religiões, diferentes modos de inventar Deus e de dar sentido à vida. Há, porém, quem não acredita em Deus e busca outra maneira de dar sentido à existência, à sua e a do próprio universo.
Esses são os filósofos. Mas há também os que, em vez de tentar explicar a realidade, inventam-na e reinventam-na por meio da música, da pintura, da poesia, enfim, das diversas possibilidades de responder à perplexidade com o deslumbramento e a beleza.
Há, porém, quem dê sentido à vida empenhando-se nas pesquisas científicas, nas realizações tecnológicas e nas produções agrícola, industrial ou comercial. Também existem os que encontram esse sentido na ajuda aos outros ou na dedicação à família.
Qualquer uma dessas opções exige do indivíduo maior ou menor empenho, conforme as características de sua personalidade e as implicações da opção feita. Por exemplo, se a opção é no campo da arte, os problemas que surgem podem conduzir a um empenho que às vezes implica numa entrega limite, que tanto pode levar à realização plena como à frustração do projeto.
Diversamente, no plano político, por envolver um número considerável de indivíduos, o sectarismo ideológico tem consequências graves, às vezes trágicas. O exemplo mais notório é o nazismo de Adolfo Hitler, que levou ao massacre de milhões de judeus e a uma desastrosa guerra mundial. Mas houve outros exemplos de sectarismo ideológico, como o stalinismo e o maoismo, de lamentáveis consequências.
No plano da religião, então, por adotar muitas vezes a convicção de que ali está a verdade revelada, tanto se pode alcançar a plenitude espiritual como render-se ao fanatismo intolerante, a exemplo do que ocorreu, no século 13, com a Inquisição, quando a Igreja Católica criou tribunais para julgar e condenar os chamados hereges. Eles eram queimados vivos na fogueira, já que teriam entregue suas almas ao Diabo. A religião é, certamente, o campo propício ao surgimento da intolerância intelectual, precisamente porque ela se supõe detentora da verdade absoluta, da palavra de Deus. Hoje, temos, nesse campo, a atuação fanática do Estado Islâmico.
Mas voltemos à necessidade que temos todos de dar sentido à nossa vida. Generalizando, pode-se dizer que o bicho humano, para ser feliz, necessita de uma utopia. No século 20, para muita gente, essa utopia foi a busca da sociedade fraterna e justa, concebida por Marx e que, sem se realizar plenamente, extinguiu-se. A consequência disso é que, hoje, vivemos sem utopia, o que atinge particularmente os mais jovens.
Sem dúvida, a maioria deles, de uma maneira ou de outra, encontra seu caminho, um sentido para sua vida. Mas há os que, por uma razão ou por outra, tornam-se presas fáceis de uma opção radical, como a do fanatismo islâmico que, além de lhes oferecer um rumo –uma espécie de missão redentora–, atende a seus ressentimentos. A isso se somam muitos outros fatores, como as raízes étnicas, a descriminação, a frustração social e, sobretudo, um grave distúrbio mental.
Notas sobre o passado....
A vida segue com ou sem você....
Mas vale refletir que tudo nos valeu de grande experiência e não a motivos pra se arrepender...
Gratidão pelo grande presente
Mas a vida segue com sou sem você....
"Apenas mais um pensamento de uma solitária madrugada......
Elienai Candido
ACESSE A ETERNIDADE, AME!
Somos infinitamente miseráveis, pequenos, insignificante para o funcionamento do universo. Grãos de areia junto a ao mar da eternidade. Somos destacáveis pela voraz força da natureza. Nascemos e morremos com a mesma facilidade caótica. Somos como estrelas no firmamento, aos olhos dos homens, invisíveis são o nosso acender e o nosso apagar.
Todavia, quando a nossa existência tem como premissa servir a outros, fazer o bem e praticar a justiça, vivos ou mortos, somos e nos tornamos gigantes, arquétipos para um aprender eterno de uma humanidade sedenta de grandes exemplos para seguir...tudo passa, mais o amor permanece para sempre.
Há sim um segredo sagrado envolvido, para se encontrar razão para nossa pequena existência e para a felicidade, é o bem sublime que praticamos e o amor que oferecemos aos outros, em atos e não apenas em vazias palavras.
Evan do Carmo
O Mundo De Sofia
(De Jostein Gaarder, por Marino, Ricardo, Rafael e Thiago)
O Mundo de Sofia, editado pela primeira vez em 1991, é um dos livros que continua a encantar todo o tipo de leitores. Mesmo depois de todo o êxito inicial e de se ter tornado quase de imediato um best-seller, continua a ser lido, hoje em dia, por milhares de pessoas, em particular por jovens. O autor, Jostein Gaarder, professor de filosofia do secundário, conseguiu de uma forma original desenvolver uma aventura cheia de reflexões e perguntas através da história da filosofia desde o princípio dos tempos.
O objetivo principal deste livro não é, segundo o nosso ponto de vista, relatar ao leitor a evolução da filosofia ao longo do tempo, mas sim fazer com que este não seja tão indiferente àquilo que o rodeia. Isto é conseguido através das respostas dos grandes filósofos às questões que sempre afligiram o mundo.
A capacidade de nos surpreendermos é a única coisa de que precisamos para nos tornarmos bons filósofos (...) E agora tens que te decidir, Sofia: és uma criança que ainda não se habituou ao mundo? Ou és uma filósofa que pode jurar que isso nunca lhe acontecerá?... Não quero que tu pertenças à categoria dos apáticos e dos indiferentes. Quero que vivas a tua vida de forma consciente.
Quem és tu?, De onde vem o mundo?, Haverá uma vontade e um sentido por detrás daquilo que acontece?, estas são algumas das perguntas colocadas a Sofia durante aquilo que irá ser um verdadeiro curso de filosofia. Este curso foi oferecido a Sofia por uma pessoa que ela não conhecia mas que acabou por se tornar rapidamente num grande amigo. Através dele, Sofia viaja até 600 a.c., onde encontra os primeiros filósofos, e a partir daí segue o rumo da história dos homens e o evoluir da mentalidade e do pensar filosófico. É por meio do seu professor de filosofia que Sofia conhece Sócrates, Aristóteles, Descartes, Spinoza, Kant, Hegel, Marx, Freud, entre muitos outros.
Mas a história de Sofia e Alberto (o seu professor) não fica por aqui. Ao mesmo tempo que se vai desenvolvendo o seu curso de filosofia, as duas personagens vão-se apercebendo da existência de outra realidade para além daquela em que vivem.
É uma história composta de muitas outras, que nos faz pensar se não seremos também nós apenas personagens duma história que um dia alguém escreveu. É nesta perspectiva que o autor faz aparecer na mesma realidade que Sofia personagens como o Capuchinho Vermelho, Aladino ou o João Ratão, todas elas criadas um dia por alguém que lhes era superior e que lhes restringia a existência a uma simples história infantil. Depois de criadas, todas elas são obrigadas a viver num plano de existência paralelo. O mesmo aconteceu a Sofia e Alberto, que no fundo não passam de duas personagens duma aventura na filosofia.
O passo da conversa
Iniciar uma conversa despretensiosa é quase sempre um prenúncio de tragédia. Já reparou como o passo da conversa distrai?
Mal começa-se uma conversa e pronto, distrai-se! Perde-se o último ônibus, tropeça-se, cai no buraco.
O passo da conversa parece ter a função de ninar a nossa atenção. Você está atento, mas a sua atenção foca no diálogo, esquece do mundo ao redor, transforma-o em cenário para que o diálogo se desenrole. E um bom papo desarma a gente não é mesmo?
Nos transforma em poetas, em filósofos, em heróis ou em vilões, em seres mortais ou imortais, transforma-nos em expectadores de nossa própria realidade. Desperta em nós toda humildade ou arrogância contida na mais profunda e insubstancial dimensão de nossa alma, e as fazem aflorar num regozijo de palavras fugitivas,que saltam de nossos lábios, feito prisioneiros escalando em fuga muralhas robustas quase intransponíveis, na busca por uma liberdade falseada e efemeramente transitória.
A verdade é que o passo da conversa deixa a gente mais lento mesmo, parece diminuir a marcha do tempo, conspirando para otimizar o instante que antecede a despedida, que nos torna novamente à realidade, onde distrair-se pode ser muito oneroso.
E por fim...Cessa-se a conversa, os passos aceleram, a distração desaparece, ouve-se as buzinas dos carros e sente-se o cheiro da fumaça produzida por seus motores embrutecidos, a poluição invisível faz arder os olhos e secar a garganta. Tudo volta a sua normalidade habitual. Até logo, até amanhã!
Falam que o inferno é o lugar mais feio, quente, insuportável, cheio de pessoas que foram pra la pois eram falsas, mentirosas, que se aproveitaram de outras para lucrar de bons homens e também usaram o nome de seu Deus para beneficio do seu bem estar e não amaram o seu irmão como a si mesmo e nem a si mesmo amaram...
O inferno é aqui...
A Questão
A arma que me deram mais poderosa, é nada menos, que o questionar.
Questionar desorienta, faz pensar.
Questionar mata arrogância, mata ideais, afugenta ignorantes.
Questionar te da destaque, desmente com classe.
Questionar machuca, porém é o melhor modo de crescimento.
Questionar faz com que seja mal visto.
Questionar é o puxão no fio que não pode arrebentar.
Questionar destrói o paraíso, e explode o inferno.
O mundo vai caindo,
Dá pra parar ou amenizar a queda
Porém todos têm olhos vendados,
e a questão é única que tira venda.
Era eu uma lagarta na vida quando o evangelho me encontrou;
Me fechei para o mundo no casulo do evangelho e o mundo não entendeu, até que pelo invólucro dessa graça sofri a metamorfose de Deus em mim.
Agora, quem me viu me arrastando pelo chão do mundo comendo folhas amargas, podem me ver voando nas assas do espirito e me alimentando do doce néctar da palavra de Deus.
Não sou estranho, apenas morri para o mundo para que Cristo viva em mim!
Aceita o teu coração, porém, resguarda-o...
compreenda-o no silêncio de tua alma
acolha-o no recôndito dos mistérios
revela-o ao olhos desnudo de todo conceito;
preceitos sem razão de ser...
vasculhe todas as possibilidades de um gesto;
nem tudo que nos parece pedra o é
há nisso toda condição de ser o calço de nossos passos;
nem tudo que é doce é degustável
por vezes, os mais poderosos venenos são revestidos dos melhores perfumes e sabores...
cala-te no vigor do teu ser
seja-te vida no gestos que te renovam a cada manhã
renasça em si mesmo sem que precises nada dizer!
Faça uma viagem, retorne ao começo onde tudo é, onde és só, sozinho mesmo, de malas vazias e nu ...
saiba-te, sinta-te, acolha-te ...
e agora, recomece com tudo aquilo que ali encontrou:
malas vazias, nu e você, tão somente, você.
E se os "por quês" e "não é assim" vos chegar, sinta: estes, estiveram lá com você? Se sim, não haverá perguntas. Se não, não há resposta. Sorria dos moldes, a nudez é para quem viaja por dentro e ver requer esse passaporte.
Permita-se!
❔❓
Eu sempre amei o "por que" , porque o "por que" é a palavra, porque tudo tem um porquê, porque é o porquê de quase tudo, porque os porquês são para os porquês, senão nem diria por quê.
Todos querem saber os porquês e quase ninguém sabe o porquê. Nem se lembram do porquê de ter tantos porquês, por quê?
Porque não há um porquê para não entender por quê. É porque não querem saber o porquê dos porquês. E nem mesmo se interessam em saber o porquê por que perguntaram. Por que será? Por quê???
