Textos de Filosofia
DIAFANEIDADE
De João Batista do Lago
Essa vontade de potência rege a vida
Transmigrando almas para novas essências
Transgredindo toda a inútil moral servida
Nos banquetes de vetustas inconsciências
Essa moral enfatuada por certo é morte
Da sublime nobreza que sempre te reluz
Deseja enganar-te… quer ser litisconsorte
Oferecer-te a alcova que a tudo reduz
Foge de tão loucas e insensatas promessas
Jamais te deixará alcançar toda virtude
Roubará por certo o vigor da juventude
Corolário supremo de toda verdade
Que te premia a carne-vida desde o princípio
Alma pura retornarás se te cuidares
ANTIALEXANDRINO
De João Batista do Lago
Inclino-me a quebrar
todas tuas santas regras
Não há coisa mais ve-
lha que tê-las presente
Todas as suas amar-
ras são paletas negras
Que prendem o pensar
livre em virtual corrente
A tua linguagem sô-
frega afasta o ser jovem
Espírito sui ge-
neris... indiferente…
Avesso do teu ver-
so tão insignificante
Que nada faz sentir…
pois é tudo desordem
Deixa-me aqui liberto trovador vetusto
Toma teu veludoso fardão nobre bardo
Mortalha ele será para tua pobre lira
Não me queiras tu indicar novos caminhos
Seguirei os meus com os meus pergaminhos
As pedras do meu caminho eu mesmo as tirarei
Choque cultural.
Antigamente era algo normal a família sentar, todos juntos, para almoçar. Era normal uma reunião de família.
Hoje não é mais assim, ao que parece, a nova geração não é mais tão ligada nisso. Isso provoca um choque cultural e datas como a de hoje viram motivos de desentendimentos.
Para os mais antigos hoje era um dia de reunir a família e comemorar. Hoje em dia para os mais novos, em sua maioria, é um dia comum. Esse choque cultural é o pivô das reclamações dos mais antigos para com os mais novos.
As coisas mudam, as culturas mudam, mas nem todos mudam junto. A antiga geração não entende muito bem a nova geração onde não existem mais laços tão fortes com a família. Não que eles não existam, mas não são tão fortes quanto eram antes.
Para a nova geração: Entendam que as reclamações fazem parte da cultura dos mais velhos, na criação deles a presença era algo muito importante, quase que sagrado, dias comemorativos era "o dia da reunião da família". Como isso quase não existe mais, seus parentes mais velhos sentem falta e reclamam tentando falar "isso está errado"
Para a antiga geração: Entendam que hoje vivemos num mundo onde tudo que envolva laços emocionais perdeu valor, as coisas não são mais como antes. Entendam que não é que os mais novos não ligam para nada, mas eles tem o jeito deles de gostarem baseado na geração deles. Não criem expectativas em cima deles. Eles gostam sim de vocês, mas o "gostar"de hoje não é mais igual ao "gostar" de antigamente porém isso não quer dizer que gostem menos ou mais. Apenas gostam.
É complicado sim de entender, mas não briguem, apenas tentem ver com os olhos dos outros, o mundo está passando por um grande processo de mudança cultural e as coisas já estão complicadas o suficiente para todos. Não piorem!
Você é responsável por você e não pelos outros. Tenha a capacidade de assumir suas responsabilidades sem ter que jogar nas costas dos outros. Nem todo mundo aceita carregar o fardo que não lhe compete (Ainda bem!)
Ninguém é obrigado nem "tem que" fazer você ser ou se sentir. Isso é seu papel. Sua vida, suas escolhas, seu corpo, sua mente... seu, seu, SEEEEEU!!! Quando você for mais seu e menos dos outros aí sim vai conviver em paz com você e com os outros.
Aprenda a viver só, para ter maturidade e capacidade de viver com outras pessoas. É egoísmo? Não, é apenas o jeito que você irá aprender somar com outras pessoas.
Não seja igual, não subtraia e não divida, some.
Não considerando o amor como necessidade e sim como complementação, vamos refletir um pouco.
Todo mundo deve ter esse pensamento de se casar e ter filhos, acreditam na perseverança, na felicidade ao lado de alguém; porém, eu tenho um pensamento bem platônico a respeito disso, acredito que aqui na terra vamos conhecer apenas sensações, nunca vamos saber ao certo o que é de fato o amor, vamos descobrir inúmeras outras coisas, como ilusão e falta de reciprocidade por exemplo; vivemos apenas um devaneio, um sonho de como é o amor verdadeiro, e a todo momento tentamos alimentar esta perspectiva com qualquer outro ente que se preze a essa situação,é praticamente manter acesa a chama em meio a tanta umidade.
DESPERTAR DO SER
De João Batista do Lago
Sinto o desespero dos sujeitos
que se desgraçam em seus desejos,
que se perdem no lodo de suas verdades,
que se encavernam em suas culpas,
que se morrem sem a possibilidade do renascer!
Esses garimpeiros de desejos
são profetas cosmológicos insanos,
enclausurados em suas distopias seculares;
pouco sabem da potência da força
que lhes podem transformar em demiurgos!
Plenos de suas verdades seculares
subjugam o outro sob o canto do amoral,
arrastando massas para o sepulcro abismal
sob o em riste da espada ditatorial,
que degolará qualquer mente que não se pretenda igual!
Ó irmãos de culpas várias e impostoras,
Não vos acomodeis com o jugo opressor,
Não aceiteis as sombras como realidades únicas,
há, por certo, força luminosa em vosso corpo
capaz de livrá-los dos proféticos grilhões
(Aí, então, sabereis do novo renascer e
aprenderás que a única liberdade possível
é a liberdade que te permitirá demiurgo do ser.)
As três naturezas filosóficas do ser humano:
Egoísmo;
Alienação;
Ignorância;
Somos alienados, egoístas e ignorantes por natureza.
Egoísmo:
O mais egoísta é aquele que vive dentro de e somente de si.
O menos egoísta é aquele que se mata, porque assim não interfere na existência de outrem.
Alienação:
O mais alienado é o indivíduo que vê apenas o que lhe convém.
O menos alienado é aquele que não se limita somente a própria visão.
Ignorância:
O mais ignorante é aquele que não tem consciência da própria ignorância.
O menos ignorante é aquele que tem consciência da própria ignorância.
ALMA DE SÍSIFO
De João Batista do Lago
A noite é fria…
Gélida!
O espelho esfumacento
não me revela
nesta fria noite… fria.
Algo dentro de mim
grita feito besta fera.
Ouço-o.
O lamento é lúgubre
e lúgubre é o meu lamento!
Feito Sísifo
desço a montanhosa noite
refazendo meus pensares.
Amanhã terei que rolar a rocha até o topo!
Renascerei ou mais um dia morrerei?
Viagem no Tempo
Consequências da Viagem Temporal
Viagem T. P.
Ao viajar para o passado, consequentemente, verá coisas das quais nunca viu ou presenciou.
Assim estará mudando a si mesmo, por consequência, o seu futuro.
E, pela sua presença no passado, estará alterando toda a história entre a sua “decida” no passado e o seu presente.
Quanto mais ao passado for, maiores as suas consequências. Quanto mais no passado ficar, maiores as suas consequências.
Ex.: Voltei cerca de 2000 mil no passado (tempo que Jesus vivia) e, ao chegar, o mato. Que consequências isso teria? A Bíblia possivelmente nunca teria existido ou, pelo menos, com o novo Testamento. Inúmeras coisas deixariam de ser feitas ou novas coisas seriam.
Viagem T. F.
Ao viajar para o futuro, consequentemente, verá coisas das quais nunca viu ou presenciou.
Assim estará mudando a si mesmo, por consequência, o seu futuro.
E, pela sua presença no futuro, estará alterando toda a história entre a sua “decida” no futuro e o seu presente.
Quanto mais ao futuro for, maiores as suas consequências. Quanto mais no futuro ficar, maiores as suas consequências.
Ex.: Fui para 500 anos no futuro (tempo em que todas as doenças existentes foram curadas) e, ao chegar, sou imediatamente drogado para que também seja imune. Ao voltar ao presente, causará um infortúnio haver um humano imune às enfermidades. Serão realizadas inúmeras pesquisas a respeito deste indivíduo, consequentemente mudando todo o futuro.
Se existe viagem no tempo, a mesma seria usada apenas em último recurso.
À BEIRA DO CAIS
De João Batista do Lago
O velhinho sentado à beira do cais
é silêncio puro
num final de tarde febril
no ocaso de um dia de abril
onde o sol não sorriu para os cabelos brancos
feito asas de gaivotas soltos na imobilidade do vento
Sento-me ao seu lado
vazio...
e calado...
e mudo na prenhez do tempo e do espaço…
Os meus cabelos ainda estão viçosos
alinhados e sem quaisquer querelas com o vento
estão nervosos
e bem mais sofridos que aqueles cabelos brancos sustentados de experiências
capazes de tudo falarem sem uma palavra sussurrar
E eu tão jovem querendo auscultar
o lamento que somente as ondas do mar ouvem
caladas e correm como loucas para...
para guardar na profundidade do seu mar profundo e eterno
as minhas queixas...
as minhas querelas...
e todas as minhas
mágoas guardadas na plenitude daqueles cabelos brancos feito asas de gaivotas famintas do peixe
De repente
o velhinho sentado à beira do cais
levanta-se
e sem me dizer uma palavra
sem um adeus
sumiu na plenitude do tempo e do espaço
Fiquei só sentado à beira do cais...
POEMA É TODA LIBERDADE
De João Batista do Lago
Há novos sofistas por aí!...
Preceptores de falsas imagens
Formando coros de aedos,
Papagaios de falsas mensagens.
Sujeitam o poema aos grilhões
Dum isotropismo arcaico e rude,
Forjando a palavra como ferradura,
Ofertando ao intelecto como moldura.
Aos tolos imprimem valor denotativo
E cravam no coração do imaginário
A mentira como princípio ativo:
A metáfora como essência do poema!
Ainda que prostrado no chão diz o poema:
“‒ A essência que me há é toda liberdade de imaginação.”.
"Com o egoísmo, os homens vivem em luta perpétua; com a caridade viverão em paz. Só a caridade, servindo de base às suas instituições, lhes assegurará a felicidade neste mundo. Segundo as palavras do Cristo, só ela também lhes pode assegurar a felicidade, porque encerra implicitamente todas as virtudes que os podem conduzir à perfeição. Com a verdadeira caridade, tal como a ensinou e praticou Jesus, nem ciúme, nem maledicência, nem apego exagerado aos bens deste mundo. Eis por que o Espiritismo cristão tem por máxima: "Fora da caridade não há salvação"."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
"Os Espíritos não são, como muitas vezes se imagina, seres à parte na Criação; são as almas dos que viveram na Terra ou em outros mundos. As almas ou Espíritos são, pois, uma só e mesma coisa; donde se segue que quem quer que creia na existência da alma, por isso mesmo crê na dos Espíritos. Negar os Espíritos seria negar a alma."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
"Quando a alma está unida ao corpo durante a vida, tem um envoltório duplo: um pesado, grosseiro e destrutível, que é o corpo físico; outro fluídico, leve e indestrutível, chamado perispírito. O perispírito é o laço que une a alma ao corpo; é por seu intermédio que a alma faz o corpo agir e percebe as sensações que este experimenta.
A união da alma, do perispírito e do corpo material constitui o 'homem'. A alma e o perispírito, separados do corpo, constituem o ser chamado 'Espírito'."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
"Os Espíritos possuem todas as percepções que tinham na Terra, porém em grau mais elevado, porque suas faculdades não são amortecidas pela matéria; têm sensações que nos são desconhecidas; vêem e ouvem coisas que os nossos sentidos limitados não nos permitem ver nem ouvir. Para eles não há escuridão, salvo para aqueles cuja punição é ficarem temporariamente nas trevas. Repercutindo nos Espíritos todos os nossos pensamentos, eles os lêem como num livro aberto, de sorte que aquilo que podíamos ocultar a alguém durante a vida, não o podemos mais, desde o momento em que nos tornamos Espíritos."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
"Os Espíritos conservam as afeições sérias que tinham na Terra. Sentem prazer em buscar aqueles a quem amaram, sobretudo quando atraídos pelo pensamento e pelos sentimentos afetuosos que lhes consagram, ao passo que são indiferentes para os que só lhes votam indiferença."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
"Uma idéia mais ou menos geral entre as pessoas que não conhecem o Espiritismo é crer que os Espíritos, apenas porque estão desprendidos da matéria, devem saber tudo e possuir a soberana sabedoria. Isto é um erro grave.
Não sendo os Espíritos mais que as almas dos homens, não adquiriram a perfeição ao deixarem o seu invólucro terrestre. O progresso do Espírito só se realiza com o tempo e não é senão aos poucos que ele se despoja de suas imperfeições e adquire os conhecimentos que lhe faltam. Seria igualmente ilógico admitir que o Espírito de um selvagem, ou de um criminoso, de repente se tornasse culto e virtuoso, como seria contrário à justiça de Deus imaginar que aquele permanecesse em perpétua inferioridade.
Assim como há homens de todos os graus de saber e de ignorância, de bondade e de malvadez, também os há entre os Espíritos. Existem os que são levianos e brincalhões; os que são mentirosos, velhacos, hipócritas, maus e vingativos; outros, ao contrário, possuem as mais sublimes virtudes e o saber em grau desconhecido na Terra. Essa diversidade na qualidade dos Espíritos é um dos pontos mais importantes a considerar, pois explica a natureza boa ou má das comunicações que se recebem. É sobretudo em distingui-los que nos devemos empenhar. (O Livro dos Espíritos, nº 100, "Escala Espírita". - O Livro dos Médiuns, capítulo XXIV.)"
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
"Os Espíritos podem manifestar-se de muitas maneiras diferentes: pela visão, audição, tato, por ruídos, movimentos de corpos, escrita, desenho, música, etc. Manifestam-se por meio de pessoas dotadas de uma aptidão especial para cada gênero de manifestação, conhecidas pelo nome de médiuns. É assim que se distinguem os médiuns videntes, falantes, audientes, sensitivos, de efeitos físicos, desenhistas, tiptologistas, escreventes, etc. Entre os médiuns escreventes há numerosas variedades, conforme a natureza das comunicações que eles são aptos a receber."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
"O fluido que compõe o perispírito penetra todos os corpos e os atravessa, como a luz atravessa os corpos transparentes; nenhuma matéria lhe constitui obstáculo. É por isso que os Espíritos penetram em toda parte, nos lugares mais hermeticamente fechados. É uma idéia ridícula crer que eles entrem por uma pequena abertura, como o buraco de uma fechadura ou o tubo da chaminé."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
"Embora invisível para nós em seu estado normal, o perispírito não deixa de ser matéria etérea. Em certos casos o Espírito pode fazê-lo sofrer uma espécie de modificação molecular, que o torna visível e mesmo tangível; é assim que se produzem as aparições. Esse fenômeno não é mais extraordinário que o do vapor, invisível quando muito rarefeito, e que se torna visível quando condensado.
Os Espíritos que se tornam visíveis apresentam-se quase sempre sob a aparência que tinham em vida, o que permite sejam reconhecidos."
Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail)
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