Textos de Filosofia
"A Geografia é a ciência que estuda o espaço e suas relações, suas construções e desconstruções, a relação homem-natureza, a antropia. Por isso, possui conexão direta com as Ciências Humanas, Sociais e Ambientais, e, por óbvio, é que, nos estudos e pesquisas geográficas há um diálogo permanente da Geografia com a Antropologia, a Sociologia, a Economia, a Política, o Direito, a História, a Biologia e a Filosofia. E como resultado desse diálogo, uma produção do conhecimento geográfico com rigor científico transcendente."
“O Direito está intrinsecamente relacionado com as Ciências Sociais e Humanas, por isso, para a realização da Justiça erudita, impoluta e plena, deve, necessária e perenemente, dialogar com a antropologia, a sociologia, a ciência política, a ciência econômica, a história, a geografia e a filosofia. Pois, como resultado dessa incessante interação, talvez tenhamos, com as futuras gerações, sociedades mais livres, mais justas e mais solidárias - um mundo mais civilizado.”
"Mais ESCOLAS, menos PRESÍDIOS, é uma questão simples e lógica, ou seja, quando os mandatários políticos, jurídicos e econômicos do Estado Brasileiro resolverem mudar de conduta, e, sem sofismo, enfim, sem o silogismo sofístico aristotélico - que ordinária e indecorosamente utilizam, e então dedicarem-se na construção de ESCOLAS, progressivamente, ocorrerá a desconstrução de PRESÍDIOS. É notório que, as construções e desconstruções que se aponta, são apenas os primeiros passos, mas são, ao extremo, indispensáveis."
"Os sucessivos governantes incompetentes, negligentes e irresponsáveis do Brasil, nunca elegeram como prioridade construir ESCOLAS, o que teria resolvido o problema da superlotação das salas de aula, agora se veem obrigados a construir PRESÍDIOS, na tentativa de resolver o problema da superlotação das celas do caos, mas, sem resolver o problema das ESCOLAS, jamais será resolvido o problema dos PRESÍDIOS."
Não existe como medir a intensidade do sofrimento humano e dizer que uma pessoa sofre mais do que as demais e que tem mais motivos para sofrer do que as outras pessoas, pois mesmo parecendo banal o motivo, o sofrimento pode estar sendo impulsionado por algo muito mais intenso do que o aparente motivo maior dos demais.
É preciso de um movimento de quebra de padrão mental quando se deseja mudanças de rumo na própria vida, e para tal, faz-se necessário ter consciência, determinação, foco, persistência e muita força, geralmente sendo isso tudo impulsionado e proporcional ao desejo real de transformação.
Num momento de pausapara reflexão, podemos ser levados à percepção de que o serhumano seja um suicida em potencial pois, se a maioria da populaçãonão se interessa em saber se existem outros locais possíveisde abrigar nossa espécie e destrói totalmente o único localque lhe confere a existência, cria-se uma atitude perigosamente incoerente.
Na terra somos apenas escravos, não importa o que sintamos. Tudo por uma questão de ordem da parte de Deus. A liberdade é um bem que necessita de um nível de responsabilidade ainda não alcançada pelo homem. Por isso que, quanto mais o homem indaga à si mesmo que é livre mais escravo da ignorância se torna. Os homens não estão prontos pra serem livres, mas estão sendo preparados pra isso.
O que fiz do que não fui? Continuo rodeada pela depuração das fontes, suas chuvas ensolaradas. Dando por mim que a divindade mesmo não sendo santa, continua a ser divina. Coberta de lua nascente, ouso onde nada há para retirar além do excesso de perfeição. Como dizer que era eu aquele grão de pó renascido no dorso das águas? No regresso dos ruídos, a rota úmida da cerâmica bebericando a forma, o dom de atemorizar o medo numa feitura apoiada no vento, dourada nas searas, no fluxo da terra remoçada pela explosão sem fim dos rios. Assinando-me de mim mesma.
Para não poluirmos nossa mente, devemos cuidar não somente do que fazemos, sentimos e pensamos, mas também do que observamos, pois quando vemos alguém fazendo algo, acionamos em nosso cérebro, devido ao que chamamos de NEURÔNIOS-ESPELHO, as mesmas áreas afins, sendo como se estivéssemos promovendo tal ação.
“Voltar” é um ato, exprime ação de retornar a forma passada, assim voltar atrás seria uma redundância. Contudo, voltar atrás em sentido filosófico poderia apresentar-se como regresso a suas raizes ou reencontrar-se. Neste ínterim, “seguir em frente” significaria uma continuidade no retrocesso a sua própria evolução. Para tanto é necessário a observação analítica do “ser” no espaço e tempo, e, assim, saber qual destas é a melhor opção.
A criatividade parte da curiosidade e a enobrece, pois dela acumula energia e dívida positiva. A energia, já conhecida, é fruto da motivação inerente ao sujeito e ligada ao esclarecimento. A criatividade é a realização natural das coisas do conhecimento e, em vez de desconsiderá-la na educação, bastaria que sua realização obedecesse ao curso e ao hábito natural de afirmação essencial do próprio ser humano. A dívida positiva se liga à responsabilidade de se manter viva essa luz com a qual a inteligência persegue a iluminação do mundo.
A realidade é uma condição da e à existência, o fenômeno uma expressão, a descrição uma intenção e um caminho de descobertas, e estes se revelam mais ou menos de acordo com os focos e os propósitos dos sujeitos de conhecimento, porque se situam em face de suas circunstâncias de questionamento e de vida.
Tudo que podemos observar é resultado de uma longa transformação da natureza humana e das raízes que construiram a identidade da humanidade. Tudo que é trazido ao mundo já existe, desde o início dos tempos a psique humana vem se desenvolvendo e criando vestígios de comportamentos originários dos seres primordiais.
A natureza sempre encontra um meio e a seleção natural tem um lado e este é o dos mais fortes, sempre foi assim e sempre será. Os que subestimam sua forma de agir estão condenados, os frágeis estão condenados, os enfermos estão condenados assim também como os pobres de espírito. Todos estes condenados ao abismo do esquecimento que emana indiferença. A natureza não liga pra quem você é ou pra quanto tem no bolso, quando sua fome pela perfeição chega, todos que não podem lutar caem.
„Se alguém precisa que o" incomum "seja movido para espanto, ela perdeu a capacidade de responder corretamente ao maravilhoso, o mirando, do ser. A fome pelo sensacional, posar, por assim dizer, em "roupas boêmias", é um sinal inconfundível da perda do verdadeiro poder da maravilha, por uma humanidade burguesa ".
„Um amigo e um amigo prudente podem ajudar a moldar a decisão de um amigo. Ele o faz em virtude desse amor que torna o problema do amigo seu, o ego do amigo seu (de modo que, afinal, não é inteiramente "de fora"). Pois, em virtude dessa unidade que o amor pode estabelecer, ele é capaz de visualizar a situação concreta que requer decisão, visualizá-la a partir do centro de responsabilidade real. Portanto, é possível que um amigo - apenas para um amigo e apenas para um amigo prudente - ajude com conselhos e orientações a moldar a decisão de um amigo ou, de certa forma como um juiz, ajude a reformulá-la. Uma amizade amorosa genial e prudente (amor amicitiae) - que não tem nada em comum com a intimidade sentimental e, de fato, é bastante ameaçada por essa intimidade - é o sine qua non da orientação espiritual genital. Pois apenas isso permite que outro ofereça o tipo de direção que - quase!
„Devemos considerar por um momento o quanto a compreensão cristã da vida se baseia na realidade da" graça "; lembremos também que o próprio Espírito Santo se chama "Dom"; que os maiores professores cristãos disseram que a justiça de Deus se baseia no amor; que algo dado, algo livre de todas as dívidas, algo imerecido, algo não alcançado - é presumido em tudo o que é alcançado ou reivindicado; que o que é primeiro é sempre algo recebido - se guardarmos tudo isso diante de nossos olhos, podemos ver o abismo que separa essa outra atitude da herança da Europa cristã. ”
„A verdade é o bem de nossa mente conhecedora, sobre a qual a mente se fixa por natureza; não é concedido à mente escolher ou não escolher esse bem (verdade!) com base, novamente, no conhecimento. A mente finita não se compreende tão profundamente, e não tem tanto poder sobre si mesma, que segue sua própria luz.
"As obras de Josef Pieper sobre as virtudes cardeais foram as minhas primeiras leituras filosóficas quando comecei meus estudos universitários em 1946. Elas despertaram o meu interesse para o pensamento filosófico a alegria de uma busca racional de respostas para as grandes questões do nosso tempo. E além disso aprendi que os grandes pensadores do passado ainda estão presentes por conta de sua luta pela verdade e que a filosofia não se torna obsoleta sempre que ela honesta e humildemente permaneça no caminho da verdade. Desde então nunca deixei passar sequer um livro de Pieper enriquecendo-me e renovando-me com essas leituras.".
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