Coleção pessoal de ivone-pereira-lopes

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⁠Viver é uma graça ou uma obrigação?

⁠O pensamento sou eu, ou, eu sou o pensamento do cosmos criador, do caos original?

⁠Trilhar conhecimento é caminhar sobre pedras, umas dão apoio, outras rasgam os pés, ou fazem degraus para horizontes diferentes, ou, atiram a mente ao inferno da inquietação.

⁠Depois de ficar fora tanto tempo, creio encontrar tudo coberto da poeira do esquecimento e dos protetores da alma alheia.

A poesia do escritor nos transmite uma realidade mais das lágrimas e das sombras. Quem pode ler Castro Alves ou Carlos Drummond e não sentiu uma certa tristeza?
Ainda bem que existem aqueles que conseguem fazer rir, mas o humor não é da poesia, é a rebeldia da alma que se recusa a apenas sofrer.

⁠Brincar com as palavras é coisa muito séria. Damos esperança, descrença, mentiras doces ou verdades amargas.
Um discurso emocionado no dia da formatura, ou, quem sabe, as palavras escritas na cartinha para o Papai Noel.

... Ter como objetivo vital o triunfo
pessoal tem consequências.
Mais tarde ou mais cedo, tornamo-nos
egoístas, mais concentrados em nós mesmos, insolidários...

Todos os dias compartilhamos pensamentos e emoções, sem notarmos que recebemos essa troca de igual maneira; sentimos uma pontinha de alegria, um frio de medo, um cobertor de gelo e, dardos picantes das palavras, que se espalham por nossos ouvidos, nossos olhos e aqueles que se encravam na nossa mente.
Mas há pessoas que se encastelam em couraças e nada as comove ou afeta da miséria ou da alegria alheia.

Quisera ter um pensamento que trouxesse alento às pessoas; mas teimosamente volto ao item onde tudo é política. E quanto mais quero decifrar essa palavrinha, mais vou distorcendo seu sentido primeiro. Um adjetivo que qualifique sentimentos ruins, mas, poderia ser uma substancial esperança.

A apregoada gestão de qualidade, tão em moda, pelos patrões, quer obter o máximo de resultado, com o mínimo de pessoal, expondo trabalhadores a situações em que a competitividade e a busca de progresso funcional tem mais importância que qualidade de vida. A escravidão existe sob outras formas, onde tudo que importa é o lucro.

Nós, juntos, somos poderosos, juntos podemos muita coisa, mas juntos nosso medo aumenta, porque para atitudes difíceis, ninguém quer ser o primeiro.

Como dorme a vilania a sono solto, enquanto os miseráveis, sob a chuva, molham-se, sem teto, sem emprego e sem oportunidades.

A humanidade está precisando urgentemente se embebedar de esperança e buscar desesperadamente caminhos sábios, onde se busque o aprimoramento das virtudes e uma nova visão social do homem dentro de um contexto social e não econômico.

A vida não é diferente de um empreendimento. Se quiser um bom resultado invista no planejamento criterioso. Nas fases de execução revise as metas estabelecidas e faça os ajustes necessários.
A política nos dias de hoje nada mais é que o resultado do que foi solidificado no passado.
Temos uma contraposição entre socialismo e capitalismo. Singelamente podemos dizer que o primeiro diz pensar na igualdade das pessoas dentro de uma sociedade justo enquanto o segundo pretende que os avanços sejam ditados pelo capital existente em uma parcela da população e seu emprego. Esquecemo-nos de pensar nas origens do capital, mesmo porque elas se perderam no tempo e, talvez nem todas tenham sido lícitas.
Precisamos pensar no social não como meio de apaziguar a consciência, mas porque não adianta ter um castelo no meio de habitações pobres ou ter uma loja de departamentos e não ter pessoas que possuam poder de compra.
A vida é uma troca, pense nisso. Pense seu caminho.

Várias são as formas classificadas de governo. Entretanto todas elas se assemelham em um ponto: o culto à personalidade. Até onde irá a vaidade para que se queira perpetuar no Poder?

A multidão se deixa arrastar tão facilmente pelos caminhos. Isso torna enorme a responsabilidade de quem tem o dom de lidera-las.

Preferimos trilhar caminhos conhecidos, por serem seeguros e por essa razão perdemos oportunidades de descortinar o novo. Plabejamos sem saber nossa vida inteira em função de paradigmas estabelecidos por terceiros e não ousamos criar porque matamos diariamente a criança destemida que habita em nós. Um pouco de anarquia é bom.

Em dias cinzentos nada como uma taça de vinho, torna suportável até a mais chata das criaturas.

Pensamos em muitas coisas, algumas verdadeiramente supérfluas, entretanto sempre nos restará a certeza que o amanhã virá com suas certezas cheias de dúvidas. Se tivéssemos certeza de tudo que graça teria a vida, sem o prazer da descoberta de novas fronteiras, novos lugares nos recônditos dos pensamentos, novos modos de vestir, de criar, de sentir triste e depois sorrir. A vida é agora e nada adiantará todo conhecimento se ele não puder ser transmitido para a vida que virá.

Admiramos os valentes de outros tempos, pois com toda certeza não nos chamarão de covardes por temermos lutar pela justiça. Viramos as costas aos valentes de nossa época para não medirmos nossa mediocridade.