Textos de Filhos para os Pais
Filhos do Brasil
Pequenos cantos viram casa.O sol os arrasa e a chuva os desgraça. O cheiro de comida,só os mata, não tomam banho de pirraça, pois tem água na calçada. Seu mau cheiro os escorraça; educação está escassa, pedem dinheiro de palhaçada. Fingem que são invisíveis, alguns cometem crimes, por malícia e outros, por necessidade de vida. São de todos os tamanhos e a maioria de uma cor. Tem uns que conseguem se arrumar na favela e os que não esperam a hora de pegarem uma doença e ver a sua partida certa. A miséria foi sempre sua sina e a rua sempre sua casa.
"Jamais permitirei que alguém magoem meus filhos. Eles são tudo na minha existência desde o momento da concepção até... eternamente.
Um dia ouvi de uma determinada pessoa que pela decisão que tomei eu ficaria sem eles, isso é mero engano. Porque uma mãe, pode ser o que for, mas antes de tudo ela é superior e É MÃE.
Zelo pelos meus filhos, as vezes sou chata, pego no pé, ligo direto, incomodo, mas se o faço, eles já sabem, que é por ZELO, cuidados necessários para dar a eles uma boa conduta de vida. E, graças a Deus, tudo está cada vez melhor em nossa vida, por que acreditei, tive fé e lutei por uma causa nobre, a crença, uma conduta que nos guia para o caminho certo. Num lar é preciso ter RELIGIÃO.
Nada, ninguém vai conseguir interferir em nossa história, porque ela foi escrita com amor, carinho, fé e dedicação. É a Lei, de causa e efeito, se eu desejei meu lar de volta, renunciei a muita coisa, reconstrui outras com valores mais profundo com apoio de minha família, e eis-me aqui, com as jóias mais sagradas, MEUS FILHOS, MEU LAR. Eu tenho fé em Deus e em mim e, nada nessa vida me afeterá, porque eu te desejarei justiça, porque tudo aqui é conforme a LEI DE DEUS e não a dos homens. Deus é supremo e não desampara nenhum filho que segue seus preceitos morais. E aqueles que não o segue, ele os deixa a vontade, pois haverá um dia que a conscientização clamará por justiça."
Após o aniversário de dois anos estava com meu filhos no parquinho do condomínio, ele olhando o céu no fim da tarde viu a lua no céu manchado com resto laranja do sol de outubro e me pergunta:
- Mãe, Deus tem fita crepe?
Admirei a lua cheia e respondi para os olhinhos arregalados e curiosos:
- Acho que não filho, por quê?
- Como ele colou a lua lá no céu! (Gabriel Rangel Mattje,02)
Como uma boa madrinha, após olhar o boletim do meu afilhado Léo tentei apelar para a religião...
- Léo, meu querido, quando você for fazer as provas senta bem na beiradinha da cadeira e deixa uma pontinha para o Menino Jesus te ajudar.
E rapidamente ele me pergunta:
_ Por que madrinha, ele não pode me ajudar em pé não?
(Leonardo Rangel Xavier,10)
Em viagem para o litoral paranaense, o garoto pergunta assustado após sentir a pressão no tímpano, grita:
_MÃEEEEEEEE!!!
_ QUEM BAIXOU O VOLUME DO MEU OUVIDO???
(Gabriel,04)
Ao perdermos a Lindinha, uma cadelinha pincher, durante alguns meses ficamos sem animal de estimação, mesmo para evitar a associação de substituição, fiquei investigando com os dois filhos que animal poderíamos ter, após alguns meses sem.
Pensamos em vários...e o Guga eu já sei:
Eu e o irmão: _ Qual
_ Um gato!!!É um gato...sabe porquê?Por que esse é difícil de morrer...tem sete vidas!!(Gustavo Miguel Rangel Mattje, 06)
Cultura
Se ao nascer você fosse sequestrado, e criado como sendo filhos dos sequestradores, você iria ama-los como pais reais, pois essa seria sua verdade. Quando adulto alguém falasse a verdade a você, não iria acreditar pois sua verdade era apenas uma, essa seria sua cultura. E seus pais mesmo não sendo pais verdadeiros, seria tudo pra você
Isso ocorre com todos os seres humanos, ao nascer, são induzido a uma cultura, não importando se essa cultura é real ou não. Não importa onde você nasce, a cultura a qual você é induzido é mais forte que você, e isso se torna a verdade absoluta. É muito difícil que o individuo consiga se liberta, do paradigma da cultura, mas muitos consegue, essa incrível façanha. E passa a ver a vida de um ângulo diferente, um ponto de vista que lhe permita observa melhor os acontecimentos. E passa compreender melhor tudo que gira em torno da vida, algo que sua cultura o cegava.
Além de um marido e de filhos, preciso de mais alguma coisa a que me possa dedicar! Quero continuar a viver depois da minha morte.
E por isso estou tão grata a Deus que me deu a possibilidade de desenvolver o meu espírito e de poder escrever para exprimir o que em mim vive.
Quando escrevo, sinto um alívio, a minha dor desaparece,
a coragem volta. Mas pergunto-me: escreverei alguma vez coisa de importância?
Virei a ser jornalista ou escritora?
Espero que sim, espero-o de todo o meu coração!
Ao escrever sei esclarecer tudo,
os meus pensamentos,
os meus ideais,
as minhas fantasias..
Filhos do mundo
São poucos os que lutam neste mundo de total depuração
De uma guerra absoluta entre o bem e o mal
De um lado as trevas ocultas e de outro a luz
E Deus todo poderoso simbolizando o amor e o equilíbrio a paz e a harmonia
E no oculto esta o mal representando o ódio, desequilíbrio, discórdia e conflitos na terra
E nós no meio desta disputa onde o povo são escravos de mídia, dinheiro e regras ditadas por uma sociedade supérflua e carregam nos ombros este peso
Suportam ver tanta fome, mortes ,abandono e miséria
E poucos tem o previlegio de ver os anjos guerreiros e magníficos que pelejam para a liberdade
A liberdade que faz nossa existência ter significado
A liberdade que nos faz cativos do bem e solidários
A liberdade que nos prende a razão logica de um mundo melhor
A importância que temos e o fortalecimento da nossa fé
A liberdade de colaborar com algo que não custa dinheiro
O compromisso com nosso Criador
O respeito pela morte
A certeza que somos uno no centro de uma multidão
A convicção exata que um abraço, um riso, uma lagrima e uma palavra é o remédio universal da vida
E cura a dor da alma
Todos os dias uma criança chega
O planeta terra chora
E um velho morre
E o melhor de nós será infinito
Amar é para os corajosos
Isso em todos os sentidos
Amar seus filhos com coragem e discernimento para ensinar o certo sem medo de errar
Amar o próximo sem querer nada em troca
Amar seu homem ou sua mulher sem saber até quando, mas fazer isso de forma vigorosa, intensa e absoluta.
Só isso é que diferencia as pessoas que sabem viver daquelas que deixam a vida passar!
Quase divino
O nascer do filho provoca o sorriso,
A rodada de cerveja está garantida.
Os filhos são bênçãos de Deus,
Para todos os homens da terra.
Na infância o Pai é o nosso herói,
Na adolescência já está quadrado,
Na juventude acerta alguma coisa,
Na maturidade sabia de quase tudo...
Quando nada parecer dar certo,
Quando a noite se tornar longa,
Apesar da maior idade, ele está perto!
O nosso pai nunca nos abandonam...
Em agosto, o segundo domingo.
É um dia para não ser esquecido!
Por mais bronco que seja o indivíduo,
Sendo Pai é quase um ser divino.
Não desmereça o seu Pai.
Aproveita enquanto o tem por perto!
Quem já perdeu sabe o quanto é ruim,
Viver sem esse afeto!
DEUS que mundo é esse;
Onde nossos filhos são vítimas
fatais da crueldade humana?
Será que a dor do próximo é maior que a nossa?
Será que nas faces alheias não escorre
uma lágrima de dor pela perda de um filho?
Nós que geramos no ventre a semente
da vida com tanto amor e carinho e depois
do nascimento todo zelo e ternura; pra que?
Nossa humanidade está pior que a animalidade.
Pois cerrar os punhos e golpear com tiros, bombas
ou quaisquer tipo de armas letais é a covardia do homem moderno.
Estamos sumindo em tenra idade.
Que geração abraçará a MÃE TERRA, se seus filhos
falecem antes mesmo de nascerem?
Deus nós te clamamos; colocai os cruéis em um outro
mundo, mesmo que seja melhor que o nosso, mas afasta-os de nós.
Porque nós MÃES estamos com os corações secos
de tanto pranto derramado por perder nossos filhos
para OS DONOS DA GUERRA.
SOBRE CONVERSAR COM OS FILHOS
Você tem o hábito de conversar com seus filhos?
Crianças que se comunicam com os pais com mais frequência, são adultos mais responsáveis e mais auto- conscientes.
À medida que você dialoga com seu filho sobre todos os assuntos você oferece a ele experiências que se transformarão no futuro em auto- defesa. E auto- conhecimento.
Quando você compartilha com ele suas experiências, incluindo alegrias, dificuldades e tristezas. Você transmite a ele fatos e histórico de sua própria história.
Além de assegurar o reconhecimento de seus genitores e desenvolver um sentimento de pertencimento grupal e cumplicidade. O que o fará mais forte e resistente às influências externas sociais. Tais como drogas, marginalidade, corrupção e bullyng.
O diálogo direto e amistoso entre pais e filhos, fortalece/ estrutura o ego. Pois as impressões, intuições e insights que permeia o imaginário infantil diante de tantas indagações e curiosidades deixam de existir apenas no psicológico.
Não é tão bom crescer e se lembrar das histórias que o seu pai contava? De suas histórias, aventuras e das dificuldades que enfrentou?
Não é tão bom crescer e lembrar das coisas que seu pai e mãe ensinou com suas próprias experiências? Isso se tornará em aparato social e espiritual.
Os laços de cumplicidade são fortalecidos nesse momento. O sentimento de cumplicidade , de amizade de pai e filho ficam gravados na memória. E ele crescerá mais seguro por conhecer seus genitores e suas raízes.
Por isso, não economize diálogo com seu filho. Conte de suas experiências, de seu estado de saúde.
De seu trabalho. De suas dificuldades e principalmente do quanto você o valoriza, o ama e se importa com ele.
São as coisas que você diz naturalmente que reforçarão as crenças que ele possui a respeitos de seus genitores e desenvolverá a sua auto- estima.
Transmita ao seu filho seus conhecimentos e suas experiências e como você lida com as dificuldades da vida. Com afeto, cuidado e carinho.
Para que ele se assegure que tem em você, um amigo.
Hoje é o seu dia! Comemorar mais um ano de vida dos filhos é muito bom!
Passa um filme pela cabeça e então você lembra quando descobriu que estava grávida, quais os dramas, dúvidas, medos e as alegrias daquele momento vivido.
Depois as descobertas da gestação, da primeira vez que sentiu mexer, do nascimento quando pela primeira vez viu a carinha e dos cuidados que vem ao longo da sua infância e adolescência. Vivemos juntas seus dramas e suas descobertas.
Ao nascer, você não lembra de mais ninguém, somente do seu bebê. Ele vira o centro das suas atenções e isso perdura por longos anos, até que ele também comece a fazer suas próprias escolhas, tomar suas decisões e ter vida própria.
Aos vê-los adultos descobrimos em suas ações e atitudes onde erramos no excesso de mimos ou da falta deles e acertamos como pais na sua educação e criação.
Vemos neles os nossos traços, manias e hábitos, e também sua própria personalidade.
Para todos chegará um dia em que eles tomam seu rumo, querem ser livres e fazer a sua própria história.
Sofremos, choramos, brigamos porque queremos sempre estar por perto protegendo e falando o que deve ser feito. Qual mãe não faz isso?
Mas então percebemos que o importante mesmo, independente da distância, é vê-los realizados e felizes.
Parabéns, filha. Você se tornou uma mulher linda e batalhadora, não esquecendo, ainda em fase de adolescência. Que Deus te abençoe!
Amor de mãe nunca acaba ❤️ só aumenta.
Falo por mim, que o sentimento de desamparo é fiel á todos os filhos que uma Mãe morta vier a deixar.
Independe de ser casado, já ter formado uma família e ter um bom emprego ou ser um solteiro ainda à estudar.
Que more perto ou longe, o choro de tds os filhos não falhará.
O mesmo útero serviu para tds assim como o peito que os amamentou, com a dor diferente não será.
O conforto vem do alto, Daquele que sabemos que dela há de cuidar.
Fiquemos conformados, pois eis que Deus sua eterna companhia a partir de hoje será!
A minha obra
Empreenda nas suas grandes obras, a família, os filhos, o parceiro\a , trabalho e em si próprio\a.
Nada é produto acabado, o melhoramento continuo é necessário. Retocar ai, por um pouco de sal acolá, aumentar ou diminuir a intensidade do brilho disto e daquilo, é um exercício que se requer permanente para que quando terminarmos, a nossa obra esteja completa.
Não há fim , nem cansaço de melhoramento para com nossos filhos, família , parceiro\a e nos próprios.
Essa missão cessa com o termino da nossa obra, e nossa obra termina quando cessa a nossa existência.
Como educar os filhos fora da MATRIX:
É simples,visto que apenas : viva honestamente, viva o que você fala, ensinado-os a amar o próximo; ensine-os como e com quem andar; beije-os todos os dias e repreenda-os quando julgar que eles estão agindo erroneamente, como também dê ênfase aos estudos e busca pelo saber. Desta forma, terá uma família equilibrada,entretanto, não existe família perfeita,porque tanto o mal quanto o bem habitam no nosso ser.
Os que não possui filhos e os que já possuíram filhos.
Os que não possui filhos,acaba sendo mães e pais dos que já tem filhos.
Os que já possuíram filhos,acaba sendo mães e pais 2x dos filhos de seus filhos ou de outros.
Mas alguns possui filhos,mas são mães e pais próprio deles.
CONTRASTE SOCIAL
Sob a ponte de concreto,
Anônimo, Pedro mora
Com a mulher e três filhos,
absorvendo a fetidez
De moluscos e crustáceos
Putrefactos, poluídos.
Semblante ácido e apático,
Olhos mórbidos e anêmicos,
Como um sintoma hepático!
E, no estômago erosivo,
Se amontoam vermes ávidos!..
Somos filhos dos sonhos. Raízes da liberdade.
Flor que nasce no pomar dos que aprecia borboletas e festeja alegria.
Somos o que decidimos ser, quando a coragem resolve sair da toca e esquece o comodismo, abre caminhos, arranca os espinhos, aduba sementes e faz o acontecer florescer. Porque, só os que se arriscam, vão longe. Só os que não temem o escuro, conseguem ver a luz. Só os que não se assustam com o tombo, sabem voar. Só os que erram, aprendem a acertar. Não desejo pra mim uma vida fria e nem quente. Gosto da temperatura certa. Adapto-me ao momento e faço o meu tempo brilhar. E por mais que queiram me cegar a esperança, não deixo de ter sonhos, de ter liberdade e de plantar as minhas raízes em pomar de tronco que não se quebra, nem se dobra. Minha maior marca é eu ser eu, díspar em vida dos muitos (e tantos) iguais.
Ensinem suas filhas e filhos a pegar ônibus logo cedo, primeiro com vocês, depois sozinhos. Eles vão precisar disso um dia na adolescência ou na vida adulta e mesmo que você seja muito rico e pense que não precisarão, não há como ter certeza. Se nunca andaram, terão tendência a ficarem abobalhados, pouco espertos e mais propensos a sofrerem assaltos ou atropelamentos.
Ensinem seus filhos e filhas a andar a pé, porque só se aprende a atravessar ruas andando a pé. Bicicleta só para recreação, com você carregando o malinha e sua mala rampa acima, não vai dar boa coisa. Molequinhos e molequinhas precisam saber ir e voltar. Carregarem seus casaquinhos, bonequinhas e carrinhos faz parte da missão: mãe e pai não são cabides.
Ensinem suas filhas e filhos desde bebês a descascar bananas, maiorezinhos devem saber comer maçã sem ser picada, devem aprender a espremer um suco no muque, usar garfo e faca, colocar a roupa suja no cesto, lavar, secar e guardar louça. Assim não serão os malas na casa da tia no dia do pijama. No mínimo.
Ensinem seus filhos e filhas adolescentes a lavar o próprio par de tênis, lavar, pendurar, recolher e dobrar roupas, cozinhar algo básico, trocar lâmpadas e resistência do chuveiro. Ensine que isso pode não ser prazeroso como tomar um sorvete ou jogar no celular, mas é importante e necessário.
Ensinem suas filhas e filhos a plantar, colher e entenderem a diferença entre um pé de alface e um pé de couve. Você pode não acreditar, mas por falta de ensinamentos básicos muita criança se cria achando que leite é um produto que nasce em caixas. Isso não é engraçado, é um efeito colateral involutivo do nosso tempo.
Não tema o fogo, o fogão, a chaleira nas mãos dos coitadinhos. Se você não ensinar, eles vão fazer muita bobagem e vão se queimar. Educar é confiar nas capacidades e na inteligência deles. É mostrar perigos e ensinar a lidar com perigos.
Eduquem seus filhos para a vida, para capacidades. Prazer não precisa ser ensinado, é um benefício, um privilégio. Ter empregada doméstica em casa não deve ser visto e sentido como alguém que vem acoplado ao lar, quase uma "coisa" um "objeto humano" de limpar e organizar sem parar.
Essas não são dicas moralistas. Educar para a solidariedade é um ato até egoísta e nada poético. Ao ensinar coisas básicas de sobrevivência aos filhos, estamos promovendo confiança e capacidade, auto-estima, senso de dever e responsabilidade.
Evite produzir e multiplicar pessoas que um dia serão adultos entediados, mimados que acharão eternamente que vieram ao mundo a passeio, sem a menor noção do que é resiliência, inaptos para cuidar de si mesmos e de outros, caso se multipliquem preguiçosamente.
A vida pode ser bela, a vida pode não ser dura para herdeiros, mas ela cobrará sempre, de qualquer um de nós, firmeza e força de vontade. Isso não é nato, depende de adversidades e luta pela sobrevivência e nada tem a ver com capacidade de apertar um botão ou deslizar os dedões no iPhone.
Vou entregar os meus filhos para o pai e vou pagar 30% do meu salário.
Não tenho tempo para eles e acho que o pai será bem pago para ficar com eles, levar ao médico, comprar medicamentos, comprar roupas, sapatos, mensalidade da escola, van, material escolar, uniformes, lanches, corte de cabelo, comida e passeios. Apesar de eu achar que ele vai gastar tudo com bobagens.
Sou muito ocupada e ve-los a cada 15 dias é o suficiente para, de vez em quando, tirar algumas fotos mostrando a todos o quanto os amo. Se der tempo, vou no sábado depois do almoço e se ele quiser, que venha buscar depois, porque não vou ficar gastando combustível para leva-los, afinal ele já está bem pago para cuidar deles!
Nas férias deles, ele que se vire, tenho mais o que fazer!
Para tudo!!!
Ficou escandalizado?
É claro que eu não sou essa mãe desnaturada!
Mas parece que a sociedade aceita como se isso fosse normal quando se trata de um pai! E tem alguns bem piores, que deixam até de trabalhar só para não pagar pensão.
Deus está vendo!
Os Pés de nossos Filhos
Desde o dia em que tu nasceste, eu criei a ilusão, dentro de mim, que poderia caminhar por ti.
Imaginei que colocaria teus pés sobre os meus e te levaria pelos caminhos que eu julgasse mais tranquilos e seguros.
Isso seria eternamente minha responsabilidade.
... e foi assim durante um bom tempo, caminhei por ti, para ti.
Dessa maneira, tu nunca feririas teus pés pisando em espinhos ou em cacos de vidro e jamais se cansaria da caminhada, nem mesmo precisarias decidir qual estrada tomar.
De repente, o tempo veio me avisar bruscamente que essa deliciosa tarefa não faria mais parte dos meus dias.
Teus pés cresceram e eu já não conseguia mais equilibrá-los em cima dos meus, daí quando eu menos esperava eles escorregaram e alcançaram o solo.
Hoje sou obrigada a vê-los trilhar caminhos nos quais eu jamais os levariam e ainda tento detê-los insistentemente, mas só raríssimas vezes consigo.
Agora só me é permitido correr com os meus junto aos teus , e em certos momentos teus passos são tão longos que quase não posso acompanhá-los.
Atualmente, assisto aos teus tropeços sempre pronta para levantar-te das tuas quedas.
Por vezes tu me estendes as tuas mãos em busca de socorro, outras, mesmo estando estirado ao chão e ferido, insistes em levantar-te sozinho por puro orgulho ou para me provar que já és capaz de erguer-te após teus tombos e curar-te de tuas próprias feridas.
Assim vamos vivendo e sinto uma saudade imensurável daquele tempo que precisavas de mim para conduzi-la(o), pois era bem mais fácil suportar teu peso sobre meus pés, do que sobre meu coração.
No entanto, já consigo compreender como a vida é sábia.
Percebo, finalmente, que em algum momento tu precisaste mesmo desbravar teus caminhos independente de mim...
... como eu, é provável que tenhas que fazê-lo com mais alguns pés sobre os teus, os dos teus filhos.
Não, claro que não é uma tarefa fácil, mas se eu consegui, tu também conseguirás, porque plantei em teu coração o melhor e mais poderoso aditivo para que suportes tanto peso : o amor !
Dedico este texto aos meus filhos, aos amigos, e à todos os pais.
Autor desconhecido
