Textos sobre Dor
Sábado de Aleluia
Depois da dor de Maria vendo o sofrimento do seu filho na cruz, segue um silêncio sepulcral, o silêncio da morte de Jesus, o silêncio da dor da perda, mas ao alvorecer do terceiro dia ressoam sinos no céu, anunciando que Jesus vive. Fez-se o milagre da Páscoa, o dia que ficou registrado na história, o dia que a vida venceu a morte. O dia da ressurreição de Jesus Cristo.
A memória dos vivos preserva a essência dos que partiram, perpetuando a dor nas gerações seguintes.
A morte, em sua inexorabilidade, dá lugar à renovação da vida.
Não temam, pois somos eternos na excelência de nossa natureza como criaturas e filhos de Deus.
Rosinei Nascimento Alves
Ótimo dia!
Deus abençoe sempre🙏🏾
Tenhamos fé !
A dor de perder alguém que amamos ė enorme, como se a pessoa tivesse falecido o luto não passa nem um dia nem numa vida, saiu e deixou as gavetas vazias,
O tempo passa e não volta atrás, agradecer pelos momentos felizes que tivemos e as risadas juntos,
Prometo guardar para sempre o brilho que um dia existiu, pois um estrela formarei quando chegar ao Reino de Deus, os nossos melhores momentos serão gravados eternamente.
E desejo que no amor que um dia existiu, nunca se apague enquanto brilhar aquela estrela.
Necessitamos de uma sociedade inclusiva, que valorize a alteridade e considere a dor alheia.
Embora a concepção de igualdade plena, promovida por cristãos iluministas e românticos, seja considerada contrária à natureza humana, ela desafia a desigualdade inerente ao mundo.
Nossos ideais e cultura contrapõem-se a essa tendência, possibilitando a criação da democracia e evitando a barbárie. Contudo, a sociedade continua a gerar excluídos e novas formas de opressão.
As dores:
A dor é algo natural, todos sentem dores, sejam dores no corpo, na mente ou na alma.
Já senti todo o tipo de dor, dor de parto normal, dor de rim, dor de vesícula, dor no nervo ciático (a pior de todos), dor ao bater o dedão na quina de qualquer objeto, dor de ter caído de bicicleta, dores banais, cotidianas, mas a pior dor que o ser humano pode sentir é a dor da alma, não existe dor pior, porque não tem dia, hora ou data para acabar, você sabe que uma hora aquela dor terrível vai acabar, mas quando? Os dias, os meses, as horas e os minutos passam e aquela dor está ali te mastigando inteira por dentro, e você não pode fazer nada, a não ser gritar ou chorar, até que em uma noite chorei, mas chorei tanto de soluçar, chorei que nem um bebê quando acaba de nascer, acho que fiquei mais de uma hora chorando sem parar, e com o choro vinha os gritos.
O engraçado que depois daquela noite eu nunca mais senti essa dor da alma, aquela dor, aquele choro e aquele grito de uma certa forma me fez forte, tem coisas ruins que acontecem na vida que naquele momento não entendemos o motivo, mas conforme os anos vão passando, você compreende que tinha que passar por tal situação e sentir a tal dor, porque não importa o tempo, a resposta sempre chega quando você menos espera.
Também existe a dor da mágoa, aquela ferida cicatrizada, que quando é cutucada volta a sangrar e a doer, tenho muitas feridas cicatrizadas, tento não as cutucar, mas quando cutuco acabo me derretendo em choro, ai você faz um monte de perguntas para o seu inconsciente, mas no lugar da resposta sempre será o silêncio.
No meio das dores, tem a dor da perda, a perda de alguém que você ama muito, a perda do seu eu para os problemas da vida, a perda do que você significa e o que a vida significa para você. Dores são dores, e elas existem de todas as formas, e acabam nos ensinando, as dores e a tristeza nos amadurece.
NADADOR
Demétrio Sena - Magé
O nadador
nada... nada mais que dor.
A dor nada; dor de quem
faz de tudo, mas nada.
E nada, nada, nada
pra esquecer toda dor
do amor, da dor, do nada,
da solidão na água.
Além-mágoa, o nadador
nada, nada e nada...
sempre além da dor.
Que dor do nada!
Que dor danada
do nadador...
... ... ...
Respeite autorias. É lei
Algumas pessoas recorrem à tristeza ou alegam dor para atrair atenção quando não conseguem alcançar um objetivo; enquanto outras desqualificam os demais para ganhar destaque, utilizando comentários sarcásticos e críticas.
Além disso, podem empregar a arrogância para menosprezar os outros e frequentemente solicitam favores exigentes que demandam grande empenho e energia, reagindo de maneira a fazer com que se sintam culpados caso não sejam atendidos.
tattoo
eu tatuei o seu rosto na minha mente
pra toda vez que dor dormir sonhar com você
eu tatuei seu nome na minha mão
pra toda vez lembrar por quem bate meu coração
e o culpado disso não foi o culpido
foi Deus por ter te esculpido
você é um monumento em movimento
que mora no meu pensamento
fui atras dos poetas mais sábios
mas a insipiração mora nos seus lábios
no seu corpo vi as perfeitas linhas
e também escravi as minhas
confesso que foi plágio
Eu nu desde criança.
Sonho.
Dor.
Angústia.
Medo.
A moedinha raptada.
Meu caráter se formando.
Direção do torto.
Da qual não estou domando.
Inocência.
Incoerência.
Flerte com um mundo febril.
Carência.
Confusão.
Mágoa.
Incompreensão.
Volto a sonhar.
O mar.
Como sou.
Talvez má.
Assim.
Delirante.
O que pensar.
O freio da língua se perdeu.
O preconceito.
A ausência do Conselho.
O sol amarelo que ficou vermelho.
O fogo do desprezo.
Da indiferença.
A dor lateja.
Meu grito pra que veja.
Socorro.
Chicote estala.
Ganha estrada.
Vai a luta.
Enfrentar labuta.
De sentido a vida.
Tudo se repete.
A infância.
A adolescência.
O orgulho.
A vaidade.
O topete.
A ignorância.
A viagem na lama.
O caráter no fétido esgoto.
Um dia eu escroto.
A vida sacode.
Turbilhão.
O que eu roubei e o que a vida me roubaste.
0x0, recomeço.
Criança aos 40.
Jovem coroa.
Uma velha criança atoa.
O sonho não para.
Delírio na cara.
Cozinhado, frito e cru.
Eu desde criança nu.
Giovane Silva Santos
A dor e o amor são sentimentos parecidos, pois ambos marcam lá no interior de uma forma que jamais serão esquecidos.
Tem momentos da nossa história que parece que tudo perde o sentido, que custam sair da memória, que nos faz querer nem ter vivido
Mas o tempo é esse rio que lava e conforta o coração, foi Deus quem o construiu pra dar ao homem consolação, pois a dor e o amor é um fio que a qualquer hora nos pode causar uma explosão.
01/11/20
Amandha, que sabe amar, que recebe amor,
apesar de se decepcionar e sofrer tanta dor,
É realista, mas não deixa de sonhar, luta com fervor,
grata por cada conquista,
É gentil e agradável, coloca-se no lugar do outro,
ainda que sem uma vida fácil,
Bela e delicada e, ironicamente,
forte, inteligente e determinada,
Com uma alma felina aparente
que não tenta agradar sempre,
valoriza seu espaço, é independente
E assim a muitos encanta
sendo amor, sendo Amandha.
Abstrato.
Não se pode tocar.
O pranto de sangue.
A dor do espinho no coração.
Valores.
O que diz a canção.
Valores abstratos.
Aprender.
Não se cansar.
Perdoar.
Compadecer.
Compartilhar.
Doar.
O pranto volta a joar.
Porque o sangue bombeia pecado.
Examinar a intimidade é perigoso.
Não se tem mais inocência.
Criança fui.
Hoje imundo.
Covarde como o mundo do poder.
Se tem opção.
Porque corromper.
O medo.
A fraqueza.
A ambição.
O homem.
O ser mais perfeito.
Confronta com o contraditório.
O perdão irrisório.
Não, não.
Esse é o poder necessário.
Pois o capacitado ficou precário.
Hoje.
Nada mais importa.
Se não posso vencer a lama.
Vou tentar atravessar o drama.
Extremo.
Céu e inferno.
Se vou me queimar.
Apelo.
Pela súplica de fraqueza.
O gozo da eternidade.
Da outra vida.
Do novo céu.
Que ainda sangrando de dor.
Alimento.
A esperança.
Na terra.
Que ainda sou réu.
Tato.
Ato.
Fato.
Pensei.
Sonhei.
Tudo abstrato.
Giovane Silva Santos
A dor do não dito
Paixão, afeto,
Não sei ao certo,
Só sei que o que sinto,
Não está escrito.
O peso que carrego,
Ou o medo de ser arrastado por ele.
É um nó que sufoca o peito,
Em tudo que lhe diz respeito.
Que machuca no fundo do ser,
Por não encontrar palavras, que se façam entender,
O tanto que eu gosto de você.
É sobre esconder,
O que minh'alma implora.
É sobre amar,
Sem poder se entregar.
É como se isso fosse me matar,
Mas se eu gritar,
O que será de mim?
Um louco? Um tolo?
Ou apenas alguém perdido em seus próprios sentimentos?
E ainda assim, estando contigo, posso ser eu mesmo...
Só sei que, se isso continuar,
Eu não irei aguentar.
Mas sei,
Que meu ser é um eco vazio,
Um reflexo que se desvanece,
E se perde,
Na névoa do que sou.
Nunca me adaptei do que se perdeu de mim com a dor incomparável, sem tempo de ficar me lamentando com fingimentos inadequados ao meu viver;
Tentei me agarrar sem saber que nunca tive tudo e nunca tive nada em um olhar assim tão cruel que a falsidade se fez contra mim;
Espero a luz me encontrar para que eu possa me enxergar e fugir dessa prisão sem grades que tanto me atormenta;
Todo mundo tem uma forma de anestesiar a dor.
Não tem porque criticar o método de cada um.
Tem gente que dorme, tem gente que come, tem gente que fuma, tem gente que lê, tem gente que escreve, tem gente que corre, tem gente que para de comer, tem gente que vai pra igreja, tem gente que toma remédio, tem gente que liga o rádio.
Todos os métodos são certos e errados.
E sempre vai existir um prozac pra cada ser humano.
A dor.
A dor, tão bela,
silenciosa, inquietante,
tão sedutora, e tão simples.
Tão poética.
Dor é mentira,
é a raiva que tira o sossego,
a raiva que quando negada, é patética.
Dor, também é amor.
É traição;
Dor é rancor,
e também, atração.
Causar dor,
é de longe mais simples que fazer sorrir.
A dor te toma a lucidez,
e a magoa, passa a lhe cobrir.
A dor é exitante, degradante,
é envolvente, doente;
É o vazio da alma, que anseia por um ser.
É o pequeno desejo, de algo, ter.
É a cegueira da mente, clamando por ver.
A dor não escolhe quando irá apertar, e de repente ela aperta. Quando ela aperta isso é horrível, e você lembra de coisas que se passaram e que esfriam na memória.Um
passado de coisas boas, ou não. Fatos que ocorreram e que nunca esqueceram, um dos ombros o mais politizado, e uma das lembraças as mais fragéis. Uma das culpas,
das incertezas, uma das partes do coração. E coisas que eu guardo dentro de mim, e que eu nunca falarei. Coisas que só eu sei , que só eu sinto. E que nunca ninguém irá sentir. Isso eu tenho certeza. Aceitar alguns fatos , mesmo não querendo aceitar já faz muita parte da minha rotina, lembrar de coisas, ver fotos ou simplismente relembrar momentos. Chorar , chorar muito de mais. Ou simplismente fingir que está tudo bem, quando não está nada nada bem. Seguir com um enorme sorriso , mesmo com os seus olhos cheios de lágrimas, se mostrar leve mesmo pesada, muito pesada.Seguir mesmo que existam horas que tudo pareça muito sem sentido. E é tentar encontrar algum outro rumo. Viver seguindo, chorando. Viver levando. Viver mesmo que viver triste, se mostre feliz. Ou simplismente VIVA !
Maria, a Solidão é uma religião onde cada seguidor faz da Dor seu pastor!
O Vazio é um conselheiro sombrio...
Eis o genitor do Frio e de todo Horror que sentimos quando perdermos um grande Amor!
A Insônia aliada à gravidade transforma em Monstros ate bobagens...
O Medo, Senhor dos mais obscuros segredos me confidenciou, também chorou!
A Solidão, o Vazio, a Insônia, a Dor e o Medo, são crias da madrugada já não é segredo.
Maria tua Luz tem o ouro do entardecer e o credo no Medo não lhe permite ver!
Um dia eu mudo.
Paro de procurar solucionar
A dor do outro.
De procurar baleia onde
Não há mar.
Deixo de buscar discurso onde
Há esmola.
Finjo que não vejo
A casa destelhada.
Evito consertar o poema
Quando não existe rima.
Tento esquecer
Que não há mais ou menos.
Basta desprezar os números!
O jeito é evaporar-me em formas outras
Que me permitam
Vislumbrar cada manhã
Sonho de novo tempo.
Independente de Cor
Insensatez causadora de rumores e dor,
Retrato da amargura que dispersa rancores e horror.
Somos brancos, somos negros, somos humanos,
De todos os gênios, de todos os medos,
Semelhantes a Deus, reflexos de amor.
Quem de fato pode levantar a voz e replicar ser o melhor?
Quem de fato num relapso pode definir de que cor eu sou?
Fosse à cor da pele um defeito, um pavor!
Não! Somos todo um só povo, uma só batalha, a favor do amor.
O social me diz igual, o bem e o mal dizem quem sou.
Ao ser quem sou, logo reflito, levando as marcas de uma nação
Que levo a honrar de coração.
Capazes e conflitantes, envolventes e deprimentes,
De cor independem.
As aflições de uma gente que lá de cima vira uma,
Nem imaginam ser dementes, os que pensam diferente.
Quem foi que disse que sou comum?
Quem é que prova ser mais um?
Somos brancos, amarelos, negros pardos, somos gente.
Muitos não entendem, poucos compreendem,
De que matérias foram criadas, de onde fomos formados...
Criaturas definidas, cada uma na missão, de vir á terra,
Viver a vida com razão, honrando a pulso a nação.
Não difere cor, não nos é permitido renegar as raízes.
As raízes que refletem a nossa face, a nossa raça,
Nosso valor.
Ser humano, ser complexo, ser aflito ser pensante,
Ser errante, ser amante, ser que busca a diferença,
Que sonha a esperança, se apega na lembrança,
Seguindo os passos dos iguais, independente de que cor.
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