Textos de Chuva
Pra hoje
Uma chuva de bênçãos
E oportunidades
De sermos gratos
Pela bênção da chuva
Cada pingo de amor
Que Deus derrama sobre nós
A fim de fazer tudo renascer e rebrotar
De umedecer a sequidao
do nosso corpo e coração
De nos banhar com Seu carinho e ternura
E que apesar de não merecermos
Pela nossa própria (auto)destruição
E principalmente da natureza
Ele nos perdoa e nos aceita
Nos concede Sua misericórdia
Nos dá infinitas chances
de ao menos sermos gratos por tudo
E de sermos melhores a cada dia
E ainda nos manda pássaros
Para compor a melodia de Sua doce sinfonia
Tocando em nossos ouvidos
E pra compor a paisagem nos enfeita de flores
Desde o nascimento até o nosso último suspiro
Nao tenho mais palavras pra terminar o poema
Porque a vida por si só
é um poema escrito por Deus
E nós somos os co-escritores
da nossa vida particular
Entao somos todos poemas desta sociedade falida
Que necessita da caridade do outro
e não admite
Assim como todos necessitamos
do nosso Senhor
e não nos damos conta disso
Cada um busca a dor ou a bênção
que quer para si
Só não esqueça de agradecer
pela escolha e que saiba no final
lidar com ela!!!
neste exato momento
a chuva cai
faz brotar as sementes
do meu coracao
explodindo sementes
de ternura
de bondade
de alegria
de felicidade
de carinho
de afeto
de amor
de caridade
agora estão desabrochando
o ambiente vão perfumando
a beleza das pétalas
vão o dia colorindo,
e com o espetáculo
vamos agradecendo
vamos sorrindo
tá tudo lindo!!!
e neste exato momento
cai uma chuva de bençãos
lágrimas de felicidade
molha o canteiro
o terreiro
o quintal
e a alma
está chovendo no molhado
o tempo estava seco e molhado
nosso corpo está molhado de suor
e muitas vezes de sangue
e a chuva desce
despenca lá de cima
do céu cinzento
sobre nossa dura cabeça
ela nos molha e lava
deixa a gente de molho em casa
lava nossos pés cansados
banha as flores murchas
do nosso seco coracao
alaga nossa mente
inunda nosso ser
afoga nossas mágoas
tira onda com a nossa cara
e viramos um poço de alegria
porque o barulho da chuva contagia
a secura que nos invade
e esta sequidão racha nossos pés
e outra vez colocamos os pés de molho
e dessa vez brotamos
e rebrotamos o nosso melhor
as virtudes que conseguimos ter
e tudo aflora e melhora
e o ar umedece
e a gente adormece
como a lua no céu a sorrir!!!
Despertando-me com o sol
Me molharei com a chuva farei parar o vento
Me deitarei sobre nuvens viajarei até a lua
Pedirei às estrelas que escrevam no céu de luz
O seu nome e o quanto amo você
Sonhando vou com seu amor
Nos teus braços em pureza perfeita
Ali a tristeza se viu desprezada
E eu feliz em teu colo me senti sua flor a eleita.
Eu quero ver estrelas brilhando
Num céu de lua cheia...
Eu quero andar descalço na chuva
Sensação de liberdade...
Eu quero ver no milagre da noite
A transição pro dia,
Ver o sol nascendo
No meu olhar de alegria...
Eu quero, espero
Ver o sol se por...
Porque viver, é amor...
@veraregina14
AMOR 💘
Desejo-te
A cada minuto
A cada hora
Da minha vida
Desejo ser a chuva
Que molha o teu corpo
O assobio do vento
O uivo do lobo
O teu sorriso
Desejo que a minha
Tímida boca sente
A beijar os teus lábios
O teu belo corpo
Numa canção de amor
A embalar o teu desejo
Neste nosso caminhar
CAFÉ, CHUVA, EDREDOM
Lá fora a tarde acinzentou
O dia perdeu as cores
O alegre sol se escondeu
A chuva parece tão triste
Até as gotas que escorrem na janela parece chorar
Aqui dentro uma xícara de café frio
Um edredom que já não aquece
Um livro infeliz na cabeceira
Parece que todos percebem
Seu lado vazio da cama.
*TRISTEZA MÓRBIDA
Atrás da cortina da noite, observo...
- está chovendo!
Chuva de lágrimas cristalizadas pela tristeza
Pingos grossos de sangue no peito
Cultuando a solidão incrustada n’alma
Levando os prazeres ao obsoleto
Dias tingidos de cinza, tétricos
Alma vagando no vazio
Calafrios que percorrem as vértebras
Persistindo ainda nesse mundo de mortais
Em dias e noites de agruras
Nessa dolorosa existência do ser
Lutando comigo mesma para sobreviver
Volto meu olhar opaco na chuva da noite...
-sorrio!
Sorriso sem vida, acuado, desgastado
Sorrio diante do infortúnio que me abraça
Palidez na face, tez fragilizada, envelhecida
Esperanças sinistras que beiram o abismo
Onde vai se perpetuando a tristeza mórbida
Bom dia o tempo é do frio
O tempo começou nervoso hoje, meio indigesto, uma mistura de chuva, garoa e frio.
A coberta ainda quente me seduz clamando para ficar, o dever, chato, insiste e me arrasta.
Pelo sim pelo não, devo ir afinal o dever tem conluio com a razão e,
contrariar a dupla afronta a consciência,
melhor seguir em frente...
portanto: "diga a vida que vou prá lida"
Bora lá fazer o tempo e escrever mais uma página no diário da vida.
Bom dia o tempo é do frio
O tempo começou nervoso hoje, meio indigesto, uma mistura de chuva, garoa e frio.
A coberta ainda quente me seduz clamando para ficar, o dever, chato, insiste e me arrasta.
Pelo sim pelo não, devo ir afinal o dever tem conluio com a razão e,
contrariar a dupla afronta a consciência,
melhor seguir em frente...
portanto: "diga a vida que vou prá lida"
Bora lá fazer o tempo e escrever mais uma página no diário da vida.
A chuva cai, eu divago.
A chuva cai, eu divago.
Pensando em ti nesta tarde fria
Sentido em mim a alegria
Do nosso amor que agora é real
Que ao sonho foi leal
Olho dá janela a chuva cai
Lentamente, e esquecida
Das arestas do mundo
Uma linda melodia
Se fez ouvir na minha mente
E me vi lá fora aconchegada
Em teus braços sem medo
A chuva cai, eu divago.
E me sinto flutuar em teus braços
Ao som da melodia dançamos
Ali na rua lentamente
Suavemente deslizamos
Na chuva fria, em teus braços
Aquecida, sentindo o pulsar
Do teu coração, nosso olhar
Apaixonado e beijos ardentes
Sem pressa eu vivia aqueles instantes
Entregue ao nosso amor, a chuva cai eu divago.
Ouço tua voz recitando para mim
Poema do amor sem fim
19/05/17/ Jalcy Dias
NOSTALGIA
Passa o vento,
Passa a chuva
E passa o tempo...
O tempo inteiro acaba
E ela não passa para me fazer feliz!...
É bem verdade que essa lembrança exacerbada,
Que ora me aflige a alma,
Passará...
E apenas a lembrança do vento,
Da chuva e do tempo
Será, suficientemente, capaz
De apagar a dor que a distância promoveu!...
AUTOR: Sivaldo Prates Ribeiro
DEMOCRATIZAÇÃO
A chuva que por aqui passou
Levou, repentinamente, a tísica
Que me causava dor...
Vi águas torrenciais empurrando-a
Para o fundo do mar,
Para nunca mais voltar
E suprimir o meu viver...
Agora, não mais sinto a tísica transtornar
O meu humor, reduzir o meu querer
E devorar a minha paz.
Já não me sinto ofegante ao falar
E já posso até cantar
Um belo cântico de veracidade
Democrática!...
AUTOR: Sivaldo Prates Ribeiro
Lá fora a chuva cai
Fria, em uma manhã anti sonora
Em uma cidade que descansa
Do ronronar de feras terríveis
Cruéis sem coração, quente ou frio.
Ou melhor, coração têm.
Mas não sentem um só único sentimento
Bom ou mal interferindo, se ferindo.
Retroalimentando a ganância do capital
Ainda me lembro de como eram as manhãs
Manhas lindas de sol, desnudando tudo.
Ao alvorecer em todas as nuanças
Como um desenrolar de uma pintura
Que dos mais pasteis dos tons possui; Agora não!
Vem uma fera sem coração
Como um míssil maquinal maquiavélico
Composto de fluidos e metal.
De cores berrantes, como antes havia os matizes.
Mais perfeitos de todo tipo, borboleta, Flutuantes calmas anti- sonoras
Agora só o estrondo da fera desembestada
Em um poste elétrico tirando uma vida
Com o caos sonoro já não mais se dividia as vísceras
De quem era o mestre daquela pobre fera
Sangue e carne se retorcem em metal
O capitalismo retroalimentando
Ferindo interferindo quente ou frio, Coração, cruéis.
Ferindo interferindo quente ou frio, Coração, cruéis.
O capitalismo retroalimentando
Sangue e carne se retorcem em metal
De quem era o mestre daquela pobre fera
Com o caos sonoro já não mais se dividia as vísceras
Em um poste elétrico tirando uma vida
Agora só o estrondo da fera desembestada
Mais perfeitos de todo tipo, borboleta, Flutuantes calmas anti- sonoras
De cores berrantes, como antes havia os matizes.
Composto de fluidos e metal.
Como um míssil maquinal maquiavélico
Vem uma fera sem coração
Que dos mais pasteis dos tons possui; Agora não!
Como um desenrolar de uma pintura
Ao alvorecer em todas as nuanças
Manhas lindas de sol, desnudando tudo.
Ainda me lembro de como eram as manhãs
Retroalimentando a ganância do capital
Bom ou mal interferindo, se ferindo.
Mas não sentem um só único sentimento
Ou melhor, coração tem.
Cruéis sem coração, quente ou frio.
Do ronronar de feras terríveis
Em uma cidade que descansa
Fria, em uma manhã anti-sonora
Lá fora a chuva cai
NOITE DE CHUVA
Quando a noite caiu
Em meu leito adormeci
Despertei com a chuva
E de desejos me enchi
Desejos naquela hora
Foi minha inspiração
A chuva incessante
Caía como canção
Em meu corpo nu
O cobertor dançava
Parecia uma valsa
Que em mim escorregava
De um lado para o outro
Virava sem parar
O sono foi embora
E os sonhos começaram a chegar
Sonhei que a Noite
Estava se aproximando
Recitando poesias
E em segundos me amando
Que tédio, despertei!
Era a hora chamando
O despertador era o indicativo
De que o plantão estava se aproximando.
Sem Razão.
Ontem, depois da chuva
Outra vez algo constante
Presente em pensamentos
Sem palavras, sem versos,
Sem traves, graves incidentes,
Sem pauta e sem clave de sol
Duram sempre
Pouco menos que momento
Constantemente cortantes
E que demoram muito a passar
Meus olhos, não sei dizer se choram
Sei que o coração sempre se abate
Timidamente, um tanto pálido
Palidamente lívido
A noite passa
Hoje, bem antes do Sol
Respiro o nevoeiro
A cada dia mais sólido
A graça dos raios
Sutilmente coloridos
Despontando no horizonte
Ausentes aos olhos
de quem busca somente nos sentidos
A causa e a razão para vê-los
Eu penso e relembro
A imagem de olhos, cabelos, palavras
Penso no nada
Existente num lugar incerto
Que fica exatamente
Na linha imaginária
Que demarca o limite Longe-Perto
Um lugar que fica
Entre o Mar e o Deserto
Existentes
Nos nossos corações humanos
Agora, antes da tarde
Compreendo o ponto tardio
Uma certa visão
Que em outra versão
Ou época qualquer
Causaria arrepios
Mas agora são tão poucas
deslocadas, sem foco ou razão
Que quase nada me causam
Além da costumeira tristeza
Última certeza que restou na vida.
Edson Ricardo Paiva
🌼Preciso de você🌼
Sim, eu preciso de você
Assim como as plantas necessitam da chuva para crescerem
Eu preciso de você.
Assim como qualquer coisa que é dependente de algo
Eu sou dependente de você.
Passaremos por coisas juntos
Eu sempre estarei aqui.
Não se preocupe
Eu amo a forma como você me irrita.
Eu não quero forçar nada
Vamos deixar tudo fluir
Num ritmo calmo e perene
Passe a mão em meus cabelos
Agora eles estão tão curtos.
Vai ser um prazer ter você todas as noites até o meu fim
Até a morte.
Talvez o amor seja a própria morte
Uma morte diaria.
E se as pessoas que amamos
Forem o caminho até a morte
Eu quero que você seja a minha estrada.
Até chegarmos lá,
Teremos tempo para loucuras
Brigas
Dor e amor.
Eu nunca vou esquecer de você, dos seus olhos.
Você é a melhor flor que ja nasceu no meu jardim
Eu cuidarei para você não secar, não morrer
Vou cuidar de você quando a chuva chegar
Vou te protejer e
Fazer morada em seu jardim
E quando você secar
Meu jardim nunca mais existirá
Você é a planta para a minha cura
Você é a planta mais valiosa.
O cuidado que terei, será imenso.
Eu amo a planta que agora está em meu jardim.
GUARDA-CHUVAS
guarda-chuvas todos na chuva
apanhando as gotas d'águas
para não cair, todos nas ruas!
P'ra não fazer, represa e poças
para que as pedras que possam
façam suas piabas na lua.
Guarda-chuvas todos na chuva
livrando os bordados das pumas
junto as suas falcatruas....
Fazendo fitas na garoa
enfeitando o seu designer
no pôster, de gente boa.
Eu guardei a chuva perene
em uma caixinha de presente
para molhar meus sentimentos
e assim, ficar contente.
Antonio Montes
Noite fria
Trouxe a chuva num zumbido
agourento
Vozes a sussurrar recônditos
segredos
Incansavelmente, repetida vezes
Predizendo a longa e ruidosa
tormenta
Vindo do leste em movimentos
ensaiados
Arrastando a madrugada à procura
do amanhecer
Bailando por corredores de
álgido concreto,
Obras de meros mortais
subalternos
Deslizando pela fresta da gasta
janela
Rastejando por entre o estreito
vão da porta,
Como uma astuta e vil serpente
Impregnando o quarto com a
aspereza da noite lá fora
Afagando o espesso cobertor
de lã
Revelando a solidão que o
preenche.
NOITES DITAS À CHUVA
As vezes eu esperava a noite com ansiedade, noites tais que derramávamos palavras como gotas de chuva caídas do céu; e com elas transportavam paz e tranquilidade em mim.
Ah noite! Noite que se foi e nunca mais lembrou-se de mim.
E carregou consigo as palavras ditas no escuro do dia. Como se tivesse acordado do sonho, a metade dela tinha sobrado em cada palavra da sua voz que compunha uma canção na orquestra da vida;
