Textos de Angústia

Cerca de 1025 textos de Angústia

⁠A dor no espírito...
Angústia de continuar a sentir a falta...
Nos damos conta somente perto do epílogo...
E o Epitácio é um paradoxo no infinito...
Tudo pode ser destilado mesmo na profundezas...
A semântica se realiza nos falamos até que eternidade seja ambígua...
Sentimentos bastante alienados...
Nós bastidores aplausos telespectadores...
Os pecados do massacre são apenas piadas para um ditador...
Transcendendo o humanismo chega a ser peculiar...
Transhumanismo reapareceu nos olhos daqueles momentos bons...

Inserida por celsonadilo

⁠"Esperamos muito pelas melhores condições, vivendo a angustia pela ocasião perfeita, ignorando porém nossa própria falibilidade e incompletude, que nos tornam naturalmente avessos a qualquer forma de perfeição.
Por isso antes de aguardar pelo amanhã, se entregue ao deleite do viver no hoje, com seus erros ou acertos, ele é sempre a única coisa que nos resta."

Inserida por wandermedeiros

O Poeta Lúdico e o Louco

Na insegurança
Das decisões
A angústia
Da ansiedade

Na incerteza
Do que está
Por vir
O temor

Onde
O tempo
Livre
De toda
Matéria
De que
São feitos
Os medos?

Quando
O tempo
De realizar
O que
Se aspira?

De recusar-se
A morrer
Sem ter
Vivido?

Que dizer
Da ética
Do agir
Sujeita
À ação
Da violência?

À tragédia
Do desamparo?

À submissão
Da incompetência?

À catástrofe
Do terrorismo?

À dramaticidade
Da tortura?

Ao sofrimento
Da descompaixão?

À insensibilidade
Da ambiguidade?

À tristeza
Que emudece?

À arrogância
Que asfixia?

Às esperanças
Frustradas?

Aos fantasmas
Dos medos?

Nada
Mais aterrador
Que cristalizar-se
Num estado
De maturidade!

No rescaldo
A sensação
De diluição
De algo
Imprescindível

Por vezes
A loucura
Só é lúdica
À distância!

Inserida por samuelfortes

⁠ANSIEDADE

Tem horas que dá vontade de gritar
Gritar porque não aguento prender a angustia que sinto
Queria soltá-la em um grito.
Me incomoda, agora, ter que viver o amanha
O incômodo me diz que não tenho controle sobre
O futuro é obscuro e vazio
Não vejo o futuro de segundos nem de anos
Me preocupo com tudo
Com o sono e a vigília
Com a morte com a vida
Até as rimas do poema me preocupam
Se eu gosto ou não gosto, me preocupo
A preocupação me causa preocupação
Me preocupo comigo
Com tantos excessos de preocupação
Falta-me controle sobre a emoção
Falta-me o controle e a aceitação que não posso ter controle sobre nenhuma situação
Então viver me pesa
Pensar em morrer mais ainda
Pensar e pensar me pesa
Que peso sinto quando penso
As asas do meu pensamento pesam
Pesam como se estivessem molhadas
Fica difícil voar
Gaiola encharcada
Pensamento que me prende e não me solta
Pensamento molhado de afeto
Afeto molhado de conceitos
Se misturam
Se confundem
Até que a palavra me falta
Sentir me falta
Vazio me sobra.

Inserida por rafaela_rodrigues_6

⁠Talvez eu não entenda o porquê de tanta tristeza e dor no peito,tanta angústia e dor de cabeça, tanta dúvida e tanto choro,eu não entendo.
As coisas acontecem de repente e não entendo o porquê, quer dizer,as vezes entendo sim.Vivemos em um mundo onde não sabemos se hoje ou amanhã estaremos aqui ainda,já pensou nisso?
Somos seres inacreditáveis, temos poderes incríveis, as vezes bons as vezes ruins,as vezes emergentes..Mas tenho comigo uma coisa:"Você faz o seu destino,você é responsável pelos seus próprios erros."
Só você e mais ninguém.
É muito ruim você viver assim,triste e agoniado,como se não encontrasse mais a saída pra essa dor infernal que habita em você,é horrível.Me sinto como se eu tivesse cometido um crime,errei quando coloquei sentimento em tudo isso.Talvez era só um momento,mas pra mim era uma paixão, um começo de uma história,o começo de uma vida.Não foi fácil,tive que superar da pior forma possível, convivendo e observando.Choro,muito choro e dor no peito,essas duas coisas não faltaram em momento algum e isso machucava demais.
Os dias passaram e eu vim aqui escrever esse texto, posso dizer desabafo?Me sinto aliviado em escrever isso,mas a dor no peito vem nesse exato momento.Dói,dói demais...Eu não pensei que seria assim,eu me entreguei de coração e braços abertos,mas no fim,nada deu certo.Eu não quero desistir, saber que vou deixar as pessoas que eu amo me deixa mais triste ainda com duas vezes mais dor no peito.Eu não quero,por favor eu não quero.
Saber que vou deixar pessoas que gostam de mim me impede de fazer qualquer coisa,e eu amo vocês.Eu amo,amo,amo demais,demais.Talvez eu encontre outro jeito de superar essa dor que sinto no meu coração, minha alma está pesada pensando alto,talvez até besteiras..Eu sou sou um suicida, eu sei que não sou.
Aprendi que nessa vida não podemos deixar nada pra amanhã,fale hoje,ame hoje e o principal, se ame.Você é especial e saiba que existem pessoas que amam você do jeitinho que você é,pode ter certeza.Mas eu espero de verdade que essa angústia passe logo,isso machuca demais,me deixa sem fome,sem vontade de viver,quando isso acontece eu somente quero o escuro, um lugar onde posso saber que estou sozinho pra chorar e pensar no que aconteceu. Não é fácil,juro que não é.
Mas acho que apesar de tudo isso temos que seguir firmes e fortes,pro que der e vier.
A única que certeza que temos que vai acontecer um dia é a nossa morte,isso é fato.Ela pode ser hoje,amanhã,depois ou talvez até agora.Sim,ela não tem hora nem lugar,somente ocorre.Não se assuste, tenho que certeza que você não é um suicida, você é forte.

Inserida por gustavosilveira15

Sua Voz

Quando os sentimentos vem me sufocar
E a angustia toma conta do meu olhar
Sua voz suave e meiga me acalma
Como um colo, me acolhe a alma

Cura com um grave toda a minha dor
Renovando a esperança e o amor
E no instante que me tira o ar
O seu agudo me faz respirar

Te ouvir cantar é um prazer
Que não dá nem pra descrever
Queria te encontrar pra te falar
O quanto é bom pra mim te escutar

Inserida por DanyBorges

⁠Angústia

Vejo o rio seguir seu curso,
Encontro-me só.
A natureza chama-me,
Como uma mãe afetuosa.
Expõe toda a beleza
Num piscar de olhos,
Mas o vazio faz eco
No silêncio das palavras.
As força que busco nos sentimentos,
Enlouquece-me.
É um redemoinho de emoções.
Entre o que é,
E o oposto de ser,
Cria-se um abismo,
Que constantemente mergulho.
Ainda consigo submergir.
Até quando?...

⁠Instante

Vaidade, ostentação
Irrealidade, ilusão
Angústia, frustração
E um vazio no coração
Um instante insignificante
Melhor viver desligado
E viver a vida real
Isso tudo é tão desigual
Não se compare aos outros
Não viva em vão
Arrisque todas as fichas
Com emoção...

Somos um instante e num instante não somos mais nada.

Inserida por JRAL

⁠Angústia real

As palavras desejadas,
Não ditas, nem ouvidas com o tempo.
Imaginadas, sonhadas em músicas
Ao longe...
Sonho o amor distante, perto,
Ao ouvido.
Muitos sons, muitas rimas,
Muitas poesias, mas um só coração.
Alimento-me desse amor,
Em cada canção:
Todo dia, todo dia...
Os olhos brilham, o sorriso no corpo todo, e o peito explode.
E o dia segue em sonhos.
À noite potencializa as emoções,
Questões?
Há razão?
Solidão. É real.
Deito-me a sonhar, e acordo.

⁠⁠Infelicidade

Um outrem pedindo ajuda
sem erguer a mão,
Emite toda sua angústia reprimida.
Serenamente
é outra pessoa sofrida,
E sorridente,
em seu estado de lassidão

Mau-estar ou bem-estar comum de sofridao?
É o "Auter-Ego e o Amor-Fati" — é a Vida!
É uma ampulheta
de sangue — uma ferida
Sicatrizada com o amor
e a aceitação.

Esse amor que satisfaz
a quem interessa
Aceitar a promessa
Procrastinadora dessa tal felicidade...

Uma criança que não sofre tanta realidade:
"Às vezes, nos alheios mundo que percorro,
Um adulto rindo,
É um infeliz pedindo socorro!

Jeazi Pinheiro, in "O Último Poema"

Inserida por JeaziPinheiro

⁠O ódio aparecia do nada, insano.. Como uma pessoa saudável poderia ter tanta angústia dentro de si?
O grito preso o estômago suplicando para que descesse algo que comprimia a sua garganta.
O esforço é inútil sua cabeça é nefanda e estúpida.
Não se compara aos moradores de ruas, eles perderam o sentido, não me compare aos doentes acamados... A alma suplica a vida, mas qual vida?
Um corpo vivo e sem nenhum espirito.
Sonhos... grandes sonhos, todos padecendo.
O ódio me persegue, a frustração se fez uma amiga que não me deixa em paz.
Quisera eu ter minha mente sã, livres dos mais execrado pensamentos. Não há riqueza que os compre ou proposta de felicidades que sejam realista.

Inserida por Ardiani

⁠o cansaço predomina
A dor me corroer
A angústia me sufoca
As lágrimas contidas me afoga
No momento a vontade de por um fim em tudo
Se me refiro em tirar minha vida ? sim
Porém a vontade de viver é maior
Sei que minha busca é para preencher o vazio
Mais principalmente cessar está dor.

Inserida por Yane

⁠POR DETRÁS DAS MÁSCARAS

O momento nos bagunça as emoções...

Angústia...
Medo...
Insegurança...
Revolta...

Por tantos aqueles que já perderam a sua vida...e outros muitos que ainda estão a lutar por ela... “Angustia”.

Para aqueles sonhos, projetos interrompidos ou adiados. “Insegurança”.

E sonhar parece luxo para quem não tem nem tempo... já que é acordado diariamente pela realidade de apenas sobreviver. A luta diária é para tentar garantir o pão que não é mais de cada dia...mas pelo menos daquele dia...sem previsões. Para esses o “Medo” é algo real.

A “revolta” chega no momento em que o egoísmo reina e não nos percebemos mais...

Nos descuidamos!
Aglomeração irresponsável
Máscaras no queixo ou na mão
Desencontro de informações e compartilhamento de falsas promessas de cura.
Nos perdemos!

Uma “cegueira política” ...E isso lá é política? Deixou de ser quando os olhos foram vendados pelo ego. E se tem uma coisa que política não é... é coisa de um só.
Talvez isso explique a atual escolha de representatividade. Talvez se trate apenas de um espelho, um reflexo... Já que sua atuação é o próprio “Monólogo da insensibilidade”.

O que resta é acreditar que todo esse sofrimento não seja em vão!
Que a gente volte a se enxergar...
A perceber e acolher o outro em sua singularidade
Talvez o único serviço essencial que falte funcionar seja a humanidade!

Inserida por tania_junia_soares

⁠Exílio Nublado

O lençol me afaga a pele
Suave, mas é traiçoeiro
Ele me cura a angústia
Mas é na cura que ele me fere
E eu me levanto ao avesso
Triste, mas com esperança
De evitar o pedregulho
Que já me causou o tropeço
E eu insisto nas erratas
Ingênuo, mas já sabendo
Que o caminho que percorro
Já tem minhas pegadas
E eu não estou sozinho
Isto é, fora eu mesmo
E eu tento me abraçar
Mas eu sou só espinhos

Inserida por electrikatze

⁠Entre duas mentiras
O trágico estimulado para sua desconstrução, te convida à angústia e à depressão.
Plano traçado, verdadeira manipulação. Ou seria delírio, teoria da conspiração?
Gera consumo, prêmio, consolação. Só um mundo falso de alienação, mas você nem tem a percepção.
Outra mentira, colega daquela, que junto controla nossa compreensão é a fantasia. Esta idealizada para seu entorpecimento, te ilude à solidão. Alimenta sua desesperança e mina sua determinação .
No entanto, são apenas duas mentiras nas quais cabem revisão.

Inserida por cecilialemos

⁠EDVARD MUNCH

No crepúsculo sombrio da alma, Munch mergulhou,
Em um oceano de angústia, onde o tormento fluiu.
Entre gritos silenciosos e rostos distorcidos,
Ele pintou a agonia de um mundo dos reprimidos.

Em cores vibrantes ou em tons de sepultura,
Munch retratou a fragilidade da nossa ternura.
Em cada tela, um eco da dor existencial,
Um reflexo da alma em busca do transcendental.

Nas noites em claro, entre sonhos e pesadelos,
Ele desvendou os mistérios mais belos.
Onde a morte dança com a vida num eterno abraço,
E a melancolia se mistura ao viço do espaço.

Entre o amor e o medo, ele traçou seu caminho,
Explorando os abismos do humano sozinho.
Em cada pincelada, uma viagem ao desconhecido,
Onde o destino se revela no olhar mais perdido.

Munch, poeta do desespero, da solidão,
Em suas telas, encontramos nossa própria aflição.
Sua cosmovisão, um espelho da condição humana,
Num mundo onde a beleza e a dor giram numa dança insana.

Inserida por ArnobioVerde1

⁠MENESTREL DA MADRUGADA (03:50) - 07 nov., 2021.

Na angústia crônica e imperativa de uma madrugada pandêmica, eis que já a declaro minha companhia. Ainda que eu a despreze, a ansiedade com ela gerada é como um abraço envolvente que seduz e acaricia.
O silêncio sussurra em meus ouvidos, que me gela a espinha. Tomado pelo chamado da reflexão, decido então sentar à frente do computador.
Começo a navegar por um mar revolto de palavras e ideias, e em poucos minutos, com a vista turva, já não vejo mais o cais.

Conforme escreve o filósofo francês, Edgar Morin, “a chegada do imprevisto era previsível”. Sabíamos que o momento ímpar, de singularidade, aconteceria, mas encará-lo nos coloca no jogo da seleção natural. Descrever tal momento é uma epopeia, pois entre os acontecimentos grandiosos da nossa vida ordinária, nós somos os próprios heróis.
O tempo não para. E ele é selvagem!

No vagar de uma possível escrita, pausas reflexivas dão voz às batidas do pequeno relógio num cômodo ao lado. Penso em como viver se tornou desafiador. E, com isso, espero que as próximas gerações saibam reconhecer e interpretar os sinais de um novo tempo que requer renovo.
Ao vasculhar o baú dos sentidos, qual(is) é(são) a(as) âncora(s) que nos mantém firmes neste plano transitório?

Viver dói. Mas viver feliz, aí sim dói mais.
Penso, ainda, que nossos jovens precisam ser fortes, pois lidar com a liberdade de ser diante de um mundo em deterioração é muito mais sufocante que viver em tempos de pandemias sociais.
A máscara que utilizamos, de fato não nos define. Elas escondem táticas de sobrevivência e artimanhas arbitrárias. Talvez isso faça parte dos atributos daqueles que prosperarão.

Já com o cantar dos pássaros (05:22), o sol tímido começa a riscar os céus, trazendo luz não só para os campos e para a cidade, mas também para os meus pensamentos. É um presságio de esperançar, de que as trevas vão passar, e mesmo na incompatibilidade com o alumiar, ambos têm seu espaço e seu momento em nossas vidas.

Inserida por correathb

MEUS VERSOS (soneto)

Meus versos, o vento no cerrado ganindo
A angústia da alma vozeando melancolia
O silêncio fraguando rimas na monotonia
Duma solidão, da saudade indo e vindo

São a trilha do fado escrevendo romaria
Desatinadas, o meu próprio eu saindo
Das palavras de ansiedade, intervindo
Com minha voz sufocada, do dia a dia

Meus versos são a migalha cá luzindo
Na sequidão do vazio que me angustia
Que há entre a quimera e o real infindo

Meus versos são colisão com a ironia
Do choro e da alegria no peito latindo
Meus versos, minha voz, minha valia

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

O grito

A angústia morde os lábios
Árido de tanta perturbação
A alma gretada cata os sábios
Fundamentos do terno coração
Ardendo o pedido de socorro
Sufocados no amorfo pulmão
Onde a erudição se faz forro
E manta das quedas do coração
O corpo chora as agonias
E o alarido estridente uivo aflito
Tentando cuspir arrelias
Das entranhas num seco grito

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
06/08/2012, 18’58”
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

SOMBRA

Sofro... Vejo envasado numa angústia furiosa
Todo a poesia que tive na intenção esmerada
Abandona-me o criar, e a alma ficou calada
No ter a exaltação, e a inspiração é vagarosa

Criei... Mas tive prosaico, e trama enleada
O desdém que sufoca, e a simetria penosa,
Sombria, numa chama ardente e dolorosa.
Que fazer pra ser bom, nesta vil jornada?

- Amar? - Perdoar? Eu ser apenas prosa?
Não sei, sei que amei, perdoei, mais nada,
Porém, não tive todo este mar de rosa...

Em sangue e fel, o coração me só é cilada
Remordo o papel, branco, em ter gloriosa
Chamada. E só vejo a quimera em retirada.

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Setembro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol