Textos de Angústia

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⁠Sigo —

Sigo com uma enorme angústia em
formade mágoas e decepções.
Mas sigo.

E sigo,
simplesmente
porque é o que me resta.

Não direi-lhe mais nada, nem cobrarei nada.
Nem a deixarei mais me ver chorar.
Apenas seguirei... como um rio
calmo e esquecido que aparenta estar secando, mas ainda em fluxo.
Ainda.

E espero que um dia melhore;
Espero que um dia aceite;
Espero que um dia passe.

Espero... mas, por ora, não a
espero mais.

Inserida por SilvioFagno

⁠O Inferno de Um Amor –

E enquanto aquela velha angústia
— intimamente — despedaçava
minh'alma que, por vezes,
já não reagia mais,
eu pensava:

O grande risco eram as grandes paixões confessas — com suas urgências,
suas entregas, suas intensidades —
dolorosa e amargamente
silenciadas, quebradas,
emudecidas.

Assim,
o inferno de um amor é a mistura de
rejeição e esperança, transformada
em ciúmes, ódio e saudades.

E não há poesia pra isso.

Inserida por SilvioFagno

⁠Estamos Sozinhos —

Àquela altura,
em meio a uma enorme angústia,
eu já estava colocando a responsabilidade
daquele meu desespero nos deuses
ou no diabo.

Afinal,
se algum deles havia me dado a clareza de
que ela não era a pessoa ideal para mim, deveria, ao menos (por justiça),
dar-me a liberdade de
esquecê-la.

Mas é nessa hora que a gente
entende que está, de fato,
sozinho.

Inserida por SilvioFagno

Seja Feliz -

Ela
(ainda que fosse todo o motivo
daquela minha angústia
e tristeza),
num pequeno gesto de grandeza
me disse:
"O que eu posso fazer
para te ajudar?"

Eu
(com ódio da vida),
recolhendo todos os desejos
e vontades reprimidas
ao porão do meu sombrio
submundo,
num gesto covarde
com bravura, respondi:
Seja feliz!

Inserida por SilvioFagno

⁠⁠O Senhor -

Certo dia,
enquanto eu estava no sofá
de casa,
com aquela velha angústia
das minhas manhãs,
vi pelo portão um senhor parado
na rua em frente.

Percebi que estava perdido,
pelos movimentos repetitivos
da cabeça — que ficava de um lado
para o outro, à procura de algo.

Logo
notei que era um senhor
conhecido,
inclusive por
mim,
que já o vira outras
tantas vezes
por aí,
e, assim como a maioria,
eu sabia que se tratava de
um pobre dependente
de álcool (ignorado como
tantos ignorados),
precisando de ajuda desde
sempre na vida.

Então
eu desci e fui até ele.
— O que deseja? — perguntei-lhe.
— Ir para minha casa. — respondeu-me.
— Onde o senhor mora? — questionei-lhe, mais uma vez.
E após ele dizer o nome do bairro,
eu o instrui para que,
dessa vez,
pudesse pegar o caminho
correto até sua casa.

Chamei-lhe e disse:
Olha,
o senhor vai direto,
e na primeira esquina
vira à esquerda até
chegar à avenida
principal — apontando-lhe
o sentido com um dos braços.
Ele,
que havia perdido um dos
pés das sandálias,
assim o fez.

E enquanto ele seguia,
meio cambaleando,
lentamente seu
destino,
eu voltei para minha
casa, para minha vida,
minhas angústias
diárias.

Minutos depois,
outra vez sentado no
sofá da sala,
agora com uma xícara
de café na mão,
para minha surpresa
(como num déjà vu),
me aparece o mesmo senhor,
no mesmo local, fazendo os
mesmos gestos.

Por um instante,
pensei em descer e, outra vez
ajudá-lo.
Mas percebi que,
independentemente do
quanto demorara,
ele já havia entendido a vida
e seus labirintos íngremes e esburacados — mais cedo
ou mais tarde, no seu tempo,
tomaria o caminho de volta
até sua casa — como o
fizera tanta e tantas
vezes.

Eu é que nada sabia
da vida,
além da porta
de casa,
e era, de fato, quem
mais estava
perdido.

Inserida por SilvioFagno

⁠Não escondas de mim o teu rosto no dia da minha angústia, inclina para mim os teus ouvidos; no dia em que eu clamar, ouve-me depressa.
Porque os meus dias se consomem como a fumaça, e os meus ossos ardem como lenha.
O meu coração está ferido e seco como a erva, por isso me esqueço de comer o meu pão.
Por causa da voz do meu gemido os meus ossos se apegam à minha pele.
Sou semelhante ao pelicano no deserto; sou como um mocho nas solidões.
Vigio, sou como o pardal solitário no telhado.
Slm102:2,6

Inserida por g_n_rose_magalhaes

⁠Na alma, a dor, a angústia se aninham,
Falta justiça, o peito aperta e fere.
No vazio, tristeza se entrelaça,
Injustiça canta, silente, sua graça.
Mundo sombrio, sombras nefastas,
Inocentes vítimas, impunidade arrasta.
A ausência da igualdade é pesada,
Dor grita, ecoa, por todos os lados.
Na escuridão, luto, coragem eu acho,
Por um mundo melhor, igualdade no trecho.
Dor e angústia são faróis na noite,
Guio-me pela esperança, pela luz que resplandece.
Persisto na busca, apesar da distância,
Por um futuro justo, cheio de abundância.
A lança da esperança guia-me na trajetória,
A voz da justiça ecoa na minha memória.
Dor, falta justiça, mas creio no fim,
Verdade vence, a injustiça tem seu fim.

Inserida por sabrinajornalista

⁠Na noite insonsa, a insônia se aninha,
Em meio à angústia que a justiça designa.
Os pensamentos dançam em espirais,
Enquanto o sono se afasta, lento demais.
A mente inquieta, um turbilhão de aflições,
Reflete as sombras da injustiça em ações.
As vozes clamam por equidade e verdade,
Enquanto a noite estende seu manto de ansiedade.
Os olhos pesados, mas a mente alerta,
Cada hora perdida parece incerta.
Os ponteiros do relógio teimam em andar,
Enquanto a insônia persiste em dominar.
A angústia da justiça se insinua em cada esquina,
Como um lembrete constante que atormenta e fascina.
As batalhas não lutadas ecoam na mente,
Enquanto a noite testemunha a dor latente.
Mas que a esperança brilhe como estrela-guia,
Na escuridão que a insônia nos envia.
Que a luta pela justiça seja perseverante,
E que a paz encontre abrigo, triunfante.
E quando a aurora romper o véu da noite,
Que a insônia se dissipe, leve e sem açoite.
Que a angústia da justiça encontre alívio,
E a noite se renda ao sonho, suave e festivo.

Inserida por sabrinajornalista

⁠Em plena angústia aos solavancos do destino...
Sigo e pergunto ao vento e à rua onde anda você...

E por detrás de cada esquina
e por detrás de cada vulto...
O vento traz a voz de um a voz de outro, mas não traz a sua...

Ouço gritos ao longe...
Que a madrugada recolheu as vozes...
Senti dentro de mim o tempo a criar silêncio...
Já não sonho...
Meus sonhos tornaram-se poeira no tempo...

Perdi a vaidade...
Amei sua partida...
Mas agora sofro...
Pela sua ausência...

A ver no mundo seco a dura e seca realidade...
Pensei coisas profundas...
Onde deixaste a marca dos teus pés...

Não quero ser quem sou...
Se não for contigo...
Já sou entrado em anos...
E tanto sinto...

No coração não sinto pesar tanto...
De inda puro sonhar...
Te espero...
Me dê uma e outra vez...
O seu olhar...
Te espero...

Sandro Paschoal Nogueira

⁠MORTE SEM JESUS

Morrer sem Jesus é o pior destino
É viver na angústia do desatino
É cair no abismo da perdição
É sofrer a dor da separação

Morrer sem Jesus é o maior engano
É trocar a graça pela condenação
É rejeitar a oferta da salvação
É negar o amor do Deus soberano

Morrer sem Jesus é o fim da esperança
É gemer sem ter nenhuma bonança
É entrar na eterna escuridão
É chorar sem ter consolação

Mas morrer com Jesus é o contrário
É ganhar a vida em plenitude
É gozar da paz e da virtude
É só uma questão de atitude

Por isso, não hesite em aceitar
Aquele que venceu a morte e o pecado
Aquele que está sempre ao seu lado
Aquele que prometeu voltar

Jesus é o único que pode te salvar
É o caminho a verdade e a vida
É o único que pode te amar
E curar toda a tua ferida

Amanhã pode ser tarde demais
Não deixe para depois essa decisão
Hoje é o dia da graça e da paz
Hoje é o dia da tua salvação


William Santos

Inserida por williamagaly

⁠A lembrança

No peito uma dor sentida, profunda,
Uma angústia que me invade e afunda, como ondas de um mar em tempestade, trazendo à alma tristeza e saudade.

É uma dor que não se vê, mas se sente, como uma ferida aberta, latente, que pulsa, arde, sem pedir licença, e se faz presente na minha existência.

Tenta-se esconder, mas não se dissipa, é um fardo pesado que me comprime, uma sombra escura que me acompanha, e me lembra da fragilidade humana.

É uma dor que pode ser incompreendida, pois não há palavras para a descrever, apenas quem a sente em sua ferida, sabe o quanto difícil é conviver, o resto da eternidade amando você.

Inserida por Alexandre13

⁠Ansiedade & Angústia
É no esplendor dessa dor
Que me pego a pensar
Se do aperto que me parte
Desejo não há demais
E se demais eu dê mais
De desejo vou queimar
Se me pede que grite
Que grite ainda mais
Se me pede que guie
Que guie um pouco mais
Há no sufoco de cada grito
Um pouco de ar perdido
Para quem e quê gritar
Se no fim não terá mais ar
Desespero de aperto
Sufoco no peito
Angústia
Leva-me a tantos medos
Se de medo me leva
Medo me pega
Tento evitar
Anseio pelo não ocorrido
Em mil pensamentos a pensar
Me perco no labirinto
De pensamentos
Que não posso controlar
E do futuro que tenho medo
Evitar faze-lo
Ansiedade me prendo
De angústia do antes e agora
De ansiedade do futuro a fora
Eu me perco
Nesse labirinto que sou
Eu mesmo

Não há labirinto!
Se do futuro não posso saber
Nem passado mudar
Para quê tanto grito
Por algo que não posso ver
Nem mesmo mudar?
De mil pensamentos deixar me tomar
No labirinto interno
Irei me levar
Esquecido de mim
Esquecido de agora
Me perco sem rumo
Numa luta ilusória
Se me apego no evitar
Ou se me apego do que veio passar
Eis que entro
Me prendo
Me acorrento
Em pleno desespero!
Quem trouxe?
Da onde veio?
Esse fantasma!
Que me causa tanto medo
Sou eu mesmo!
O morto que me assombra
Meu passado acorrentado
E meu futuro antecipado
Por mim mesmo
Me torno o que penso
Por mim mesmo transformo
Os mortos em vivos
Os vivos em mortos
E medos eu crio
Pelo futuro não visto
Pelo passado perdido
Torno o não real
O meu real
Pois agora
O sinto
O faço
O penso
E o digiro!
Eu o vomito no mundo
O pesamento por mim criado
Onde está a saída?
Do labirinto de meus fantasmas?
Meu próprio labirinto!
Há se disser para onde andam
Para onde vai.
Não há labirinto
Nem fantasma
Nem futuro
Nem passado!
Há memória
Há pesamento
Há sentimentos!
Eles criam, o que antecipo
Eles moldam o que penso
Eles fazem o que eu evito
Eu mesmo sou
O criador
De meus medos!
Onde vou estarei
Onde fujo eu farei
Meu fluxo não cessa
Enquanto não ver
Que o que é visto
Miragem não passa
Quando me deixo
Perder-me
Em mim mesmo
Em correntes de fluxos
De Pensamentos!
Não há labirinto!

Inserida por 2Math2

Angústia de Influência

A mulher e o toureiro
têm em comum o cheiro
de sangue no esmero da roupa

têm em comum a graça
com que transpassam
a besta com a capa e a espada

têm em comum o estro
poético do gesto antes da
morte, os olhos de martírio

o homem-fera
babuja a bainha da Valquíria
quando
o infinito
lavra no lacre
seu sinete:
a besta expira, atônita
diante da verônica
de Manolete

Inserida por pensador

Meu desespero já foi gritante, hoje tem voz baixa.
Minha angústia já foi visível, hoje está sob os lençóis.
Minha saudade já foi do tipo que refletia, hoje está sendo disfarçada.
Minha dor já foi explosiva, hoje eu a retenho.
Meu sentimento já esteve praticamente
escrito na testa, hoje vejo que somente ele não sofreu alterações!!!

Inserida por rosealexia

⁠Lá vem a angústia a carência e o desespero, vire e mexe na mesma hora sem chamar bem quando que do nada surge o medo.
A escuridão se aproxima toda clareza se perde
atordoado pelo caos da mente, o imenso crepúsculo eu retalho.
As lembranças, cada ponto detalhes cada pedaço!
Aos cacos me refaço em um reencontro no ocaso lá de fora me enxergo sinto a consequência dos egos. -A brisa sopra a pele suavemente se arrepia é lua cheia. Hora!! Sem os impactos eu juro que isto eu não percebia.
Seis horas (Juliano Assis) 23/09/2022

Inserida por Julianoasis

⁠Vertente -


Escrevo ao longe,
no horizonte,
o nome certo
da minha ângustia ...

È teu nome,
por certo,
fio-de-fonte,
suspenso,
inefàvel, amor,
intenso ...

Minha voz,
reflexiva, amarga,
chora-se, perdida,
como algoz, sem Alma,
na agitação da Vida!

Mas è aí, exausto de penar,
que o poeta que há em mim,
se alevanta p'ra falar...
... e fala tanto,
sempre até ao fim!

Inserida por Eliot

⁠Apenas mais um dilúvio
Mais um dia com essa angústia inquietante, essa chama ardente de insegurança , mais uma vez me sucumbi a esses sentimentos, mais uma crise que me deixou sem saídas e sem voltas apenas me sentei ao chão e comecei a chorar, talvez eu exija demais de mim ou demais aos outros, só queria ter um momento de paz, me sentir seguro ou acolhido, queria ser especial pra alguém, me sentir bem comigo mesmo, jurei pra mim mesmo que não iria mais me cortar porém alguns dias são mais pesados que outros, e hoje é um dia desses.

Inserida por Fred_de_perruan

"Dividido entre a alegria e a angústia,
a solução foi oprimir o desejo.
Por medo de quem me tornei, encasulei-me.
Foram longos tempos como lagarta...

O casulo foi meu vazio.
E como vazios são essenciais,
eles foram base de minha
arquitetura emocional.

Por medo de não criar asas,
até hoje resisto à inevitável metamorfose."

Inserida por Epifaniasurbanas

Olhos de medo com um mimo de angustia que assisti os passos de quem erram em um acerto de um coração não experiente;
Com tudo que vira spray para um coração senti falta da proteção da bondade com palavras em meio afoita;
Sei que regam um leito mais ingrato para que tenham dentro do próprio querer ganhem mais espaços em um dia de voto;
A poesia nunca se perde com certa experiência de atrair positividade para um pleno caminhar da vida;

Inserida por JULIOAUKAY

Eu?

Eu sou Feliz
Eu sou Alegre
Eu tenho empatia
Eu tenho respeito
Eu tenho medo
Eu tenho angústia
Eu tenho fraquezas
Eu tenho anseios
Eu tenho vícios
Eu tenho memórias ruins
Eu tenho trauma do passado
Eu tenho psicológico fraco
Eu sofro ansiedade
Eu sofro de Depressão
Eu sofro de brigas dos meus pais
Eu sofro transtorno mentais
Eu luto com meus objetivos
Eu luto com meus problemas
Eu vivo com a solidão

Não importa o que tenha passado ou que esteja passando, você brilha, você é importante pra si mesmo(a), apenas saiba se aceitar e se amar de verdade.

Inserida por yurisousa