Textos de Angústia

Cerca de 1094 textos de Angústia

⁠Muitos dos seres humanos que na sua angústia não tem a quem recorrer além de si mesmo, encontra-se desfavorecidos por estarem desamparados no cativeiro, sendo humilhados e sustentados com migalhas nesse regime ignominioso e tenebroso.
Refém do terror, esfacelados psicologicamente e ajustados na miséria, com o túmulo da esperança em suas memórias a marcha fúnebre prossegue. Porque no depósito dos rejeitados não se vê o roteirista do próprio destino.

Inserida por Jeferson3251

⁠POESIA " FICOU "

Nesta angústia onde se misturam
Mil dores, tristezas, desamores;
Incertezas e lembranças dos
Dias de flores

Te vejo ao meu lado sem medo
Que fostes, quantas dores,
Tu fostes, assim deixaste
Um desastre ao meu lado...

A solidão que grita em silêncio,
No meu peito hemisférios
Aparecem das neblinas
Que te lembro aqui,
Balançando olhando pra mim...

Nilo Deyson Monteiro Pessanha

#A FALTA SEMINÁRIO DE LACAN A ANGÚSTIA DA FALTA
⁠Trapaça: Dar a essa expressão um significado positivo parece ser a maior falácia da linguagem. Porque os problemas de relacionamento estão profundamente enraizados na formação de todos os paradoxos e implicam que o pensamento está errado. Em um nível lógico, a auto-linguagem opera sem consciência. Analista: Não posso acreditar nessa metáfora que não sustenta essa negação. No nível da análise literária, o discurso deve ser reconhecível, o discurso que preenche as lacunas e tenta expressar essas lacunas. Falha de linguagem.

Inserida por cesarpinheiro

⁠Suprema Ângustia -

Sinto que ausência é falta,
lástima, vazio,
solidão aconchegada!

Sinto que morte é nada,
e que nada é saudade,
angustia, silêncio e nostalgia!

E nada falta na ausência,
só o que não dói!
E o que dói sempre está em mim,
tão presente na ausência
num nada que não tem fim ...

Mas se o vazio fosse nada
não teria escrito estes versos!
Porque estes versos estavam contidos
na nostalgia do nada
que há em mim.

E sempre fico num vazio poético
de intima ternura, intensa espera
que m'aglutina os sentidos ...

E sou ferida fera que consome
aos poucos em fria espera
tantos Poemas perdidos ...


(Sobre as angustias que nos povoam os sentidos da Alma ...)

Inserida por Eliot

Na Poeira dos dias que me deste -

⁠Ferido d'angustia, ajoeilhei Senhor,
na poeira dos dias que me deste ...
Rasguei um longo olhar sobre o Passado,
mas vi-te, ó Deus, sempre a meu lado!
Inda quando louco não te amei!

Ferido d'angustias, caí na poeira dos dias
que me deste ... mas ergui-me ... e segui-te!

E agora! Quem sou? Dize-me Senhor - dize-me!

Eis-me na dor, por vezes, ainda ...

- tombado e inutil, verdadeiro e igual,
ferido d'angustia na poeira dos dias
que me deste! -

Inserida por Eliot

⁠Súplica

⁠⁠"⁠Ante súplicas tocantes e emocionantes, dentre, angústia, aflição, inquietação, ansiedade, O Pater, ineffabilis, Omnipotens Altissimus, eterno, no que concerne, é deplorável a insistência, não de maneira alguma, de jeito nenhum, sobrevive, escapa, vislumbrar tua pessoa, teu filho, descendente exausto, encravado e martirizado, tua essência, natureza, juntamente ao meu ofendido, magoado coração, conversa, escusa, absolvição, perdão se ouso confessar-te, nesse ambiente de luminescência, cintilação, luz"⁠⁠
Solange Malosto

Inserida por 1solangemalosto

⁠Lá vem a angústia a carência e o desespero, vire e mexe na mesma hora sem chamar bem quando que do nada surge o medo.
A escuridão se aproxima toda clareza se perde
atordoado pelo caos da mente, o imenso crepúsculo eu retalho.
As lembranças, cada ponto detalhes cada pedaço!
Aos cacos me refaço em um reencontro no ocaso lá de fora me enxergo sinto a consequência dos egos. -A brisa sopra a pele suavemente se arrepia é lua cheia. Hora!! Sem os impactos eu juro que isto eu não percebia.
Seis horas (Juliano Assis) 23/09/2022

Inserida por Julianoasis

⁠Vertente -


Escrevo ao longe,
no horizonte,
o nome certo
da minha ângustia ...

È teu nome,
por certo,
fio-de-fonte,
suspenso,
inefàvel, amor,
intenso ...

Minha voz,
reflexiva, amarga,
chora-se, perdida,
como algoz, sem Alma,
na agitação da Vida!

Mas è aí, exausto de penar,
que o poeta que há em mim,
se alevanta p'ra falar...
... e fala tanto,
sempre até ao fim!

Inserida por Eliot

⁠Apenas mais um dilúvio
Mais um dia com essa angústia inquietante, essa chama ardente de insegurança , mais uma vez me sucumbi a esses sentimentos, mais uma crise que me deixou sem saídas e sem voltas apenas me sentei ao chão e comecei a chorar, talvez eu exija demais de mim ou demais aos outros, só queria ter um momento de paz, me sentir seguro ou acolhido, queria ser especial pra alguém, me sentir bem comigo mesmo, jurei pra mim mesmo que não iria mais me cortar porém alguns dias são mais pesados que outros, e hoje é um dia desses.

Inserida por Fred_de_perruan

⁠Não escondas de mim o teu rosto no dia da minha angústia, inclina para mim os teus ouvidos; no dia em que eu clamar, ouve-me depressa.
Porque os meus dias se consomem como a fumaça, e os meus ossos ardem como lenha.
O meu coração está ferido e seco como a erva, por isso me esqueço de comer o meu pão.
Por causa da voz do meu gemido os meus ossos se apegam à minha pele.
Sou semelhante ao pelicano no deserto; sou como um mocho nas solidões.
Vigio, sou como o pardal solitário no telhado.
Slm102:2,6

Inserida por g_n_rose_magalhaes

⁠Meu avesso, me sufoca com minhas angústia, e me liberta com as prisões desse esse sentimento que me cerca.
Vejo através de um vidro a minha vida passar sem nenhum esforço e tudo que sinto é tristeza.
Nessa natureza rude, são nos seus olhos que encontro a minha paz, paz essa que nem sei se é real ou imaginária.
Vivo na sombra de uma escuridão que ilumina a minha mente nas noite de terror, que me pego a te imaginar cercada de sorrisos e gestos, os qual eu não sei se irei te proporcionar um dia.
E nessa incerteza que é o meu caos vivo te amar como um vento vindo de um inverno seco.

Inserida por DanCavalcante

Sinto arde em mim, a angústia e a solidão.
Sinto feito o frio que sentimos como quando estamos com febre.
Será que amar é mesmo uma doença

Será que viver é sofrer, e se apaixonar é sorrir em busca de conhecer a dor.
Meu corpo pode até suporta, mais em meu coração não a mais palavras para viver sem você.

PauloRockCesar

Inserida por PauloRockCesar

Na imensidão da minha fraqueza ⁠
Me vi perdido na angústia
Mas no momento de astúcia
Me peguei pensando com franqueza
Pois a vida me trouxe beleza
Do que nem os mais cultos e ricos
Poderá um dia comprar
Foi então quando vi o brilho do olhar
De minha filha e Angélica
A quem eu devo a vida a zelar.
E afirmo mesmo isto: "sou rico
daquilo que o dinheiro não comprar"
Então nunca deixe tirarem sua insônia
Pois não há mais nada a procurar.

Inserida por icaro_hans

⁠Angústia!
Sei o que não quero, mas quero o que não sei,
na angustia de não fazer o que quero,
fico angustiado ao querer fazer o que não sei.
A confusão que se cria na ansiedade de encontrar
o sentido em fazer, surge a angustia da sensação
improdutiva de nada fazer que me conduz à ideia
da ausência de significado que continuo a fazer.

Inserida por joseni_caminha

⁠Meu Retrato -

Minha angustia sem fim
solidão que me prende
ai distancia de mim,
ninguém a entende.

Meu lamento sem tecto
minha casa sem porta
tao longe do afecto
sou filho que se aborta.

Ai loucura de quem
só vive de loucura
sou nada que vem
num passado que perdura.

Tão distante da Vida
tão frágil e forte,
ai esperança perdida
à espera da morte.

Minha infancia marcada
meu canto de fado
numa triste fachada
algures meu retrato.

Inserida por Eliot

⁠Meu Estar ... agora -

Agora só num mundo que me apavora ...
Agora só numa ângustia que me bebe ...
Agora só no pulsar da Vida ...
Agora só! Tão só! Que dó!
Dois lamentos, dois destinos,
dois corpos que se entrechocam
no passar das coisas vãs ...
Um é meu! Outro da vida!
Agóra só! Tão só! Que dó!
Nada é longo! Tudo é breve!
Como a morte que sucede
ou a vida que arrefece.
Agora só! Que dó!
À chegada e à partida - sou nó!
Tão só! Tão só!
E alembro os olhos verdes,
espelhados, sem fim,
de uma aurora que me criou!
De uma "velha" que me amou
numa infância JAZ morta.
Minha Avó! Minha Avó!
Que é morta - também!
Estou só! Tão só! Que dó!
Partiu! Não volta!
Minha Avó! Minha Avó! ...

Inserida por Eliot

⁠Outra Perspectiva -

Entre mim e a vida há outra perspectiva!
Uma angustia ou realidade que se põe
num lenço que me açena à despedida.
Uma partida indiscreta que se impõe ...
A partida é agora, o destino é ser Poeta!

Da aurora sem sentido que nasceu
vejo as vagas ondas que m'inspiram,
sinto o outro Eu que deixei e se perdeu
nos versos dos Poetas que morreram ...
A viagem não tem fim, a chegada sabe Deus!

Na calma indiscreta d'uma vida a navegar,
levo o barco do tormento pelo mar da solidão
e não encontro aquele porto ainda por achar
que amarra o pensamento ao cais do coração.
É o punho do Poeta aliado a um lamento!

Inserida por Eliot

⁠LUCIDEZ

Se vivo um sonho, que angústia me pôs a dormir?
Em que martírio descansei minha cabeça?
Qual desamparo me tirou a realidade?
Essas respostas, vejo em teus olhos,
ó Morte súbita.
Morte que rasga a carne da presa,
e come os ossos.
Minhas lágrimas, já não me queima o rosto,
a tristeza não é mais um fato,
o desastre está por vir, e o espero bater em minha porta,
sentado sobre meus próprios desejos.

Enterrei meu passado debaixo da língua,
o cobri com as pedras da minha saliva,
não há quem ache o corpo.
Na minha casa só há culpa nas encanações,
com ela mato a sede,
com ela escovo os dentes,
com ela lavo o rosto
com ela me banho.
Sinto frio, e neste quarto,
só há mentiras para me cobrir de razão.
Meus olhos fendam a aurora da alegria,
minha última felicidade, foi quando me vi sofrer,
já não sofro, pois, eu sou o sofrimento.
Contém um espelho gritando meus medos,
já não consigo me encarar como antes,
perdi-me nas minhas faces.
Meus sonhos são baratas,
e neles, piso,
pois, não os quero em minha companhia.

Sou o mesmo de ontem,
o hoje é uma farsa e o amanhã uma mentira.
A vida é cômica, e eu sou dramático,
por isso ela ri da minha cara,
usa-me como piada,
consegue me transformar em um palhaço,
para que todos os valores possam me humilhar.
Detenho as vontades dos meus sentimentos,
minhas ações contradizem o que falo,
as palavras se molharam nas minhas lágrimas.

A rotina me acorda dos sonhos com uma arma na cabeça.
Despertei.
Já não aceito presentes de um futuro que não ira existir,
pertence ao passado qualquer dor que sinto.
Desordem acumulada em minhas vísceras,
não consigo arrumar a bagunça do meu coração,
o pensar se faz hóspede onde mora minha negligência.
Acordado vejo, escuto, bebo
da minha morte cotidiana,
que me faz refém do mesmo sentir.

Inserida por FilipeFeros

⁠POR DETRÁS DAS MÁSCARAS

O momento nos bagunça as emoções...

Angústia...
Medo...
Insegurança...
Revolta...

Por tantos aqueles que já perderam a sua vida...e outros muitos que ainda estão a lutar por ela... “Angustia”.

Para aqueles sonhos, projetos interrompidos ou adiados. “Insegurança”.

E sonhar parece luxo para quem não tem nem tempo... já que é acordado diariamente pela realidade de apenas sobreviver. A luta diária é para tentar garantir o pão que não é mais de cada dia...mas pelo menos daquele dia...sem previsões. Para esses o “Medo” é algo real.

A “revolta” chega no momento em que o egoísmo reina e não nos percebemos mais...

Nos descuidamos!
Aglomeração irresponsável
Máscaras no queixo ou na mão
Desencontro de informações e compartilhamento de falsas promessas de cura.
Nos perdemos!

Uma “cegueira política” ...E isso lá é política? Deixou de ser quando os olhos foram vendados pelo ego. E se tem uma coisa que política não é... é coisa de um só.
Talvez isso explique a atual escolha de representatividade. Talvez se trate apenas de um espelho, um reflexo... Já que sua atuação é o próprio “Monólogo da insensibilidade”.

O que resta é acreditar que todo esse sofrimento não seja em vão!
Que a gente volte a se enxergar...
A perceber e acolher o outro em sua singularidade
Talvez o único serviço essencial que falte funcionar seja a humanidade!

Inserida por tania_junia_soares

⁠Exílio Nublado

O lençol me afaga a pele
Suave, mas é traiçoeiro
Ele me cura a angústia
Mas é na cura que ele me fere
E eu me levanto ao avesso
Triste, mas com esperança
De evitar o pedregulho
Que já me causou o tropeço
E eu insisto nas erratas
Ingênuo, mas já sabendo
Que o caminho que percorro
Já tem minhas pegadas
E eu não estou sozinho
Isto é, fora eu mesmo
E eu tento me abraçar
Mas eu sou só espinhos

Inserida por electrikatze

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