Textos de Amizade árvore da Amizade
►Janela na Tempestade
Dia vinte e seis de outubro de noventa e seis
Sob uma árvore, me protejo da chuva
Mesmo que eu tenha o guarda-chuva, molho minha blusa
Da janela do outro lado da rua, vive a musa
Mal sabes que estou aqui, vendo-a tocar seu violão
Notas que, em meio a fria tempestade, aquece meu coração
Não sei diferenciar minhas lágrimas das várias gotas
Acho que irei gripar se continuar com essas roupas
Mas, não quero me mover, quero vê-la, só mais uma vez
Quero abraçá-la em minha imaginação, mesmo que passageira.
A força do vento a obriga a fechar aquela janela
A janela que de longe tanto admiro, que de longe vejo aquele sorriso
Do outro lado da rua, com a janela fechada, está ela
Bela, por quem me apaixonei naquele dia de céu aquarela
Naquela janela está a minha porta para a felicidade
Joana, abra a sua janela, diga que me ama
Assim como já fizeste em meus lindos sonhos, doce dama.
Não se importe comigo, não estou com frio
Só me deixe ficar te admirando, apenas para saciar meu vício
Espero que você leia a carta que deixei à sua porta
Espero que a rosa junto a ela não seque
Espero que a tempestade não acabe, e que você continue aí
Tocando meu peito com o violão.
Joana, creio estar um pouco tonto, minhas mãos estão pálidas
Já amanheceu, meus olhos lacrimejam por não a vê-la da janela de sua casa
Joana, aceite minha carta, ela é tudo o que restou de mim
Com amor, o Tolo, fim.
ÁRVORE MUDA
Árvore muda
posso ouvir teu cantar de pássaros,
posso ver teu vestido de flores,
posso sentir teu aconchego de sombra,
posso provar tua bondade de frutos.
Árvore muda
tu falas tanto para mim
sem dizer-me uma só palavra.
E eu que falo tanto,
que grito tanto,
que escrevo tanto,
não consigo ser ouvido
por quase ninguém neste mundo!...
Não consigo ser,
muitas vezes,
sequer eu mesmo.
Árvore muda
dá-me um pouco
de tua mudez para mim.
O teu nome eu escrevia
no tronco de uma árvore,
nem mesmo te conhecia
e já parecias folclore
Não sabia porque razão,
isso sempre acontecia,
mas agora sei, era o coração,
mergulhado em poesia
Nunca de fato o esperei
nem um sonho foi sonhado
eras um nome que rabisquei
nos momentos de enfado
17 de novembro de 1.999
Lembrei de um dia.
Que esqueci de acorda.
Dei vida a uma arvore.
Para ela crescer.
E eu tentar me enforcar.
Acordei no meio da noite.
Vendo o sol me claria.
Vi minha tristeza linda fica
Raramente choro.
Vejo como esse sentimento passa.
Na mesma volociadade que elas evaporam.
Queria congelalas e guardá-las
Para não as repeti-las
"Se tirar um peixe da água, ele morrerá ; e quando remover uma árvore do solo, ela também morrerá. Da mesma forma, quando o homem se desconecta de DEUS, ele morre. Deus dá vida e nos nutre verdadeiramente. Portanto, a água sem peixe ainda é água, mas peixes sem água não são nada .
O solo sem a árvore ainda é solo, mas a árvore sem solo não sobrevive. Deus sem o homem, sempre será AMOR, mas o homem sem DEUS, nada é. O amor é a parte que nutre o ser humano. Como o peixe que precisa da água e a árvore que precisa do solo, precisamos de amar e sermos amados para que possamos florescer".
Deus é com Ele e com todos nós!
Não cai uma folha 🍃 da árvore sem que o nosso Pai celestial o queira.
Nós somos as folhas!
O mundo é o nosso galho e o universo a nossa árvore 🌲
Todos do dias quando acordo não tenho mais o tempo que passou, mas temos todo o tempo do mundo! Somos tão jovens.
Te desejo um abençoado dia 🙏🏽
Vamos confiar em Deus!
Ele sempre faz o seu melhor!
Por quê arrancar uma árvore se podemos plantar?
Por quê caçar se temos outros meios de nos alimentar?
Por quê poluir os rios se precisamos da água para tomar?
A natureza é a riqueza que Deus deixou para nós cuidarmos, mais somos tão gananciosos que essa riqueza logo vai se acabar se não fizermos alguma coisa para mudar.
O vento soprou
A árvore dançou
O tempo fechou
E o dia nublou.
Manhãs chuvosas
Tornaram-se comuns
Nos últimos dias.
Meus dedos deslizam
Para escrita,
Meu coração
Se encontra longe
Do corpo
Minha mente vagueia
E eu mal
Raciocino direito
Meus blocos de poesia
Estão findando
Minha paciência
Se esgotando
Por que é
Que tem certos dias
Que nos sentimos
Estranhos,
Sombrios,
Num vazio agudo?
Dias bagunçados
Deslocados
Assim como cada
Erro que me
Acometi
A escrever
"Caligraficamente"
Incorreto e borrado.
O vento me balançou
E o meu coração
Voltou...
Não tão inteiro,
Não tão imenso
Com cicatrizes
E incertezas
Destes dias...
O que eu quero
É a leveza
Sem lágrimas
E sem dor.
Vou me curar,
Sim, eu vou.
(Choveu no interior, 2018)
Foi assim:
Lá do alto da galha de minha árvore favorita eu assistia minha própria vida.
Eu ainda pequenina ,tão franzina, tinha os pés voltados para as incertezas do tempo.
Como éramos traquinas,quanto éramos pensantes e quantos sonhos em mim habitava.
minha mãe mantinha aquela casa sorrindo,eram momentos mágicos... o esmero com que ela cuidava daquele lugar o fazia um palácio de valor inestimável.
As cores tão foscas e embasadas desenhavam na paisagem um gradro em tom pastel e aquilo fazia aquele cenário brincar com minha imaginação que não tinha noção da dificuldade que atravessavamos. Era bom, eu tinha sonhos e seguia quem também os tinha.
Do alto de nossas vidas enxergavamos um filme,era o maior curta metragem já visto porque passava muito rápido .
Era tudo lindo, tudo era muito bonito e havia simplicidade naqueles momentos tão fáceis ,ainda, de serem vividos.
Quão pequenina minha casa era e tão imenso era aquele amor ali existente, porque ali no assoalho de estrume,no barro, no telhado colonial escondia tamanha felicidade que não recebíamos visitas por falta de espaço; a casa estava sempre cheia. Eu, menino de asas, assistia a vida passar de cima de minha árvore de jacarandá, ainda sem saber voar, sem saber que iria estocar saudades, sem saber que rumo tomar.
"...Sempre me quis viver árvore.
Teria os olhos ramificados.
O corpo em tronco resistindo às marcas.
E se me perdesse a visível parte,
Sobrar-me-iam as raízes rebrotadas.
São as árvores que entendem,
Como se nasce na alma do mundo..."
In Extrato Poema A Alma das Árvores
Sombra quente de uma antiga arvore
onde um dia eu me sobre saia para segui-la em olhar
e admiravelmente cantava e via
tudo passar, mais sem pensar
lindo rosto onde vejo o ventre e o meio enriquecer
e vejo a pele se enrugar e amadurecer
vejo uma felicidade rebelde se tornar mais rancorosa e tristonha
como se a idade mudasse a forma espirita invés da humana
e uma rosa que tem uma vida curta
mais bela
como uma atriz de novela
que invés de ama-la ela os emocionam
que até o beija flor se apaixona
e como não que nada ela se vai
num tempo curto de beleza mais bela sem ser má
Deixei de ser árvore para te dar meus galhos,
deixei o meu amor para te amar,
deixei de sonhar para te dar meus sonhos,
deixei minha estrela para te dar o infinito,
deixei os meus medos para ser sua coragem,
deixei o meu mundo para viver no seu,
deixei minha vida para viver a sua.
Quebrei o meu orgulho por você
eu tu, simplesmente... Me deixou!
Inspirado no poema de : Joana Nunes
Você existe? Sim, existo.
O que existe além de você? Tudo!
Você é uma árvore? Não, eu sou eu.
Você não é árvore, mas a árvore é parte deste tudo que existe além de você?
Sim, ela é algo neste tudo.
Me dê exemplos de coisas neste tudo. ...
Tudo isso pode existir sem você? Sim.
E você, pode existir sem tudo isso?
Sim, mas também não.
Sabendo que tudo depende do equilíbrio entre suas existencias, qual a dificuldade em alimentar, cuidar, respeitar e fazer existir tudo que existe para que você exista?
Quando há uma tempestade, se você estiver na frente de uma árvore flexível... e olhar para os galhos dela, jurará que ela vai ceder e cair. Mas, se observar bem de perto seu tronco, verá sua estabilidade, resiliência...ela irá se curvar a tempestade, deixando que o vento e a chuva passem.
As tempestades sempre passarão, e haverá o momento em que não mais precisaremos conviver com elas, não haverá mais a necessidade de sermos fortes ou mesmo flexiveis, sempre.
Creio que chegará o tempo em que não haverá mais dolo, nem fogo, nem tempestades, nenhum tipo de dor ou jugo e assim, lágrimas de todo o tipo cessarão e corações não mais sangrarão...
O amor será eterno novamente !
O fruto é a glória da árvore que o concebeu.
Há qualidades diversas de frutos. Cada qual cumprindo o seu papel segundo a sua natureza.
Assim somos nós, gerados para a glória daquele que nos formou. Cada um de nós, semelhantes, no entanto, únicos, com nossas peculiaridades, aptidões e dons dos mais variados. Todos criados para um único propósito, glorificar o Senhor de tudo!
O fruto jamais buscaria a glória para si mesmo, pois sabe de onde vem a sua força, sabe muito bem o seu propósito.
Nós, por outro lado, usamos o que nos foi atribuído para buscar a glória uns dos outros, exaltar alguns em detrimento de outros e por vezes se quer reconhecendo de quem viemos e para quem existimos.
Absolutamente tudo o que foi criado segue cumprindo o seu propósito,
exceto o homem.
Quinto Elementos
Hoje eu acordei e o tempo estava nublado
A árvore de frente minha janela molhada
Devido a tudo isso a chuva mudava os ruídos.
E cheio de amor no peito,
Enquanto os pingos das nuvens fortalece, os desejos lá fora tudo parece chorar...
O milagre da vida no sol e nas águas.
O ar puro e a terra o sumo pó das pedras.
Que sozinho pode ser flexível e não forte.
Essa alma composta de tantas essências,
Tem a incumbência de cuidar de você.
Não existe espiritualidade alguma nem magia;
Ser só terra, ser só sol, ser só mar ou ser só o vento...
Parece que o tormento que algo nos falta na alma...
É o mistério o que dar sentido à vida!
O caminho para ser completo e belo,
E precisa dos sabores dos perfumes
Que o ar colhe da terra...
as flores que exalam perfeição no ar.
Esse calor que aquece todos os lugares e campos.
E também lhe dei quando disse te amo.
Os pés sempre na praia e ao chão,
quando a imaginação sai a procurar-te
E a saudade arde e talvez ache seu coração.
A canção não para quando o amor sente,
A argila o barro a terra que recebe toda a semente.
Eu plantei essa força dentro de ti moça!
Que os anjos ousa o que tu sentes por mim...
E assim tudo podes florir...
Os seus olhos tão caramelados entre o marron e o dourado...
Eu digo que amo o castanho do seu olhar.
Entre pedras a semente cresce como gente,
E amor é livre para voar e ficar...
E as nuvens se dão a chorar
Emoções das estações que a alma produz.
Um mar de luz dentro do oceano
Que de alegria diz te amo.
Eu me flamo dentro do fogo do seu olhar.
E tudo fica completo o ar da sua boca,
Me ressuscita e nessa primavera
Minha terra interior
com amor lhe trás flor!
e o mar esse sentimento que arde de dentro.
És fonte onde meus olhos implora todo o fogo do seu corpo.
Esse sol que nos vigora por dentro é amor!
É o sarmento que me sustenta ao longo do tempo...
Desse sentimento fogo que me purificar,
Até chegar a perfeição de tocar seus lábios em vida!
Com a chama que transcende a esperança,
Enfim nossos olhares se tocam nas lembranças...
E que as profundezas da nossa alma se acalma,
E respire e inspire toda a arte de amar!
Seja na terra, de sol, de mar e de ar.
Que o amor seja o quinto elemento,
O destino para unificar
dois corpos que se amam,
Assim você seria eu e eu seria você!
O azul e o castanho a se olharem
Refem um do outro por amor se completam.
21.10.2022
O raio e a árvore
Quando percebi o que estava sentindo por ela eu tive medo.
Tentei entender quando isso havia começado.
Como havia começado.
Sobre o porquê de isso ter começado eu tinha uma ideia.
No meio do turbilhão de sentimentos e mudanças que eu estava experienciando ultimamente eu a transformei numa espécie de para-raios emocional.
E eu me culpei por isso.
Senti que a estava traindo de alguma forma.
Que estava sendo infiel, desleal à nossa amizade.
Me apavorei imaginando que isso poderia tirá-la da minha vida.
Nos nossos encontros eu passei a temer tocá-la.
Temi passar a impressão de que meus sentimentos por ela eram apenas sobre desejo e paixão quando não eram. Eu continuava a sentir tudo o que sempre senti por ela, e com ainda mais intensamente. Admiração, carinho, afeto, orgulho, amor, amizade, estava tudo lá no mesmo lugar e intactos.
Ainda assim eu me culpava por não ter conseguido impedir que tudo isso desse origem a uma paixão.
Mas então comecei a processar melhor as coisas.
O quanto de culpa tem uma árvore por ser atingida por um raio?
E o quanto de culpa tem o raio por atingir uma árvore enquanto buscava uma conexão com a terra firme?
Nenhum de nós dois plantou ou regou a semente que se tornou esse sentimento dentro de mim.
Foi espontâneo.
Me questionei se o melhor não seria fazer algo para matar esse sentimento.
Mas outra pergunta surgiu.
“Por que?”
Era a primeira vez na vida que eu me apaixonava.
Talvez, graças a esse sentimento, eu estava mudando minha vida, me tornando uma versão melhor de mim mesmo.
Como algo assim poderia ser ruim?
Claro, por motivos óbvios eu não poderia viver essa paixão. Mas eu poderia me fortalecer com ela. Me inspirar com ela.
Então eu decidi que iria receber a minha primeira paixão de braços abertos e vivê-la da minha forma, sem lamentar a impossibilidade de vivê-la da forma como os outros vivem.
Assim como O Menestrel me ensinou:
“Com o tempo você aprende a encarar as adversidades com a cabeça erguida e a graça de um adulto, e não com a tristeza de uma criança.”
A vida é maravilhosa e extremamente breve, eu pretendo viver tudo o que quiser, da melhor forma que puder.
Filosofia de Vida
Minha Sintonia com José Martí
“Plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro: três entes os quais cada ser humano carece implementar no decorrer da vida”. José Martí
Iluminado sublime, espiritual o castellano cubano José Martí, ante enaltecimento do legado, ante seu objetivo à impressa e variada testada citação: “Plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro: três entes os quais cada ser humano carece implementar no decorrer da vida”. Avaliando propósitos de vida que erroneamente vivenciamos a tocante, referente chamou-me à atenção, que de jeito algum se trata de afixar uma árvore em meu quintal ou jardim deixando-a pra lá, ter filho deixar pra outro cuidar, ter a possibilidade, chance de um livro editar. Pensando no compromisso com descendentes*
*Plantando***a boa semente
"Excluindo o arremesso da semente favorável, logicamente impossível ou seja, improvável, inexistirá a posteridade, procedência, de nossos esforços, seja qual for, deleitosos, apetitosos ou não sejam os frutos com um auxílio convicto e acessível empenho, é o aspecto pelo qual podemos originar o impacto fundamentado, autêntico numa pessoa, no sentido de uma entrega maior, fé no que vivenciamos, o simples envolvimento à causa se a semente efetivamente, deveras estiver lá, naturalmente a mensagem criará raízes sólidas, fixa em seus corações, auferindo almas e nosso parecer enxertado neles, no sucesso, lance nossos progênie, descendentes"
Descendência*
Além disso, ademais o gênero humano que quer deixar uma história edificante no livro de sua vida, um valioso legado digno de orgulho, exemplo para familiares, filhos e outrem, tem que ter discernimento, convicção que excluindo o ideal, o propósito, objetivo de vida, vivendo levianamente, tudo torna irrealizável e desta forma o estrago a catástrofe é total. O proveitoso é nos unificarmos em rastrear o que efetivamente é relevante, em nossas vidas. Que todos sirvam de lição em nossa avaliação, no negativo procurar algo como lição, um tapete para passar por cima enquanto o positivo, categórico em análise, seja avaliado para desta forma termos decência, delicadeza de oferecer um livro de ouro em mãos.
*
Seja uma boa árvore!
O espelho da vida sempre vai refletir quem somos realmente.
“Vocês podem descobri-los pela maneira como agem, assim como podem identificar uma árvore pelo seu fruto.
Vocês nunca confundirão uma videira com um espinheiro!
Ou figos com ervas daninhas! Por isso, as árvores que dão frutos que não se podem comer são cortadas e atiradas no fogo. Assim, o meio de identificar uma árvore ou uma pessoa é pela qualidade dos seus frutos” (Mt 7:16a,19-20)
Ninguém colhe bons frutos quando a árvore está contaminada ou doente. Adube a terra, regue seu plantio, viva a sua vida da melhor maneira e peça a Deus para afastar seus inimigos e lhe dê muitas vitórias e fé.
Árvore
Uma árvore plantada
Onde seus galhos hoje, secos, um dia fez sombra
Suas raízes cansadas, hoje briga com a terra para se manter em pé
Uma árvore plantada
Sem folhas, sem frutos
Em vultos, vê passando seus dias em luto
Uma árvore plantada
Da terra ao céu, ao Léu
O que foram folhas, hoje passeiam a esmo, até o dia nascer
Do verde ao cinza
Ao azul do céu
Uma árvore plantada
Suas raízes te limitam a escuridão da terra
Teus galhos te fazem enxergar o céu
Seu tronco divide você em dois
Calada, sem folhas e flores, sem frutos
Apenas um ponto seguro para pássaros
Uma árvore plantada!
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