Texto teu Olhar
Audácia sedenta por momentos atrevidos, mãos que toquem os seus lindos cabelos, a sua pele macia, que amassem e levantem aos poucos o seu vestido, a euforia de beijos incessantes que beijem o seu pescoço, os seus lábios, uma língua que convide a sua para dançar suavemente, beijando e sentindo o perfume do seu belo corpo, sendo tratada de um jeito bastante aprazível, intensamente, acarinhada, ao ponto de transformar qualquer lugar em um paraíso, tocada no físico e na alma, de ficar brilhando de tanto suor, o brilho provocado pelo êxtase, por instintos e desejos correspondidos, que durante o dia possa se unir à resplandecência do sol e à noite com o esplendor das estrelas, um amor em um tom apimentado, romântico, uma paixão incomparável, destacando-se numa densa escuridão, em diversos cantos, assim como num quarto, deixando os lençóis afastados, a cama desforrada, espíritos avivados, um tipo de arte talvez abstrata e com o devido significado semelhante ao seu olhar audacioso que diz muito mesmo sem fazer uso das palavras.
Sensação de mistério, um breve momento raro, excêntrico, mágico, movimentação de pensamentos ao olhar para uma belíssima arte que aparenta estar olhando serenamente de volta ou talvez, esteja olhando para dentro de si mesma, em busca da sua própria essencialidade, fazendo valer a frase "os olhos são o reflexo da alma", a bênção de se reencontrar, de voltar a se tratar com amor, externada num belo trabalho artístico, quando o verbo amar está lindamente representado em cores intensas muito bem escolhidas em harmonia com lindos traços, refletindo a essência de um(a) artista, um resultado simples de uma compreensão complexa, que traz um fôlego de vida e assim, apresenta um certo significado entre detalhes e tintas.
Paixão poderosa na essencialidade de um coração ardente, cuja jovialidade é encantadora, arte veemente, preciosa de cabelos sedosos, brilhantes, fios numerosos, demonstrando sua sutileza elegante, a sua desenvoltura charmosa, seu olhar instigante, uma flor que à noite floresce ainda mais formosa, uma viveza emocionante, bênção farta, natureza impactante, o amor doce, intenso, que se propaga num romantismo entusiasmante, vida de fortes sentimentos, poesia simplesmente interessante.
Até nos lugares mais inusitados, algum tipo de arte pode ser percebido, ainda que seja abstrato, sem detalhes bem definidos, a beleza contida na simplicidade, cujo aspecto às vezes não precisa ser explicado, muito menos ter uma motivação explícita, basta apenas que seja simplesmente admirado com um imaginário vivo e um olhar atencioso, o fogo da imaginação o torna mais perceptível e uma atenção sensível é indispensável, compreensão que traz um certo equilíbrio entre o real e o imaginado, juntos, coexistindo em um resultado maravilhoso, que pode ser ser visto a qualquer momento e causar um deslumbramento naturalmente caloroso.
Acolhe um universo tão profundo na sua essencialidade, que tem um olhar astuto, que observa atentamente muito além da superficialidade, uma arte viva, que apresenta bem mais do que lindos atributos, sua personalidade é genuína, um livro de belas páginas, verdades claras e implícitas, uma poesia rara, alma nas suas palavras com uma musicalidade que passa pelas suas linhas, a viveza de uma linda pintura que detém um rico significado entre suas cores, traços e texturas, curvas maravilhosas e um coração intenso, a bravura de um amor expressado naturalmente em determinados momentos, que deixa o ânimo de quem estiver por perto renovado, portanto, mulher interessante, venturosa, admirável, de valores e princípios, lindo tesouro a ser conquistado, que traz logo consigo o sentimento de gratidão, presente de Deus que não pode ser igualado.
Aproveitando a madrugada com o seu silêncio confortante, dou fala aos meus pensamentos que agora são iluminados pelo teu olhar, o que faz parar o tempo e transformar a realidade da minha mente e um lugar intenso na tua companhia, como sempre, estás bela e charmosa, estamos vivendo cenas marcantes, uma bem diferente da outra, a euforia corre pelas nossas veias, nossos corações aceleram, ficam aquecidos e se encontram quando nos abraçamos, um contato que não se limita ao físico, nossos olhares conversam de uma maneira atenciosa e recíproca, instintos e sentimentos intensificados, o sabor fervoroso da adrenalina, consequentemente, um devaneio tão detalhado que chega a ser profusamente realista.
Mistura cativante de ousada com romântica, ousadia que às vezes passa despercebida por causa da doçura sincera que reluz do seu olhar, porém, uma vez que é percebida, instiga o imaginário, sua presença fica ainda mais expressiva, então, a mente inicia a construção de um belo cenário, a simplicidade a sua volta se torna mais atraente, cada cena será memorável, um encanto detalhado de curvas e essência, uma razão maravilhosa para eu ter ficado inspirado, a viveza de uma noite inesquecível, o privilégio de poder sonhar acordado, sentimentos atrevidos, instintos provocados, sensação de fato, incrível, que deixou o coração grato diante de uma mulher inconfundível, assim, este poema foi por mim, criado.
Farto e sincero desejo, o fogo de uma natureza suntuosa, atitudes significadas pelos sentimentos, aqueles mais quentes e transformadores, edificantes para o corpo, libertadores para a alma, um sabor deleitante, intenso, somando cada instante, provando a bênção por estar ao seu lado, uma mulher fascinante, arte sedenta, vividade insaciável, chama continuamente acesa, simplicidade transbordante, coração acelerado, olhar cintilante, grande sensibilidade, sorriso reluzente, um sonho emocionante se destacando nesta realidade, tornando-a mais interessante, trazendo mais profundidade.
Trato como uma honra imensurável poder saborear o deleite demasiado da tua sedução veemente, espontânea, a essência de um vermelho fervoroso, a viveza tamanha de um beijo intenso, demorado do jeito que os teus belos lábios merecem, não é à toa que a cor vermelha veste tão bem o teu corpo e se destaca juntamente com o teu olhar que é naturalmente charmoso, imponente, uma vitalidade hipnotizante de uma arte grandiosa, emoções quentes, traços atraentes em tons avermelhados, tua personalidade sedutora, a suavidade da tua pele, o perfume do teu pescoço, a maciez dos teus cabelos, assim, um desejo acalorado vai se espalhando pela noite, tomando conta do meu imaginário com a tua presença provocante, a beleza de sonhar acordado da minha mente inquietante.
Vejo em ti, em certos momentos, uma sensualidade simplesmente poderosa, mesmo desprovida de vulgaridade, um tipo de peculiaridade interessante, que envolve com um sabor prazeroso de mistério, que remete à essencialidade de uma doçura intensa, que deixa a tua desenvoltura emocionante, uma vontade sedenta reluzir do teu olhar, até o teu silêncio mexe com o imaginário, de fato, naturalmente, és uma mulher provocante, singular, qualquer lugar fica mais agradável contigo, vira um paraíso incomparável, desejo e realidade coexistindo, sentimentos e simplicidade, onde os instintos são despertados e logo atendidos como os beijos intensos e demorados entre outras formas de regozijo.
Delicadeza venusta, flor de pétala suave, olhar veemente, ternura e sagacidade, inspiração que se abriga na mente, pensamentos ficam à vontade, fortalece o ânimo com um tom de simplicidade, o fervor do romantismo, a viveza da sua integridade, exemplo do talento divino, atraente venustidade, sentimentos sinceros, calorosos, desejos e instintos, assim, traz a sua autenticidade a partir de cada fragmento do seu valoroso íntimo.
Aquele Olhar
Inocência, malícia, deboche, desejo, graça ou questionamento... aquele olhar, que não sei descrever.
É tão intenso que, me faz envolver... me faz querer ir atrás e ver o que vai acontecer.
Vou rir, vou chorar, vou gritar ou vou desabafar? O que ele vai dizer?
Coração apertado, coração acelerado... só quero que chegue mais perto, para que eu possa decifrar.
Mas esquenta, a tensão aumenta e só consigo me embolar.
Recuo inseguro, não sei o que expressar.
Seu olhar, tão doce e inocente, acabaria sendo o desejo e vontade? Ou a graça e vaidade?
Tão lindo sorriso... tão bobo sentimento.
Eu fico sem fôlego, sem jeito e sem coragem.
Agora não posso te olhar, por que esse olhar me faz querer voltar.
E se eu te abraçar? Vou infartar. Já não consigo encarar, tá difícil suportar.
Quero te beijar.
Mas será só isso um desejo? Que intenso, não quero me descontrolar.
Traição
Entrou no banheiro
Sem olhar para os lados
Os lábios molhados
De um liquido qualquer.
Linda mulher
Com o peito em chamas
Queimava de raiva
Gritava sacana.
Riscou um poema
No espelho embasado
Batom cor de sangue
Um tom revoltado.
Cega de amor
Insana perdida
Entre a cruz e a espada
Pobre menina.
Puxou uma carreira
Sozinha de canto
Em questão de segundos
Caia em pranto.
Iludida na vida
Não acreditava
Foi traída pela amiga
Dentro da própria casa.
Momento íntimo
Paixão pungente
Incendeia o olhar
Chamas acendem
Corpos acesos,
Tocam-se,
Abrem portas,
Buscas ínfimas de prazer.
Os lábios percorrem as bocas
Sedes de beijos são saciados.
Os toques suaves dos dedos
Encontram os seios turgidos,
Ansiosos pela maciez da mão,
Que aconchega.
Perdida está a razão,
Nos labirintos das emoções.
Inicia a viagem em busca
de mundos perdidos no tempo.
Agora presente nesse momento.
Os movimentos aceleram
E o trem perde o rumo
da estrada,
que não tem mais volta .
Somente quando chega ao
Seu destino.
Tudo se torna claro,
Visível a olho nú,
E volta-se ao princípio.
Num movimento circular
De horas ganhadas e perdidas
Jaci Parvati
Te beijo
Se eu te beijar
Gostaria que não dissesse nada
Mas que me dissesse tudo no olhar
Pois te levo comigo na madrugada
Nos lábios que se entrelaçam
Nossos corpos suados
Enfim chegaram
No ápice dos desejos.
Despertamos o sentimento
Que palpita incansavelmente
Dentro do nosso peito
Pois o desejo é eminente
Me deixando atento
Para este momento indecente.
Alexandre C.
Poeta de Libra
"Hoje em que tudo tem teu nome, tua cor, tua cara, teu cheiro, teu espírito,
Foi que senti o todo, o tudo, o imenso, o labirinto, a paz, o pulso, a entrega,
Então era eu quem te pedia quem te cobria, te pressentia, te espreitava,
Foi você quem me sentiu, quem me velava, quem me libertava, me carregava e me seduzia.
Da imensa solidão, vim assim de um profundo esconderijo, sem luz, sem prisma,
Cheia de chagas, repleta de medo, desprovida de sonhos, arranhada por dentro,
Na grande órbita, minhas preces lançadas, minhas súplicas, minhas lágrimas,
Foi você quem me puxou do abismo, beijo-me as feridas, curou-me com suas mãos.
Hoje em que tudo tem teu nome, tua cor, tua cara, teu cheiro, teu espírito,
Foi que renasci do teu querer, das tuas carnes quentes, a procura da tua boca.
Então era eu quem te buscava, quem te desejava, te sussurrava, te queria,
Foi você quem me tomou, quem penetrou, me amou, me desejou e me bebeu.
Do imenso prazer, regressei assim, repleta devida, perdida em ti, ávida por dentro.
Cheia de luz, repleta de prazer, desprovida de vícios, ávida por dentro fui só de você.
Na grande mudança, meu corpo, minha pele, minha vida no teu olhar encantador.
Foi Você quem me revelou a predestinada, designada a ensinar-me o amor.”
Márcia Morelli
Poema 47
Nossa casa, nosso mundo, nossa perplexidade
Lavamos os corpos, tirando dos ossos a cólera
Os absurdos vindos dos guetos. Resquícios do submundo
Despimo-nos dos detalhes e das notícias ruins
Nossas vidas, nossos destinos, nossas Histórias
Deixamos nos cabides as roupas, s memórias,
Sonhos ceifados e os amores mal formados.
Nossas mãos, nossos corpos, nossos lábios
Transmutados; mudamos para dentro de nós
E quando abrimos as portas, as pernas
As Bocas, os braços. Não queremos visitas!
Perdemos a conta,
Sublimamos as dores com orgasmos multi cores
Deixamos a lua parindo outro dia
Com nossos genes, gostos e odores.
Nosso dia AMORE!
Márcia Morelli
24/10/2008
Poema 48
Meus dedos, meus medos, tremem, gelam, enrijecem
Quando me perguntam o que tenho.
Eu Não tenho casa, não tenho dinheiro nem bibelôs.
Tenho uma prateleira repleta de histórias
Que pinga versos, livros que guardam as almas dos poetas desencarnados
Suas palavras vivas.
Posso beijar-lhes os lábios melados de poemas escandalosamente Santos
É só o que possuo, o resto são coisas sem importância.
O que habita meu ser, isso é meu.
Ninguém rouba ninguém usurpa.
São tantas pessoas, muitos dias
As horas todas de minha vida.
Tudo ávido, colorido, nada enfadonho
Nas horas vagas, leio os poetas,
Alimento-me deles, penso que estou agradando a Deus
Meus anos meu corpo, minhas marcas.
A cada dia desperto modificada
Só que me ama vê-me inteira e sabe de mim.
Ela sabe do que preciso
E nos dias rotineiros, faxina minhas prateleiras.
Márcia Morelli
21/11/2008.
Poema 49
Para as praças vazias:
Pombos magros, grama enegrecida, uma prostituta e um drogado
Para casas grandes:
Festas, empregados descontentes, um jardim de gerânio e azaléias
Crianças correndo no quintal, mesa posta para a mesa do Natal.
Para o velório:
Um dia chuvoso, um parente distante,
Café com bolachas, uma boa desculpa,
Para o Término do casamento:
Uma sogra viva, uma noite medonha,
Filhos neuróticos e amigos solteiros.
Para Tudo:
Sacrifícios, artimanhas, disfarces.
Todo fato tem dois lados.
Sob quais circunstâncias somos levados a reciclarmo-nos?
Séculos após séculos o mesmo contexto só muda o cenário.
Para mim fica a pergunta:
Tantas convenções, tudo tão obvio,
Como rompermos com os vícios passados?
Ainda bem que recebi um presente
Que veio romper o círculo vicioso
Para reescrever minhas páginas:
Uma vontade, um sol morno,
Um final de tarde.
Dentro da caixa... Um Girassol!
Márcia Morelli
18/02/2009.
Poema 50
O tempo zomba da lua com cara de tonta
Que gira e se esvai, inflando-se
Nova novamente chora minguando
Assim também nós passamos ou somos empurrados
E atônitos perdemos o melhor por do sol, o melhor beijo
Envelhecemos com o cenário.
Nossas cascas somam rugas, pintas, cicatrizes
Nosso espírito querendo ir...
O tempo despeja pedras.
Hora tropeçamos noutra retiramo-las.
Carregando-as e jogando-as
Novamente cegos, alheios, absortos, poeirentos
Não vemos as flores
Quero saborear a vida, correr menos,
Sabotar as horas e me alimentar de vento!
E numa cadeira espreguiçadeira
Numa paisagem qualquer,
Rir do que fez de mim a vida
E que não dei ouvido a ela.
Sem passos de coturnos,
Sem rastros de misérias,
Apenas “o “caminho livre das” pedras”
Ter um querer dormindo entre meus dedos
E seu beijo ao alcance da minha boca
Para que eu nele saiba do mundo, de mim.
Templo de paz; Desejo de ficar.
Márcia Morelli
Poema 51
Tudo que quero saber
Às vezes não encontro outra coisa
O óbvio, o óbvio!
Fato, relato louco!
Basta um passo calculado
Um puxão de lado
Assim, preciso!
Não há resistência...
Entre dois parênteses um ponto
Encontro um Oasis me esqueço da hora
Bora para dentro,
Enquanto lá fora
Tudo passa a ter teu cheiro
Tudo que preciso sentir
Às vezes não encontro outra coisa
Teu Prazer, Teu prazer!
Isso é outra história!
Márcia Morelli
18/02/2009.
Poema 52
Desmantelado os cabelos,
Roupas surradas e tão repetidamente vestidas...
Nada de malabares, é bom evitar um desastre!
Em pé frente a pia...
Cascas, latas, frutas, raspas de limão, um vinho tinto...
Cravo, canela e a bela em um canto
A declamar versos densos, tão suculentos
Quanto o molho de manjericões frescos
O aroma de vinho, noz moscada e sálvia
Deixam boas novas, afetam a ordem,
Interferem na compostura!
Olho sorrateiramente,
Tenho limão com gengibre na ponta dos dedos, te roubo um beijo,
Ela de pernas cruzadas com seus pensamentos...
Sempre que posso repito esse ato sagrado de cozinhar pra ela...
Após degustarmos os pratos... Lavamos as louças, agradecidas pelo alimento.
Fazemos planos possíveis, apagamos as luzes e nos amamos na sala.
Márcia Morelli
15/03/2009.
Poema 53
No escuro presumo...
Ela deve estar dormindo.
Chego mais perto e colo em suas costas um beijinho
Espero um momento...
Ela se vira molenga...
Passa as mãos em minhas pernas, eriça, atiça, se esfrega e rebola cheia de tesão e preguiça.
Tenho seus bilhetes guardados.
Tenho comigo todas as horas desde o primeiro encontro.
Ela vai me consumindo, me bebendo, desesperada,
Entrando e saindo sem pensar no que pratica
Escorre, molha, esfrega, geme não me desperdiça...
A lua, à noite, as aves, os anjos, o vento...
Disfarçam educados que são!
Permanecem assim imóveis, em silêncio!
Quando exausta me abraça devagar...
Sorri, chora e deita em meu peito... Eu tremo, desperto...
Refeita no orgasmo te faço o mesmo.
Márcia Morelli
15/03/2009 19H50M
Poema 54
SUBTERFÚGIO
Fugindo para fora de mim...
Quero ignorar quem Eu sou e aqueles que me ignoram.
Minha voz falha, falar tem me cansado
Hoje não indago, não discuto, não rebato não assunto, não recomendo,
Não atesto, não disserto, não defendo nem propago.
Em meus corredores silêncio...
Quero redescobrir meus quereres e aqueles me queriam
Meu paladar insosso, insípido entra em colapso
Hoje não bebo, não como, não degusto, não provo, não mordo,
Não mastigo, não cuspo, não salivo, não engulo.
Meu espírito intangível, insondável e aflito...
Quero provê-lo de júbilos e aqueles a quem o alegrou.
Hoje não peço, não puno não sonho, não oro não velo,
Não relaxo, não divido não me elevo nem saio.
Todas as possibilidades me espreitam.
Quero ser livre e libertar aqueles que serão livres em mim
Meus olhos abstraídos de lógica me traem.
Hoje não distingo, não traduzo, não flerto, não espio, não aprecio,
Não bisbilhoto, não vejo, não vislumbro nem lagrimejo.
Márcia Morelli
Poema 55
As criaturas que habitam o céu devem por certo
Sentirem coisas semelhantes
As criaturas que habitam a Terra.
Sintam talvez o mesmo desejo de poderem tocar seus dedos nas fontes e nos mares,
Assim como desejamos voar pelo espaço e tocarmos nuvens.
O intocável para eles
O inatingível para nós.
Criaturas do céu,
Criaturas da Terra.
Desejamos estarmos um no lugar do outro,
É ai que nos encontramos
Nesse espaço entre o deles e o nosso.
Mas somos insatisfeitos com o que temos,
Que não percebemos a presença uns dos outros.
Por isso dizemos que as criaturas do céu são invisíveis.
17h00m.
Márcia Morelli
16/06/2007.
Poema 56
Sempre que alguém cruza nosso caminho e depois passa a fazer parte da nossa vida,
Ascendem em nós faróis multi cores
São as experiências dele mesclando-se a nossa.
Assim é que acontece o tempo todo, sem dia específico
Você tão Young, tão beautiful, tão mine...
Give your mouth, your body and more...
Seus dias all time! Suas mãos so friend!
I hope for you toda noite.
E a cada amanhecer
Ser diferente
I fell when I AM sleeping um pouquinho de você se mudou pra dentro de mim.
I have you now, running in my blood. It’s truth!
Sempre que penso no ontem, surpreendo-me com as mudanças.
Love is true, I think as!
Hoje estou com muito de você em mim
Minha alma multi cor, teus beijos, tuas historias, meu passado, nossa união...
Farol a brilhar our spirits so blue
Our lips wets… fazendo-me feliz da concha da minha orelha ao dedão do pé!
I need your Love forever!
Márcia Morelli
25/04/2009
Poema 57
O sol a pino e o rosto ressequido
Abrupta paisagem, seca no solo
Orvalho aqui dentro.
A vida se esvaindo, pingando...
Nesse gotejar um cheiro de liquido amniótico
A vida companheiros também tenta escapar-se
Tinha eu na pele ainda a queimar, o calor dos raios do meio dia.
Quer que eu fosse, assolava, flamejava, entristecia-me.
O tempo sempre sagaz tirava das unhas o pó
Fingindo imparcialidade
Encenava astuto ser um Elemental que por ali passava
Alheio, sem dar conta do meu desespero!
Eu solitário objeto não identificado,
Esquecido dentro da mortalha esculpido de velhos sonhos saliva e pó.
Eu quase imperceptível lunático sentindo tudo diante do nosso feito
Um viril varão que enlouqueceu
Tinha calor, febre intra-uterina
O tempo agora era cabra ruminando o capim
O sol se despediu sem que eu lhe retribuísse o até amanhã!
Exausta adormeci sem receber o beijo frio da lua...
De certo hoje serei outra coisa
Ate que alguém me descubra.
Márcia Morelli
15/02/2009.
Poema 58
Tantos passos perdidos nessa estrada comprida.
Fui perdendo meus pertences sem sabê-lo se me pertenciam,
Quando enfim parei, minha bolsa estava impregnada de cheiros,
Beijos tatuados na minha pele,
Repleta de ruídos planos, rosto estampado
Na lona suja.
Tanto tempo..., minhas velas, meu instrumento, noites nas ruas.
Os Poetas, os amigos tagarelas, as damas viciadas em batom!
Quantas paisagens gravadas nas retinas, sol, vento e tempestades.
Agora repouso meu esqueleto,
Como se pudesse descarregar e me esquecer de tudo nessa caminha quente...!
Nesse quarto onde passo as noites a olhar o rosto da moça
Que dorme profundamente.
Nem sabe o quanto paguei para chegar aqui e me aninhar junto dela.
Para estar agora em paz repousando meus anseios sobre esse campo de flores pintadas
Grotescamente por uma máquina flores inventadas em tom,
De cor Laranja espalhafatosa e miolos azuis...
Hoje sou capaz de tudo quase.
Só não sei se saberia sonhar essa vida sem os olhos dela.
Márcia Morelli
Poema 59
Acorda Moça!
Sai do quarto,
Arruma as tralhas,
Vem para a rua!
Vem logo, Moça!
Sai descalça,
Esqueça o cabelo,
Vem ser livre!
Olha para mim, Moça!
Desce a soleira,
Destranca esse riso,
Vem me dar seu beijo!
Abraça-me forte, Moça!
Esqueça os vizinhos,
Assusta seus medos,
Vem e dança comigo!
Quando a noite cai e a lua brilha no céu,
Teu corpo junto ao meu é um doce anel.
Aquecidos pela paixão, sentimos a eletricidade,
Cada toque seu é pura sensualidade.
Teus olhos me hipnotizam, eu não consigo escapar,
E quando nossos lábios se encontram, o mundo pode parar.
Teus sussurros me fazem querer mais e mais,
Na dança dos nossos corpos, somos só nós dois atrás.
Cada gemido seu é música para mim,
E eu quero tocar sua alma até o fim.
Vamos explorar juntos esse desejo ardente,
Porque com você ao meu lado, tudo é tão quente.
Sapekinha linda, venha comigo sonhar,
Transformar cada instante em pura sedução no ar.
Te amar é uma arte que eu quero aperfeiçoar,
E juntos nessa dança, vamos nos deixar levar.
No calor da noite, seu corpo me chama,
Teu toque é fogo que incendeia a cama.
Teus lábios provocam, teus olhos seduzem,
Na dança do amor, nossos corpos reluzem.
Cada beijo é promessa de prazer sem fim,
Teu corpo colado colado junto ao meu assim.
Gemidos e suspiros são nossa canção,
Perdidos na paixão sem nenhuma razão.
Sapekinha linda, entrega-se sem medo,
Que eu sou teu desejo mais quente segredo.
Vamos juntos nessa loucura envolver,
Até o amanhecer nos surpreender.
Intenso
Teu corpo, finalmente senti,
Quente, em chamas de prazer.
Senti o teu gosto do amor,
Como doce é o néctar para uma abelha, senƟ o mesmo gosto,
Teus lábios molhados de desejo, ao tocar os meus me levaram às mais altas nuvens, como em um sonho me fez deleitar em teu prazer.
SenƟ teu corpo em meu corpo se entrelaçar, me envolvendo em tuas pernas, me aprisionando por completo de corpo e alma.
O som da tua voz seduzindo a mim, querendo por fim, ao contorcer nossos corpos em chamas de prazer finalmente me pôs a teus pés, que seja eu, teu, sempre e único. Que nossos desejos sejam a um simples toque ou olhar, poder nos amarmos com toda chama que envolve o amor, que nós queime por toda eternidade, que nossos corpos sejam só um, sempre.
Não é apenas posse!?
Não é simplesmente sobre possuir.
Aprisiono o teu corpo e liberto-te a alma.
Tomo posse da tua carne e proporciono-lhe orgasmos...
Amordaço os teus pulsos e liberto os teus gemidos mais profundos.
Mordo os teus lábios e causo-lhe os prazeres mais intensos...
Provo dos teus sabores mais íntimos e no interior do teu corpo, faço-te minha.
A minha mulher... Minha fêmea, a deusa do meu reino.
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