Texto sobre Sol
No entardecer do dia
atrás da Igreja, em poesia
o pôr do sol...
Sentidos, magia, o dia em bemol
A alma se expande em reverencia ao encanto
divino, poético... deslumbre... tanto! tanto!
Misericórdia, o dom maior...
do Criador!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
19, abril, 2022, 18’55” – Araguari, MG
PÔS-SE O SOL
Pôs-se o sol. Cá pras bandas do cerrado
da tarde o fulgor pouco a pouco esvaece
o encarnado entardecer, geme em prece
desmaiado o poente, num tom desafiado
E no horizonte, o luar obscuro reaparece
encapotado, embaciado. E desmantelado
o dia, tudo em silêncio está. Sombreado
rubro, taciturno, o escurecer resplandece
E no mistério das trevas, poético recanto
sinfonizando em uma melancólica sangria
faz-se noite, que vai cantando o seu canto
E ainda, ter toda a magia, faz-se a poesia
enchendo o sentimento de tanto encanto
assim, vem a noite, e amanhã é outro dia!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
04/09/2024, 18’46” – cerrado goiano
TARDES DO CERRADO
É o entardecer no cerrado das tardes de todo dia
Solitário no silêncio, chega à noite e, o olhar tardia
Se tarde é, todavia, o tardar apressa a hora vazia
Enchendo de quimeras a noite que no céu sombria
E no breu do tal entardecer que a noite tão pedia
O sol no horizonte abrasa-se e o adormecer regia
Nos galhos tortos, recria, tal qual o poeta na poesia
Em um entardecer rubro, árido e de aspereza fria
Vem a tarde, chega à noite valsando em melancolia
Onde o vento entre as secas folhas no tardar rodopia
E o tempo e saudades no peito se fazem em sinfonia
Pra haver outra tarde, outra noite, haver outro dia
Sem saber se é pranto, choro ou remia que prazia
Adentro no entardecer do cerrado que a noite espia
Com seu luar gigante, reluzente que o denso lumia
Vai-se a tarde, num lusco e fusco, e a coruja pia...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Março, 2017, 18'00"
Cerrado goiano
A TARDE CAI (soneto)
A tarde fria, ressequida, no cerrado poente
Escorrega no horizonte escarlate de junho
Em brumas desmaiadas e tão lentamente
Deixando os suspiros como testemunho
Manso, e de uma realidade inteiramente
O entardecer tão árido e sem rascunho
Vai descendo pela noite tão impaciente
Silenciosamente na escureza antrelunho
E a tarde vai caindo, pelo céu vai fugindo
Presa na imensidão do anoitecer infindo
Esvaindo o sertão indolente e acetinado
Nesta tarde fugidia, as estrelas já luzindo
Cobrindo de melancolia, o sossego vindo
É a tarde que cai, lânguida, pelo cerrado...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano
a diarista
já o lusco fusco chegando
com sua casca ressequida
o céu do sertão apagando
e as maritacas de partida
pela janela vai adentrando
silenciosa, está tal rapariga
espanando num desmando
sombreando, cheio de giga
tece a noite, vai-se o dia
finca estaca na imensidão
o canto da cigarra anuncia
o tardar, tolda a escuridão
o cerrado a noite cria
a melancolia recordação
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
segunda, outubro, 2019
Cerrado goiano
O ACENDEDOR DO DIA (soneto)
Lá vem o sol o acendedor do dia na rua
Este mesmo, rubro, que vem reluzente
Raiando no horizonte, turvando a lua
Quando o véu da noite se faz ausente
Parodiado a poesia, a prosa continua
Na energia, na quimera poeticamente
À medida que a luz aos poucos acentua
E a escureza da noite se vai de repente
Encantada evidência que Deus nos doa
Brilho que doira o dia e ilumina a vida
E que com tal esplendor nos abençoa
Assim, em nossa alma o amor insinua:
O bem, a fé, a felicidade a boa acolhida
Que na claridade com a gratidão tatua
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
30/07/2020, 07’22” – Triângulo Mineiro
PÔS-SE O SOL
Pôs-se o sol... onde a noite tece a teia
Da treva. E pouco a pouco aí desmaia
A última luz do dia, então, assim caia
Da escuridão que a pretidão incendeia
No horizonte estrelas no céu semeia
Pela janela a sombra deita na alfaia
O mirar no remoto lúrido cambaia
E a escureza do cerrado encadeia
Com o olhar na lua, rogo levanto
E, cheio de maculada melancolia
Anoitece, e não prendo o pranto:
Choro de encanto e tal a alegria
De tão ligeira cena e sem tanto
Em gratidão, por mais um dia!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
12 de outubro, 2020 – Triângulo Mineiro
PÔR DO DIA
Na hora silenciosa do sol poente
Na fleuma do cessar em melodia
Encenava a voz da prosa reluzente
Que no ocaso do cerrado ali jazia
No olhar, a divagação presente
Na sensação, a imaginação ardia
E a ilusão em um tom crescente
Rezava no horizonte uma litania
E o depois, sei lá do que o depois
Pois, fiquei comovido, e nós dois
Eu e a noite, admirados, bramia
E na incitação maior do agreste
Apenas sei que o que me deste
Evidente, foi um belo pôr do dia
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
21/10/2020, 09’29” – Araguari, MG
ANTES DO SOL SE PÔR
Hoje, eu poeto cá por lhe narrar
As sensações de o meu coração
São versos de quem quer amar
Numa ardente e gostosa paixão
Tal qual a poética tem emoção
Assim o meu desejo é desejar
Tu és aquele amor de sonhar
Tu és meu amor, minha razão
A cada trova um doce suspirar
A sede, perdão se fui amador
É por ti este canto a lhe cantar
És o encanto duma felicidade
A boniteza antes do sol se pôr
No cerrado. Ar, minha metade!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
09 setembro, 2021, 21’16” – Araguari, MG
A bravura emoldura-se como minha mais premente fortaleza, pois mediante a ousadia e uma resolução inquebrantável, configuro-me como inflexível. Não há algo que o homem destemido não conquiste, seja a opulência que resplandece como ouro, as mulheres que dançam como folhas ao vento, ou o respeito que ressoa como estrondoso trovão nos céus. Pois, se almejas apossar-te de algo, ouse exibir a audácia de apreendê-lo.
Quando o sol chega e o dia amanhece, somos levados para um novo recomeço. São nessas horas que enxergamos a grandeza de Deus e a Sua perfeição. Nada fica como era antes. Por mais imperceptível que seja a mudança, existe transformação em cada novo acordar. Porque nunca somos os mesmos quando despertamos da noite que precede a luz do sol.
Há homens que trazem o sol dentre de si. Que possuem brilho próprio, carisma inabalável , que conduzem uma multidão pelas atitudes. Que fazem do próprio sofrimento um experimento para minimizar a dor do próximo. Há homens que transformam o inimigo em aliados a causa maior, que não se escravizam para conseguir a liberdade de ideias e ideais. Há homens que nasceram forjados no aço, que seus olhos ensejam um abraço, que suas mãos acenam para o mundo, que pulam os muros do medo desafiando a si mesmo. Há homens que honram a Humanidade, que orgulham a existência de cada semelhante. Há homens que, na sua essência, indicam a razão da nossa existência!
Meu coração sente um notável regozijo quando fico deslumbrado com a simplicidade imprescindível e tão primorosa de um céu estrelado, da lua majestosa, do vívido nascer do sol, das cores e traços de um pôr do sol incrível, de uma linda cachoeira expressiva, do mar agitado ou tranquilo, dos matos verdes, repletos de vida, das lindas flores delicadas entre outras coisas simples, resultantes da sabedoria divina, demasiadamente, diferenciada.
Na admiração de um pôr do sol incrível, sol poente, céu colorido, reluzindo em um mar imponente, cujo comportamento é bastante expressivo, assim, ganham mais brilho as suas águas transparentes e a beleza singular, atraente que está sendo banhada felizmente na conjugação do verbo amar, resultando em uma exultação farta, uma dádiva por poder admirar.
Senso distinto e poético, olhar muito imaginário, mar expressivo beijando as margens da praia no final da tarde, aquecido por um calor revigorante de romantismo no refulgir de um pôr do sol intenso, repleto de serenidade e alegrado ricamente por uma possível dança dos ventos, uma lúdica realidade criada nos meus pensamentos.
Oportunidade inestimável de poder admirar uma arte esplendorosa, esplendor fortemente notável de um pôr do sol incrível em tons amarelos, um momento dourado, traços bem feitos, primazia inexplicável, um tipo de poesia a céu aberto, que com maestria, deixa-me fascinado e assim inspira o meu lado poético, naturalmente, algo inevitável, intenso, bem recepcionado pelos meus pensamentos.
Bendita tarde que se finda com um evento esplendoroso, o pôr do sol reluzindo com muita vivacidade sobre as águas de um mar tranquilo, considerando os movimentos suaves de suas ondas, soma que resulta em um brilho incomparável, visão venusta, inspiração de entusiasmo, imersão profunda, satisfação que vem de imediato, acolhendo o coração, razão para os olhos ficarem fascinados, prestando uma justa e sábia atenção.
No vasto horizonte, um grande poder resplandecente, inigualável, que se destacou entre as nuvens, mais um espetáculo do sol para se despedir da tarde e logo receber a noite, foi uma riqueza de muita expressividade, um pôr do sol glorioso, brilho intenso de vitalidade, menção divina dos sentimentos calorosos que tanto vivificam, dessarte, uma vista maravilhosa, emoção muito significativa, que no céu esteve sabiamente exposta.
Cada dia vivido é uma bênção peculiar...
Quando pela manhã me levanto e vejo o sol brilhar me dá uma energia secular...
A memória se enérgica e a poesia saindo pela pena...
Só posso agradecer este bem maior ao REI dos Exércitos...!
A ELE faço as minhas preces e há RAINHA MÃE do CÉU!
VOS SAÚDO HOJE E SEMPRE...
AMÉM
O sussurro do vento,
O canto dos pássaros,
Que retornam ao seus ninhos.
O sol já está sumindo no horizonte,
É fim de tarde!
A tranquilidade entra como uma brisa pela janela,
E a paz faz morada em minha alma,
De onde brota o sentimento de gratidão por mais um dia vencido.
Muito obrigado meu Deus!
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