Texto Sobre Silêncio
Ecos da Madrugada
Os homens se aborrecem durante o dia,
mas é no silêncio da noite que adoecem
Todas as dores são mais doídas no momento em que calam-se as bocas
Os gritos do coração...invadido pelo flagelo do amor que se foi...do amor que não veio,
São gritos que ecoam no fundo da alma,
O nosso mar maior se agita e se debate com nossas pedras.
Essa dor milenar atravessa a noite sob flashes rápidos desse "vídeo-tape" simbolicamente desativado.
Quero derramar sobre todos os lençóis, sobre todas as noites, todos os céus e estrelas essa dor que fala tão alto e ninguém escuta,
Quero dividir, quero que alguém nesse meu universo abandonado ouça meus soluços,
meus ais, minha ira, minha tristeza infinita...
absoluta e indissolúvel,
Quero dissipar meu elo com essa vida que tanto me faz sofrer.
HÁ MAR EM VOCÊ...
Há mar em você...
No silêncio dos meus pensamentos
Comparar-te-ia ao som da noite
Sua calmaria me relaxa e me adormece
E a luz do luar me fazes sonhar.
Ilumina-me como o sol
Em cores vivas do oceano
Inexplicável tal imensidão do céu
É a vontade louca de te encontrar.
Sinto-me vulnerável como uma pluma
Na saudade desse teu beijar
Deixa-me a flor da pele
Como flecha é teu olhar.
Reticências de saudades
Condicionando-me a teus dizeres
Moras em todas as verdades
As quais quis acreditar.
Dominas-me como um decreto
Com um beijo avassalador
E nas ondas debatendo-se nas pedras
Dissolvendo-me entre espumas, desejando-te como o mar.
Andas por entre meus desejos
Despertando-me em minhas dormidas
Tentas descrever o meu despir
Sem jamais se despedir.
By Joelma Antunes.
Canto nas minhas dessintonias as melodias que o silêncio pode criar.
Danço nas minhas dessincronias as coreografias que o sonho pode inventar.
Sou intenso, dos desgostos aos prazeres, do simples às demasias.
Vivo o silêncio da realidade e o estrondo nas minhas fantasias.
Sou culto e sou vulgar, cada personalidade na sua merecida hora.
Onde não me cabe, parto! Sem despedidas vou-me embora!
Só nós
Vamos nos amar em silêncio,
nunca ninguém saberá
desse amor.
Será só nosso,
dirás à mim coisas de amor
guardadas em teu coração,
e o mesmo eu farei.
Seremos únicos.
Entre tantos que assim vivem,
o seremos.
por que amar, não se escolhe
a quem, mas sim, aquela pessoa
que nos fala, mesmo sem nada dizer.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista, R.Jj
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da.U.B.E.
Acadêmico Acilbras - Roldão Aires
Cadeira 681 -
Patrono- Armando Caaraüra- Presidente
Não reclama, fica em silêncio, ouça tudo o que disserem.
Se não gostou do que ouviu!
Fale!
Se está errado, assume e peça desculpa.
Se está certo, peça para que ouve seu argumento.
Se não querem ouvir!
Silencia!
Independente do que seja, balança a poera e saia com a intenção de não olhar para trás sem guardar ressentimento.
Na reflexão do meu silêncio
Encontro-me com meu ser
A sensibilidade e o amor
Fez meu corpo se encolher
A falsidade numa ação
Sem expressar o que sentia
Fez meu corpo se esvair
Na palavras de uma poesia.
Somos postos a prova
A vida por si só nos assusta
Desnudados dos orgulhos
Vestimos de coragem
Então parei e observei:
vi, que havia muita pressa nos passos dos homens;
pouquidade de silêncio, e sobras de irreflexão.
.
Um lapso temporal, para muitas saudades,
é tudo que manteve-se, nessa estrada,
encalços e índices de reencontros.
.
["O viajante, em meio a eira do campo"].
O SENTIDO DA VIDA
Às vezes as palavras me faltam
o silêncio me cala
e a dorme enfraquece.
O tempo cinza me faz companhia
e o frio enrijece toda a pele
A vida parece não ter sentido e
as pessoas não estão mais aqui.
Às vezes a vida caminha,
às vezes ela faz parada
e o vento estada em minha direção.
O caminho é infinito
e a vida faz morada em algum lugar
sem piedade nem permissão.
Sandra Susana
ANOITECER
Noite, suavidade, silêncio,
horas em que o pensamento viaja,
lembrando de outras noites que
já se foram.
Amores tidos, momentos alegres,
aventuras de um coração apaixonado.
Noite, onde sempre retorna o querer,
e o amor guardado.
Noite, momento de um dia predileto
da saudade.
Noite, que de suas estrelas
faz um longo cordão, onde amarramos
os nossos sonhos, e aguardamos que
o dia os concretize, para que a dor
no peito amenize e traga paz ao coração.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Acadêmico Acilbras - Roldão Aires
Cadeira 681 -
Patrono- Armando Caaraüra- Presidente
Ah, se pudéssemos manter o silêncio do final da tarde
Com o sol se espalhando pelas copas das árvores,
Se pudéssemos absorver a doçura, a magia
Quando o céu está chorando e os ventos falam de amor
Fazendo as folhas das árvores dançarem.
À tarde eu libero meus pensamentos no ar
E minha imaginação voa com a noite para me apresentar.
Os pássaros voam,
O vento sopra as folhas e as faz flutuar
Com os raios de sol do fim da tarde brincando
Suavemente na superfície de tudo ao nosso redor
E eu vejo o amor quando abro meus olhos só para te encontrar.
O que fazer?
O que fazer quando na abundância das palavras há o silêncio?
O que fazer quando num mar de gente há solidão?
O que fazer quando se está inundando em sentimentos?
O que fazer quando não se acha mais solução?
Olhar para dentro de si e sentir medo de quem possa encontrar...
Ver que em todos esses anos não conseguiu o alvo alcançar...
Sentir o fracasso lhe pesar nas costas como um elefante...
E que por mais que tente o certo seu erro sempre será gigante..
O que fazer quando a resposta não for satisfatória?
O que fazer quando não se sabe onde procurar?
O que fazer quando és sabotado por sua memória?
O que fazer quando a dor insiste em perdurar?
Olhar pra dentro de si e sentir mais compaixão!
Ver que em todos esses anos se aprendeu uma lição!
Nem sempre teremos todas as respostas e está tudo bem!
Saber que pra cada momento podemos contar com alguém!
Olá silêncio, sou eu de novo, desculpa incomodar..
Mas está muito difícil, não sei se vou suportar
Eu tentei me enganar, e fingir que tudo está bem
Meu peito dói com todo esse vazio, e no fundo sei que não tenho a ninguém
Em lágrimas está se afogando meu coração
Não entendo o motivo, será que algum dia serei feliz? Sinceramente acho que não..
Para todos, uma pessoa forte tento transparecer
Porém, esse monstro dentro de mim, está prestes a me vencer
Eu não sei nem como explicar
Como tudo dentro de mim está a desmoronar
Toda essa dor é sufocante
Muitas vezes penso se realmente deveria seguir adiante
Pois já não aguento mais a você vir recorrer
Silêncio.. és tão calmo e atrativo, mas cada vez que recorro a ti, uma parte de mim vem a morrer
Oi silêncio.. você está ai?
Eu prometi que nunca mais te procuraria
Mas não consigo mais sorrir
Prometi pois achei que isso novamente não aconteceria
Mas vivo em um loop infinito
Em que por curtos periodos fico bem
Esqueço de tudo e vivo com a leveza de algumas penas
Mas tudo isso se esvai para o além
E resta-me tristeza apenas
Sabe silêncio.. eu estou perdido
Sinto que não vou me encontrar
Pois como uma criança alegre e pura, já não tenho mais sorrido
Já são incontáveis as vezes que me deparei a chorar
Juro que estou suportando o máximo que puder..
Mas venho morrendo a cada dia
Não se surpreenda de em algum dia eu aqui não estiver
Saiba que pelo menos, a dor deste aspirante à poeta se cessaria
“Deitando em questões,
Faz do silêncio as respostas.
Da conversa, fazem das paredes duvidosas,
Pisando em chão gelado,
Vem um sentimento de realidade fria.
Fria até sair na janela com o chamado solar.
As flores faz comigo o alvo certeiro para admiração
Instigantes, meus olhos caem sobre encantos.
Vejo o quão enigmático pode ser o que se é.
Meu cacto só floresce à noite, angústia, a não conseguir novamente olhá-la
Está me escondendo algo?
Acredito que temas que possa ser tirado de ti sua preciosidade,
Por isso tantas defesas.
O cacto é o que me prende a respiração e me intriga a exuberância,
Se desperta no brilho da lua, se entrega a sua criação.
Flor que especula o porque de tanta beleza, mesmo se escondendo de dia e me machucando toda manhã,
Eu levanto para ver você sorrir.”
-Luisa corviello
No parir da luz a lentos passos
No silêncio da manhã
Na calmaria da natureza
No murmurar dos auto-carros
No apressar das núvens
No voo das áves
Na inocência do dia
Na disposição dos humanos
E na minha graciosa admiração
Eis a minha paz!
*Autora: Ester Chiziane*
08.11.21
A agonia do presente, vem deteriorar,
O agudo do silêncio, preenche a solidão,
O cheiro do vazio exala no ar,
O sentir do nada, corre o coração,
Um orvalho de esperança faz acreditar,
Numa vida passageira, pra jogar ao chão,
O calor do momento, que outrora irá passar,
Demasia incompreensível; coisas em vão,
Anomalias sintéticas, virão a meu lar,
Conteúdos vazios, em exposição,
A pele crua, começa a sangrar,
Significância em decomposição.
Noites em claro,
Dias em vão.
Sinto muito a sua falta
longe de voçe,tudo e saudade
Esse silêncio que faz,me faz
pensar em nós dois,é essa sua
essência gravada em cada parede
do meu mundo,incluindo nas paredes
do meu coração.Não consigo me conter,
seu abraço que parece mais um par de
asas,me faz falta,e seu sorriso de sol.
Todas as manhãs ficam muito nublada...
O vento sopra frio nas montanhas e colinas alimenta do silencio e escuridão o eclipse da lua mescla a noite gelada
O vazio escolher para mim totalmente fora de controle a morte me beija em sorrisos lentos
As cinzas retalha meus olhos e um zumbido me desnotei-a seguro na olly mas e tudo descontrolado e não a sinto
meus dias se fundem com a noite e tudo se mistura no caos
Gostas entre as veias me alivia momentaneamente doses cavalares de red 101
Partículas se desprende do futuro e no reversor me alucina aparenta ter algo bom lá será que suportarei os dias para ver isso no presente
Meus troncos batidos ate o coração com um único golpe e o plasma vermelho corre nas fendas da alma embriagando meu ser
substância é a tua, que forma latente,
cedem milhares de sombras alheias reflexo somente,
sombras lastreias que revela rascunho malfeito de tua figura túnica negra viço da messe a primeira é de tua beleza um resumo,
O segundo com tua bondade parece
formas mais belas meus traços presumo graça visível
Ninguém tem, como eu, coração tão constante.
Por Charlanes Oliveira Santos ( Charles )
esperto nas cordas bambas da insônia insana...
O silencio não acalenta minha dor
Adormecer ao som de cantilenas já não é um privilegio mas chegar a si; tomar nos braço do próprio despertar
Caindo a madrugada neva em brasas o vazio desperta os vultos e as sombra primeiro anda sem direção dos e pelos corredores com sussurros e chiados microfonia
Me ergo e levanto em alta voz desassossegado o tempo caminha distante sem muita presa os vento fracos empurra o frio pela frestas da casa vazia
A chama azul na tela palavras desliza desloca diante dos meus olhos tento expressa meus anseios e desejos antes que morra
A dor flecha chama embalsamada dentro dos termos sem meus propósitos me consome da sua voracidade insaciável
por charlanes Oliviera Santos
Ando sobre o silencio e nas mãos fio o tempo com uma tenaz
Escuto os gritos e sussurros do escuro mesclado ao vento também canta sua canção em um sopro nas linhas se dobram em chiados
Posso vê mais interpreto algumas de forma erradas
Não a um poder nem um dom são defeitos da evolução?
Sobre-as estrelas há uma caminho; mas é aqui que estão os mais sinuosos
O amor e um tempo... nas folhas escrevo a dor de viver entre as sombras o vento arrastam cambaleando as gotas machadas que embola sufocando o ar
Aparta se as palavras e nas frases falta letras o timbre vicioso enferrujado e os acordes cansados soa na melancolia delirante
Os dias consumidos pelas noites confundo as viagens e as realidades me perturbam e perpetuam
Sua voz suave mãos e lábios me distrai bloqueando a passagens delas.
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