Texto Sobre Silêncio
Pássaro solitário.
Em silêncio profundo...
Uma voz que grita dentro de mim....
Mas ninguém...
É capaz de ouvir...
Uma razão...
Uma sombra...
Uma palavra....
Onde estranhas sensações....
A cada segundo...
Me refaz e me dilacera....
Um recordar....
Uma amar em poetisar...
Ou um tenebroso refúgiar...
Voando acima das nuvens...
Pássaro solitário...
Que nasceu debaixo deu um véu...
E agora voa rasgando os céus...
Ou será...
Que sou apenas uma alma que vagueia....
Isso...
Posso eu chamar de um simples passeio....
Ou pro meu mundo de solidão...
Nele eu me faço de galanteador do meu próprio vôo....
E me apaixono cada vez mais em meu mundo de Voar...
Sei lá....
Vejo pétalas coloridas...
Onde no exalar das flores...
Me fazem sentir...
Odores pros beija flores....
Pairando no ar...
Estações navegantes onde porta aviões carregam seu caças...
Me vejo no infinito...
Junto aos aviões da força aérea...
Educado...
Paro e me identifico...
Eu...
Sou o Pássaro voador....
Sinto que eles querem me fazer companhia no infinito...
E cálculo....
Uma distância exata pra não me machucar...
Nesse momento...
Sinto um toque único...
Vindo das mãos do Supremo...
Um par de Mãos...
Quente que arde como fogo...
Que em min'alma adentro vai torrando e ardendo...
Em um simples cálculo matemático...
Entre eu e ele...
Sou mais que grão de areia...
E ele...
É o todo Poderoso....
Que me permite voar em alvoroço...
Abro as asas....
E sigo meu vôo...
De repente...
Chego perto do Luar que Prateia...
Olhos e pupilas delatadas....
Visão que ultrapassa os vizinhos planetas....
Lábios famintos...
Uma sede que não se saceia....
Boca de fogo....
Que não consigo descrever...
E também não me calo...
Esse grito em voar....
É um mundo em mim...
Que me tritura e me desnorteia....
Aquilo que quero....
E muito mais do que ser...
Um simples Pássaro no céu á Voar.....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Na calada dos sons que estão interruptos por dentro.
Tão pouco é o silêncio, mas clareia como um triste anseio.
As decepções são acumuladas em um pote cheio de esperança e angústia.
Tranquilo e sereno são os tristes devaneios de uma pessoa que só se importa com a própria cor de seus sentimentos.
Talvez não aja redenção para aqueles que gostam de colecionar gatilhos emocionais e tão pouco aqueles que quebram a lealdade de quem mais acreditou.
Não é difícil, não é promíscuo, tão pouco omisso.
Está ali, sempre esteve e estará.
E no silêncio da noite observo as estrelas e lembro dos brilhos dos teus olhos, então dá uma vontade louca de surfar sobre as ondas dos teus cabelos. E mergulhar nas covinhas do teu rosto. Ah se você soubesse que sua companhia me cativa, e que teu sorriso desperta o que a melhor de mim,que tua presença faz dos meus dias mais sombrios nos mais belos e exímio....
E que das coisas perfeitas da vida você é uma delas com certeza... Se tivesse noção disso, ficaria aqui para sempre, com certeza....
MUDEZ
O meu silêncio
Talvez não é por causa de tristeza.
A minha tristeza talvez não é a amargura da alma...
Talvez seja pelas contradições da vida.
Talvez seja por dúvidas das minhas certezas.
Talvez seja por embaraços das tuas contradições.
Talvez seja por desconfianças de tuas juras.
Talvez seja por ponderar que é nas inutilidades dos outros que se deve ficar.
Talvez seja por me perder na consideração que o amor se revela nos caos da vida.
Meu silêncio... Talvez seja por aceitar que no último estágio por aqui nada se leva, nada se é e nada vale o que se tem...
Quando se escreveu se é história, ou nada fez se é piada que outros contam na despedida.
Régis L. Meireles
Palavras do silêncio, quem dera ser o silêncio do amor, talvez seja...
Ou apenas seja o grito da existência?num instante, a saudade dura uma eternidade, a vida é curta ou longa de mais? A cada minuto me pergunto mais... São dúvidas da mente ou do coração? Mente vazia, oficina da Solidão....
Preciso de silêncio
Quero ficar quietinha e sozinha.É que, as vezes,o coração se sente tão exausto,cansado,q implora por uma pausa. Não tenho vontade de contar detalhes o que tenho sentido,apenas tirar o peso dos ombros, e sentir-me leve.Não estou deixando,e excluindo,apenas quero silêncio,ter a calma na minha alma.Sei que Deus entende...e compartilha minhas necessidades.Acredito q todos necessitam desse olhar,e ver onde estão,eh o que nos levam permanecer estar em um mundo tão complicado , e sem respostas.Gosto de quietudes de conversa mansa,sem discórdias e disque me disque.Apenas me compreender.Gosto de sentir o vento batendo nas flores,e enviando o perfume.isso da leveza,renovamos nossos pensamentos.E minha companhia são as flores,os pássaros,e um Deus maior.
Bia Beh
Adeus Abruptamente -
Ontem o silêncio que escutava
junto ao teu corpo adormecido,
ecoa hoje, intensamente,
dentro do meu peito ...
É um estalar cansado,
um soar vazio,
um sentir oblíquo ...
Um pensar se resisto
à tua ausência,
cheia de lamento e fuga,
que me põe à beira d'um abismo.
Pobre de mim tão cheio de nadas,
incoerente e cego, além de todas
as vontades ...
Alheio a mim estão todos os sonhos
do mundo, todas as vidas da vida,
todos os olhos das gentes! Adeus!
Adeus abruptamente! ...
O silêncio ensurdeceu,
A luz apagou,
A noite enlutou,
Solidão que chegou;
Parti sem adeus,
Para longe dos meus,
Sofrimento me deu,
Enterrando o meu eu;
Já não lembro de mim,
Chorando sem fim,
Sozinho enfim,
Com saudade de mim;
Esperança virá,
No peito gritar,
Outro amor encontrar,
Em alguém descansar;
Outra vida ganhei,
Por amor eu lutei,
Não foi sorte, eu sei!
Foi Deus! A Deus eu orei...
OLHAR ATENTO
Amanheceu uma brisa suave invadia todo ambiente, um silêncio que falava muitas coisa.
As folhas das árvores no jardim se soltavam lentamente, um raio de sol tímido querendo mostrar seu brilho.
Um olhar atento observando cada detalhe.
Sem saber o que viria, de um lado para outro carregava seus pertences, simplesmente determinada a prosseguir para novos rumos.
O tom vibrante de sua blusa nova a leveza dos cabelos cuidado com esmero, a dedicação dos detalhes me fazem crer que há esperança.
O coração pulsa, uma vida toda pela frente, Vá prossiga não olhe para traz, porque hoje tens no seu alforje tesouros valiosos que não tem preço.
Um abraço demorado , coração apertado, lágrimas de despedida que caem.
Uma voz que diz: Estarei sempre aqui.
Rosa maria marques Gonçalves.
Bom Dia a Todos...
Com o tempo você percebe que o isolamento do Silêncio Interno não o assusta mais.
É um tempo necessário e um tempo acolhedor, um refúgio entre as dores e desavenças do mundo profano.
Só assim para se torna mais forte e consciente de sua verdadeira coragem.
Antes de ensinar, precisa-se aprender, e infelizmente só aprendemos pela dor.
Se perder no deserto, enfrenta a aridez da libertação e necessário para o crescimento.
E não e só isso, se prepare que ao retornar, enfrentará o julgamento implacável daqueles que não mais o reconhecem.
E pudera, você não é mais o mesmo, você sente isso você sabe disso, e isso assusta aqueles que te conheciam.
Mas só você sabe que em sua solidão, dilacerou as máscaras e que você se descobriu atrás delas.
Um grande beijo em seu coração.
Perazza.'.
Natal
No silêncio das palavras, na ternura que aquece meu coração, nessa noite de natal minha amiga estrela sabe que você é especial, e prometeu-me, que na noite de natal quando o vento te soprar será os meus braços a te abraçar, e quando os seus olhos para o céu olhar e as estrelas brilhar, serei eu a te contemplar, e quando o sol raiar serei eu a te beijar.
Perdido 59
Em silêncio
Ao silêncio de um ser, tento percorrer em um labirinto do desenho incomum, lagrimas ao tentar marcar um princípio de uma marcação sem limites ser, em um labirinto do desejo á percorrer sem limites a ser um ser em delírio em um sertão sem agua e sem lagrimas a marcar... (rsm) 07/12/2019
Silêncio
Coisa boa é o silêncio.
Estar com você mesmo, apreciar a sua própria companhia, olhar para dentro e perceber o quão grande você é.
Gostaria de poder me sentir assim mais vezes, a sós, eu comigo mesmo, com toda essa percepção, todo esse entendimento.
É bom se sentir só, nos mostra a realidade, te faz perceber que você é imenso pra você e um nada pro resto do mundo.
Realidade.
ENFADA DANÇA
Oh, meu melancólico sofrimento
Por que no silêncio recomeças
Ritmando o árduo sentimento
Numa agitada dança, as pressas
Eu vago sozinho pelo lamento
Na solidão, que queres?... Peças!
No dia, na noite, és só firmamento
Assim, sem que nada te impeças
Tu danças ao amuo do vento
Ao relento, trazendo o medo
E o pranto. Oh doce fomento
Um enredo... sou desesperança
Vago só e errante neste lajedo
E tu me leva nesta enfada dança
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
13/12/2019, cerrado goiano
MEU BATUQUE
Escuta o meu batuque! Vai até a madrugada.
Meu batuque é silêncio que me põe a vida pensá...
Deixa ele batucá... té que eu dance a ultima música
e alguém me põe pra niná.
É batuque com repiques dos sinos lá da aldeia
e dos sons das ondas do mar,
de cheiro de campos floridos,
e da areia branca da estrada...
Da canção dos violeros!
Tem gosto de céu estrelado e dos causos
que meu pai contava, à noite, lá no terrero.
Das roupas que mamãe lavava e secava
no varal da minha infância...
De quando levava a gente na cidade pra comprá
os tecidos boladinhos para ela costurá,
vestidos dos contos de fadas mais lindos daquele lugá.
Por isso, deixa meu silencio batucá.
A cada vez que ele batuca
põe-se minha alma a pensá.
Deixa ele batucá...
Té que eu dance a ultima música
e alguém me põe pra niná.
Dor dos meus Jejuns -
No branco silêncio de um depois
fica sempre um cheiro de vazio
porque esse alguém, p'ra onde foi,
não levou a saudade nem o frio.
E lá na rua onde morava
oiço ainda o eco dos seus passos
o cheiro a rosas que deixava
quando nos envolvia nos seus braços.
Às vezes, fechando os olhos, vejo ainda
aquele olhar que nos trespassava
e oiço aquela voz que nunca finda
dizendo o quanto nos amava.
Eram gestos, palavras incomuns
que ao fundo da infância davam paz
e fiquei livre da dor dos meus jejuns
minha alada e adorada Monsaraz!
Eu e nós outros
evangelista da silva
Recolho-me!......
Da janela vejo o silêncio mórbido das ruas.
Encontro-me frente a frente à tv.
Observo o carnaval.
Um surto psicótico explode!...
E as almas decaídas aprisionam os possessos
Endiabrando os corpos em estereótipos catatônicos
Que são conduzidos aos infernos.
É carnaval!...
A maioria dos mortais se desequilibram
Enquanto atentos outros usurpam o transe infernal.
E tudo acontece nesse instante:
Cenas macabras desfilam em sangue e mortes... Dessa forma a infelicidade aumenta:
Torturas, toxicodependência, e melancolia.
É carnaval!...
Das prisões às avenidas
Favelas e nobres bairros...
É um urro agonizante de desrealizações.
E, nesta fúria satânica e neutralizante,
Onde tudo se confunde,
Vê-se alegorias, fantasias, arte, circo e palhaçadas!...
Religião, zoada e perturbação musical.
Sim, é carnaval!...
Nesses instantes esquizofrênicos
Ninguém para nada serve
A não ser para lambuzar-se em merda.
Vai-se indo mais um carnaval!...
E neste frenesi torporizado
Entre o real e o imaginário,
Os manipuladores da emoção
Deformam a realidade.
Vendem felicidade e beleza.
Pregam em tudo, pureza e simplicidade
Enquanto a turba agitada e enlouquecida
Agita-se em movimentos bruscos
Ouvindo um som que vem dos infernos
Criando a sinfonia perturbadora das notas musicais.
Santo Antônio de Jesus, 27 de fevereiro de 2017.
Às 16h 03min.
SOFRÊNCIA
Nu, o meu lamento pranteia na solidão
Na minha dor o silêncio me comprime
E, em suspiro visceral que me oprime
A boca saudosa de teu beijo, só ilusão
Nessa tortura aflitiva do meu coração
O desejo de outrora não mais inanime
Uma realidade, o que já foi tão sublime
Faz-me arrepiar em amarga sensação
Em melancolias de dessabores infinitos
E minh’alma vozeando em frêmitos gritos
Rompe a exaustão do dia, em um frenesi
E o tempo alonga as horas, lentamente
Escreve a sofrência já no cerrado poente
Num soneto jeremiado, e chorado por ti...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
18/12/2019, 17’14” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Quando eu for embora
Quando eu for embora
Ficarei
Primeiro nos segundos
Do minuto de silêncio
Das horas que se arrastam
Dos dias que não passam
Por anos estarei
Nas esquinas e olhares
Nos aromas e lugares
Nos conselhos que te dei
Povoarei sua lembrança
Cada olheira e cada trança
No vazio da madrugada
Nos sorrisos das crianças
Que rabiscam a calçada
Cada som e cada dança
Cada roupa amarrotada
Na ilusão da esperança
Naquela blusa emprestada
Até no brilho da lua
Na placa no nome da rua
Em cada historia sua
Eu viverei
Em cada momento
Nem que seja no esquecimento
Eu estarei...
Quando eu for embora eu não irei
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