Texto sobre Mim
SENTIMENTOS SEM CLICHÊS
Pouso o meu olhar sobre mim mesma, sobre meus sentimentos, sobre os meus sonhos, sobre minha alma, como um artesão buscando inspiração para o seu ofício.
Ando precisando fazer uma releitura das minhas ambientações internas nos moldes de um artista plástico quando da criação de um novo design e de uma nova estética.
A estrutura arquitetônica e o estado de conservação de meus sonhos estão visivelmente abalados nas suas estruturas poéticas.
Abro as portas do meu coração para resgatar e preservar as emoções silenciadas e estocadas nos armazéns de minhas lembranças.
Meu espírito critico e inquieto anda cochilando pelos botequins dos pensamentos viciados e anseios confusos.
Preciso do cheiro de perfume bom em minha pele.
Quero essa minha alma atrapalhada caminhando pela vida fotografando sentimentos sem clichês.
Quero um beijo da lua no meu rosto de presente.
Quero beber a lagrima da saudade, num cálice de cristal.
Quero pescar risos de alegria, nas horas do meu dia
Quero a surpresa da frase feita de uma poesia.
Não quero sonhos sem futuro.
Quero cuidar de mim
RAZÃO PARA CONTINUAR
Teimo a mim mesma que cada dia
será para dar o melhor de mim.
Não há caminho fácil!
Só preciso um instante de tempo.
Acredito que há uma verdade...
além do que possa ver.
Vivi muitas fases.
A vida muda e cria destinos.
Eu chorei muitas lágrimas
Eu fiquei confusa.
Eu precisei de alguém!
OH! Como eu quero ser livre.
O fim do dia é sempre difícil.
Mas essa noite será uma memória.
Um novo dia está surgindo...
Logo será amanhã.
Me dê sua mão:
Baila comigo!
" A menina Imperfeita
Nada alem de mim mesma
Nada alem de mim mesma
A menina que cresceu com seus erros
e Atitudes, a menina de qualidade e
cheia de virtudes, Aque faz a diferença
que faz falta na sua ausencia,a que é amiga
e fiel,e que alem de tudo sabe cumprir seu papel
estando nas horas em que mais precisares."
Me apaixono a cada dia, a cada momento, a cada toque...
sou amante de mim mesma e da vida! Amo sem medo,
apesar de saber das dores que os amores trazem consigo,
sou apaixonada compulsiva.
Meu riso é solto, espalhado, desaforado! Às vezes dirigido,as vezes pedido, outras perdido!
Mas sempre apaixonado!
13/07/2011
eu sou feliz por mim mesma, a minha existência é a essência do meu bem estar, não posso, não devo, e não vou resumir ou centrar minha felicidade a outra pessoa que não seja eu. Assim como todos, já passei por barras pessadas, mas não posso culpar o mundo, ou me sentir vitima de nada... não sou coidada... então ser feliz é meio que inerente a minha vida....
não consigo conviver bem, com alguém que acha que a felicidade esta no outro, ou em coisas, ou em ter, e não dentro de si mesmo,
Segredar o meu pensar
Minha dor é sentir-me iludida por mim mesma, por meus conselhos pretensiosos,
Por esta cabeça de vento que sempre encontra motivos para enganar-se dentro do mesmo mundinho frio, escuro e triste.
Minha ilusão é acreditar que pessoas podem ser tão sinceras quanto eu ao falarem de suas vidas, ao se envolverem de modo limpo e sem maldades.
Minha tristeza é permitir ser enganada sempre que vejo um sorriso brilhante na face da mentira, é sorrir de volta dando em dobro sem receber a certeza do outro.
Minha angústia é remoer noite adentro o quanto sou fácil de ser enrolada, a me sentir uma adolescente num primeiro encontro.
Meu desespero é esperar, esperar o que não se sabe se vai voltar olhar, olhar e nada mudar porque o passo principal já foi dado, o passo errado.
Meu tormento é chorar por dias da mesma dor que não muda, não passa, não acaba.
Meu medo é continuar sendo quem sou esquecendo sempre de onde vim e pra onde vou, passando horas dando voltas pelo quarto, me olhando no espelho esperando que ao menos aquela imagem de mulher fraca e devastada me responda quem sou eu...
Meu momento de dizer que acabou e que não mais sentirei teu cheiro por entre os meus cabelos, é o momento que mais me destrói, é o instante em que vejo diante dos meus olhos, a tua imagem me dizendo adeus.
Minha prova de que ainda existo após não querer existir, é necessitar buscar uma saída para não sucumbir de tanta tristeza.
Minha falência é ter a certeza de que logo que o sol raiar e as folhas secarem, num outono qualquer, tudo voltará a acontecer, e novamente verei face a face meu verdadeiro eu, um eu que sente a dor, sofre a ilusão, transborda de tristeza, decai de agonia, sente medo do depois, dá asas a imaginação, mente pra si mesma, se dedica a encontrar, mas não morre de paixão.
Porque resta a esperança de quem sabe encontrar o que não há em meus meados, de pensar e logo amar.
Resgato-me lá do fundo, sinto o cheiro do verão, outro dia é outro tempo, outras marcas, outro olhar, outra face do segredo, que jamais irei contar.
E como o vento bate aleatoriamente em meus cabelos em ordem ao contrária...
Prometi a mim mesma que iria relevar a perda, e começar subir tudo de novo. Porque, tudo isso se resume a uma pequena camada de falta de conhecimento, e um pouco de preocupação alheia. Meus cabelos estavam tão bagunçados quanto a minha cabeça, e me deixaram ainda mais confusa com relação a alguma coisa que na verdade não tinha tanta importância assim. Eu achei que um café fresco e um cigarro pra tentar esquecer, esqueceria. Me virei e fui correndo embora, corri daquela festa cheia de pessoas desconhecidas das quais tinham um olhar quase mais vazio que o meu. Eu sabia que não iria ir pra casa, eu fui pela outra rua e parei na frente da tua casa. E lembrei do olhar irônico do seu pai me dizendo que era bom me ver de novo, e que ele no fundo sabia que era impossível sermos só amigas. Mas de novo, desviei o caminho e fui parar em um lugar vazio, onde só ficavam os fumantes na área interna. Estava tremendo de frio, eu não sabia pra onde ir, não queria voltar pra casa, era tão cedo. Não queria dar aquele ar de boazinha que sempre chega no horário certo. Eu morava sozinha, trabalhava sozinha, eu era uma prisioneira das minhas próprias regras. Eu era satisfeita por ter-me em minhas próprias mãos. Afinal, alguém precisa cuidar de mim, nem que seja eu mesma. Mas já estava cansada disso, já estava de saco cheio dessa reciprocidade inexistente, eu estava perdida no meu próprio mundo indeciso, e nas minhas palavras complicadas. Mas já nasci assim, complicando o mundo, deixando tudo mais difícil. Mas à algum lugar, a de ter alguém que se acostume, com seu próprio jeito, com seu próprio manifesto. Com sua própria bola de cristal.
Em algum lugar...O vendo ainda bate desesperado em meus cabelos, fazendo com que a minha paciência chegue ao fim, e saia correndo novamente sem saber pra onde ir.
Sou metade inteira de mim mesma
Mas o que vejo no espelho é parte
Vasculho por dentro do meu próprio entendimento
E tento me encontrar...
É que no meu desencontro
Corro o risco do encontro
Decido então abrir minha própria alma
Descortino meus próprios olhos e deixo...
A brisa suave da vida tocar com suavidade
Deixo as águas da vida fluirem...
Mudando o curso e o percurso do meu próprio destino
Percebo toda a generosidade e empenho
Que ela,a vida,demonstra ter por mim
E então eu aprendo
Que na verdade
Não sou metade
Sou inteira...
Mas que não posso viver só
Que a outra metade de mim
Também vive
E tem que ser feita de amor...
Meditando...
Entreguei-me a reflexão de mim mesma...
Parei o tempo...
Senti todos os processos físicos...
Vivenciei todos os processos mentais...
Até que por fim...
Encontrei-me com meu mais profundo ser...
Ser sagrado, esquecido, mas persistente a minha espera...
Como um velho amigo, relatei todos meus sentimentos mundanos...
E como uma luz divina existente em mim, que até então não sabia existir...
Purificou-me destes sentimentos...
Momentos de profunda comoção...
Mas, como o tempo fora de mim ainda existia... passaram-se os 60 minutos da meditação...
Ao abrir os olhos, percebi que não havia perdido a conexão deste ser habitado em mim, foi então que constatei, este ser sou eu...
Em toda minha vida, até aqui... vivi como uma máquina ligada ao automático...
Com atos e pensamentos impulsivos vindos na minha máquina que é denominada corpo...
Tudo o que provem desta máquina são puramente instintivos... são completamente o externo...
Não vem deste ser que somos nós realmente, a Alma...
Que deriva do anima...o principio que dá movimento ao que é vivo...
Por tanto, é de onde deve vir as ações, os pensamentos e sentimentos...
A alma é o que somos...
De dois seres habitando um mesmo corpo... agora passamos a formar um só...
Parada lá fora, olhando pra mim mesma. Eu sei que eu não fiz nada de errado, nós continuamos vivendo nossas vidas com estupidez, como se nós temos algo a perder. Tanta tranqüilidade egoísta, apenas por uma questão de não tentar nada novo!Porque todo mundo tem medo, todo mundo sente medo às vezes... O tempo passa e parece-me fácil, basta ir e vir. Finja agora!Ainda não temos nada a perder
[b]CRÔNICAS DE UMA ADOLESCENTE EM CRISE PERMANTENTE (PARTE VI)
MOLDURA
Moldura da manhã
Fria como o gelo
Imerso em mim mesma
Cravo a dor de um amor perdido
Estrada infinita
Cheia de noite sem luz
Remoendo os pensamentos mais cruéis
Inverno sem cor louco de amor
Simplesmente branco como a neve
Ilusões passageiras do abismo da poesia
Sorte delirante de um poeta
Perdido com um grão de areia
Decadência em cada verso escrito
Sonhos que morrem nos becos das esquinas
Nas sarjetas imundas, abandonado à sua pouca sorte.!
Girei, muitas vezes, em torno de mim mesma em busca de alguma coisa que não conseguia encontrar. O caminho era vasto e longo, mas consegui preenchê-lo com toda a leveza que pertencia a mim, porém, estava escondida. Foi essa leveza que me fez parar de girar e buscar.
Demorei, mas encontrei aquilo que tanto busquei: Eu mesma!
_____________O ESPELHO DE MIM MESMA_________
* Nas entrelinhas da minha vida, tenho tentado encontrar a falha existente que desfaz minha trama de sonhos possíveis.
* A medida que a areia do tempo desce, fico susceptível cada vez mais as desesperanças de meus próprios medos.
* A cada suspiro profundo tento recarregar meus pensamentos positivos, meu espírito de luta e minhas esperanças.
* Os interesseiros conselhos não me adiantam mais e os falsos elogios agora ... não passam de tão somente falsidade, os muros de minha fortaleza se quebraram.
* É tão mais fácil ser cego do que ter que enxergar as verdades. É tão mais prazeroso sonhar do que ter que abrir meus olhos para a realidade.
* Não é fácil admitir que minhas fadas com seu pó mágico de purpurina, não são nada mais do que as minhas falsas amizades, destilando em mim seu veneno para embriagar minha mente contra suas verdadeiras intenções.
* não é fácil perceber que meu bravo cavalheiro de armadura reluzente não vem na tentativa de salvar me, más, na de salvar a ele mesmo, roubando me pouco a pouco a inocência de acreditar no verdadeiro amor.
* Os muros invisíveis da realidade me compilarão ainda mais do que os de rocha que fantasiei, as dificuldades que não sessão, as decepções continuas, as dolorosas desventuras.
* Busco então uma segunda pessoa em mim, uma mais forte, mais alegre, mais decidida.
Uma pessoa muito mais engraçada e cheia de vida. Uma pessoa que proteja dos inimigos, dos falsos aliados, dos vãos amores; uma pessoa para se mostrar bem a frente de todos, uma pessoa que saiba evitar o constrangimento alheio em me ver sofrer.
Alguém que possa abafar a culpa de terceiros por me ferirem.
Alguém que possa convincentemente sorrir, para que eu secretamente possa simplesmente chorar .
Um retorno a minha inocência
Hoje decidi apenas olhar dentro do meu coração e retornar a mim mesma
Abrir as janelas da alma para o mar
Deixar-me levar pelas ondas infinitas
Sem me importar com o que as pessoas digam
Seguir o meu próprio caminho.
Rir sem motivo aparente.
Chorar com a pureza deste sentimento.
Não desistir de lutar.
Usar a oportunidade de mergulhar fundo na minha alma
... e retornar a inocência.
Acreditar no destino sem medo de ser fraco e sem tanto orgulho de ser forte.
Ser apenas eu na minha essência.
Hoje eu me arrumei pra você
Prometi pra mim mesma que de hoje não passava
Te teria até a alma
Você tão lindo, mais uma vez me "amigou"
Ouvir sem querer você dizer
-Ainda sinto algo por ela
E que não sabe o que fazer
Pedi licença, sai da mesa e fui pro banheiro desabar
Bebi pra esquecer, mas só me fez lembrar
É duro ter duas ressacas, alcoólatra e amorosa.
Refém da Vida
Cada dia acordar e morrer um pouco.
Quando foi que me perdi de mim mesma?
Quando decidi parar e me entregar?
Tristeza profunda tornou-se minha companheira constante.
Cadê minha casa cheia de amigos?
Cadê minha felicidade com banalidades?
Porque já não posso escolher minhas escolhas?
Sair, ser feliz com pequenas coisas.
Quem vai me salvar de mim?
Dormir, acordar, lutar, dormir, acordar,...
Até quando?
Me deixa?
Me deixa ser quem sou
Transpirar a verdadeira essência
Estar perto de mim mesma
Mostrar além da aparecia
Me deixa olhar pro sol
E fingir ser amarelo
Me deixa ser princesa
Morar em um castelo
Me deixa ser menina/mulher
Com olhar gentil
Jeito de moleque
Sorriso infantil
Me deixa ser quem sou
Quero ser algo diferente sempre que acordar
Sem ter de me preocupar
Com que os outros vão pensar
Se hoje estou de camisa e sapato
Amanhã quero calças largas e all star
E sábado um vestido rodado
Com o cabelo sem pentear
Só quero ser
Todas que eu quiser em mim
Sair de casa com meu chinelo
E ser linda ainda assim.
NARCÓTICO
A saudade aperta
Sem dizer de quem
Talvez de mim mesma
Em outra época
Quando eu era mais eu
Sem nenhuma dependência
Dos vícios adquiridos
O fumo e a bebida
Matando aos poucos
Mas nada comparado
À pressa de morrer
Pela falta de você
Amor unilateral
Jogado no despenhadeiro
Subjugado e escravizado
Restrito a imaginação
Que faz pulsar ainda o coração
Friamente executado
Crack na alma alojada
Impulsionando o pouco da vida
Num bem de um mal constante
Na eterna espera da hora
Em que se fará presente
O maior de todos os meus vícios
O tom de cinza nos dias
De tantas cores alheias
Fogem ao meu sentido visor
Lavado e levado nas águas
Que escorrem na surdina
Do meu delírium tremens
(Nane - 01/04/2015)
Essa dor ainda vai ficar comigo por muito tempo, eu posso negar até pra mim mesma, mas nem meu sono te deixa, eu me viro de um lado para outro em buscar do teu cheiro, do teu abraço, de pelo menos de um sinal.
Sabe qual é a verdade sinceramente? É que sempre carregarei uma parte de você comigo, mesmo que eu lute contra, mas não vou te esquecer, só vou me acostumar com minha dor e minha saudade que não acaba, não acaba nunca! Elas duas serão minha maior companhia todos os dias.
E a culpa disso tudo foi apenas minha, eu jurei que nunca mais me entregaria, que não me apaixonaria, não ia deixar mais ninguém brincar com meus sentimentos, e eu esqueci de lembrar que não mando no que eu sinto.
E sabe o que é engraçado? Que mesmo com tua sua "força" de ter me deixado, tu vai sentir minha falta, das minhas manias, das minhas frescuras, do meu cheiro que você sempre disse que era tão bom.
Então acho que minha "missão de amor" está completa. Eu vou sentir muito sua falta, não prometo não escrever mais sobre você. Mas prometo continuar sendo forte. Ano Novo, novos amores...
E, assim, vou me acostumando a sua ausência. Nunca te esquecerei, mas vou aprender a viver sem você!
UM POUCO DE MIM MESMA
Queria dar um pouco de mim mesma a minha própria pessoa.. Apesar de ler um poema esses dias de Fábio Chap que dizia o seguinte: Sempre preferi aqueles que admiram mais aos outros do que a si... E ter concordado em suma com as palavras dele.. Hoje não poderia amar sequer alguém que não fosse a mim mesma. Preciso desse amor próprio para continuar sã.. lúcida.. Amo amar as pessoas.. mas admiro a quem faz o mesmo.. ou seja amando a mim também..
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