Texto sobre Liberdade
Quando vocês nasceram decidi que teriam tudo que eu não tive. Liberdade pra escolher o que quiserem na vida. Fechei os olhos e imaginei o futuro de vocês. Não imaginei vocês vestidas de noiva, como as outras mães. Não. Só queria que estudassem nas melhores universidades. Que tivessem belas carreiras e vivessem a melhor vida. Foi tudo o que desejei.
"(...) Sem jogo de paixões, se o Delegado de Polícia pode restringir a liberdade de ir e vir de alguém, pode prender em flagrante, encaminhar o autor do ilícito a um depósito de presos, porque não haveria a Autoridade Policial de proibir o agressor de aproximar-se da ofendida, de seus familiares e das testemunhas, fixando o limite mínimo de distância entre estes e o agressor? Por que não poderia o Delegado de Polícia proibir que o agressor mantenha contato com a ofendida, seus familiares e testemunhas por qualquer meio de comunicação? Por que não poderia o Delegado de Polícia proibir o agressor de frequentar determinados lugares a fim de preservar a integridade física e psicológica da ofendida? Por que não permitir que a Autoridade Policial pudesse encaminhar a ofendida e seus dependentes a programa oficial ou comunitário de proteção ou de atendimento e ainda porque proibir o Delegado de Polícia de determinar a recondução da ofendida e a de seus dependentes ao respectivo domicílio, após afastamento do agressor? Aguardar demorada decisão judicial acerca da concessão das medidas protetivas de urgência dos direitos das mulheres, em risco potencial e iminente, é o mesmo que denegar justiça efetiva, pois a literatura jurídica é rica e cheia de exemplos históricos de inúmeras representações feitas por Delegados de Polícia, pleiteando tais medidas de proteção, que quando são deferidas, já perderam o seu objeto visto que os familiares das vítimas já estão providenciando a Missa de 7º Dia em homenagem póstuma do seu ente querido(...)"
Eu não me importo com a opção partidária de ninguém, afinal, a liberdade individual deve ser respeitada, mas, é estranho ver trabalhadores comemorando a perda de direitos trabalhistas conquistados a duras penas, somente para se sentir parte de uma ideia que é contra a quem, efetivamente, constrói a nação com o suor do próprio rosto.
Nossa liberdade foi moldada em forja de revoltas "Revolta dos Malês - Revolta da Chibata - Revolta do Engenho Santana - Revolta de Queimado – Queimado/ES, Quilombo de Palmares (Ngola Djanga) – Alagoas, etc" Nossa principal revolta teve início quando o primeiro Preto pisou em um navio negreiro - Apenas lembrando nossa revolta não acabou.
O modo possessivo não só reduz o ser como ainda restringe a liberdade. As coisas que possuímos nos possuem. Somos possuídos por nossas posses, no sentido de termos de pensar a respeito delas, nos preocupar com elas, cuidar delas. Não estamos livres para dar-lhes as costas e irmos em frente porque, para muitos de nós, elas representam nossa identidade, nossa segurança, até mesmo nossa sanidade.
Por “consciência “,entendo esse lugar íntimo em que cada ser humano pode, em toda a sua liberdade, medir sua responsabilidade em relação à vida e definir os engajamentos ativos que lhe inspiram uma verdadeira ética de vida para si próprio, para seus semelhantes, para a natureza e para as gerações futuras.
"A liberdade e a segurança desde os primórdios da civilização são desejados, mas exigem um equilíbrio para a coexistência, senão o exercício do primeiro coloca em risco o segundo, e o excesso do segundo coloca em risco o primeiro. Pode ser paradoxal na medida em que para ser efetivada como direito, a segurança necessariamente reivindica o estabelecimento de um conjunto de regras, de normas jurídicas por todos aceitas, que vão limitar a liberdade individual. Ou seja, o marco de fundação e sustentação da civilização foi a renúncia de parte da liberdade individual para tornar possível a vida em sociedade. A figura do Estado como regulador da liberdade, como compensador e punidor, detém o uso legitimado da violência, sempre visando a supremacia do interesse coletivo em detrimento do inidividual. O exercício da liberdade individual irrestrita produz um estado anárquico, de anomia, em que a segurança de todos ficará prejudicada, e prevalecerá a lei dos mais fortes, e ninguém será tão forte a ponto eliminar todos os riscis a sua segurança. Um estado de medo coletivo. Não há liberdade sem segurança, e a segurança em excesso reduz a liberdade produzindo estado análogo a escravidão. O processo civilizatório deve buscar constantemente o equilíbrio necessário do exercício da liberdade com a segurança, da participação da sociedade no Estado, tanto nas decisões quanto na condução, para evitar que o Estado se torne num Leviatã sufocador".
A energia do dinheiro possibilita liberdade de escolhas. Quando você transforma o dinheiro em um vilão você está sendo ingrato. O dinheiro serve para pagar o plano de saúde da sua família, comprar os alimentos que você consome, comprar experiências, comprar conforto, segurança e etc, e se mesmo assim você enxerga o dinheiro como algo ruim, o problema não é com o dinheiro. Você está com uma doença chamada pobreza da mente, logo, a sua vida é reflexo daquilo que está na sua mente.
A verdadeira liberdade sempre remonta responsabilidades mas não ter, é ignorância, desrespeito e falta de formação moral. Principalmente a atual juventude midiática age assim perante os compromissos. Em contra ponto só se deve dar prioridade a quem nos tem como prioridade em liberdade distante disto é libertinagem selvagem.
Ser chamado de traidor por quem não respeita sua liberdade de escolha não é necessariamente ruim. Mandela foi considerado nocivo ao governo Sul Africano segregador, Sócrates foi acusado não reconhecer os deuses do Estado, introduzir novas divindades e corromper a juventude. Em 18 de março de 1922, Mahatma Gandhi foi julgado por uma corte colonial britânica na Índia. Ele acabou condenado a seis anos de prisão, acusado de insubordinação. E aqui lembro da lição de La Boétie de que lealdade é necessariamente acompanhada de reciprocidade, e sem reciprocidade a sua lealdade será servidão voluntária, e quem dela usufruiu será o seu tirano. Tiranos gostam de humilhar seus servos, para domar-lhes a vontade, e raramente vão perguntar o motivo pelo qual não serves mais a ele, apenas vão te chamar de "traidor" por não mais se curvar a vontade dele.
A vida é cheia de escolhas. Uns preferem a liberdade e assim não se jogam profundamente num relacionamento. Não tem hora marcada, não precisa dar explicações. Apenas vivem do seu jeito. Outros querem estar com alguém e dividir momentos. Construir família. Contudo, as vezes sentem-se presos ou impedidos de fazer ou deixar de fazer algo que gostaria de fazer sozinho. Não é porque temos alguém que não ficamos sozinhos. E também não é porque estamos sozinhos que não temos ninguém.
É claro que em hipótese alguma o exercício do direito de liberdade de pensamento e expressão pode estar sujeito à censura prévia, mas decerto a responsabilidades ulteriores, que devem ser expressamente previstas em lei e que se façam necessárias para assegurar o respeito dos direitos e da reputação das demais pessoas e a proteção da segurança nacional, da ordem pública, ou da saúde ou da moral públicas.
O que o Brasil precisa de fato é respirar liberdade com respeito e com pureza na sua essência. Saber respeitar limites, respeitar opiniões divergentes, saber que não existem liberdades absolutas, que os direitos fundamentais se destinam a assegurar o pleno desenvolvimento do povo, em sua plenitude, não perder de vista que o Estado Democrático é destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsia.
A falta da liberdade, e a distância que fazem o Amor esfriar, que vai chegando ao ponto de você ver que realmente está só, que não a ninguém ao seu redor e, se existem, são invisíveis. Por isto vós digo: o Homem justo viverá pela fé, em tudo. Lembre-se não existem exceções em um "tudo".
Toda essa minha liberdade de expressão, sentidos e fazeres, sinto muito enraizada nas limitações de conhecimento, matéria prima e inclusive este corpo que tenho por empréstimo. Por isso vejo como única opção para sair destas prisões a ficção, o imaginário mundo intangível, aguçado apenas ao contemplar as belezas, as artes e tudo que é mais do que aquilo que meus olhos e entendimento possam ver.
Infelizmente o sentido de liberdade no amor foi banalizado na sociedade atual. Muitas vezes as pessoas falam que, embora amem precisam preservar a sua liberdade traduzida em individualidade e, não é isso. A liberdade proveniente do amor está em se colocar a serviço, caridade e desprendimento a ponto de se colocar no lugar do outro, é, antes de tudo, libertar-se de suas convicções.
Reafirma-se, que a privação da liberdade não é a mais humana forma de tratamento, mas infelizmente, não sendo a mais indicada, continua sendo necessária para conter os índices de criminalidade quando exerce função de ameaça geral e coação social, e exercer a essência da função retributiva prevista no final do artigo 59 do Código Penal, comando normativo da dosimetria da pena. O ser humano na sua essência é bom, mas possui uma faceta de maldade, possui índole para o crime, planeja, arquiteta e executa, quase sempre imprevisível, comete desvios de conduta, numa perspectiva de exceção, quando assassina, rouba, sequestra, trafica drogas, e pratica toda sorte de violações, contumélia irremissível, sendo certo que a lei existe, o autor conhece a sua normatividade, tem discernimento do seu conceito proibitivo, tem livre arbítrio, mas infelizmente um pedação de papel(em Stück Papier), com licença a Ferdinand Lassalle, tão somente uma folha com letras impressas, não tem a força de refrear a conduta avassaladora do delinquente. E nesse momento, traumático e avassalador, entra em cena a necessidade de aplicação da pena para restabelecer a paz ultrajada
Do alto do Iracema, na cidade do amor fraterno, um grito de liberdade, uma manifestação em prol da Justiça, na calmaria noturna, uma ária que aguça a sensibilidade do poeta, sentimento que se espalha na solidão, pensamento na musa bonita que aporta triunfante, e assim, mais um dia chega ao fim, despertando a fúria do poeta lírico.
O puro conhecimento intelectual nunca trará plena liberdade. Não basta conhecer todas as defesas, as dores e os desejos humanos, se esse conhecimento não fluir para o coração. É preciso sentir e vivenciar cada novo conhecimento a esse respeito. Somente quando o mental se colocar a serviço do emocional é que nos sentiremos verdadeiramente livres e satisfeitos com nós mesmos e com a vida.
O corpo humano revela a essência do amor. O coração jorra o sangue da liberdade; a mente traduz pensamentos altruístas; a epiderme nos protege dos agentes patogênicos; e o brilho dos olhos nos ensina a verdadeira pureza humanística. Assim, amor é corpo e alma, néctar do prazer, único sentimento capaz de construir uma sociedade melhor para se viver.
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